sábado, 28 de abril de 2012

Fausto Fawcet – Cicciolina (o cio eterno) promo remix 13 (Item de colecionador)

 
























No tópico de hoje, apresentamos o single para a música Cicciolina – O cio Eterno em versão remix produzido e editado por Ippocratis (grego) Bournellis, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo). Este single vinil 12” foi lançado promocionalmente em 1989 pela gravadora Warner (WEA). A música foi produzida por Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso) com direção artística de Liminha.

Para situar os leitores do blog, Cicciolina é uma ex-atriz de cinema pornô, nasceu em Budapest, mas possui nacionalidade italiana. Em 1987 causou polêmica ao ser eleita deputada na Itália. Isto é, temos uma atriz de filmes pornográficos e foi eleita pelo povo para representá-lo no sistema político. Diante dessa situação, o cantor, compositor, jornalista e escritor Fausto Fawcet aproveitou o fato incomum - até então - e lançou a música chamada “Cicciolina – O cio eterno”.

Fausto Fawcet nasceu no Rio de Janeiro. Seus três principais álbuns gravados até o momento foram "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993). O cantor não possui um estilo musical propriamente definido. Suas músicas representam uma releitura social repletas de ironias e contradições, ao apresentar personagens em situações reais e politicamente incorretas. Um dos seus grandes sucessos na década de oitenta foi a canção “Kátia Flávia – a Godiva de Irajá”, que você pode assistir ao videoclip clicando aqui! Seu trabalho musical é livre de rótulos podendo conter uma levada poprock com efeitos eletrônicos marginais ou até uma simples melodia com referências do samba/pagode.

LADO  A

Ed Motta e conexão Japeri – Baixo Rio  3´19
Análise: Versão original

LADO B

Fausto Fawcet - Cicciolina (O cio Eterno) / Erotic house mix  7´00
Análise: Remix comportado com influências da house music e sample do  kraftwerk. Poderia ter sido melhor produzido com a utilização de sintetizadores mais potentes.  Mas vale pelo registro!  Sugerimos para os  djs que ao tocar essa música, mexam na equalização dos graves e agudos e aumentem o pitch do toca-discos.

** Até o momento, não há registro de que este single vinil 12” tenha sido lançado em CD ou que a versão tenha sido comercializada no formato digital. Com sorte ainda é possível adquirir o vinil em lojas de discos usados.

*** A música também faz parte da compilação de remixes nacionais chamada House e Remix Nacional, mas a versão foi editada e não é igual a versão longa que aparece neste single.  

**** A mesma versão editada foi incluída no lado B do single promocional número 44 da gravadora Warner com a música “Eterno Deus mudança” do Gilberto Gil.

***** Tanto a compilação de remixes quanto o single de Gilberto Gil serão postados em breve .

O blog Brasilremixes agradece ao dj Felipe Tracker  por ter disponibilizado as imagens deste single.

domingo, 22 de abril de 2012

AMP MTV BRASIL 01 - Coletânea


Capa





















A equipe do blog Brasilremixes nunca acreditou ou simpatizou com o trabalho mostrado pela MTV no Brasil até o momento. Com MTV ou sem MTV nunca houve diferença alguma na música brasileira.  Ninguém ganhou mais, ninguém teve a sua carreira beneficiada e ninguém ficou mais famoso por causa da MTV!   Aliás, o programa musical eletrônico apresentado pela MTV beirava ao fiasco. Mas esse é um assunto para outra oportunidade.

No tópico de hoje apresentamos o CD Coletânea de música eletrônica chamado  AMP MTV Brasil Vol. 01. Lançado em 2000 pela gravadora Trama, o CD reúne alguns dos principais nomes da música eletrônica brasileira existente na virada do milênio. Há representantes de diversas concepções que vão do experimental, passando pelo drum n´bass, broken beats e várias referências do techno. 

Mesmo que a compilação seja interessante e valorize um pouco da produção musical brasileira no estilo eletrrônico, entre as canções apresentadas na coletânea o leitor poderá encontrar “oportunistas de plantão” que tratam a melodia eletrônica como se fosse modismo ou como se representasse uma concepção “alucinógena” fruto dos problemas musicais da atual sociedade!

