quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dj Zé Pedro – Essa moça tá diferente remixes (compilação)

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Utilizando o trocadilho da palavra, não há dúvida que o Dj Zé Pedro é uma moça de muita coragem. Afinal, produzir melodias dançantes cantadas em português, sem cair no batuque geral alimentado por ritmos tropicais, que inevitavelmente acabam transformando a estética da dance music num grande carnaval, é tarefa complicada! Enquanto os puristas torcem o nariz, a galera do festerê cai na gandaia. Aliás, tem muita gente que adora o tempero latino misturado ao conceito Hi-tech. Diferente do Brasil, a combinação “Latino Dance” faz sucesso em clubes da região sul dos Estados Unidos, passando pelo México, países da América central, até chegar aos nossos vizinhos do continente sul americano.
Dj Zé Pedro

Ao longo dos anos acompanhando de perto a música popular brasileira (MPB), o Dj Zé Pedro também foi corajoso ao repaginar melodicamente artistas esquecidos e explorar diversas canções desconhecidas do grande público. Exemplos não faltam. Quem com menos de trinta anos conhece a cantora Célia? Quem se lembra de Maysa, Nara leão e Ângela Ro Rô? O repertório escolhido pelo Dj provoca até mesmo os fãs da MPB, ao transformar a compilação num exercício musical interessante.
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No que se refere aos remixes, comparando com trabalhos anteriores, a equipe do blog ficou empolgada com a evolução da qualidade técnica musical do Dj. A terceira compilação que leva o título “Essa moça tá diferente”, também contou com a habilidade dos produtores Andre Torquato e Ignácio Sodré, para dar uma equilibrada nos arranjos, na masterização e na transformação de canções brasileiras em músicas eletrônicas para dançar. O projeto foi lançado em 2009 pela gravadora Lua Music.
Contracapa

Entretanto, apesar da seleção musical ser um tanto audaciosa, lembramos que nem todas as canções irão funcionar na pista de dança. Afinal, é preciso reunir o público certo para a festa decolar. A estética musical dos remixes flerta entre o House, Euro house, Latin house, Tribal house e outros retalhos da colcha musical eletrônica made in Brasil. De forma geral, o resultado agradou aos fãs do estilo e também a galera que não estava apegada a rótulos. Principalmente, as moças que em tempos de repetição, procuravam combinações musicais diferenciadas. Se joga!

A compilação registra os seguintes remixes:

01 Infinito Particular (Infinito mix) - Marisa Monte
02 Trem Azul (Solar mix) - Elis Regina
03 Sufoco (Samba house mix) - Alcione
04 Compasso  (Pulsar mix) - Angela Ro Rô
05 Canto de Ossanha (Afro mix) - Maysa
06 Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua (Bloco funk mix) - Maria Alcina
07 Na Cadência do Samba  (Batucada mix) - Cássia Eller
08 Todo Amor que Houver Nessa Vida (Electro rock mix)  - Zélia Duncan
09 Mal-me-quer (Nova bossa mix) - Nara Leão
10 Raça (Tribal mix) - Fafá de Belém
11 Ta-hi (South american mix)  - Fernanda Takai
12 Muito Romântico (Pianomix) - Célia
13 Cabide (Nêga mix) - Martinália
14 Vou Festejar (Alegria mix) - Beth Carvalho
CD

* Até o momento a coletânea não foi lançada em vinil. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Carlinhos Brown & Dj Dero - Candyall Beat (álbum + remixes)

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Quando o trabalho musical é importante e divertido, a equipe faz questão de aplaudir e recomendar. Mas quando o resultado é enfadonho ou ruim é preciso refletir e alertar a galera, para que ela não caia em armadilhas.

“Ainda bem que existe o blog do Brasilremixes para fazer a análise e a comparação musical de remixes e trabalhos eletrônicos brasileiros de forma independente.....”

