segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ritchie - Menina veneno (Remix ?) single promocional - Item de colecionador


 Capa  do álbum Voo de Coração

 Relembramos no post de hoje o sucesso dos anos 80 chamado “Menina Veneno” do cantor Ritchie. Sem dúvida alguma, um clássico na música pop brasileira produzida naquela época. 

Menina Veneno conquistou o Brasil porque tem um pouco de tudo. Além da harmonia, a voz do cantor combinou com a música que mesclava a contemporaneidade do poprock com as influências da New wave, proporcionando dessa forma, uma estética melódica inovadora para a época. A canção também explorava de forma eficiente os timbres musicais eletrônicos, até então, pouco utilizados por músicos brasileiros. Ou seja, já comentamos em outras postagens do blog que no Brasil há excesso de batuque e pouca melodia. “É muito tam-tam-tam e pouco lá-lá-lá!"

Sociólogos dizem que a maior parte do povo brasileiro não tem paciência contemplativa para apreciar o conceito melódico das canções. Isso não chega a ser um defeito, mas é uma herança musical que escraviza as pessoas e condena a população a sapatear em torno da fogueira agindo como se fossem índios. Não há nenhum problema em ser índio. Provocativamente falando, a questão é que a maior parte das tribos indígenas brasileiras só sabem caçar, pescar, nadar, plantar mandioca e dançar ao redor do fogo! Sabemos que a cultura é muito mais ampla, mas os próprios índios limitaram suas atitudes e seu desenvolvimento.  Por isso que parte da cultura indígena e até parte da cultura africana sofrem preconceito. Isto é, muito batuque e pouca melodia. Batuque todo mundo sabe fazer, mas a construção melódica harmoniosa é para poucos. E nem vamos citar a simploriedade musical que também é outro problema que assola os brasileiros e acaba respingando em suas atitudes culturais. Tudo acontecendo no mundo, todo mundo estudando e se desenvolvendo e a galera insiste na simploriedade. Nem Deus é simples! Enfim,  não esqueça  que a preguiça é escrava do óbvio e parente do comodismo.

 Imagem original  

Voltando ao assunto.... O single da música  foi lançado pela gravadora CBS-Epic (atual Sony) em 1983. Nestes 30 anos a canção “Menina Veneno” ganhou um remix (não oficial), uma versão instrumental (também chamada de DUB), uma versão cantada em espanhol e diversas regravações feitas por outros artistas. Porém até o momento, nenhuma delas superou a interpretação original feita pelo cantor Ritchie. A capa do compacto foi produzida por Carlos Vergara que fez a pintura de fundo junto com Clício Barroso responsável pelas fotos e Tige que fez a aerografia triangular amarela.

Infelizmente a versão remix não foi oficialmente produzida e lançada em nenhum lugar, mas ela apareceu de forma pirata em alguns sites pela internet. Na prática, especialistas afirmam que a versão não se trata de um remix, mas apenas de uma montagem feita com a versão original e a versão instrumental. Só isso!

A equipe do blog lamenta que os produtores nacionais não tenham lançado nenhuma versão remix oficial da música na época. Perderam a oportunidade, mas quem sabe no futuro poderemos ter alguma remixagem interessante.

Em 1983 foi lançado o compacto 7” em vinil com duas canções:


Lado A

Menina veneno – versão original 4´43


Lado B

Baby meu bem (te amo) – versão original 3´43
 
No mesmo ano também foi lançado outro compacto 7” em vinil com faixas diferentes.


Lado A

Menina veneno – versão original 4´36

Lado B

Menina veneno – versão instrumental  5´00

Na imagem seguinte você pode ver a capa do single vinil 7” editado no mercado latino e internacional. A única diferença na capa é a frase impressa dizendo: “Canta em espanol”.


Lado A

Mi niña veneno – versão espanhol 5´00

Lado B

Menina veneno – versão português  4´36

Aqui, temos o single 12” vinil promocional brasileiro com duas versões: 

 
Lado A

Menina veneno – versão instrumental 5´00


Lado B

Menina veneno – versão vocal 4´36

Por fim, vemos a capa e o sleeve do maxi single 12"  promocional em 45 rotações editado para o mercado Latino e Europeu. Dependendo da qualidade de cada item,  o material está sendo comercializado entre alguns colecionadores em até quinhentos dólares!!!



* A canção original faz parte do primeiro álbum lançado pelo cantor em 1983 que se chamava “Vôo de coração”, cuja a capa o disco está postado no início da resenha.

