domingo, 29 de setembro de 2013

Joe Euthanazia - Joe (álbum / remix promocional) - Item de colecionador

 Capa
“...Já naquela época Joe fazia rock e era muito ligado ao som que ele define como Tecno-pop.”

A citação que abre a postagem de hoje, foi originalmente impressa no encarte que acompanhava o compacto simples em vinil lançado em 1983, pela gravadora CBS (atual Sony) com as canções: “Mujer Ingrata” e “Tensao no Rio”, ambas cantadas por Joe Euthanazia. Na imagem abaixo você pode ver a foto do encarte.


Antes de falar sobre o trabalho artístico do cantor é preciso fazer várias considerações sobre o ambiente musical, ao qual ele foi lançado. Principalmente, em se tratando de Brasil, cuja nação ainda esta tentando ser alguma coisa no mundo, diante de várias fantasias culturais que ora se prendem ao passado e ora seguem o caminho do presente em direção ao futuro. Para complicar, alguns sociólogos afirmam que o Brasil concentra a maior diversidade étnica do planeta, em meio aos 210 milhões de habitantes. E, para piorar, observa-se a existência de uma competição entre vários estilos musicais, disputando o mesmo público em todas as regiões do país.

Da mesma forma que as pessoas ganham em diversidade musical, elas perdem, ao se encontrar desorientadas diante de tantas ofertas, afirmam pesquisadores. Pra começar todos os artistas e simpatizantes dos mais diversos estilos, declaram que sua música é melhor que a música do outro. Tem gente que fala de raízes, simplicidade e devoção sem ser, necessariamente, um representante religioso. Tem gente que fala em modernidade e evolução mesmo que a tecnologia não seja algo compreendido no país. Existem também, pessoas que sapateiam ao redor do passado para defender os interesses musicais da velharia. Por outro lado, tem aqueles que promovem o futuro por conter uma abordagem mais contemporânea. Há os paraquedistas que pensam que são celebridades. Os oportunistas que seguem modinhas musicais lucrativas. Os tradicionalistas que perpetuam conceitos folclóricos do passado e os nacionalistas que defendem uma saraivada musical de hábitos regionais vaidosos, que se misturam aos costumes inventados pelos descendentes dos índios, dos negros e de outros habitantes que um dia passaram por aqui.

Pobre Brasil! Perdidos no caldeirão de influências e influenciados, resta a comunidade musical, o desafio de viver num país em que “Vence o artista que conseguir reunir o maior número de pessoas e de likes (curtidas) a seu favor; como se fosse um político!”. A manifestação feita pelo DJ Cédrik Damábiah, no documentário “Profissão músico”, parece delinear de forma provocativa o ambiente musical brasileiro, em que a fauna e a flora se encontram na tentativa de estabelecer regras e definir os rumos da música tupiniquim. Nesta realidade, já em 1989 - há quase 25 anos - o cantor, compositor e guitarrista Joe Euthanázia, lançava o disco chamado “JOE”. O álbum também trazia a participação da cantora Virginie, descendente de franceses, que era vocalista da banda Metrô.

Contracapa

Desafios musicais

Antropólogos afirmam que qualquer artista em qualquer classe social, ao fazer um trabalho muito avançado, estará condenado ou ao sucesso ou descaso. Nesta situação, esquecido pelo público adulto e desconhecido pela maior parte dos jovens, o álbum do cantor JOE chega aos dias atuais, mostrando um artista corajoso ao apresentar um trabalho comercial, com boas doses de música eletrônica; numa época em que a instalação da internet estava começando a ser discutida no Brasil, por grupos isolados formados por professores universitários e burocratas do governo.

Produzido pelo próprio artista e lançado pela extinta gravadora Estúdio Eldorado, algumas canções causaram surpresa para ouvintes alheios ao desenvolvimento musical mundial. Mas não se deixe enganar. Em termos de Brasil, há quem afirme que o álbum expõe uma sonoridade bem diferente do padrão musical que a maior parte da população estava programada para cultuar. O disco apresenta dez canções influenciadas pelos ritmos contemporâneos, samples, colagens e sobreposições de timbres musicais sintetizados que variam entre poprock e synthpop. O álbum registra novas musicas como “Uma rajada de balas”, “Anjo da guarda”, “Cem mil dólares” e também destaca antigos sucessos repaginados em “Me leva pra casa” e “Tudo pode mudar”.

