domingo, 28 de julho de 2013

Inimigos do rei - Uma barata chamada Kafka remix ( single promocional - item de colecionador )

Capa

Ai meu Deus! Uma mosca na tela do meu computador??? Não prezado internauta, não é uma mosca, trata-se de uma barata!!!!! 

Brincadeiras à parte, em 1989 a extinta gravadora CBS/EPIC atual Sony distribuiu para algumas rádios e djs o single 12’ remix da banda Inimigos do Rei com a música Uma barata chamada Kafka”.  Já informamos em outra oportunidade que o grupo Inimigos do Rei utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb. Naquela época, o blog lembrou o remix de sucesso da canção chamada “Adelaide” e você pode rever clicando aqui!

Porém, hoje destacamos outro single promocional da banda com a música “Uma barata chamada Kafka”, que apresenta remixes produzidos pelo dj Memê. Naquela época, o dj já despontava no mercado musical brasileiro como uma das grandes promessas na área de produção e edição de remixes comerciais. É importante lembrar que neste período o dj Memê já produzia remixes para as bandas Capital Inicial, Biquini Cavadão, Titãs e artistas como Marina Lima, Leo Jaime, kiko Zambianchi.

 Contracapa

Neste single vinil não há muitas novidades em relação a versão original da canção. Dj Memê preservou as bases da melodia, adicionando apenas riffs de percussão e algumas passagens instrumentais (dubs) no desenvolvimento do remix.  As versões “Dancin Roach mix” e “Radio mix” possuem a mesma estrutura e se diferem apenas no tempo de duração. “The Memê dub” é apenas uma versão instrumental do remix e “Baratapella” é a versão acapella (cantada sem qualquer instrumento musical). A foto da capa deste disco foi produzida por Mircea Dordea.

Este single apresenta as seguintes faixas:

LADO A



A1  Uma Barata Chamada Kafka (Dancin' Roach Mix)  5:23  
A2  Uma Barata Chamada Kafka (Radio Mix)  4:02  

LADO B



B1  Uma Barata Chamada Kafka (The Memê Dub)  3:45  
B2  Uma Barata Chamada Kafka (Baratapella)  3:00  


* Mesmo com poucos exemplares disponíveis  no mercado, ainda é possível comprar este disco em lojas que comercializam discos antigos ou através de colecionadores pelo Brasil.

** Ainda não há registro que os remixes  tenham sido lançados em CD.

*** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as suas musicas serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "perpetuamente" para todas as gerações!

**** Agradecimentos ao DJ Alex Pereira por ter fornecido gentilmente as imagens deste disco e ao designer Benno pela digitalização e remontagem da capa original.


domingo, 21 de julho de 2013

Ed Motta - Vendaval remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa
O cantor Ed Motta anda meio sumido dos holofotes no cenário musical nos últimos anos. Aliás, mesmo que seu novo disco chamado “AOR” - que você pode ver a explicação do próprio cantor clicando aqui - tenha sido lançado em 2013, por vários motivos, ainda não emplacou um novo “hit” nas rádios pelo país. Mas enquanto os fãs de Ed Motta esperam por novidades, nossa equipe também aguarda passar a onda musical sertaneja que domina uma parte das paradas de sucesso nas rádios pelo Brasil.

Nesse sentido, especialistas explicam que a exemplo do que ocorreu na década de 80 - com a dominação musical roqueira -  atualmente, grande parte do mercado nacional está voltada para consumir os produtos do sertanejo universitário. Isto é, consumir um estilo de música produzido por filhos de fazendeiros nascidos, criados e educados em regiões do interior que migraram para a cidade grande e desejam difundir nas metrópoles o gosto musical vivenciado em uma realidade diferente.

Neste dilema surgem alguns questionamentos como:

1º Se o interior é melhor, porque não ficaram ao lado de suas origens??

2º Se as metrópoles são ruins, porque se mudaram para a cidade grande??