** No Cd comemorativo aos 25 anos do lançamento do álbum Vôo de coração, a música "Menina Veneno" também aparece na versão cantada em espanhol.

Para ouvir a montagem do remix e assistir a apresentação ao vivo do cantor no extinto programa de Tv chamado Globo de ouro em 1983,  clique aqui!

Para ouvir a versão em espanhol,  clique aqui!

Para ouvir a versão original,  clique aqui!  

Para ouvir a versão instrumental,  clique aqui! 

Agradecimento especial ao Dj e colecionador Benno por ter fornecido algumas imagens para a postagem de hoje.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Penta Brasil Electronic – Compilação vários

Capa 

Durante a primeira década de 2000 foram lançados no país alguns projetos e trabalhos musicais influenciados pela estética musical eletrônica. Entre eles podemos citar a coletânea chamada Penta Brasil Electronic que foi apresentada pela gravadora ST2 Records em 2002.  Este trabalho disponibiliza 11 canções de diversos artistas que passeiam por ritmos variados como o Techno, House, Drum´n´bass, Break Beat e chill House. De forma geral esta compilação representa alguma coisa no meio do quase nada em termos musicais eletrônicos brasileiros. Principalmente, quando se percebe que ainda não existe um comportamento educacional tecnológico inserido numa sociedade doutrinada pela simploriedade. A qual, na maioria das vezes está presa ao óbvio musical imposto pelo passado ou perpetuado pelas raízes e massificado pela ditadura musical do continuísmo. Triste!
Penta Brasil Electronic é uma ótima compilação para quem deseja expandir seus horizontes melódicos e se manter plugado na contemporaneidade sonora mundial. 

Encarte

A coletânea apresenta as seguintes canções:

01. Costa Sul - André Andreo
02. Samba do Morro - Macumbalada
03. Sonho na Garoa - Deeper & Pacific
04. Festa de Berimbau - Deeper & Pacific
05. Brasil/05 - Benzina A.K.A. Scandurra
06. En La Luna - Luz Marian
07. Samba Vision - GKD x MH
08. Open Games - Green Floor
09. Penta - Camilo Rocha
10. Naquela Noite - Maracutaia
11. Sambão - Cosmonautics


Ecarte


Contracapa


CD

* Ainda é possível comprar o Cd ou a edição especial em vinil duplo em lojas que vendem discos novos ou usados.

** Na imagem seguinte você pode ver o registro da compilação editada em vinil duplo numa edição especial com tiragem limitada lançada em 2003.



 1 Lado A
01. Costa Sul - André Andreo
02. Samba do Morro - Macumbalada
03. Sonho na Garoa - Deeper & Pacific

1 Lado B
04. Festa de Berimbau - Deeper & Pacific
05. Brasil/05 - Benzina A.K.A. Scandurra
06. En La Luna - Luz Marian

 2 Lado A
07. Samba Vision - GKD x MH
08. Open Games - Green Floor

 2 Lado B
09. Penta - Camilo Rocha
10. Naquela Noite - Maracutaia
11. Sambão – Cosmonautics

domingo, 27 de janeiro de 2013

Claudio Zoli - Sem limite remixes (single promocional)

 Capa sem encarte oficial

Este single do cantor Claudio Zoli traz a canção "Sem limite" e foi lançado promocionalmente em 2003. Ele apresenta um total de 16 remixes. As primeiras cinco versões são oficiais, mas do sexto ao décimo sexto remix foram produzidos por diversos DJs e produtores que participaram de um concurso musical promovido pela gravadora Trama. A proposta tinha o objetivo de divulgar o trabalho do artista, bem como promover e incentivar a participação do público brasileiro em novas produções musicais do gênero em busca de novos talentos.  

Imagem reprodução

A equipe do blog Brasilremixes parabeniza aos produtores respeitando todas as remixagens, mas entende que nem todas elas funcionaram na pista de dança.  Algumas versões são bem interessantes, mas outras nem deveriam ter sido aprovadas.

De forma geral diversos produtores e até alguns músicos brasileiros sofrem com a falta de harmonia e falta de melodia musical ao pensar que riffs de uma guitarra fajuta e tibres de bateria são suficientes para sustentar uma canção e que todo mundo diga amém. 