Detalhe da capa

Este álbum apresenta as seguintes canções:

LADO A


1-Cem mil dólares
2-Ligação direta
3-Anjo da guarda 
4-Me leva pra casa
5-Beijo no ar 

LADO B


1-Uma rajada de balas (participação especial de Virginie)
2-Tudo pode mudar
3-Imagine o Brasil
4-Tem sol aqui
5- Rotina

História

José Luís Athanázio de Almeida, também conhecido como “Joe Euthanazia”, “Zezinho Athanazio” ou simplesmente “Joe”, nasceu em Porto Alegre e mudou-se para o Rio de janeiro ainda na década de 70. Chegou a trabalhar com outros artistas como Cazuza, Ivan Lins, Lobão e até Neuzinha Brizola. Em sua curta, mas promissora carreira, lançou dois álbuns de estúdio e vários compactos (singles).

Morte

Ainda em 1989, poucos meses depois do lançamento do álbum “JOE” e em plena campanha de divulgação do disco pelo Brasil, a notícia da morte do cantor pegou todo mundo de surpresa. Após participar de uma festa, Joe voltava para casa de carro e acabou se envolvendo em um acidente de trânsito causando a morte do artista. 

Remixes nunca lançados!

Um tempo depois do ocorrido, alguns fãs descobriram a existência de um single remix nunca lançado até o momento, oficialmente. Trata-se de três versões para a canção “Cem mil dólares”. São elas:

2-Cem mil dólares – Legal tender version
3-Cem mil dólares – Instrumental version

Dj Benno, que é um dos colaboradores do blog, possui uma fita K7 gravada em ótima qualidade com os remixes da canção que foram adquiridos gentilmente junto aos profissionais que trabalhavam na gravadora, na época de lançamento do álbum do cantor. É provável que algumas emissoras de rádio pelo Brasil, também tenham recebido os remixes gravados em fitas rolo, para serem tocadas durante a programação. Porém, em meio a total falta de informações, tanto de familiares quanto da própria gravadora detentora dos direitos autorais das canções, ficam perguntas como:

- Quem recebeu os remixes guardou em arquivo devidamente protegido ou jogou a gravação fora?

- Será que a gravadora guardou uma cópia dos remixes a salvo para lançar  posteriormente?

- Quando a obra completa do cantor será remasterizada e estará disponível no mercado?  

Enfim, coisas da música brasileira recheada de profissionais inconsequentes ou com interesse voltado apenas ao que lhe convém. Lamentável.

Na imagem seguinte, você pode ver com exclusividade, a cópia da capa promocional e da fita K7, que mostram os remixes das canções não oficialmente lançados até o momento:


Rápidas

*A Câmara Municipal de vereadores de Porto alegre, aprovou o projeto do vereador Mauro Zacher , que denomina uma Praça no bairro Cristo Redentor com o nome do compositor José Luís Athanázio de Almeida (Joe Euthanazia). A praça fica entre as ruas Pirangi,  Limoeiro e  Amaragi.

** O álbum “JOE” foi editado em vinil e nunca lançado em CD. O disco está fora de catálogo e por esse motivo é considerado como um artigo raro por alguns de seus fãs e colecionadores. Com sorte, poderá ser adquirido em lojas que vendem discos usados e antigos ou ser adquirido em sites piratas de compartilhamento musical.

***Em um site de relacionamento social localizamos um depoimento do artista Geraldo Flach falando sobre o trabalho do cantor JOE:

"Quando o conheci, era simplesmente Zezinho, o Athanásio, um garoto cheio de musicalidade e talento, fazendo música, sem vergonha de ser feliz. Passeou pela milonga, MPB, Pop, Rock, abraçado em sua guitarra, companheira permanente e portadora de sua inquietude. Queria que sua música não tivesse fronteiras. Virou “Joe Euthanásia”, até adotar o, simplesmente, “Joe”. O mundo estava pequeno para ele. Na última vez em que convivemos, ele estava cheio de planos e otimismo, navegando num mar de felicidade. Naquela noite combinamos compor uma milonga, com solo de guitarra. Estava tão feliz, que resolveu voar." Geraldo Flach

**** Sabe-se oficialmente que foi produzido um vídeo clip pela RBS TV, para promover e divulgar a música “Anjo da guarda”. Entretanto, até o momento, não está disponível em nenhum blog ou site na internet.

