sábado, 20 de janeiro de 2018

Tribalistas - Já sei namorar remix (single promocional)

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Ao desejar um feliz 2018 para todos os leitores do blog, iniciamos as postagens do ano, com o CD single promocional do remix da canção “Já sei namorar” do grupo Tribalistas.
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O formato de cópia controlada para single foi um dos maiores fracassos da indústria musical no planeta. Com medo da pirataria sem limites, as gravadoras entraram em desespero, e queriam controlar tudo aquilo que as pessoas ouviam e compartilhavam com os amigos. Entretanto, essa estratégia foi um tiro no pé. A cópia controlada para álbuns inteiros até poderia fazer sentido, mas controlar o compartilhamento dos remixes que serviam para divertir e promover as canções, que eram tocadas e divulgadas pelos Djs nos clubes, se transformou no feitiço contra o feiticeiro. Ou seja, utilizar o compartilhamento limitado, era o mesmo que ficar sem divulgação! Aliás, dizem que na conta do sucesso não existe apenas o talento. 

Em tempos de concorrência de artistas e de estilos musicais para conquistar o sucesso do público, há um enorme caminho para ser percorrido. Esse caminho se chama divulgação maciça em todos os sentidos. Imagine, mesmo pagando pela própria comida o ser humano compartilha com os outros! Os livros são compartilhados com os colegas. A carona é compartilhada com os amigos. O conhecimento é compartilhado com a sociedade....enfim....O que será que se passava no cérebro desmiolado daqueles que desejavam controlar a divulgação das músicas? Será que não perceberam que a metade do sucesso de um artista se deve ao compartilhamento, comentário, divulgação, reprodução e badalação de sua obra? Será que esqueceram das fitas K-7 que eram gravadas e compartilhadas pelas pessoas na década de 80? Será que esqueceram que existem centenas de discos no mercado que não valem um real? Será que esqueceram que as músicas já saem de fábrica com o prazo de validade vencido? Será que esqueceram de explicar que não haverá sucesso pra todo mundo? Etc....etc...
Tribalistas em 2002 - imagem reprodução

Na virada do milênio a atitude popular abraçava o seguinte entendimento:
"Se a música fosse compartilhada, todo mundo tinha acesso, todo mundo conhecia e de certa forma, essa atitude representava que a canção era boa o suficiente para, quem sabe, fazer sucesso. Se a música/versão não fosse compartilhada ou que tivesse dificuldades para alcançar um número expressivo de pessoas, significava que a música não era tão importante ou suficientemente boa para ser e acontecer ."

Dessa forma, se poucos ou se ninguém conhecia a versão, então o remix não tinha a menor importância. A fila anda.....

Foi exatamente isso que ocorreu com o remix oficial da canção “Já sei namorar” dos Tribalistas. A versão original do álbum do grupo foi um grande sucesso, mas o remix controlado, poucos conheceram e poucos deram valor. Independente se o remix era bom o ruim, o resultado deu em nada. Isto é, a tentativa das gravadoras de trancar o trabalho artístico, utilizando a cópia controlada, prejudicou todo mundo. Esse é o típico caso do remix que ninguém conheceu e poucos ouviram. A lógica de muitos Djs funciona da seguinte forma:

“ - Se o remix for difícil de conseguir, eu tocarei a versão original e pronto. O público é simplório e vai se divertir o mesmo, então é isso.”

Esse pensamento é muito prático e direto, entretanto quem sai prejudicado é o artista, que pensa que as gravadoras irão fazer tudo e garantir o "sucesso pleno”, só que não! O descaso de algumas gravadoras com o formato do “remix” e a péssima distribuição para os djs, faz com que o “charme” de ter e poder tocar uma versão diferente para agitar ou surpreender o público, não tenha a menor relevância!  
Tribalistas na atualidade - imagem reprodução

O remix oficial da canção já sei namorar é simples, e foi produzido por Chris Franck. A versão mantém as bases originais com uma tendência musical que caminha na direção do Downtempo. Porém, essa característica é quebrada por uma linha de baixo voltada ao drum´n´bass,  digamos, um pouco mais suave que o tradicional Brazilian Drum´n ´bass. 

O single possui apenas um remix + a versão original.

1- Álbum version 3´16
2- Chris Franck remix 4´29

* O single da música Ja sei namorar foi lançado em 2002 pela gravadora EMI, tanto em Cd como em vinil 12” para o mercado Europeu. Na imagem seguinte podemos ver o sleeve da canção impresso no vinil 12" que já se transformou em artigo raro e de colecionador.
** OBS: Existem outros remixes compartilhados nas redes sociais que NÃO são oficiais e foram produzidos por diversos autores. Uma das versões apresenta o estilo Drum´n´bass com marcação mais acentuada e mais próxima do Drum´n´bass brasileiro.

*** O Dj Belga que atende pelo codinome "Buscemi" também produziu um remix para a canção "Já sei namorar" que foi lançado oficialmente em vinil e Cd na coletânea 
Buscemi ‎– Late Nite Reworks Vol. 1 (A Collection Of Remixes By Buscemi), em 2005, para o mercado Europeu, é claro. A versão desse remix pode ser ouvida clicando aqui

**** Agradecimento especial ao Dj Carlinhos por ter fornecido gentilmente as imagens do single.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Bebel Gilberto - Bring back the love remix

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Pra início de conversa a equipe do blog já explicou que não vai aderir ao “rótulo inventado pelas gravadoras” que desejam reviver um formato que não caiu no gosto popular ao tentar mudar o nome de “single” para “EP” (extended play). Ou seja, uma vez denominado de single remix (há mais de trinta anos) sempre será tratado pela equipe do blog como single remix.

Em 2007 a canção “Bring back the love” da cantora Bebel Gilberto, foi lançada no álbum chamando “Momento”. A música com letra em inglês/português, foi editada em single nos formatos “parte 01”, “parte 02”, sendo que em alguns países os remixes apareceram num single único promocional tanto em vinil como em Cd, dependendo do interesse e do investimento da gravadora.

Na postagem de hoje vamos destacar o single remix “parte 01” que registra cinco versões que foram produzidas pelos gringos para atender ao desejo musical internacional. Se o Brasil gostar, quiser, entender ou aplaudir, bem, isso é outra história. O fato é que os remixes são direcionados ao pessoal que gosta da cantora e que, ao mesmo tempo, está sintonizado com as vertentes musicais contemporâneas.  As versões se encaixam muito bem em ambientes descolados e conceituais – se bem que, existem poucos ambientes assim no Brasil. Até mesmo pra galera chic, que mesmo sendo rica, não é tão moderna  quanto se imagina!

O single apresenta as seguintes faixas:

01 - Bring Back The Love (Versão álbum) 4´31
02 - Bring Back The Love (Prins Thomas Remix) 10´17
03 - Bring Back The Love (Mungolian Jetset Dub)  7´20
04 - Bring Back The Love (Bombay Dub Orchestra Remix) 9´26
05 - Bring Back The Love (Stuhr Remix) 5´42

* O cd single foi lançado em vinil 12” apenas para atender ao mercado internacional.

** Todos os remixes foram oficialmente lançados no formato digital. 

sábado, 18 de novembro de 2017

Laura Finocchiaro - Ecoglitter + remix (Cd álbum)

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A cantora, compositora, guitarrista e produtora musical Laura Finocchiaro é uma guerreira. Nasceu no Rio Grande do Sul, mas fixou residência em São Paulo. Laura se tornou uma cantora independente e está entre os principais artistas de sucesso no mercado brasileiro, voltado para um conceito musical, digamos, mais alternativo. Mesmo que essa concepção “musical alternativa” seja difícil de explicar ou entender.
Encarte 01
Encarte 02
Encarte 03
Encarte 04

Em 1998, a cantora lançou o álbum “Ecoglitter” pela gravadora independente Dabliu Records. Neste trabalho, produzido por Franco Jr., Hans Z, Roberto Marques, Mad Zoo & Binho Feffer, a artista explora a musicalidade eletrônica e conta com a colaboração de Djs e produtores musicais envolvidos com os beats sintetizados  que agitavam o povo alternativo naquele momento.

Ecoglitter pode ter várias interpretações e ser considerado um álbum pop, eletrônico, conceitual, experimental e até lúdico como na interpretação da canção “Datemi um martelo” (Peguem o martelo) que foi imortalizada em 1964 pela cantora italiana Rita Pavone. Os remixes que aparecem como faixas bônus, foram produzidos por Mad Zoo e  cumprem com o seu papel dentro das possibilidades musicais disponíveis. Sobrou criatividade e dedicação, porém a falta de recursos técnicos e financeiros (como acontecia naquela época no Brasil quando o assunto era música eletrônica) prejudicou a concepção e a sonoridade de algumas versões.
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Laura Finocchiaro / Reprodução

O álbum registra as seguintes canções:

1- Estranha forma de vida
2- Dinheiro
3 - Jacira num selvagem verão
4 - Egos & ids
5 - Itinerante
6-  Poltrona verde
7- Vantagem
8 - Datemi un martello
9 - Kissy kissy suzuki
10 -Rhythm of love
11- Ecoglitter

Bônus

12 - Dinheiro (Ska mix) 5´21
13 - Dinheiro (Technozóide Money mix) 5´35
14 - Kissy kissy Suzuki (Deep mix) 7´16
15 - Kissy kissy Suzuki (EFX) 5´11
16 - Rhythm of love (12”) 4´46
CD

* O álbum não foi lançado em vinil.

** Em 1998 foi distribuído de forma promocional o single em vinil 12” ECOGLITTER REMIX com as seguintes versões:

LADO A

1 - Dinheiro (Ska mix) 5´21
2 - Dinheiro- (Technozoide money mix) 5´34
3 - Rhytm of love (12") 4´46

LADO B

1 - Kissy kissy suzuki (Deep mix) 7´15
2 - Kissy kissy suzuki (Efx) 5´15
3 - Kissy kissy suzuki (album version) 4´22


*** (leia–se Laura Finoquiaro)

domingo, 12 de novembro de 2017

Promo DJ 2005 vários + remix - (single promocional)

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Hoje apresentamos mais uma compilação promocional com remixes escondidos. Estamos falando do Cd Promo Dj 2005 lançado pela gravadora Universal. Trata-se de uma coletânea nacional e internacional, mas os internautas já sabem que a prioridade do blog são os artistas brasileiros. Então vamos dar destaque para as músicas de interesse do Brasil. São elas: 

1- Hyldon & Bossacucanova - Na rua, Na chuva, Na fazenda (casinha de sapê) /  remix 4´11
Análise: A remixagem utiliza timbres musicais românticos para fazer um clima retrô. Boa pedida para lounges e chill outs descolados.

2- Hyldon & Bossacucanova – As dores do mundo / remix 3´50
Análise: A versão mantém os vocais originais do cantor Hyldon e repagina a melodia com os acordes suaves do Drum´n´bass. 

3- Bebel Gilberto – Céu distante / Dj Spinna mix 4´21
Análise: Uma atmosfera cósmica Downtempo descreve o remix produzido  pelo Dj Spinna para a canção interpretada pela filha de João Gilberto. Mas é  preciso ter cuidado, pois a melodia não é indicada para todos os lugares.

4- Negra Li & Helião – O rap não tem pra ninguém – Andar com fé / New radio edit 3´35
Análise: Bom remix pra quem gosta de Rap e Hip Hop.

5- Kid Abelha – Peito aberto / Dj Memê disco mix 6´22
Análise: O remix dessa canção assinado pelo Dj Memê segue a batida clássica da House Music quase Disco. O problema na música foi que a letra não caiu muito no gosto popular tanto quanto outros grandes sucessos do grupo. Mas vale pelo registro.
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É óbvio que a equipe do blog sempre espera por remixes estonteantemente dançantes, mas neste trabalho era o que havia para o momento. Inclusive, essa questão do remix “ser bom ou ruim”, também vale para as musicas internacionais e depende de vários fatores. Aliás, existem centenas de remixes de artistas internacionais que também não deram em nada. No final, fica o registro da tentativa, até porque, é difícil adivinhar o que o público gosta sem fazer uma pesquisa estando diante de múltiplas possibilidades.  

No total, a coletânea registra as seguintes canções:

1- Hyldon & Bossacucanova - Na rua, Na chuva, Na fazenda (casinha de sapê) / remix 411
2- Hyldon & Bossacucanova – As dores do mundo / remix 3´50
3- Bebel Gilberto – Céu distante / Dj Spinna mix 4´21
4- Negra Li & Helião – O rap não tem pra ninguém – Andar com fé/New radio edit 3´35
5- Kid Abelha – Peito aberto / Dj Memê disco mix 6´22

6-Mariah Carey – We belong together remix
7- Mariah Carey – We belong together reconstruction Club Mix
8- Akon – Lonely álbum vrsion
9- Black eyed peas – Don´t lie
10- Gwen Stefani – Hollaback girl
11- The killers – Mr. Brightside Jaques Lu Cont´ s remix
12- Nelly – N dey say
13-  50 Cent – Just a lil bit
CD

* A compilação não foi lançada em vinil.


* Não há confirmação se as canções brasileiras tenham sido divulgadas em cds promocionais individuais, exceto, Kid Abelha, que lançou um cd promocional com a canção Peito Aberto com as versões: Álbum, Ao vivo e Acústico.

domingo, 29 de outubro de 2017

Toni Garrido - Sou você remix (single promocional)

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A música “Sou você” faz parte da trilha sonora do filme “Orfeu”, que foi lançado em 1999 numa adaptação e recontagem do mito grego de Orfeu e Eurídice, com roteiro produzido por Vinícius de Moraes. Na trama, Orfeu representa um músico popular de uma escola de samba, que mora na favela e se apaixona por Eurídice e suas vidas se entrelaçam no Carnaval.
Contracapa

“Sou você”, é interpretada pelo cantor Toni Garrido e foi lançada de forma promocional em Cd single, pela gravadora Natasha records. A melodia produzida por Caetano Veloso, Arto Lindsay e Jaques Morelembaum segue um clima romântico meio Bossa Nova com versões que flertam com o Downtempo.
Encarte

Com remixes, (??? Chamam isso de remix? Enfim.....) produzidos por André Werneck e Jeveaux (leia-se Paulo G-vô), a canção não serve para agitar qualquer pista de dança e nem programas de rádio voltados para a Dance Music. As versões “radio edit e extended” se enquadram no pop contemporâneo adulto e são ótimas para embalar programas de música romântica. Só isso!

O single possui as seguintes faixas:

1- Sou você (Versão Original) 3´17
2- Sou você (Voz E Violão) 3´11          
3- Sou você (Radio Edit) 3´42
4 - Sou você (Extended) 5´02
CD

O Cd single não foi lançado em vinil.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Orgânico - Sintético 01/02 vários (compilação independente - Item de colecionador)

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Orgânico sintético é o nome da compilação de música eletrônica lançada pela gravadora Muquifo Records / Universal em 2001. A coletânea registra canções e passagens melódicas de artistas que faziam parte do elenco musical da gravadora naquela época. O conteúdo da compilação tem um pouco de tudo (Downtempo,  House,  Future Jazz, Techno, Hip Hop, Ambient, Drum´n´Bass e outras misturas). Por isso, é destinado a programas de rádio para o público consumidor de Dance Music/música eletrônica e clubes espalhados pelo país. Depende do contexto da festa!

As resenhas das canções estão impressas nos encartes da compilação.

Encarte 01
Encarte 02
Encarte 03
Encarte 04
Encarte 05
Encarte 06
Encarte 07
Contracapa
CD 01
1- Superágua - Superágua 5:30
2- Superágua – Stylish 3:59
3- Sons Of The Beat - Agreste 1:55
4- Bonsucesso Samba Clube - Sangue Na Maré 5:31
5- Flu - Volatche 4:15
6- Flu - Sueelen 1:56
7- Jupiter Apple - (Apartment - Jazz One) S. B. E. Z. F.L 1:57
8- Baikebab - Trilha Sonora 5:33
9- Zégonz - Calmo Atack 3:41
10- Nega Gizza - Prostituta 6:51
11- Sr. Nuts - Duplo Estupro 3:25
12- Stereo Maracanã - Freestyle Love 5:04
13- Gus - Uirapurú 3:47
14- Tejo, Instituto - Ohhh! 2:30
15- Iva Rothe - Ad Infinitum 0:35
16- Anvil Fx & Pat C - Sexy Punk 5:08
17- DJ Dolores y Orchestra Santa Massa - A Dança Da Moda  3:38
18- Xrs Land – Naive 6:29

CD 02
1- Superágua - Mingus 5:12
2- Pink Freud - Panorama 360 4:25
3- Pink Freud - Suíte Star 6:16
4- Filipe Forattini – Dentro 4:05
5- Erik Caramelo – School 3:28
6- Anderson Noise - Green Pink  5:07
7- Menorah - Barbarakah 9:45
8- Spiceee - Da Lounge Killa 5:40
9- Renato Cohen - Space Is 5:45
10- Menorah - Back To Deus 6:51
11- Anderson Noise - Lego 5:56

* A compilação não foi lançada em vinil.