Em vários remixes faltou uma base melódica permanente proporcionada tanto por sintetizadores quanto por teclados musicais. “Alguns criticos dizem que até parece karma musical  brasileiro onde muitas canções trazem excesso de batuque e pouca melodia.” Em alguns casos não houve um direcionamento melódico nem para a pista de dança e nem para programas de rádio, o que deixou a canção perdida e sem importância. Lamentável! Por fim,  a promoção da gravadora e o trabalho do cantor foram ótimos, mas os remixes não surpreenderam. Vale pelo registro e quem sabe no futuro tenhamos novas versões melhor elaboradas.

O single apresenta os seguintes remixes:

1- Sem limite – Original version 4´05
2- Sem limite – MZ radioactive Edit 3´51
3- Sem limite – MZ radioactive remix 5´17
4- Sem limite – Parteum  remix 2´53
5- Sem limite – Parteum  remix instrumental 2´52

6- Sem limite – Bily Umbella mix 3´33
7- Sem limite – Kbças mix 3´48
8- Sem limite – Salviatto´s club mix 7´31
9- Sem limite – Diego Logic rmx 6´27
10- Sem limite – Nedu´s remix 4´40
11- Sem limite – Funk disco mix 6´03
12- Sem limite – House version 5´43
13- Sem limite – Street vibe rmx 445
14- Sem limite – United DJs 4´22
15- Sem limite – Victoriano club mix 6´18
16- Sem limite – Billy Umbella mix extended 6´06

* Até o momento não há registro  que este single tenha sido editado em vinil 12".

*** A versão original foi lançada pelo cantor no álbum chamado "Sem limite no paraíso".

**** Com sorte, alguns remixes ainda podem ser adquiridos em sites que comercializam musicas no formato digital.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Daniela Mercury - Carnaval eletrônico (álbum remixes)

Capa
 
Sociólogos afirmam que o Brasil concentra a maior diversidade étnica e cultural do mundo. O álbum “Carnaval eletrônico” lançado pela cantora Daniela Mercury pode não ser o melhor representante musical da pluralidade melódica brasileira, mas com certeza registra uma salada de ritmos que somente o Brasil teria condições de misturar. Neste trabalho lançado em 2004 pela gravadora BMG Brasil, Daniela Mercury convidou – sob seu entendimento próprio – alguns DJs e produtores de música eletrônica mais importantes do país na virada do milênio. O álbum também conta com a participação especial dos artistas Carlinhos Brown, Lenine e Gilberto Gil. De acordo com o texto impresso no encarte do CD, a explicação da cantora para justificar seu álbum de  remixes é:

“...para comemorarmos juntos os cinco anos do surgimento do trio Techno, o primeiro trio elétrico de música eletrônica que desfila no carnaval da Bahia. Como no trio eletrônico, estamos fundindo o Drum´n´bass, house, techno, lounge, dub com ritmos brasileiros e com nossas vozes criando faixas originais....” 

Encarte capa/verso

A equipe do blog Brasilremixes aplaude a proposta e reconhece a produção de remixes muito interessantes, mas na prática entende que infelizmente grande parte do país não estava ou não está pronto para absorver tantas informações musicais. Além disso, o resultado final da maior parte das canções apresentadas por Daniela Mercury neste trabalho, está mais voltado para o Latin house - house latino produzido em países na América do sul - do que um remix propriamente dito de acordo com os conceitos eletrônicos europeus e americanos que imperam em solo brazuca e estão presentes diariamente nas pistas de dança. Se a cantora tinha o objetivo de misturar a música eletrônica com os ritmos nacionais, a proposta foi ótima, porém o resultado não convenceu. O formato do trio eletrônico pode fazer sucesso no carnaval da Bahia, mas não pode ser comparado com os outros estados do Brasil, aonde as canções do álbum da cantora sequer chegaram a tocar em programas de rádio voltados para o conceito de dance music e infelizmente, nem os próprios djs brasileiros deram muita atenção. 

Este álbum possui as seguintes canções:

1- Maimbê Danda c/ participação especial de Carlinhos Brown - remix produzido por Carlinhos Brown.

2- Quero ver o mundo sambar - remix produzido pelo DJ Renato Lopes e pelos produtores Franco Junior e Manoel Vanni do M4J.

 Encarte 01

3- Vou batê pa tu - remix produxido por Dj Zé Pedro e o até então desconhecido Gui Boratto.

4- Que baque é esse? com participação especial de Lenine - remix produzido por Marcelinho da Lua.

Encarte 02

5- A Tonga da mironga do kabuletê - remix produzido por Ramilson Maia e Deep Lick.
OBS: não confundir mironga com milonga. Mironga é como se chama "magia negra" de preto velho – mandinga com os espíritos. Milonga é um ritmo musical.
   
