segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Kaleidoscópio - Tem que valer remix (single)


 
Capa single 12" Italiano






















O projeto pop/drum n´bass eletrônico chamado Kaleidoscópio foi uma grata surpresa no cenário musical brasileiro pós virada do novo milênio.  Formado pela cantora, bailarina e compositora Janaina Lima e o DJ e produtor Ramilson Maia, a dupla lançou no Brasil “oficialmente em 2003” o álbum Tem que Valer pela gravadora Som livre. Por coincidência a música destaque do álbum também se chama “Tem que valer”.
Acreditamos que o single ou que o álbum inteiro tenha sido distribuído para algumas rádios brasileiras de forma promocional, porém até o momento não há confirmação de como ou de qual versão da música deste single foi de fato distribuída no país. 
O tópico de hoje mostra uma versão do single comercializado na Itália, país este, que a música “Tem que valer” também fez um grande sucesso no ano de 2004, de acordo com a gravadora IRMA records, representante do artista naquele país. O single em vinil 12” é composto por três remixes mais a versão original editada. São eles:

Lado A

1-Tem que valer – Belldonna Club remix 6´21

Análise:  Se você gosta de house music com influências da disco music esse é o melhor remix. Ótima versão para agitar qualquer pista de dança que se preze. Produzido pelo DJ e produtor Maurizio Belladonna.

2-Tem que valer – Belladonna Deep remix 5´18

Análise: Outro remix muito bom produzido pelo produtor italiano Maurízio Belladonna. Trata-se de um deep house de primeira qualidade! Para o leitor ter uma idéia, dizem que essa versão lembra o “clima melódico” do remix da música “Fulgás’ da cantora Marina Lima que foi produzido pelo DJ Memê na década de 90.

Lado B

1-Tem que valer – Bora Bora remix 6´27
  
Análise: Produzido pelo projeto Bora Bora, esse remix também segue a linha de house music festiva bem ao estilo das festas na ilha de Ibiza.

2-Tem que valer – Original radio edit 3´22

Análise: Versão original em drum n´bass com a mesma estrutura musical da versão apresentada no álbum, mas editada para tocar em programas de rádio. Um belo hit brasileiro!

*Claro que o single desta música foi um sucesso na Itália e em outros países europeus! Afinal, todas as versões possuem qualidade e funcionam bem na pista de dança!

** Para ouvir um pedaço de todas as versões deste single, basta acessar o site www.deejay.de clicando aqui.

*** As versões podem ser compradas digitalmente em alguns sites na WEB tanto quanto o single 12".

**** Não há registro oficial de que este single tenha sido lançado comercialmente ou distribuído no Brasil.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Daniela Mercury - Mutante remix (promocional) Item de colecionador

Capa

Quando falamos em Daniela Mercury a maioria das pessoas associa o nome da cantora com o estilo musical de axé music. Porém, já comentamos em outros momentos que na música nada é absoluto e tudo é relativo. Partindo dessa premissa, adiantamos aos leitores que este single está mais voltado para a música pop internacional do que para os ritmos baianos ou para os tambores do nordeste brasileiro. A música deste single se chama “Mutante”. Ela marca uma mudança nos horizontes musicais na carreira da cantora. Na verdade, o trabalho artístico de Daniela estava passando por um período de abrangência musical em direção a outros estilos e não apenas permanecer confinado a um único gênero – axé music - que projetou a cantora no mercado nacional por muito tempo. 

Lembre-se: Não existe escravidão musical! Todo o artista tem o direito de trabalhar com o estilo que desejar. 

A letra da canção foi composta por Rita Lee e Roberto de Carvalho e lançada originalmente por Rita Lee em 1981 no álbum chamado Saúde. Vinte anos depois, em 2001, a canção foi regravada por Daniela Mercury para o álbum Sou de Qualquer Lugar. A nova versão, incluída neste single, alcançou boa popularidade nas rádios brasileiras e até venceu o prêmio Multishow de melhor música no mesmo ano.
Contracapa

LADO A

1- Mutante – Kiss me groove mix extended 6´45
Análise: Sem dúvida o melhor remix deste single. Essa versão com referências da house music foi produzida por Alex de Souza e co-produzida pelo DJ Marcelo do Rio. Boa pedida para a pista de dança. A equipe do blog recomenda!