3º Se o interior for igual ao sistema cultural das grandes cidades, com seus bairros, favelas e periferias, porque o interior tem a necessidade de provar que é musicalmente tão importante ou tão qualificado quanto se subentende que as metrópoles sejam?

Enfim, neste caldeirão de tentativas e sob a influência de artistas que tiveram projeção internacional como Gustavo Lima, Luan Santana e Michel Teló, se encontra um sem número de duplas e pseudo cantores deslumbrados pelo sucesso fácil ao lado de belas mulheres. Porém, não satisfeitos em escravizar e saturar o mercado ao redor de uma única cultura, acabam celebrando melodias com refrões musicais que beiram a infantilidade na tentativa ilusória de ser alguma coisa no emblemático, cruel e oportunista mercado musical brasileiro.

Como resultado dessa situação, vários artistas de outros estilos musicais passam despercebidos ou tem seu trabalho desvalorizado para dar lugar a modismos passageiros e musicas superficiais, que representam apenas uma vaidade cultural de uma região, num determinado período da história de um povo. E assim caminha a sociedade brasileira...

Enquanto temos que nos sujeitar a essa situação e esperar o período de alienação musical passar, relembramos aos leitores do blog que nosso objetivo neste momento, está voltado para divulgar os singles, álbuns e coletâneas promocionais ou oficiais, que trabalham com a música eletrônica brasileira. Dessa forma, dando sequência ao resgate de remixes perdidos ou esquecidos, hoje postamos o single remix promocional da canção “Vendaval”, feita por Nado Leal e Paulo Jeveaux. A música foi incluída no álbum “Remixes e aperitivos” editado pelo cantor Ed Motta em 1998, ao qual você pode rever clicando aqui! 

Este single destaca quatro versões da mesma canção. Ou seja :

Vendaval – Original 4´02
Vendaval – Extended version  4´47
Vendaval – Edit version  4´12
Vendaval – Radio version  3´15

 Contracapa
 
 CD

* Com sorte é possível adquirir este single promocional junto a colecionadores ou em lojas pelo Brasil que vendem produtos musicais. 

domingo, 14 de julho de 2013

DJAVAN - Na pista, etc... (álbum remixes)


Capa 

O cantor e compositor Djavan possui muito prestígio junto aos fãs da MPB (musica popular brasileira) não apenas no país como também em várias partes do mundo. Com o objetivo de atualizar seu trabalho, Djavan surpreendeu muitas pessoas ao lançar um álbum remixado com algumas canções que fizeram sucesso em sua carreira. O álbum com remixes se chama  “Na pista, etc.” e foi editado pela Luanda records em 2005, com distribuição da Sony music. Ao contrário da maioria dos artistas que escolhem DJs para remixar as canções, Djavan optou por fazer um trabalho moderado seguindo uma linha pop comportada com a participação do consagrado produtor Liminha.
Interno 01

Para algumas pessoas a repaginada musical ficou bem interessante ao trazer melodias para serem tocadas em programas de rádio, em bares, lounges ou em festas comportadas. Entretanto, para o povo da balada que esperava algum remix mais forte ou mais empolgante, o resultado final acabou decepcionando.  
Contracapa

Mas para a alegria dos baladeiros de plantão, no mercado de remixes tudo é possível e quem sabe em breve teremos novos remixes para agitar a galera do dance floor ou até mesmo regravações e novas interpretações feitas por outros artistas. Afinal, nada é definitivo!

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1.Tanta Saudade
2.Asa
3.Azul
4.Miragem
5.Sina
6.Capim
7.Fato Consumado
8.Acelerou
9.Se...
 Faixa Bônus
10.Tanta Saudade (Versão 2)
 CD

* As versões remixadas não receberam um nome especial.

** Ainda é possível comprar o Cd novo ou usado em lojas que vendem artigos musicais ou em sites que comercializam canções no formato digital.