*****A canção Me leva pra casa divulgada no site do Youtube (você pode ouvir clicando aqui ), trata-se da gravação original lançada em compacto em 1984 (CBS/SONY) e incluída no álbum "Tudo pode mudar" lançado em 1986, pela gravadora RCA. Logo, a versão é um pouco diferente da regravação da mesma música que foi relançada em 1989 no álbum “JOE” e que você também pode ouvir clicando aqui!

Atrás da maquiagem figurativa se escondia um grande artista pop mal valorizado no Brasil.

Agradecimento especial ao Dj Benno por ter fornecido algumas imagens e algumas canções do artista para ilustrar a postagem de hoje. Bem como, agradecimentos gerais para a cantora Virginie (banda Metrô) e algumas pessoas perdidas na internet que colaboram com várias informações a respeito de Joe Euthanazia.

O show não pode parar...

Um ano após a postagem ser feita pelo blog Brasilremixes, recebemos novas informações sobre o álbum do cantor Joe. O produtor musical Ricardo Severo - que participou da concepção do álbum - se manifestou a respeito da postagem do disco nos enviando o seguinte depoimento: 

Olá, tudo bem?

Li hoje a matéria que vocês publicaram no blog de remixes em 29 de setembro de 2013 sobre o Joe e a fita de remixes dele, e fiquei bem emocionado.

Meu nome é Ricardo Severo, co-produzi o disco CEM MIL DÓLARES com ele, e fiz todos os arranjos eletrônicos do disco. Inclusive compus UMA RAJADA DE BALAS especialmente pra ele e pra Virginie.

Quando conheci o Joe, eu estava tocando com a Adriana Calcanhotto e com o Bebeto Alves, um grande compositor gaúcho, que tem uma parceria com o Joe. Eu apresentei pro Joe algumas bandas que usavam bases totalmente eletrônicas e samplers, e pros DJ que já trabalhavam com house. Foi incrível a aposta que o Joe fez no meu trabalho, e depois a aposta da gravadora em investir num artista que lançou as primeiras faixas originais brasileiras com essa tendência. Foi um trabalho que já havíamos começado em 1988, mostrado em shows e nessas gravações de Porto Alegre.

Esse remix (o Interview) foi produzido por mim durante nossas sessões no Estúdio Eldorado... como comentei, já havíamos gravado uma parte do disco em Porto Alegre um ano antes, e levamos as fitas para aproveitar alguns takes (todos os backing vocals, por exemplo, são dessas sessões gaúchas, com a Nara Sarmento, a Regina Machado e a irmã do Joe, Glorinha Athanazio).

O disco foi lançado em novembro de 1989 e em dezembro, depois de um descanso, estávamos planejando os ensaios da turnê de lançamento. Nessa mesma noite, depois que falamos, o Joe sofreu o acidente fatal. Fiquei muito mal na época, e acabei me afastando por um tempo da música, trabalhando apenas com publicidade. Acabei retomando meu trabalho, doze anos depois, e me mudei pra São Paulo, onde estou só com a música novamente. Atualmente, componho muito para teatro, dança e cinema.

Um abraço e obrigado,"

RICARDO SEVERO

As homenagens continuam.....

Para a alegria da equipe do blog e dos fãs do cantor JOE, dessa vez, quem apareceu por aqui foi a cantora Virginie (vocalista da banda Metrô) que deixou um belo recado que diz assim:

"Oi Gente,

Aqui Virginie, cantora da banda Metrô e, portanto uma das portadoras de Tudo pode mudar, de Joe e Ronaldo Santhos. Obrigada por permitir que o grande Joe possa ser lembrado pois ele era um Grande compositor, guitarrista, artista original e pop, teve parceiros diversos com quem sempre soube fazer coisas emocionantes, dançantes, cheias de energia e com muita paixão. Hiteiro mor :) Além do que era meu amigo, e sinto saudades dele e de sua risada esperta. Torcíamos muito um pelo outro e fizemos um bom time, e tive o prazer e a honra de cantar com ele neste disco super legal. Aqui està o link para escutar o disco tinho, se quiserem. Espero que curtam. Beijos!..."