Esse foi um dos melhores elogios que o blog do Brasilremixes recebeu desde a sua criação. Afinal, não tem graça copiar a midiona que puxa o saco dos artistas “queridinhos”, apenas para não ofender a turma de fãs desmiolados, que pouco entendem de música e desejam ler e ouvir palavras bonitas a respeito de seus ídolos – como se fossem deuses. 
Detalhe do encarte

O cantor e compositor Carlinhos Browm é um dos poucos artistas brasileiros que está ligado na diversidade dos beats musicais mundiais. Por esse motivo, imagina-se que ele e sua produção saibam onde estão se metendo e do que estão falando. Entretanto, para a equipe do blog, o álbum duplo Candyall Beat não teve boa aceitação para quem já estava acostumado com o batuque tecnológico. Ou seja, a ideia era promissora, mas o resultado caiu na obviedade. Um álbum que tinha incentivos para ser tudo, pecou pelo exagero.
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Fazendo um comparativo simples dentro da proposta voltada para os clubes, poderíamos mencionar que a concepção musical da dupla chamada Safri Duo, foi mais esperta e hábil ao mesclar a musicalidade eletrônica com o batuque orgânico, de forma sutil e equilibrada. Além de apresentar uma composição melódica definida, as canções do Safri Duo trouxeram de certa forma, um pouco de variedade melódica para o público clubber, até então, o principal consumidor de música dançante.
Detalhe do encarte 

No que se refere ao conceito musical assinado por Carlinhos Brown e o respeitado Dj Deró (rei do latino dance eletrônico), o vocal de algumas canções ficou enfadonho e diversas músicas acabaram prejudicadas pela repetição de palavras misturadas ao batuque orgânico e sintetizado. Aliás, o excesso de informação musical fez com que as canções se tornassem cansativas. Em vários momentos se tem a impressão de estar ouvindo a sonoridade do grupo Timbalada, ressuscitado. O trabalho voltado para o entretenimento musical do público, acabou ficando mais próximo de uma celebração afro-religiosa com repetição do baticum tupiniquim, do que para agitar a pista de dança. O álbum duplo foi lançado em 2004, pela gravadora Universal.
Contracapa

Dizem que alguns artistas brasileiros teimam em se justificar afirmando que o disco é seu e que fazem o que quiserem. É verdade! Mas é importante saber que essa atitude não os livra de serem criticados.

O álbum duplo registra os seguintes batuques, op´s, quer dizer,  as seguintes faixas:

CD 1 - Eletrônica Artesanal
1- Boccariba (Intro) 2:07
2- Sambadream 6:40
3- Nabika 5:04
4- Risada 4:19
5- O Gado e a Jangada 5:05
6- Africabahia 6:00
7- Cabuleria 4:28
8- Mariacaipirinha 4:10
9- Favelatecno 3:47
10- Bocarriba 3:42
11- Guethosquare 4:12
12-Tagalagachin 3:02

CD 2 - Candyall Beat Club (remixes)
1- Cachoeira (Intro) 0:58
2- Pracatum (Trioeléctrico Mix) 5:17
3- Getthosquare (Electrolatino Remix) 7:06
4- Nabika (Mamabeat Mix) 7:38
5- Bocarriba (Tribtech Remix) 7:26
6- Mariacaipirinha (Hi Tech Mix)   7:27
7- Tribu (Funky Electro Mix) 6:38
8- Malambo (Pampa Mix)    4:15
9- Trioeléctrico (Southamerican Techno Mix) 5:27
10- Favelatecno (Breabeat Mix) 3:51
11- Bocarriba (Southamerican Mix)          7:20
12- Pracatum (Salvador Techno Mix) 6:43

Em seguida podemos ver o single promocional editado no Brasil para a canção Maria caipirinha com as versões Original e Hi tech mix
Capa
Contracapa

E também temos aqui a imagem do single europeu, em vinil 12" remix com a música Pracatum nas versões Salvador Techno mix e Camarote Andante mix
Frente 
Verso  

* Até o momento não há registro que o álbum duplo tenha sido lançado em vinil.

** Pra quem gosta de batuque vá direto pra escola de samba. Existem álbuns excelentes.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Kid Abelha - De quem é o poder remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa do single remix

Anos 80 chegando na área com o disco promo da banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Dessa vez, o single escolhido apresenta a música De quem é o poder?, que faz uma reflexão provocativa sobre algumas coisas na vida das pessoas. A canção foi lançada originalmente no álbum “KID“, editado pela gravadora Warner/WEA em 1989. Ambos foram lançados em vinil e em CD.
Contracapa do single remix

Este single promocional de número 58, destaca três versões remixadas e editadas pelos Djs Ippocratis (grego) Burnellis e Silvio Muller, com a participação de Nilo Romero, George Israel e a direção artística do produtor Liminha. O remix principal segue o conceito típico de alguns remixes produzidos no país na década de oitenta. Tudo feito de acordo com o interesse da banda, de acordo com a possibilidade tecnológica disponível e de acordo com o desenvolvimento musical do público tupiniquim, que ainda estava longe da consciência dos remixes dançantes internacionais, que sacudiam o povo nos clubes.
Capa do álbum “KID”

Apesar do trabalho musical da banda ser direcionado ao poprock - tanto quanto outros grupos brasileiros - o Kid Abelha merece respeito não somente pelo conjunto da obra, em seus trinta anos de sucesso. Mas também, pela ousadia de proporcionar que suas canções alcançassem novos horizontes muito além dos riffs de guitarra. Mesmo diante do sucesso da versão original nas principais rádios do país, o remix - por sua vez,  não funcionou em todas as festas. A proposta valeu pela tentativa e ficou no gosto da galera de uma época em que éramos todos jovens.
Contracapa do álbum “KID”

O single vinil 12” apresenta as seguintes versões:

LADO A
1- De quem é o poder (Radio version) 3´59
2- De quem é o poder (This is a jouney version 2´16)

LADO B

1- De quem é o poder (Club version) 6´21

Na sequência podemos ver a imagem do single promocional simples, editado em vinil 12”,  sem os remixes.
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Contracapa

* Em seguida, podemos ver também as imagens oficiais do álbum “KID”, no formato de CD com todos os remixes da canção “De quem é o poder”.
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Contracapa


* A versão Club version também foi incluída na compilação House & Remix Nacional Vol. 2, já postada pelo blog. Para rever clique aqui

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Jorge Vercillo - Que nem maré remix (single promocional - item de colecionador)

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Que nem maré foi a primeira canção divulgada em single promocional do álbum “Elo”, lançado pelo cantor Jorge Vercillo, em 2002. O trabalho foi distribuído pela gravadora EMI e apresenta um belo remix produzido pelo Dj Memê.

Apesar da composição ser ótima, o sucesso radiofônico da canção foi limitado no Brasil, pelo fato de que nem todas as rádios possuem uma programação eclética e justa. Ou seja, com música boa ou sem música boa, muitas emissoras de rádio com seus programadores inconsequentes, estão sectarizando a programação radiofônica no país. Sempre utilizando a desculpa da audiência e do mercado, algumas rádios só tocam Rock´n´roll, outras rádios só tocam música brega, outras ficam apenas no estilo regionalista, outras valorizam o Axé music, há rádios que só tocam MPB, outras só tocam pop internacional, música Gospel, música Funk e assim sucessivamente. Um verdadeiro gueto musical de uma única vertente, apenas. 
Contracapa

São poucas as emissoras de rádio pelo Brasil que proporcionam “todo” tipo de sucesso musical, independente de estilo. O próprio público brasileiro ao agir de forma limitada e inflexível - sem perceber - também acaba alimentando a sua própria alienação musical. O resultado além de ser um desastre para o desenvolvimento dos conceitos musicais da população, também prejudica o aprimoramento dos artistas e produtores, que veem seu trabalho ser mal valorizado e diluído. 

O remix da canção Que nem maré utiliza arranjos musicais elegantes e foi produzido pelo Dj Memê, que utilizou influências da House music. A versão (Memê Mix) foi editada para tocar em programas de rádio e a versão (Extended Memê Mix) ficou mais longa para ser tocada nos clubes. O single também registra a versão original e uma versão (InstruMemêntal) instrumental.

Em ordem o single apresenta as seguintes faixas:

1- Que nem maré (Versão original) 3´52
2- Que nem maré (Memê mix) 4´13
3- Que nem maré (Extended Memê Mix) 6´23
4- Que nem maré (IntruMemêntal) 4´11
CD

* Para a felicidade parcial dos fãs, apenas a versão (Memê mix) foi lançada como faixa bônus no álbum "ELO", pela gravadora EMI. 

** Não  há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sambaloco Espiritual Drum´n´bass vol. 1 (compilação vários)

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Chegar ao consenso para fazer a resenha crítica dessa compilação não foi tarefa fácil. Como em outras ocasiões, houve muito bate-boca e imposição de argumentos românticos em defesa da coletânea, dos artistas, da proposta musical, enfim. Mas não teve jeito. Parte da equipe do blog ficou revoltada com o resultado final das canções que fazem parte da compilação Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

O trabalho registra uma seleção musical que provoca amor e ódio ao mesmo tempo. Amor porque apresenta melodias para quem adora Drum´n´bass e ódio porque o título da coletânea não corresponde ao conceito das canções e o resultado não chega a ser tão espiritual quanto deveria. Ou seja, você cria uma interpretação e expectativa junto ao público, mas na prática, acaba frustrado.
Encarte 01

Ao ler Spiritual Drum´n´bass”, a equipe do blog imaginava um conceito melódico mais elaborado. Com mais criatividade e harmonia, com timbres musicais mais contemplativos entre outras qualidades. Porém, o que tinha tudo para ser sucesso, acabou se tornando apenas um punhado de canções repetitivas de Drum´n´bass, que representam uma grande batucada eletrônica. Aliás, já falamos em outras ocasiões que a música brasileira tem excesso de batuque e pouca melodia.
Encarte 02 

Quando os excessos prejudicam.....

Ué? Não somos um país tropical com influências africanas?

- Sim, sim, sim! Uma parte do Brasil é! Mas existe lugar para todos e não significa que as pessoas irão ficar a vida inteira batucando. Cuidado! Todos os excessos enjoam. Não significa que a vida seja uma pista de dança e que o mundo gire em torno do batuque. Lembre-se! É preciso fazer música para milhares de pessoas (consumidores) nos mais diversos estilos e preferências musicais. Tem gente que gosta de Drum´n´bass furioso e distorcido, tem gente que gosta de Drum´n´bass moderado e há pessoas que gostam de Drum´n´bass suave.  Se todo mundo copiar o mesmo conceito musical, a mesma velocidade, os mesmos timbres, etc...o ritmo logo cairá na mesmice.
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Na década de 60/70 a música eletrônica sozinha não era nada. Nos anos 80, visionários já previam que o rock não iria se sustentar por muito tempo, então colocaram o conceito musical eletrônico para andar de carona com o rock. A mistura deu certo e alavancou a carreira de várias bandas roqueiras até hoje. Nos anos 90, a música eletrônica já era conhecida e capaz de cuidar de si mesma. Entretanto, ela também deveria ser variável dentro de seu próprio estilo. Mas, com a falta de visão no futuro musical, por parte de muitos produtores nacionais e artistas de conhecimento limitado, o sucesso do Drum´n´bass no Brasil, perdeu uma grande oportunidade de explorar o estilo em sua variedade e velocidade. Isto é, ao invés de explorar novos caminhos, a galera preferiu ficar na mesma estrada. Deu no que deu. Apesar do mercado internacional continuar produzindo todas as combinações melódicas possíveis que o Drum´n´bass pode proporcionar, o gênero no país, se tornou moda e atualmente são raros os djs brasileiros e programas de rádio, que ainda continuam tocando musicas nesse estilo.
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A equipe do blog esperava uma compilação com um ambiente musical mais elaborado e contemplativo, cujo o resultado se aproximasse de canções como: Something Always Happens (Doc Scott remix) do Art of Noise ou numa composição arrojada como em Horizons do LTJ Buken ou até algo mais sofisticado como Before Today (Adam F remix) do Everything but the Girl. Mas infelizmente, a compilação não mostrou nada semelhante. Bem ao contrário, parece uma competição de melodias iguais que disputavam entre si o mesmo público. 

Os protagonistas poderão argumentar que o objetivo não era fazer uma seleção sofisticada. Certo! Então o blog pergunta, quando vai existir uma compilação brasileira sofisticada e quando o músico brasileiro vai parar de fazer tudo igual aquilo que todo mundo faz? Enfim, não é por nada que na maioria dos balaios que vendem cds usados pelo Brasil, quando você fala em compilação de Drum´n´bass encalhada, é fácil encontrar a coletânea Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

A compilação apresenta as seguintes canções:

CD 1

1- XRSLand - TV Aquarium (Alpha Omega Remix) Remix 7´36
2- Drumagick – Tiquinho 6´17
3- Ramilson Maia - Pé De Pano 5´22
4- DJ Marky – Tudo 6´10
5- Mystical Works - Vanne's Work 7´53
6- XRSLand - Caionagandaia Featuring – Caio Bernardes, Fernanda Porto 6´54
7- Makako Project - Na Favela 6´53
8- Mikrob - Blue Note 4´23
9- Ramgui - Espírito De Amor 5´26
10- Cosmonautics - Karen (Heaven) Featuring – Junior  6´43
11- Prespeus - Conversa De Família Featuring – Fábio V 10´42
CD 2

1- DJ Will - A Cidade Parou 7´08
2- DJ Patife - The Vibes 6´14
3- O Discurso - Mr Pharmacist (Cosmonautics Samba Jazz Mix) 6´37
4- Loop B - Quatro Nuvens 4´37
5- Friendtronik - Red Pill 6´54
6- DJ Andy - A Mudança  6´47
7- O Discurso - Sertão (DJ Strech's Mix) 6´41
8- Anvil Fx - A Augusta Me Ama, Eu Também Não  5´13
9- Sinister - Cactus 4´53
11- Telefunqen - Genoma 6´53
11- DJ Koloral - Um Trampo 6´53
12- DJ Marnel- Yllek 6´37

* Não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.  

sábado, 2 de abril de 2016

Jota Quest - Blecaute remixes (single digital)

Capa (Imagem do single digital)

Pra quem procura diversão, chegaram os novos remixes da música Blecaute do Jota Quest, que sem dúvida, irão satisfazer a galera festeira. Lançado originalmente em 2015 no álbum Pancadélico, a canção Blecaute, possui a participação da cantora Anitta e do guitarrista Nile Rogers (ex- banda CHIC). Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a notícia dos novos remixes da canção tem agitado o mercado musical dançante brasileiro. Por enquanto, as versões não serão lançadas em CD single ou single vinil 12”, mas apenas disponibilizadas  no formato digital, nos melhores sites de vendas de música pela internet.
O single digital de remixes - não vamos chamar de EP (Extended play), porque o termo foge do conceito de single utilizado há mais de 35 anos! Seria como se de uma hora para outra resolvêssemos escrever a palavra TEKHNO com K. Somente os russos e alguns modistas europeus escrevem Techno com K! Uma vez remix apresentado como single, sempre será tratado como single. Basta conhecer a história mundial relacionada aos singles, para observar que desde os primórdios uma canção remixada é tratada como tal.
Jota Quest imagem reprodução  

A blog lembra que a estética dos remixes no Brasil é uma loteria. Há versões do nada que foram tudo e a há versões de tudo que não deram em nada. De forma geral, avaliamos que os remixes da canção Blecaute, cumprem seu objetivo de forma equilibrada para atender a diversidade musical brasileira. Recomendamos! 

O single digital apresenta as seguintes versões:

1- Blecaute - Versão acústico Feat. Wilson Sideral 3´42
Análise: Ótima versão acústica, mas não é remix.

2- Blecaute - Brabo remix featuring Rico Dalasam 2´57
Análise: Remix Hip Hop pra galera ficar cantando, estalando os dedos e curtindo a vibração. Não serve pra pista de dança! 

3- Blecaute - Clubbers e Joy Corporation Remix 4´33 
Análise: Agora sim um remix interessante de acordo com um dos vários conceitos estéticos que a música eletrônica proporciona no momento. Poderá não servir para todos os tipos de festas, porém o remix ficou bem legal! Ótima versão para ser tocada em programas de rádio. 

4- Blecaute - DeepLick Remix 4´52
Análise: Nessa remixagem o produtor e Dj DeepLick apostou numa versão moderada ao unir o suingue brasileiro e a musicalidade eletrônica. Boa pedida para dar aquela segurada na festa, para que a galera clubber tome fôlego e possa retornar para um segundo tempo de delírio.....

5- Blecaute - Mister Jam Rádio Remix 4´01
Análise: Belo remix pop comercial que tem tudo para conquistar a audiência e fazer a felicidade dos fãs. Produzido por Mr Jam, a versão apresenta timbres musicais característicos da EDM. Se joga! 

6- Blecaute - Dj Hum Remix 4´10
Análise: Tanto quanto as outras versões, Dj Hum também acabou produzindo um remix moderado e quase bem próximo a versão original. O resultado é interessante e faz parte da estética musical utilizada pelo artista. 

* Até o momento, os remixes não foram disponibilizados em vinil.