Contracapa

Neste caldeirão de estilos eletrônicos para quase todos os gostos é possível ouvir um pouco de conteúdo musical existente em algumas melodias como: “Ciranda de maluco” de Otto, “Sereia” do produtor Suba, “Ged Down” da dupla AD#27, “Pra você lembrar” de Max de Castro com remix do DJ Patife, “Station” do 2Freakz, “ Ai maluco” do Drumagik e “Macumba” do M4J.

A produção gráfica de Jardel Maluf e o design assinado por Clarissa Tossin possuem uma abordagem interessante ao apresentar capa plástica com estilo minimal e imagem desfocada. No verso, foi utilizado um papel especial - quase transparente - que reflete o entendimento eletrônico existente naquele período ao explorar novas concepções musicais e novos padrões artísticos.

O Cd apresenta as seguintes canções:

1- Boucing – Technozoide    4´16
2- Sereia – Suba     6´00
3- Pra você lembrar (Dj Patife´s remix) – Max de Castro   3´51
4- Ciranda de maluco (batendo o tambor) – OTTO   5´14
5- Station – 2Freakz   5´27
6- Gruvi – Flu    4´14
7- AD#27 (get down) – AD    4´48
8-Macumba – M4J      6´28
9- Jazz – Mikrob   4´22
10-Aí maluco (DJ Marky´s remix) – Drumagick     5´16
11- Lady´s room – Pink Freud    6´16
12- Freestyle Dialogon – Gil Mahadeva    5´05
13- Crack – Influx      6´30

14- São Paulo – O Discurso    6´08


CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil. 

** Ainda é possível comprar o Cd nas melhores lojas de venda de discos na internet ou em algumas lojas de discos usados pelo país! 

*** Essa compilação também pode ser adquirida digitalmente em alguns sites na WEB.

**** Para ouvir todas as músicas basta clicar aqui!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LS Jack - Você Chegou (single remix promocional)

 
Capa




















LS Jack é o nome do primeiro álbum da banda carioca LS Jack lançado em 1997 pela gravadora Indie Records e distribuído pela Universal.  A postagem de hoje mostra o single promocional da música “Você chegou”, que foi um dos sucessos da banda na época de lançamento. Uma melodia simples com abordagem poprock programada para agitar a  radios FMs pelo Brasil, mas longe das pistas, infelizmente.
LS Jack

O álbum completo da banda teve participações especiais de Rogério Flausino (vocalista do Jota Quest) e do cantor Vinny. Os principais hits do primeiro trabalho oficial do LS Jack foram  "Você Chegou", "LS Jack", "Go Back" e "Vou Voltar". O projeto gráfico do Cd foi assinado por Ana Lúcia Carvalho. Para outras informações da banda LS Jack clique aqui!


Verso



















Este single promocional lançado em 1999 apresenta as seguintes versões:

1- Você chegou – versão álbum 3´48
Análise: Versão igual a versão original.

2- Você chegou – Cuca radio edit 3´47
Análise: Remix editado para tocar no rádio igual ao remix principal produzido pelo Dj Cuca.

3- Você chegou – Cuca Club mix 5´27
Análise: Versão principal remixada pelo Dj Cuca. Ótimo remix para curtir no rádio, mas na pista de dança não agitou tanto quanto deveria. Vale pelo registro.

CD

* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil.

** A versão principal do remix da música “Você chegou” também foi lançada oficialmente no primeiro álbum da banda em 1997. Porém existe divergência de informações quanto as datas de lançamento tanto do álbum quanto do CD single promocional. O site oficial da banda LS Jack informa que o remix da música “Você chegou” foi incluído como faixa bônus no CD álbum  LS Jack lançado em 1997. Entretanto, o mesmo remix foi lançado em CD single promocional em 1999. A música não foi um super-sucesso para ser relançada posteriormente, mas olhando a data de lançamento do Cd single promocional podemos ver impresso 1999. Ou seja, dois anos depois que a canção já tinha saído das paradas de sucesso. Logo, as datas não conferem. Poderiam ser remixes diferentes, mas a equipe do blog fez a devida audição e comparação constatando que as melodias "Você Chegou remix" e "Você chegou Cuca Club mix" são iguais!