6- O canto da rainha – remix produzido pelo Dj Memê.
Encarte 03

7- Amor de carnaval c/ participação especial de Gilberto Gil - remix produzido por BID.

8- Por trás da fantasia - remix produzido pelo Dj Zé Pedro e Gui Boratto.
 
Encarte 04

9- Preto e Branco - remix produzido por XRS.

10- Charles Ylê - remix produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira. 
Encarte 05

11- Ago Lonan - remix produzido pó Anderson Noise e Santiago.

12-Quero voltar pra Bahia – remix produzido por Hugh.

Contracapa

CD

* Até o momento não há registro de lançamento de singles promocionais ou que o álbum tenha sido editado em vinil.

** Ainda é possível comprar o álbum nas melhores lojas de discos novos ou usados espalhados pelo Brasil ou também adquirir as canções em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

*** Lounge não é um estilo musical, lounge é um conceito. O estilo musical que toca em ambientes de lounge e chill out está ligado ao termo chamado “donwtempo”. Isto é, traduzindo literalmente para a língua portuguesa seria algo como “tempo baixo” - “tempo leve” – “tempo calmo” - “lentidão” – “sossego” – “calmaria” – “ devagar” -  “tranquilidade” etc .... 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Jota Quest - Mais uma vez remixes (single promocional)

Capa

Hoje apresentamos o single da música “Mais uma vez” da banda Jota Quest. Acompanhando a trajetória do grupo desde a década de 90, poderíamos afirmar que o projeto musical da banda está seguindo uma linha diversificada ao apresentar canções de pop rock voltadas para um público tradicional que pouco se renova, mas discretamente se mantém antenado com os conceitos musicais que se diferem a cada estação. A boa notícia é que para a felicidade de fãs e colecionadores de remixes - em quase todos os álbuns lançados pelo Jota Quest -  quase sempre acaba aparecendo algum remix de surpresa.
O Cd single da música “Mais uma vez” foi lançado promocionalmente em 2002 pela gravadora Sony com ilustração de capa produzida por Daniela Conolly. A versão original da canção aparece no álbum Discotecagem pop variada lançado em 2001.

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Mais uma vez - Tamborteck remix  8´24
Análise: Esta versão se enquadraria entre o Techno e o Techouse. Funciona bem no dance floor de clubs paulistanos como The Edge. Possui alguns riffs sintetizados de guitarra e harmonia underground. Boa pedida para quem já está acostumado com a vibe eletrônica. Produzido por Tamborteck.

2- Mais uma vez - Tamborteck Minimal Mix 6´47
Análise: “Pra gente ser feliz” é a única frase pronunciada neste remix eletrônico bem interessante com influências melódicas que  trazem um pouco de minimal techno e deep house. Poderá não agradar em todas as pistas de dança, mas é ideal para ser ouvido em warm ups (pré festa) ou em viagens de automóvel e metrô. Recomendamos!

3- Mais uma vez - Bossacucanova jungle Mix 4´09
Análise: Remix com influências do drum n´bass produzido pelo pessoal do Bossacucanova.

4- Mais uma vez - Bossacucanova Jamaica Mix 3´30
Análise: Remix levemente acelerado com rereferências do drun n´bass e levada melódica do reggae jamaicano. Ao final da melodia, o ouvinte poderá ter a sensação de que se trata de uma versão ao vivo, mas é apenas um efeito de vozes ao vivo mixado em estúdio.

5- Mais uma vez - Bossacucanova Jamaica Dub mix 3´40
Análise: Este remix possui uma levada de dub e reggae jamaicano para deixar toda a galera do rastafári curtindo a vibe na paz.

6- Mais uma vez - Dj Memê radio hit 5´02
Análise: Remix com bases de hip-hop e influências da Black music produzido pelo Dj Memê. 

7- Mais uma vez- Dj Memê Instrumental 5´00
Análise: Remix instrumental igual a versão anterior para os fãs cantarem a música direitinho. 

8- Mais uma vez- Album version 3´33
Análise: Versão original igual a versão apresentada  no álbum.

9- Mais uma vez- Live version 3´56
Análise: Apenas uma versão ao vivo.

 Contracapa

CD

Na imagem seguinte o internauta pode ver o single editado em vinil 12” para Djs com apenas três versões.


 Lado A 

 1- Mais uma vez - Tamborteck remix  8´24


 Lado B

1- Mais uma vez - Tamborteck Minimal Mix 6´47
2- Mais uma vez - Bossacucanova Jamaica Dub mix 3´40


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Dj Memê e eles – Coletânea vários

Após duas semanas de férias a equipe do blog BRASILREMIXES retorna com mais informações sobre singles, remixes e outras vibrações musicais brasileiras que fizeram a cena dançante nas décadas de 80-90 e 00. Desejamos a todos um ótimo 2013. Divirtam-se!!!

Capa original com design voltado para baixo

Ao final do ano passado o Dj memê foi convidado pelo cantor Roberto Carlos para tocar no show de natal que o artista realizou no Rio de Janeiro. Aproveitando a oportunidade, apresentamos aos internautas uma compilação muito interessante que teve a participação de vários artistas e foi produzida pelo Dj Memê em 1999. Trata-se do álbum chamado “Memê e eles”. O trabalho não registra, necessariamente, remixes, mas apresenta novas composições e algumas releituras musicais de canções de sucesso do cenário pop brasileiro.  Entre os destaques temos as músicas “Indios” cantada por Lulu Santos, “Quero que vá tudo pro inferno” do Jota quest, “Samurai” interpretada por Toni Garrido, ”Tempo de estio” com Fernanda Abreu, “O pobre” de Claudinho e Buchecha e “Rise” com Leo Gandelman.  
O álbum foi lançado pela gravadora Sony e até o momento não há registros de divulgação de singles promocionais tanto em Cd quanto em vinil.

Este álbum apresenta as seguintes musicas:

1-  1 minuto – Gabriel o pensador

Análise: Essa canção não é uma canção. Trata-se uma vinheta ou jingle com um minuto de duração que foi feito de improviso pelo cantor como se fosse uma abertura musical para as melodias seguintes. Vale pela criatividade.


Encarte interno 01

2-  Samurai – Toni Garrido
Análise: Temos aqui uma releitura pop contemporânea feita por Toni Garrido para uma música de sucesso do cantor Djavan.

Encarte interno 02

3-  Indios- Lulu Santos 
Análise: A regravação de um grande sucesso da banda Legião Urbana recebeu um tratamento psicodélico e uma levada eletrônica com referências do trance e interpretação de Lulu Santos.

Encarte interno 03

4-  Pra ninguém (por enquanto) – Leo Jaime
Análise: Melodia ao estilo pop contemporâneo interpretada por Leo Jaime. Boa pedida para tocar em programas de rádio.

Encarte interno 04

5-  Teletema – Kid Abelha
Análise: Apesar do esforço da cantora Paula Toller, os arranjos iniciais não funcionaram muito bem nesta música com letra complexa e melodia tristonha. Vale pelo registro.

Encarte interno 05

6-  Quero que vá tudo pro inferno – Jota Quest
Análise: De longe ou de perto a melhor versão do álbum. Tanto para tocar no rádio quanto para agitar o set de dance nacional dos Djs nas festas pelo Brasil afora. Essa versão que originalmente foi escrita e cantada por Roberto Carlos, recebeu uma nova roupagem com bases da house music e fez muito sucesso na voz de Rogério Flausino da banda Jota Quest .

Encarte interno 06

7- Tempo de estio – Fernanda Abreu
Análise: A letra desta canção é ótima, porém mesmo com melodia festiva e sotaque da disco music, a fórmula musical já foi amplamente utilizada por outros artistas.

Encarte interno 07

8- O pobre – Claudinho e Buchecha
Análise: Essa versão contém o sample da melodia “Legal Tender” do grupo americano B´52s. No resultado final, a música foi transformada num pop dançante ideal para programas de rádio.

Encarte interno 08

9- Incapacidade de amar - Leoni
Análise: Esta canção em pop romântico lembra as boas interpretações feitas pelo cantor Leoni nos tempos áureos da banda Heróis da resistência na década de oitenta. Boa pedida pra quem gosta do estilo.

Encarte interno 09

10- 36 segundos – Fábio Fonseca
Análise: Temos aqui apenas um jingle.

11- Rise – Leo Gandelman
Análise: Pra quem é do tempo em que “balada” era sinônimo de música romântica, essa canção é uma boa pedida para momentos, digamos, mais calientes. Mas se você estiver sozinho(a) não se desespere porque a melodia também é uma ótima trilha sonora para curtir no final de tarde....cabelos ao vento, vinho branco, canapés....uia!!!! 

Contracapa

CD

* Não há registro que este álbum tenha sido comercializado em vinil. Ainda é possível adquirir este Cd em lojas que comercializam produtos musicais ou discos usados.