A equipe do blog Brasilremixes, os fãs do artista e o público brasileiro agradecem as informações adicionais, que complementam a formatação de um ótimo trabalho musical do cantor Joe Euthanazia! 

domingo, 22 de setembro de 2013

HOUSE & REMIX Nacional Vol. 2 (compilação - item de colecionador)

Capa 

Além de lembrar um período interessante do dance nacional, que agitou algumas baladas de parte do Brasil entre as décadas de 80/90, este disco também pode deixar muitos internautas e colecionadores surpresos pelo redescobrimento. Sim, caro leitor! Para muitas pessoas este disco é visto como novidade em meio ao abandono e desdenho de parte da critica musical brasileira, que não quer ou não consegue ouvir nada mais que seu gosto musical particular. O disco pode não significar um trabalho perfeito, mas é alguma coisa produzida no meio do quase nada!

Contracapa

Lançado em 1990 pela gravadora WEA e distribuído pela BMG Ariola, o disco  apresenta remixes de canções de artistas como Titãs, Jorge Benjor, Ed Motta, Kid abelha, Que fim levou Robin? e Sylvia James.  A exemplo do que ocorreu no disco House & Remix vol 1, todas as musicas que compõem a edição  House e Remix vol 2 -  também foram distribuídas em singles promocionais. Alguns destes singles serão postados pelo blog gradativamente.

Esta compilação destaca as seguintes musicas:

LADO A


1 Titãs –  Marvin (Patches) (Remix) 4:25  
Análise: A letra da canção segue a linha “história de novela” tipo dramalhão mexicano, com muita luta e sofrimento. Coisa de parte da música brasileira que adora contar histórias sobre o quanto sua vida é ou foi difícil. A banda Legião Urbana entre outros artistas em vários seguimentos musicais, também já beberam da mesma fonte. O remix produzido por Liminha mantém as bases originais da canção e adiciona um pouco mais de brilho. O que também é outra característica simplória de fazer remix e foi muito explorada por vários produtores nacionais naquela época.

2 Kid Abelha –  Todo O Meu Ouro (Remix) 4:34  
Análise: O remix produzido pelo DJ Leandro Rezende mantém o estilo pop rock característico da banda,  numa época em que ainda era chamada de Kid Abelha e os aboboras Selvagens. Na prática, a remixagem possui alguns loops, efeitos de scratch, sobreposição de bateria e efeitos eletrônicos simplórios.

3 Que Fim Levou Robin? –  Aqui Não Tem Chanel (Remix)  4:34  
Análise: Este remix é festivo com levada de House music. Possui uma atmosfera diferente de todos os outros remixes apresentados nesta compilação. O projeto QFLV? contemplava o pop dance eletrônico com influências melódicas muitas vezes comparadas ao estilo da banda americana Deee Lite,  Nesta versão, o remix não ficou tão diferente da melodia original. Porém, conseguiu colocar a canção na a galeria de hits da música eletrônica popular brasileira comercial, numa época ainda dominada pelo rock n´roll.

4 Sylvia James –  Overdose (Bang Remix) 3:53  
Análise: Infelizmente, tanto a versão original quanto o remix não alcançaram o estrelato comercial ao qual era esperado. Apesar do remix ser interessante ao utilizar vários efeitos eletrônicos do pop rock e synth pop, a canção não conseguiu conquistar o sucesso junto ao público consumidor. Vale pelo registro. 

LADO B


1 E. Motta –  Um Jantar Pra Dois (Remix) 4:26  
Análise: Influenciado pelos timbres sensuais e musicais da Black Music, este remix é considerado um clássico na obra do cantor Ed Motta. Remixado pelo DJ Leandro Resende, com o perdão do trocadilho, esta versão é ótima para embalar “um jantar pra dois”. Sem mais comentários.

2 Kid Abelha –  De Quem é o Poder (Club Version) 6:20  
Análise: Temos aqui outro remix pop simples que preserva a canção original, mas tem sua criatividade diluída ao apresentar uma melodia perdida em riffs de bateria eletrônica superficial ao estilo Duran Duran, em início de carreira. Os efeitos de guitarra beiram a obviedade e os timbres de sintetizador não empolgam. Na época de lançamento o remix se tornou interessante pois era alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

3 Jorge Ben –  Norma Jean (Extended House Remix) 6:37  
Análise: Este remix feito pelo Dj Grego Bournellis possui um construção melódica suave e interessante. Mesmo que o suingue musical do cantor Jorge Benjor tenha combinado com as referências eletrônicas da House music, a versão também não chegou a enlouquecer a galera no dance floor.  Vale pelo registro!

* Ainda é possível adquirir este disco - que virou item raro para colecionadores - em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.

* Não há registro que esta compilação tenha sido editada em CD. Entretanto, alguns remixes foram incluídos em coletâneas musicais de seus respectivos artistas, de acordo com o intresse das gravadoras ao qual seus trabalhos pertencem. 

* As imagens do vinil foram gentilmente cedidas pelo Dj F.MIX.


domingo, 15 de setembro de 2013

Cidade Negra - Firmamento remix (single promocional)

Capa

Relembrando os tempos de sucesso comercial da banda Cidade Negra, hoje postamos o single remix da música “Firmamento”.  Neste trabalho não foram creditados as datas de lançamento oficial. Fãs das banda subentendem que este single foi distribuído promocionalmente no mesmo ano de lançamento do álbum chamado “O Ere”, em 1996. Entretanto, algumas pessoas também acreditam que este single tenha sido distribuído em 1997, por fazer parte da estratégia da gravadora no trabalho de promoção e divulgação do álbum da banda, que recebeu disco de ouro por mais de 250 mil cópias vendidas.

Contra capa 

Neste período o grupo Cidade Negra era formado pelo vocalista Toni Garrido, Lazão (bateria), Bino Farias (baixo) e Da Gama (guitarra). Este single contém a versão original produzida por Liminha com direção artística de Jorge Davidson e dois remixes produzidos por Paul Ralphes.  Além das versões terem ficado com pouco tempo de duração; na prática, os remixes são indicados para programas de rádio FM, como também para agitar festas ao ar livre com muito reggae, ragamuffin e dancehall, bem longe dos clubes e das pistas. 

Este trabalho apresenta as seguintes canções:

1-Firmamento - Versão original 3´44
2-Firmamento - Pulso lovers remix 3´46
3-Firmamento - Pulso summer remix 4´07

CD 

* Não há registro que este single tenha sido editado em vinil.

Agradecimento especial ao Dj Airton por ter fornecido gentilmente, as imagens que ilustram o tópico de hoje. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tokyo - Garota de Berlin remix / Leo Jaime - Amor colegial Remix - (single promocional - item de colecionador)


Capa encarte

De volta à década de 80, hoje trazemos um single duplo. De um lado o remix da canção “Garota de Berlin” da extinta banda TOKYO e do outro, o remix da música “Amor colegial” do cantor LEO JAIME.

A banda Tokio agitou o cenário musical nacional na década de 80 com seu estilo irreverente embalado pelo pop rock, com visual e referências do estilo punk .  Aliás, em muitas mesas de bar foram rotulados pela crítica mais radical de “punks de butique”. O grupo iniciou suas atividades em 1984 e era formado por  Supla (vocal), Andrés Etchenique (baixo e backing vocals), Eduardo Bidlovski "Bidi" (guitarra e backing vocals), Conde (guitarra), Marcelo Zarvos (teclado), Rocco Bidlovski (bateria, percussão e backing vocals). Após o sucesso comercial da canção “Humanos”, a banda divulgou outro single com a música “Garota de Berlin”. Nesta melodia, houve a participação especial da cantora roqueira alemã Nina Hagen, que esteve no Brasil se apresentando na primeira edição do Rock in Rio em 1985.

Já o cantor Leo Jaime que também seguia o estilo pop rock, fez muito sucesso com diversas musicas em várias rádios pelo Brasil. Inclusive, um de seus maiores hits “Rock estrela”, também ilustra a trilha sonora do filme que leva o mesmo nome da canção.

Este single promocional foi distribuído pela gravadora EPIC/CBS (atual Sony) com remix de “Garota de Berlin” produzido pelo dj Grego nos estúdios Transamérica e um remix feito pelo dj Memê para a canção “Amor colegial”.  Ambas as versões foram editadas e lançadas comercialmente em vinil na compilação chamada Dance mix III que também será postada em breve pelo blog.