*** Antes de se chamar "LS Jack", a banda se chamava L-Acid Jazz.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fernanda Abreu – Brasil é o país do suingue (single remix)

Capa


É importante relembrar ao leitor que o blog fala sobre dance-music! Então parte das críticas ruins relacionadas aos remixes brasileiros se refere o fato de haver muita tentativa, mas na prática o resultado é pouco dance!!! O single de hoje expõe o mesmo problema enfrentado por vários outros.  Isto é, cadê o dance????
A melhor versão deste single é cantada ao vivo com todos os instrumentos musicais orgânicos e acústicos. Entretanto, se o assunto for relacionado ao dance e a música eletrônica esqueça! Essa canção não tem nada disso! Diríamos que é um dance ao estilo “sei lá entende” para agradar a velharia brasileira desatualizada com a tecnologia nos shows ao vivo. Afinal, o público da cantora Fernanda Abreu não é dance o mesmo! Então pra quê fazer dance? Diriam os críticos!

“Falta de melodia e excesso de palavras!”

De forma geral a letra da canção é muito boa, mas na época de lançamento não foi todo o sucesso esperado porque a música brasileira tem um problema que se chama “falta de melodia e excesso de palavras!” Muito blá, blá, blá e pouco lá-lá-lá! Alguns críticos também afirmam que a música deste single tem pouco veneno e muita lataria! No remix e no dance festivo as pessoas querem se divertir sem ter que aguentar discurso de palanque e papo-cabeça! Lembre-se! Estamos falando de dance-music, música feita para dançar seguindo os padrões internacionais! Todo mundo sabe que a ditadura acabou e os problemas sociais do Brasil devem ser discutidos em outro lugar e não na pista de dança! Certo!!!  O Brasil tem o carnaval, mas ele dura apenas uma temporada. A galera gosta de se divertir o ano todo. Tem que ter melodia, ritmo contagiante, pegada forte e som contundente. Neste trabalho nem os remixes produzidos por DJ Cuca e pelo DJ Marlboro empolgam! Lamentável. 
Contracapa


















O single da música “Brasil é o pais do suingue” foi lançado de forma promocional pela gravadora EMI Odeon em 1996. A letra foi escrita por Fernanda Abreu, Fausto Fawcet, laufer e Hermano Vianna.  O single apresenta cinco faixas, mas apenas dois são remixes. A versão original foi produzida por Liminha, masterizada em Nova Iorque e também aparece no 3º álbum solo da cantora chamado  “Da lata”. Quem assina a foto de capa é Adriana Pitigliani e Luis Stein. O CD single traz as seguintes versões:

1- Versão rádio edit  3´44
Análise: Versão igual a versão original, porém editada para tocar no rádio.

2- Remix 4´00
Análise: Versão produzida pelo Dj Cuca ficou fraca.

3- Remix soul mix 5´53
Análise: Versão funk carioca produzida por Dj Marlboro, também deixa a desejar.

4-Versão ao vivo 5´28
Análise: Versão ao vivo gravada no Palace em São Paulo. Não é remix.

5- Versão original 5´00
Análise: Versão original igual a versão lançada no álbum. Também não é remix!


CD

* Todas as versões contém sample da música “I didn´t come” do artista George Clinton.  As faixas 1, 2, 3 e 5 foram produzidas em 1995 e a faixa 4 em 1996.

Nas imagens seguintes você pode ver o Sleeve do single editado em vinil 12" com as mesmas versões que aparecem no CD.

LADO A



LADO B


*** Alerta: Pode ser mais fácil e mais simples fazer musicas seguindo o padrão internacional do que modificar toda a população já dominada mostrando algo diferente, sem ter sequência do seu trabalho. Um exemplo dessa situação foi o movimento da Tropicália. 100% brasileiro, mas nem os próprios brasileiros deram sustentabilidade e continuidade ao movimento que a cada ano vem se tornando mera referência perdida no passado e ao mesmo tempo é ofuscado pelo desenvolvimento e tecnologia musical!

Brasileiros atualizados consomem mais produtos musicais internacionais do que os produtos genuinamente brasileiros presos na tão atrasada raíz! Porém o Brasil não vive e nem pode viver somente de raízes! As pessoas evoluem! Com raiz ou sem raíz a vida continua! 

Quando algum artista fizer dance-music, ele não pode ser tão diferente ou tão inferior ao estilo de dance-music apresentado “há muitos anos” pelo sistema musical internacional. Lembre-se: - As discotecas são um produto da dance-music norteamericana sustentado ao longo dos anos por centenas de artistas da cena de dance-music européia!!!!