2- Mutante – Dudu
Análise: Esta versão ficou com a qualidade prejudicada. Foi produzida por Dudu Marote e Ricardo Pinda. A equipe do blog já comentou em outros momentos que alguns trabalhos musicais dirigidos pelo produtor não possuem boa qualidade. Ou seja, o remix é bom, mas a mixagem melódica de  sons produzidos por sintetizadores e bateria eletrônica ficaram muito ruins. Pena.  

LADO B
 













1- Mutante – Versão original 4´25
Análise: Os leitores do blog já sabem que versão original não é remix, mas apenas uma versão igual a versão original editada no álbum do artista.

2- Mutante – Kit mix/versão longa 3´50
Análise: Ótimo remix para curtir no set de chillout em bares, lounges e restaurantes. Essa versão foi produzida por Nado Leal, David Villefort e Leleo.

3- Mutante – Versão acústica 3´16
Análise: Essa melodia não é um remix. O próprio nome da versão já diz tudo!

Logo após a postagem ter sido divulgada pelo blog, recebemos a contribuição do Dj André afirmando que o single também havia sido editado em CD,  como você pode visualizar nas imagens a seguir. 
Capa
Contracapa
CD

1- Mutante – Kiss me groove mix  3´38
2- Mutante – Kiss me groove mix extended 6´45
3- Mutante – Dudu
4- Mutante – Kit mix/versão longa 3´50
5- Mutante – Versão acústica 3´16  
6- Mutante – Versão original 4´25

* Note que a edição do single em CD contém uma faixa extra para música que não foi incluída no formato de vinil.

* O single 12’ em vinil branco não foi comercializado, sendo apenas distribuído de forma promocional para algumas emissoras de rádio, TV e para alguns djs. Com sorte e paciência os fãs poderão comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil, porém lembramos que se trata de item raro para colecionadores. Gravadora BMG. 

** Este single apresenta cinco versões para canção Mutante, mas apenas três são remixes. 
Até o momento não há registro de que alguns destes remixes tenham sido comercializados digitalmente ou que tenham sido lançados como faixa bônus em algum trabalho musical da cantora. Também não há informações de que alguma versão remix deste single tenha sido incluída em alguma coletânea de sucessos com outros artistas. 

*** Infelizmente, até o momento o site de Daniela Mercury não faz nenhuma referência aos remixes deste single ou algum comentário sobre a existência desse trabalho em sua carreira.  Mesmo que tenha sido feito de forma promocional!!! Para quem deseja expandir uma carreira musical internacional é uma situação no mínimo estranha....

*** Agradecimento especial ao Dj Benno por ter fornecido as imagens do single em vinil e ao Dj André por ter fornecido as imagens do single editado em CD para serem postados pelo blog. Para entrar em contato com o Dj André basta acessar seu  blog pessoal clicando no link http://deejayandrezinho.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Claudio Zoli - Cada um cada um (A Namoradeira) remixes

CD




















 
O cantor Claudio Zoli andava sumido das paradas de sucesso, mas acabou ressurgindo recentemente ao ver o seu trabalho repaginado, de acordo com a estética musical do novo milênio. Em meio a altos e baixos em sua carreira, Claudio Zoli não é dono de uma voz impecável, mas diante de centenas de novos artistas que surgem no cenário nacional, ás vezes poderemos ter a impressão que o talento foi substituído pela aparência, pelo dinheiro e pelos contatos.  Só não vê quem não quer. Enfim, com talento ou não o trabalho musical apresentado pelo cantor existe e merece ser apreciado. Este Cd single (sem capa ou encarte) apresenta 12 versões remixadas para a música Cada um cada um (A Namoradeira) e foi distribuído promocionalmente pela gravadora Trama em 2001, para emissoras de rádio e alguns DJs com o objetivo de promover e divulgar o artista. De forma geral a equipe do blog entende que os remixes poderiam ser mais criativos, mas lembramos que em termos de música eletrônica brasileira, os remixes acabam representando alguma coisa no meio do nada.