O single apresenta as seguintes musicas:

LADO A

1- Garota de Berlin (re-mix) 4´31


LADO B

1- Amor colegial (re-mix) 5´00



* Até o momento não há registro que este single tenha sido editado em CD. Com sorte ainda é possível comprar a coletânea Dance mix III em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tom Jobim Lounge (remixes)


Capa

Pra começar esta coletânea não apresenta nada de moderno.  A compilação retrata apenas a regravação de algumas canções de Tom Jobim. As melodias receberam um tratamento musical mais contemporâneo e ganharam novas interpretações de outros artistas.



Este trabalho foi lançado em 2004 pela gravadora som livre com a produção de Junior Mendes. Os remixes foram produzidos pelo saudoso Dj Grego e contaram com participação do tecladista Lincoln Olivetti.


 Encarte 

O conceito musical utilizado passeia por referências que vão do pop, drum n´ bossa  e downtempo fazendo aquele clima perfeito para ser contemplado em lounges e chill outs. De forma geral, algumas canções ficaram interessantes, mas nem todas as melodias combinaram com a interpretação feita por alguns artistas. O resultado deste trabalho pode servir de base para o desenvolvimento de novos conceitos musicais arquitetados para explorar a musicalidade brasileira com novos sabores e tons.



Esta compilação apresenta as seguintes canções:



1 Daniela Mercury –  Corcovado (Rio In Da House)  3:52  

2 Isabella Taviani –  Garota De Ipanema (Sambahouse)  4:51  

3 Carlinhos Brown –  Luiza (Broken Bossa Beat)  3:49  

4 Paulo Ricardo –  How Insensitive (Insensatez) (Bossa In The Air) 3:14  

5 Paulinho Moska –  Eu Sei Que Vou Te Amar (Love Down Tempo)  3:33  

6 Orquestra Som Livre –  Ligia (Carioca Source) 4:09  

7 MPB-4* –  Samba Do Avião (Carnabeat 2004)  4:49  

8 Martinho Da Vila –  A Felicidade (Electrosamba) 3:36  

9 Lenine –  Wave (Fast Bossabeat)  3:52  

10 Zé Renato –  Triste (Jobim's Tune Up)  3:27  

11 Quarteto Em Cy –  Desafinado (Big Bossabeat)  4:44  

12 João Bosco –  Aguas De Março (Tom's D&B) 3:55  

13 Leila Pinheiro –  Sem Você (R&Bossa)  3:45  

14 Ivan Lins –  O Amor Em Paz (Chill Rio Lover's) 5:54


Contracapa

CD

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que comercializam discos novos ou usados. Também pode ser comprado  virtualmente em sites que comercializam musicas no formato digital. 

** Até o momento não há registro que esta coletânea tenha sido editada em vinil.
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Kid Abelha - Eu só penso em você remix (single promocional - item de colecionador)


Capa

O Kid Abelha é uma das bandas de poprock que há muito tempo vem se destacando nas paradas de sucesso no mercado musical brasileiro. Por diversas vezes utilizou e utiliza os beats eletrônicos para agitar a galera ou para dar uma animada em suas melodias. Diante de tanta concorrência e tantos trabalhos musicais, o Kid Abelha sabe que não é fácil se manter no sucesso por mais em 30 anos. Então enquanto fãs e admiradores do grupo aguardam por novas melodias, destacamos hoje o single da música “Eu só penso em você”.

Este single remix promocional foi lançado em 1998 pela gravadora WEA. A música faz parte do álbum Autolove e registra um momento cremoso do grupo, após agitar a balada com diversos hits reunidos em seu álbum antecessor chamado “Remix” e que já foi postado pelo blog. Para rever você pode clicar aqui!
Contracapa

Este single apresenta três faixas, com apenas dois remixes. A versão “Extended version” não possui créditos de produção e a versão “Paul´s remix” foi produzida por Paul Ralphes e contém sample da canção "Set adrift on memory bliss" da dupla de cantores americanos PM Dawn. Contudo, a produção musical deste single também destaca a participação do DJ Memê na programação de bateria, sampler e percussão.

Este single é composto pelas seguintes faixas:

1-Eu só penso em você – Álbum version 4´17

2-Eu só penso em você – Extended version 6´23

3-Eu só penso em você – Paul´s remix 4´09

CD

*Tanto a versão original quanto a Extended version e a Paul remix foram incluídas no álbum “Autolove".

*Até o momento não há informação que este trabalho tenha sido editado em single vinil 12”.

Agradecimento especial ao Dj Duda Pacheco por ter fornecido gentilmente as imagens do tópico de hoje.