Tentar mudar a dance-music é o mesmo que tentar mudar o rock n´roll. A população já está doutrinada pelo Yé-Yé-Yé! Os artistas até podem fazer um rock diferente, mas os consumidores irão torcer o nariz e haverá uma chuva de críticas! Mesmo que o produto musical seja bom, na música corre-se o risco de ficar sozinho porque a maior parte da população já está doutrinada  musicalmente pelo produto que vem do exterior! Simples.

Não é culpa sua. O sistema é assim! Lembre-se, nós odiamos dizer isso, mas o Brasil é um país colonizado e não colonizador. O Brasil ainda não tem cacife para mandar musicalmente no mundo, por enquanto! Então se você fizer dance-music, faça no mínimo, seguindo os padrões internacionais. Caso contrário o seu estilo irá ficar apenas na tentativa ou no batuque!!! E de tentativas e batucadas o Brasil está cheio!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mauricio Manieri - Deixa Rolar (single remix)


Capa

A canção “Deixa rolar” faz parte do álbum “Apartamento 82 lançado em 2002 pela gravadora Abril Music. Essa música, infelizmente, não se tornou um grande sucesso como ocorreu com o hit “Minha menina”, lançado em 1997, e que foi responsável por levar a carreira do cantor Maurício Manieri ao estrelato no show business brasileiro.  Dizem alguns especialistas que o cantor está precisando definir melhor o seu público. Na prática, sabemos o quanto é difícil seguir uma linha musical em um país como Brasil onde a maior parte dos consumidores trata a música como se fosse moda. Em consequência disso diversas pessoas se comportam como peixes em um grande cardume sendo levado pela maré. Num momento o Brasil é axé music, no outro é sertanejo. Logo, depois se torna eletrônico ou rock n´ roll e assim sucessivamente.   Há quem afirme que existe lugar para todos. Porém, o pensamento “de todos” é relativo, pois muitas pessoas são musicalmente levadas pela “onda”. Isso se chama doutrinação! Dessa forma, se torna difícil para os artistas se situarem em meio ao turbilhão de interesses e doutrinações musicais existentes num país que reúne a maior diversidade étnica do mundo.

As musicas que compõem este CD single são:

1- Deixa Rolar – Versão original 4´07
Análise: Versão igual a versão no álbum.

2- Deixa Rolar – Live mix  3´29
Análise: Versão ao vivo

3- Deixa Rolar – Remix Shark 4´36
Análise: Remix interessante produzido por Shark (tubarão) com sotaque hip-hop, mas ficou muito tímido. Essse remix merecia uma pegada mais forte e mais convincente. Essa versão deveria ter uma atitude mais radical fazendo tipo: “Atenção galera! Se liga que o festerê vai detonar!!!” Entretanto, o resultado final ficou simplório. Pena!

4- Deixa Rolar  -  Remix Shark edit 3´48
Análise: Remix igual a versão anterior com mais tempo de duração. Porém mesmo sendo mais longo não chega a ser um hit para a pista de dança! Quem sabe um novo remix!!!!
Contracapa

** Outras informações sobre a carreira do cantor clique aqui!

*** Não há informação de que este CD single tenha sido lançado em vinil como também não há referências de que tenha sido disponibilizado à venda no formato digital.
CD

sexta-feira, 23 de março de 2012

POP ROCK REMIXES vol. 1 - (compilação vários)

Capa





















Pop Rock Remixes volume 1 foi lançado pela gravadora BMG em 1997. Se trata de uma compilação com vários artistas da cena pop/rock brasileira que fizeram sucesso na década de 80. Nos remixes atuais há um pouco de tudo. Podemos observar influências do techno, pop e house que seguem a linha  do dance comercial. Pelo tempo de duração das musicas, este CD está mais voltado para tocar em programas de rádio do que para agitar as pistas de dança!  Todas as canções foram produzidas e remexidas por Nado Leal e Paulo Jeveaux de acordo com parte do entendimento musical brasileiro existente naquela época. Poderia ser melhor? - Claro que sim! -  Porém,  se trata de alguma coisa no meio do nada! O projeto Gráfico é assinado por  DASH. As faixas que compõem o CD são:


1-Totalmente demais – Hanoi-Hanoi (Must version) 5´05

Análise: Sucesso na década de 80 essa música foi repaginada numa ótima versão em clima nostálgico e harmonia aconchegante para ser tocada em programas de rádio lá pelas 5:00hs da manhã! Um remix interessante para final de festa entre abraços, beijos e olhares libidinosos.

2- Segurança – Engenheiros do Hawaii (Rock mix) 3´16

Análise: Um dos primeiros sucessos da banda Engenheiros do Hawaii recebeu  um remix ao estilo poprock ideal para programas de rádio bem longe das pistas.

3- Joga fora – Sandra de Sá (R&B mix) 4´24

Análise: Remix suave com levada pop comercial e referências da black music para agradar aos fãs da cantora. Ótimo para programas de rádio!

4- Pros que estão em casa – Hojerizah (Age mix) 5´17

Análise: Poderíamos dizer que o resultado desse remix é uma espécie de irmão pobre do DJ e músico Robert Miles. A voz de Toni Platão é perfeita, mas os samples ou referências vindas de “Childrem” de Robert Miles não convencem. A idéia é interessante, porém o "clima tristonho" prejudicou a versão. Pena!

5- Surfista calhorda – Os Replicantes (Loco version) 4´42

Análise: Nesse remix sentimos cheiro de influências musicais do “Prodigy”. O conceito inicial é bem vindo, mas o remix não deu estrutura e personalidade para a melodia. Quem sabe na próxima. 

Encarte 01

Encarte 02












6- Quadrinhos – Picaços Falsos (Movie mix) 3´38

Análise: Se você pensou em Properllerheads ou Apollo 440 acertou! As influências musicais desses dois grupos estão escandalosamente explicitos na produção desse remix.

7- Pop Star – João Penca e seus miquinhos amestrados (Monkey mix) 4´00

Análise: Remix pop comercial sem novidades.

8- Whisky A  Go-Go – Roupa Nova (On the rocks version) 4´26

Análise: Um dos grandes sucessos da carreira do Roupa Nova resurge num dos melhores remixes dessa coletânea! Essa versão ficou totalmente comercial e festiva do jeito que a galera pós 40 gosta de dançar! Belo remix para casamentos e festas de formatura em cursos universitários. 

9- Camila, Camila – Nenhum de Nós (Speed version) 6´27

Análise: Fazer um remix comercial e underground ao mesmo tempo não funciona. Ou uma coisa ou outra! O conceito do remix não convenceu. A voz ficou perdida no meio de efeitos eletrônicos.

10- Canos silenciosos – Lobão (Wolf version) 5´24

Análise: A letra dessa música é ótima, mas o sample do remix de  “Fire up” do Funk Green Dogs não se encaixou muito bem na canção! Valeu pela tentativa.

Contracapa


















Quem batizou os nomes dos remixes para essa compilação deve ter enfrentado um paradoxo educacional. De um lado se você colocar nomes interessantes, parte do público brasileiro de conhecimento limitado - além de não entender -  vai ficar murmurando pelos cantos que isso é coisa de americano. Do outro, os nomes dos remixes além de apresentarem um sentido óbvio representam uma completa falta de criatividade. Mas o que é ruim, pode ficar pior porque essa parte dos brasileiros faz questão de permanecer na simploriedade educacional como se fosse um troféu!!!
Dessa forma,  temos nomes de remixes lúdicos e infantis como, por exemplo, “loco version” fazendo conotação a um remix louco. Mas na prática é apenas um remix mais dançante! Outro exemplo é o remix se chamar de “monkey mix” fazendo conotação para os macacos e que também na prática se trata apenas de uma versão mais agitada! Não podemos esquecer dos exemplos de nomes de remix mais óbvios de toda a coletânea como: “Wolf version” do cantor Lobão que nada mais significa do que “versão Lobo” e “Rock mix” para a música da banda Engenheiros do Hawaii, que na prática a versão original já era rock n´roll!  Então não há necessidade de redundância musical! Mas para evitar tudo isso bastaria apenas ter seguindo um critério simples. Isto é, na dúvida ou falta de criatividade, diga apenas que é remix e ponto final!

CD


** Não há informação de que esta coletânea tenha sido lançada em vinil como também não há referências de que tenha sido posta à venda no formato digital.