*** A equipe do blog observa que o baixo nível de interesse do público e a falta de promoção foram dois fatores que acabaram contribuindo para que este trabalho tenha passado despercebido pelo mercado musical brasileiro, infelizmente.

**** Não há registro que o álbum ou que algum single promocional tenham sido editados em vinil 12”.

domingo, 7 de julho de 2013

E - COLCCI tronic Vol. 02 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

Capa

A capa trazendo o desenho de uma imagem feminina ilustra a segunda edição da série de CDs promocionais apresentada pela Smartbiz que leva o nome de Colcci E. Tronic – The Brazilian Electronic Music. Trata-se de uma coletânea musical lançada em 2005 para divulgar a marca “Colcci” no mercado brasileiro. A compilação registra canções produzidas por vários djs e artistas nacionais envolvidos com os beats eletrônicos.

Contracapa

Após o sucesso alcançado com a primeira edição, neste novo trabalho dirigido pelo Dj Renato Lopes, temos doze canções que exploram de forma bem interessante as batidas musicais com sobreposição de samples e sintetizadores misturados com grooves cósmicos e uma acentuada linha de baixo que transita entre o House, Tech-house, Minimal e o Drum n´bass. Mesmo que a compilação tenha sido lançada em 2005, ainda pode ser utilizada como trilha sonora para aquecer o warm up nas baladas pelo país. A coletânea foi masterizada por Mad Zoo, no Zoo International Studios Brazil.

O play list completo desta coletânea apresenta as seguintes canções: 

02 Júlio Torres - Dama
02 Jonas Rocha - Temptations Radio
03 Mimi - Space Cookie
04 Filipe Forattini - Zuada
05 Mr.Gil e Ricardo Motta - Underground
06 Coringa a.k.a. Luiz Pareto - Arrepio
07 Neo Geo (aka George Actv) - Imaginary Friend
08 Morcerf e Gabo - Barraco
09 Waterfront House feat. Vera Medina - Rainy Day
10 DJ Andy e MikRob - Shared a Tears
11 Suntrax - We Got Soul
12 Superpitcher - Happiness (Michael Mayer Remix)


CD

* Nesta edição, apenas as duas últimas faixas do CD não foram produzidas por artistas brasileiros.

** O Volume 1 da série Colcci e. tronic já foi postado pelo Blog e você pode rever clicando aqui!

*** Agradecimento especial ao DJ MRSOM por ter fornecido gentilmente as imagens utilizadas na postagem de hoje.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

D´BLACK - 1 minuto remixes (single promocional)


 
Capa
O cantor D´black despontou no mercado musical brasileiro em 2005, porém somente em 2008 alcançou notoriedade com as musicas “Sem ar” e “1 minuto” que tiveram muito destaque em algumas rádios no país.

D´black nasceu no Rio de Janeiro e possui um trabalho musical voltado para  a Mpb com influências da Soul Music temperada pelos ritmos contemporâneos da  música pop. A canção “1 minuto” foi gravada com a participação da cantora Negra Li e ilustra o tópico desta semana com um single que apresenta nove remixes com referências que vão da House music ao Hip hop. Os remixes foram produzidos pelos djs Tom Hopkins, Jason Bralli, Akeen e Luciano.  

Contracapa

A equipe do blog ficou bastante feliz com a concepção e a qualidade musical das remixagens produzidas por djs diferentes dos quais estamos acostumados. Também é importante agradecer a gravadora Universal por ter investido neste mercado e valorizado o trabalho dos djs e produtores. Porém, mesmo que os remixes tenham sido bem produzidos, essa qualificação não é garantia de sucesso. Até porque, um grande número de canções internacionais remixadas também não alcançaram o sucesso merecido pelo fato de não ter rolado uma conectividade musical junto ao público consumidor diante de tantas ofertas. 