1- Cada um cada um (A Namoradeira) – Jagguar mix  5´ 21

Análise: Nesse remix produzido por “O time”  houve a tentativa de fazer uma levada meio black-funk-hip-hop mas não conseguiu convencer. O remix é muito fraco! Faltou Harmonia na música! A versão ficou crua, parece apenas bateria e voz! Sumiram com os timbres de sintetizador ou quase nem aparecem! Esse remix não serve para cantarolar sozinho, não aquece a pista de dança, não empolga a galera do hip-hop, enfim. Pena! Desperdício!

2- Cada um cada um (A Namoradeira) – Future Soul remix  5´06

Análise: Versão remixada produzida por Silvera com referências ao hip-hop com direito a timbre de teclado cósmico e bateria eletrônica lembrando batida de tampa de panela. Só isso!

3- Cada um cada um (A Namoradeira) – Slow Jam remix

Análise: Outro remix produzido por Silvera mas dessa vez, com referências musicais românticas  e muita suavidade ou será sensualidade? Temos aqui uma bela versão para namorados apaixonados curtirem no fim de semana, de segunda a sexta, na sala, no carro, na cama ou em qualquer lugar bem longe das pistas.

4- Cada um cada um (A Namoradeira) – Domestic house Edit 3´31

Análise: É muito interessante ouvir um trabalho musical remixado por DJs diferentes dos habituais. Essa bela versão para tocar no rádio foi produzida por Felipe Venâncio, embora um tanto tímida, segue a cartilha da house music sem fazer estardalhaço. Talvez por esse motivo algumas pessoas possam pensar que o remix poderia ter sido feito com timbres mais festivos. Mas é apenas uma questão de conceitos.

5- Cada um cada um (A Namoradeira) – Mads Zoo´s software version 5´49

Análise: Remix normal ao estilo house com levada musical comportada. Produzido por Mad Zoo.

6- Cada um cada um (A Namoradeira) – Deeplick disco radio mix 4´10

Análise: As boas influências musicais do Daft-punk iluminaram o DJ e produtor Deeplick na construção desse remix. A melodia ganhou vida, ganhou harmonia e possui uma boa pegada no dancefloor. Ideal par programas de rádio, pois se trata de uma versão editada.

7- Cada um cada um (A Namoradeira) – Tiburceland Remix 4´38

Análise: Digamos que essa versão tem um pouco mais de “substância” musical do que as outras. A inspiração do remix é pop/romântico com influências melódicas do Daftpunk, porém mais calmo do que o remix anterior produzido por Deep lick.

8- Cada um cada um (A Namoradeira) – Jaguar mix Strings version 5´21

Análise: Mais um remix produzido por “O time” que não modifica nada a melodia, apenas acrescenta alguns efeitos eletrônicos.

9- Cada um cada um (A Namoradeira) – Mads Zoo´s Hardware version 9´14

Análise: Bela versão em drum n´bass produzida por Mad Zoo.

10- Cada um cada um (A Namoradeira) – Domestic House mix 9´00

Análise: Remix igual a versão “Domestic house edit” porém se trata de uma faixa mais longa para tocar no clubes.  

11- Cada um cada um (A Namoradeira) – Jaguar Mix-Vox Drums 4´52

Análise: Outro remix produzido por “O time” que não modifica nada a melodia, apenas acrescenta alguns efeitos eletrônicos.

12- Cada um cada um (A Namoradeira) – Deeplick Disco Club 6´08

Análise: Remix igual a versão “Deeplick disco-radio mix” porém se trata de uma faixa mais longa para tocar no clubes.  Para ouvir esse remix clique aqui.


* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil. 

** Algumas versões podem ser compradas digitalmente em alguns sites na WEB.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Marina Lima - Criança remix (Single promocional- Item de colecionador)


Capa
O single remix 12" da música "Criança"  foi divulgado em 1991 pela gravadora Emi-Odeon. Ele possui as faixas Criança (remix) e Grávida. As musicas fazem parte do álbum que leva o nome da própria cantora lançado no mesmo ano. O remix produzido pelo Dj e produtor Irai Campos não apresenta modificações. A base original da melodia foi preservada e apenas alguns efeitos eletrônicos discretos foram adionados. Ótima canção para ser ouvida no rádio, mas não agita a pista de dança. Vale pelo registro.

Lado A: Grávida 4´23

Lado B: Criança - remix 5´30
Contracapa


* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em Cd ou que a versão remix tenha sido lançada como faixa bônus em alguma compilação comemorativa do trabalho da cantora.

** Também não há registro de que a faixa tenha aparecido em alguma coletânea especial de remixes de vários artistas ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

Lado A
Lado B
















terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POP HITS Remixes (vários)

Capa 
 
A coletânea POP HITS Remixes reúne diversas musicas remixadas do “cast” de artistas que pertenciam a gravadora Polygram em 1998. Neste trabalho tem um pouco de:

- Reggae (Sine Calmon e Morrão Fumegante),
- Axé music (Timbalada, Banda Cheiro de Amor, Jheremias não bate corner),
- Rock n roll (Raul Seixas),
- Soul music (Cabeça de Nego),
- Samba/MPB (Tamba Trio),
- Pop (Marina Lima, Paulo Ricardo e Cris Braun).
 
Independente de gênero musical todas as canções abraçam a proposta do remix e o resultado é 100% pop. É bom lembrar que a compilação foi lançada numa época de ouro para os remixes nacionais, entretanto nem todas as musicas fizeram sucesso no Brasil. Aliás, existem algumas canções que nem tocam mais nas rádios e parte do público nem se lembra quem era.  De forma geral o Cd está voltado mais para programas de rádio e menos para as pistas.

1- Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers dance extended) 5´42

single remix promo

Análise: A versão original dessa música possui uma levada romântica, mas o remix produzido por Hitmakers transformou a melodia numa versão dançante com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Com exceção de casos isolados no Brasil onde algumas pessoas vivem num processo musical próximo as melodias da cantora Xuxa! E nada mais!

2 - Cris Braun – Cuidado com pessoas como eu (Cuca 80´s mix) 4´24

Análise: Remix comportado produzido pelo DJ Cuca com influências da house music e inspiração na melodia “Holiday” da Madonna. A versão é simples e gostosa para ser dançada em clubes com festas para casais.

3 - Sine Calmon e Morrão Fumegante – Nayambing blues (Hitmakers Legalize remix) 4´41
single remix promo

Análise: A versão original possui estilo de reggae music e o remix mantém o mesmo direcionamento. Só isso!











4 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Pop radio mix) 3´34

Análise: Sinceramente falando, de remix, a melodia não possui quase nada. Lembra apenas uma versão musical melhorada com timbres que passeiam entre o axé music e o reggae. Sinto muito!

5 - Marina Lima – Fulgás (Memê´s radio mix) 5´10

Análise: Opa! DJ Memê entra na área para salvar a compilação de remixes! Ufa! Ainda bem!!! Já estávamos ficando desesperados com tanta simploriedade! É claro que tem uma grande porcentagem de consumidores brasileiros que não entendem nada. Normal, mas nós entendemos! E esse remix é uma delícia! Melhor que isso só o álbum inteiro de remixes da cantora que brevemente será postado pelo blog. Aguarde! 

6 - Raul seixas – É fim de mês (remix 98) 3´48

Análise: Sugerimos ao leitor que pule esta faixa. Raul Seixas não combina com remix. É preciso muito conhecimento para produzir algo musicalmente interessante do cantor. A combinação de scratch com vocal rap meio dançante meio pop com alterações na velocidade melódica fazendo estilo cantor Gabriel O Pensador não funcionou bem. Passe para a próxima.

7 - Cabeça de nego – Tudo é fantasia (remix) 4´48
single remix promo

 Análise: Bom grupo de soul music na lingua portuguesa, mas não atingiu o sucesso esperado no país. A canção “Tudo é fantasia” é uma adaptação da música “Just my Imagination”  do grupo The Temptations. O remix mantém as bases originais da melodia na versão original dando apenas a impressão de que foi melhorada e não remixada. Mesmo assim, a versão é uma boa alternativa para programas de rádio.







8 - Tamba trio – Mas que nada (remix 98) 3´05

single remix promo

 Análise: Outro remix produzido por Hitmakers que também não teve toda a repercussão que pudesse merecer. A música mantém a malevolência do samba incorporando alguns efeitos eletrônicos. Uma boa canção retrô para fazer sucesso no mercado internacional já que grande parte do Brasil não valoriza seus artistas tanto quanto mereciam.







9 - Banda Cheiro de Amor – Me chama (Cuca pop mix) 4´17

single remix promo

Análise: A canção segue o nome do remix. Isto é, 100% pop com gostinho de axé music. A versão original da canção composta pelo cantor Lobão e regravada pela Banda Cheiro de Amor mantém o clima romântico com boa aceitação em programas de rádio.








10 - Timbalada – A latinha (Cuca´s Drum & bass felling) 3´50

Análise: O Timbalada é o típico caso de banda musical brasileira que se fosse produzida para o mercado internacional o sucesso teria sido grandioso. Alguns especialistas sugerem que a banda teria feito mais sucesso do que o grupo franco-brasileiro KAOMA com a lambada em 1989. Porém, como estamos falando do Brasil, cujo o tamanho do país não corresponde ao tamanho do entendimento musical de seu povo doutrinado por bolas, novelas e chacretes, o projeto musical Timbalada foi mais um grupo que veio e se foi. O remix dessa canção foi produzido pelo DJ Cuca e segue o estilo Drun n´bass. 

Bônus tracks

11 - Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers Pac mix) 3´50

Análise: Outra versão para a música “Dois” que mantém o clima romântico ideal para embalar corações em programas de rádio. Longe das pistas.

12 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Soft soul) 3´12

Análise: Nessa versão a proposta do remix é perfeita para aquecer corações apaixonados numa linda tarde de verão. O clima romântico está no ar e foi embora como uma onda do mar. Op´s rimou!!

CD













Contracapa
 

 ** Até o momento não há registro de que essa compilação tenha sido lançada em vinil ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

*** O Cd está fora de catálogo. Quem estiver interessado poderá comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil.

*** Para variar, a existência da maioria das musicas apresentadas nesta compilação não foram mencionadas até o momento nos sites oficiais dos respectivos cantores. Talvez seja por desleixo, descaso, vergonha ou para não "manchar" a "honra musical" do artista. Como se fosse algo sagrado!!! Vai saber?!!

**** Algumas musicas destacadas no Cd foi possível adicionar a imagem do single promo individual distribuido para algumas rádios e djs. Entretanto até o momento não foram localizadas as imagens de todos os singles. As que faltam serão adicionadas gradativamente pelo blog.  Aceitamos doações!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Barão Vermelho - Pense e dance remix (single promocional)


Single promo




















Em 1989 a gravadora WEA (Warner music Brasil) distribuía para algumas emissoras de rádio e para alguns djs no Brasil, o remix da música “Pense e Dance” da banda Barão Vermelho. A canção marca uma fase do grupo sem a participação do cantor e compositor Cazuza que seguia  em carreira solo desde 1985. “Pense e Dance” foi lançada originalmente no álbum chamado "Carnaval" em 1988 e também foi distribuída promocionalmente no mesmo ano em single 12” conforme imagem abaixo.
A canção original é uma uma melodia rock n´roll feita por uma banda de rock n´roll. Logo, o remix não acrescenta muitas alterações mantendo a pegada roqueira e alguns momentos “Dub” (bases instrumentais) para deixar a versão principal mais longa. O que se confirma com o tempo de duração da melodia que saltou de 3´59 da versão original para 6´00 minutos no remix que recebeu o nome de extended play.

Extended ou extended play possui o mesmo significado. Isto é, uma versão mais estendida ou mais longa. Mantendo as bases melódicas originais, o remix foi produzido por pelos DJs Ippocratis “Grego” Bournellis, Claudio Vizeu e Silvio Müller. Este single promocional de número 51 possui no lado A dois remixes do Barão Vermelho. Uma versão mais longa (Extended play) e uma versão mais curta para tocar no rádio. No lado B, o single traz as musicas “Manuel” do cantor Ed Motta e “Projeto de lei” da banda Luni, ambas em versões originais. Para ouvir o remix de "Pense e Dance" clique aqui:




  Como assim um remix mais curto e mais longo?

De forma simples a gente explica: Os remixes mais longos são produzidos para que as musicas possam ser “apreciadas” por mais tempo, sem a necessidade de repetir a melodia por várias vezes.
O remix editado ou numa versão mais curta é para ser tocado nos programas de rádio porque as emissoras estão abarrotadas de músicas legais em todos os estilos e não há tempo de tocar tudo tanto quanto as emissoras de rádio gostariam. Por isso, a versão remix editada passa a ser uma alternativa de mostrar  ao público um pouco do "gostinho musical" dos remixes que agitam as pistas de dança nos clubes, para sair da simploriedade (superficialidade) das musicas em versões originais *. 

* Neste item existe uma controvérsia educacional interessante que o jornalista Cédrik Damábiah explica: 

"Grande parte do público educado (doutrinado) por modelos musicais construídos no passado, bem como, muitos artistas e seus fãs “xiitas” não admitem que o remix (sofisticado ou melhor produzido) seja ou possa ser considerado melhor que música original (simplória). 

São pessoas queridas, mas com uma visão de tempo confusa e ainda defendem critérios musicais empíricos e imaculados do tipo: “A gente sempre fez assim, pra quê mudar?” Lembramos que na música tudo é relativo e nada mais pode ser considerado absoluto. Aquele momento musical orquestrado, música clássica, música erudita entre outros estilos no mundo inteiro é muito bonito, mas não passa de um atrativo musical de um modelo social construído por pessoas no passado. A música folclórica também é muito bonita, mas registra apenas um entendimento de um grupo de pessoas de um determinado condicionamento cultural que entendia fazer do jeito que era conveniente junto aos seus simpatizantes. 

Utilizar esse modelo de concepção musical como ordem para produzir melodias saudáveis e padronizadas e ao mesmo tempo denegrir os entendimentos melódicos atuais, é como engessar (escravizar)  a sociedade para que ela perpetue uma ideia musical de um passado distante que nada mais representa do que os interesses limitados de um pequeno grupo de pessoas que ditava ordens musicais para uma platéia ingênua, educacionalmente fraca ou criativamente presa a um interesse musical preestabelecido. Dessa forma, a sociedade passaria a sustentar o interesse musical ditatorial desse grupo de pessoas. Essa situação ocorre em várias esferas sociais no mundo inteiro. No Brasil, entre vários exemplos podemos citar o tradicionalismo do pampa gaúcho. Isto é, um estilo musical bonito que nunca irá evoluir porque a tradição é contra a evolução! São pessoas doutrinadas pelas regras tradicionalistas para manterem a sua músicalidade (condicionada por um grupo de pessoas por volta do século XVIII)  insubstituível, imaculada e imortal!

"As musicas atuais em todas as sociedades do mundo podem não ser perfeitas, mas para a infelicidade de alguns, o passado também não foi digamos,  toda a glorificação que defendem!!!!"

Esse entendimento não é tão óbvio quanto parece! Existem pessoas que tratam a música como se fosse algo sagrado. Mas, no final a música representa apenas uma combinação melódica de instrumentos musicais produzidos por pessoas com um interesse educacional de acordo com o seu tempo.  


Existem pessoas no tempo atual (século XXI) que fazem músicas de um tempo passado como homenagem, estudo ou brincadeira. Seriam pessoas atrasadas? 

Existe o livre arbítrio de cada ser humano. As pessoas tem o direito de escolher, de reciclar, de fantasiar, de brincar, mas não podem esquecer que sua vida é  no tempo presente. Muitas pessoas podem ficar aborrecidas com as musicas atuais e buscarem alternativas no passado - isso é normal - mas não podem impor no tempo presente uma ordem musical feita para satisfazer o ego do passado, como se fosse uma regra fundamentalista e ditatorial. Lembre-se que é apenas uma música vinda de uma concepção humana! Simples!


** Até o momento não há informação de que este remix tenha sido editado em Cd ou que tenha sido comercializado digitalmente. Com sorte, o single em vinil pode ser adquirido em algumas lojas de discos usados pelo país.