Lembre-se! A  concorrência pelo remix mais dançante e mais festivo é forte! Aliás, nos remixes incluídos neste single é importante fazer duas observações:

1º  Excesso de tempo no “fade out na bateria”.
Explicação: 
Na pista de dança o dj tem que manter o pique da balada do inicio ao fim. O que funciona no dancefloor é o ritmo contundente apoiado pela bateria constante, como se fosse uma locomotiva guiando o povo no festerê. Logo, pequenas paradas na bateria (breaks) durante o andamento musical até podem fazer parte da remixagem. Entretanto, as paradas não podem ser maiores que 10 segundos. Existem alguns remixes neste single que chegam somar mais de um minuto nos breaks. Isso não é bom acontecer, pois dispersa a galera na balada e pode fazer com que o remix fique chato.

2º Falta de melodia “chiclete”.
Explicação:
Melodia “chiclete” é aquela melodia grudenta que não sai da cabeça do público. A letra da canção está certa e a proposta do remix também. No entanto, as melodias dançantes dos remixes deste single não foram tão "pegajosas" o suficiente para cairem na graça do público a ponto de tornar a canção um "hino" nas pistas de dança tanto quanto foi o megahit “Ai,ai,ai” da cantora Vanessa da Mata, por exemplo.

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix  7´18
2-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix edited  3´41
3-Jason Bralli radio edit  3´42
4-Jason Bralli remix  7´22
5-Jason Bralli dub mix  7´22
6-Dj Akeen Rhythm radio extended remix  5´25
7-Dj Akeen Rhythm radio remix  3´29
8-Dj Luciano mix extended version  5´00
9-Dj Luciano mix radio Edit  3´33

* Até o momento não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

** Os remixes apresentados neste single são oficiais, porém é possível encontrar outras versões interessantes da música em diversos sites pela internet.  

CD

O passado, o interior, a metrópole e o conservadorismo musical brasileiro.

A versão original da canção apresentada no tópico de hoje acabou não alcançando um grande sucesso no Brasil tanto quanto merecia. Entre alguns motivos, estudiosos  entendem que nem  todos os estados brasileiros estão conectados com a pluralidade melódica e também não estão suficientemente desenvolvidos para dar abertura aos novos estilos e conceitos musicais que fazem parte da realidade mundial em pleno século XXI.

"Lembre-se que o tempo em que vivemos é o tempo presente em direção ao futuro. Não há sentido em viver no tempo presente e continuar cultuando modelos musicais produzidos no passado para repetir as mesmas fórmulas enfadonhas no futuro!!!" 

O público brasileiro é receptivo, mas o "conservadorismo e as vaidades culturais" atrapalham o desenvolvimento da sociedade e permanecem incrustadas na mente de algumas pessoas que se colocam no poder de policiar e ditar as regras no cenário cultural do país. Essa situação, perpetua inconscientemente nas pessoas, uma ideia musical continuísta voltada para satisfazer e sustentar o passado com um baixo nível de renovação e liberdade.

O resultado é assustador  porque o tempo passa e ao invés da sociedade evoluir de forma constante e padronizada, parte do Brasil acaba permanecendo musicalmente estático e engessado ao sapatear ao redor da mesmice na sua "luta" imaginária contra o futuro inevitável. Agindo dessa forma, temos um cenário de guerra cultural injustificada que é protagonizado por pessoas  da mesma classe ou de classes sociais diferentes. 

Esse contexto social repleto de desigualdades  alimenta a confusão cultural brasileira que se acentua diante de um pensamento dividido entre pessoas com desenvolvimento contemporâneo e pessoas agarradas ao passado tradicional por comodismo com o objetivo de  justificar as ações de seus seguidores no tempo futuro. 


domingo, 23 de junho de 2013

Sublimes - Boneca de fogo (single remix promocional - item de colecionador)

Capa

O  início da década de 90 marcou o cenário musical brasileiro com uma novidade que atendia pelo nome de Sublimes. Formado por Isabel Fillardis, Karla Prietto e Lílian Valeska. “As Sublimes” lançaram seu primeiro trabalho em 1993, pela gravadora Sony numa época em que o formato de LP (long play) ainda era produzido no Brasil em tiragem comercial.

Em seu primeiro disco, o trio apresentou quinze canções delineadas pelos ritmos do Funky, Black Music, Soul e Hip Hop. O destaque do álbum foi o hit chamado “Boneca de Fogo”. A letra da canção escrita por Fausto Fawcet em parceria com Fred Nascimento, teve direção artística de Jorge Davidson. A melodia utiliza o sample da canção "Romantic - Moonlight mix e Romantic - Candlelight mix"  da cantora Karin White. Para assistir ao vídeoclip oficial da música, você pode clicar aqui!
 
Em comemoração ao o lançamento do álbum, a gravadora distribuiu promocionalmente o single 12” vinil da música  Boneca de fogo, com remixes produzidos por Dj Ippocratis Grego Bournellis e o Dj Memê. Ambas as remixagens, ficaram bem interessantes e possuem influências da House music.

Contracapa

LADO A

1- Boneca de fogo – Álbum version
2- Boneca de fogo – Grego´s dance mix
3- Boneca de fogo – Grego´s extended mix

LADO B

1- Boneca de fogo – Memê dance radio
2- Boneca de fogo – Memê 12”
3- Boneca de fogo – Memê Jazzy performance

Na sequência podemos ver as imagens do single editado em Cd. Entretanto por motivos desconhecidos foram incluídas apenas a versão original e os remixes produzidos pelo Dj Memê.
Capa
Interno 01 
Interno 02
Contracapa
CD 

1- Boneca de fogo - Album version 4´50
2- Boneca de fogo - Memê dance radio 4´30
3- Boneca de fogo - Memê 12” mix 6´13

4- Boneca de fogo - Memê Jazzy performance *  4´43

* A versão “Jazzy performance” foi produzida pelo Dj Memê e possui referências do estilo “Downtempo” que é perfeita para lounges e chill outs. 

** Os remixes “Grego´s extended mix”, “Memê dance radio” e Memê Jazzy performance” foram incluídos no álbum formatado em CD e não aparecem no álbum editado em vinil. 

*** Algumas imagens da postagem atual foram reproduzidas através do site do fã clube do grupo. 

Reflexão 

"Algumas pessoas e uma parte da crítica musical torcem o nariz em relação a projetos artísticos formatados como no estilo apresentado no tópico de hoje. Isto é, música comercial para ouvir, dançar, se divertir e ponto. As sublimes representaram a versão brasileira popular da Black-soul-hip-hop-funky music americana. Neste momento, entre vários motivos, a equipe do blog Brasilremixes opta por fazer uma explicação bem simples para este caso: 

- Vários filmes e seriados americanos fazem sucesso no Brasil com trilha sonora musical americana. Logo, diante do poder midiático e a massiva exposição da cultura americana, era óbvio que as influências musicais dos gringos iriam se disseminar na cultura brasileira, tanto como em outros milhares de exemplos em várias esferas sociais, educacionais, empresariais, militares, tecnológicas, administrativas, médicas, alimentícias, etc. 

Dessa forma, então porque não lançar no país um projeto musical em português, com melodias baseadas na musicalidade pop americana? Se na música tudo é passageiro, qual é o motivo do puritanismo defendido por alguns seguimentos? Não existe uma obrigatoriedade em perpetuar o continuísmo musical em gerações diferentes, mesmo que determinados conceitos musicais, sejam considerados politicamente corretos. As pessoas escolhem e são influenciadas para escolher estilos musicais que mais forem convenientes para com o meio em que vivem. A música  representa e satisfaz os interesses de um povo de acordo com sua época. Tudo se transforma e se renova. Os prazeres humanos foram feitos para serem aproveitados, independente de civilizações. A cultura e a música representam apenas uma parte lúdica do desenvolvimento de uma nação. "

Para outras informações sobre o grupo você pode acessar ao site do fã clube: