terça-feira, 17 de abril de 2018

Skank - Tanto (I want You) - (single promocional)

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A equipe do Brasilremixes informa, que restam apenas alguns remixes editados na década de 80 para serem postados no blog. Os quais, ainda se encontram em processo de pesquisa, juntamente com alguns trabalhos musicais que utilizaram um conceito eletrônico na estrutura melódica das canções e que no decorrer do ano serão postados também.


A fila anda e hoje relembramos a década de 90, ao trazer a música “Tanto” da banda mineira Skank. A canção foi incluída no primeiro álbum do grupo que foi lançado em 1992, e teve o single promocional distribuído no formato de vinil 12” e em Cd, no ano de 1993, pela gravadora Sony Music. Sem dúvida, essa é uma daquelas canções que os fãs e ouvintes ficam esperando para cantarolar a letra diariamente. Composta por Bob Dylan e adaptada por Chico Amaral, a melodia segue uma proposta Reggae  do inicio ao fim, mas a letra é a parte mais importante e existem muitas pessoas que adoram.
Encarte

Mas, como o assunto do blog é REMIX e música dançante, podemos afirmar que a canção foi um grande sucesso de rádio, mas passou longe dos clubes e das pistas de dança mais animadas do país.

Este single não disponibiliza remixes. Ele apresenta apenas a faixa original e a versão “Dub” que os leitores do blog já sabem o seu significado.  Vamos torcer para quem sabe no futuro, seja feita uma regravação atualizada com uma melodia mais dançante e outros remixes direcionados aos clubes.
Contracapa
CD

Em seguida, podemos ver as imagens do single editado em vinil!

LADO A
1- Tanto - versão original

LADO B
1- Tanto - versão Dub

* Agradecimento especial ao Dj Werick Canellas por ter fornecido gentilmente as imagens que ilustram a postagem de hoje.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sublimes - Tyson Free remix (single promocional - item de colecionador)

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A canção Tyson Free foi originalmente composta por Alexandre Agra - L. Kurban / Fausto Fawcett e Fred Nascimento. Ganhou notoriedade musical pelas vozes do trio Sublimes em 1993, quando foi lançada em Cd single promocional, e em single vinil 12” remix, pela gravadora SONY.
Contracapa

A música chamou atenção pela polêmica relacionada ao conteúdo da letra -  que inconscientemente ou não, colocava o pugilista Mike Tyson como vítima de uma acusação de estupro feita por uma das participantes do concurso Miss américa. Ou seja, uma ideia contraditória da proposta do álbum e do estilo “poderoso e provocativo” que as Sublimes representavam naquele momento.

A base melódica original da canção Tyson Free possui o sample da música “Housequake” do cantor americano Prince. O remix produzido pelo Dj Memê, explora um conceito um pouco mais dançante com influências do Freestyle utilizado na época.   

As Sublimes duraram apenas dois anos com sua formação original e mesmo com  pouco tempo de atuação, registraram de forma interessante e apimementada, a sua marca na música pop brasileira, na década de 90.

Na imagem seguinte, podemos ver que o Cd single promocional faz dobradinha com remixes da canção “O meu jeito de ser” da ex-cantora Angélica e com remix para a música "Tyson Free".
Capa
Contracapa
CD

1– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Culture 12"] 5:53
2– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Culture Rádio] 3:50
3– Angélica- O Meu Jeito De Ser [The Angelical Voice Mix] 3:59
4– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Soulful 12"] 7:03
5– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Soulful Rádio] 4:48
6– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Original Version] 4:29

7– As Sublimes - Tyson Free [Rádio Mix] 4:28
8– As Sublimes - Tyson Free [The Knock Out 12"] 8:25
9– As Sublimes - Tyson Free [Original Version] 4:25

O single vinil 12” apresenta um remix editado, um remix longo + a versão original e só.

7– As Sublimes - Tyson Free [Rádio Mix] 4:28
8– As Sublimes - Tyson Free [The Knock Out 12"] 8:25
9– As Sublimes - Tyson Free [Original Version] 4:25
Imagem reprodução

O grupo Sublimes era formado por Lílian Valeska, Karla Prietto e Isabel Fillardis. O álbum original se chamava Sublimes e foi lançado em 1993 pela Sony Music.

Tá, mas vocês não vão falar sobre os remixes da cantora Angélica?
Não! Nós não vamos falar sobre os remixes da cantora Angélica. No máximo vai entrar na seção de achados e perdidos! Sem culpa e sem choro! Ponto! 

Agradecimento especial ao Dj Toninho por ter gentilmente fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Achados ou perdidos de propósito parte I

Nem todos os remixes brasileiros que foram lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 35 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual. Entretanto, realizamos uma compilação reunindo imagens de discos que marcam o registro desses trabalhos. Antigamente essa seção era chamada de Trashmix, mas a equipe do blog resolveu mudar o nome para Achados ou perdidos de propósito com o objetivo de evitar aborrecimentos. (Sabe como é, tem muita gente que não aguenta ouvir e ler algumas verdades, cof, cof, cof......enfim........) Apesar das mudanças, os motivos para a não postagem individual continuam....

- Remixagem fraca e de qualidade simplória,
ou
- A proposta musical não convenceu,
ou
- Artistas desconhecidos do grande público,
ou
- Conceito melódico confuso, cafona e brega,
ou
- Falta de comprometimento do artista e da gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Remix excessivamente interiorano/bairrista,
ou
- Boybands ou cantores passageiros/modismos e oportunistas
ou
- Público consumidor apático.

A lista é variada e será dividida em diversas partes. Na postagem de hoje trouxemos mais alguns projetos de remixes ou quase isso:

Banda civil – Sexy sexy remixes (single vinil 12”)
Polygram
Ano 1990
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Contracapa

1- Sexy sexy
2- Sombras na calçada (Def house mix)
3- Sombras na calçada (Def dub mix)
4- Sombras na calçada (Percapella mix)

Produzido e remixado por Dj Memê

Buana 4 – Eu só quero é ser feliz remix promo
EMI
Ano 1989
Capa
Detalhe da capa

1- Eu só quero ser feliz
2- Eu só quero ser feliz remix

Remixado por Paulo Henrique e Iuri Cunha

Tony Platão – Ir embora remix promo
SONY
Ano 1994
Capa
Detalhe do vinil

1- Ir embora (Soul radio)
2- Ir embora (Classic Soul mix)

Remixado por Dj Memê

Simone – Agua na boca remix
CBS/SONY
Ano 1985
Capa
Contracapa

1- Água na boca (remix radio)
2- Água na boca (dub mix)
3- Água na boca (remix)

Remixado por Dj Julinho Mazzei e Dj Grego

João Bosco – Si si No no remix promo
CBS/SONY
Ano 1986
Capa

1- Si Si, No No remix

Remixado pelo Djs Grego, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo)  

Erasmo Carlos – Abra seus olhos remix promo
Polygram
Ano 1986
Capa
Contracapa

1- Abra seus olhos 
2- Abra seus olhos remix

Remixado por Vitor farias e João Augusto 

Leo Jaime – Mensagem de amor remix promo 
CBS/SONY
Ano 1986
Detalhe do vinil

1- Mensagem de amor
2- Mensagem de amor remix 
Detalhe do encarte

Remixado pelos Dj Grego e Sylvio Müller

Blitz – Louca paixão remix promo
EMI
Ano 1985
Capa
Detalhe do vinil

1- Louca paixão remix 

Remixado por ??

Agradecimento especial ao Dj Benno por ter fornecido algumas imagens dos discos para a postagem de hoje. 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Bruno E - Dado remix (single comercial) + Lovely Arthur Cd álbum

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Você já ouviu aquela história do artista certo, mas no país errado? Isso acontece com o Dj, produtor e músico Bruno E.  Pelo fato do trabalho musical estar em sintonia com a sofisticação e a sonoridade jazzística, Bruno E deveria ter se concentrado no mercado americano e europeu. Afinal, dadas as proporções, grande parte do público consumidor brasileiro, ainda não possui o desenvolvimento adequado para contemplar conceitos musicais que estejam fora de modismos passageiros e balaios de supermercado. Dizem os pesquisadores, que as porcarias musicais massificam o público brasileiro de tal forma, que mesmo diante de canções que tenham uma estrutura melódica mais elaborada, no saldo final, aquilo que deveria ser bom, nem faz diferença. 
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Outro fator que complica a situação do músico se refere ao nome artístico, pois quando você digita “Bruno E” em sites de pesquisa como o Google, aparecem vários resultados de busca relacionados a dupla sertaneja Bruno e Marrone. A equipe do blog entende que “Bruno E” não é nome artístico para ser utilizado. Ou é simplesmente Bruno ou é Bruno e alguma coisa.
Colocar uma “letra” perdida na identificação de alguma coisa, não funciona foneticamente. Nenhum artista – por melhor que seja - possui o nome de “Maria E”. Nenhum artista se chama “João E”. Na linguagem ortográfica portuguesa, a palavra “E” de forma solta, sempre indica “mais alguma coisa ou mais alguém”.

- O meu nome artístico é assim!!!!!!!

Não! Não! e Não! As pessoas não podem contar com a boa vontade de todos. Qualquer vírgula mal colocada, o público confunde tudo! É mais fácil o artista mudar o nome ou se adaptar a linguagem básica existente na sociedade, a ter que esperar que a população brasileira se adapte as diferenças. O cenário artístico tupiniquim é absurdamente competitivo e para piorar, muitos artistas distraídos, não colaboram e perpetuam dificuldades desnecessárias. Depois, o trabalho musical não alcança os objetivos e o artista se faz de vítima, sem entender o que deu de errado. Existe uma cantora brasileira no estilo Funk (não vamos dizer quem é!) que tem o nome artístico horrível! A pronúncia é bizarra! O nome artístico é tão ridículo que ninguém está tocando suas músicas no rádio. Mas, não vamos dizer o que ela deveria ou não fazer. O artista deve ter o mínimo de sensibilidade para saber em que chão está pisando e com que tipo de público está lidando!
A esfera educacional brasileira voltada para a música e seus conceitos é gigantesca. O artista DEVE pensar em tudo! Um erro bastante comum e ao mesmo tempo cínico da classe musical tupiniquim é se agarrar ao subentende-se.

Subentende-se que o público saiba.
Subentende-se que as pessoas conheçam.
Subentende-se que as pessoas entendam.
Subentende-se  que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se que as lojas vendam.
Subentende-se que as revistas e jornais divulguem.
Subentende-se que as emissoras de rádio e que os djs toquem.....enfim, nem iremos estender o assunto, pois quem deveria estar preocupado trata o cenário artístico como loteria sem se importar. Então seguindo com o texto.......

O single vinil 12” da canção “Dado” foi comercializado no mercado Europeu em 2004 pela gravadora EtherRecords. O single apresenta dois remixes Nu era remix e Bruno E. alma remix. Ambas as versões foram oficialmente lançadas no Brasil na compilação SUPERJAZZ Nova vida vol. 2 mixed by Bruno E. que em breve será postada pelo blog. Em relação aos remixes, as faixas apresentam uma estrutura melódica contemplativa e descolada, com forte apelo musical voltado ao Donwtempo e ao Future jazz. Os leitores do blog já sabem que o Downtempo é direcionado para ambientes que possuem o conceito de lounges e chill outs.

LADO A
DADO - NU era mix  

LADO B
DADO - Bruno E Alma mix

Na mesma época, o álbum Lovely Arthur também foi lançado no Brasil pela gravadora TRAMA, e apresenta um total de oito musicas, incluindo a versão original da canção “Dado”.

Track list: 

1- Dado 5:22
2- London, Thames 5:22
3- Lovely Arthur (Part I) 4:43
4- Esperança (For Silvia) 8:17
5- Free Tibet (Part I) 6:08
6- Cariño (For Patricia) 6:17
7- Lovely Arthur (Part II) 5:32
8- Free Tibet (Part II) 6:24
capa
Contracapa

O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Tribalistas - Já sei namorar remix (single promocional)

Capa

Ao desejar um feliz 2018 para todos os leitores do blog, iniciamos as postagens do ano, com o CD single promocional do remix da canção “Já sei namorar” do grupo Tribalistas.
Contracapa

O formato de cópia controlada para single foi um dos maiores fracassos da indústria musical no planeta. Com medo da pirataria sem limites, as gravadoras entraram em desespero, e queriam controlar tudo aquilo que as pessoas ouviam e compartilhavam com os amigos. Entretanto, essa estratégia foi um tiro no pé. A cópia controlada para álbuns inteiros até poderia fazer sentido, mas controlar o compartilhamento dos remixes que serviam para divertir e promover as canções, que eram tocadas e divulgadas pelos Djs nos clubes, se transformou no feitiço contra o feiticeiro. Ou seja, utilizar o compartilhamento limitado, era o mesmo que ficar sem divulgação! Aliás, dizem que na conta do sucesso não existe apenas o talento. 

Em tempos de concorrência de artistas e de estilos musicais para conquistar o sucesso do público, há um enorme caminho para ser percorrido. Esse caminho se chama divulgação maciça em todos os sentidos. Imagine, mesmo pagando pela própria comida o ser humano compartilha com os outros! Os livros são compartilhados com os colegas. A carona é compartilhada com os amigos. O conhecimento é compartilhado com a sociedade....enfim....O que será que se passava no cérebro desmiolado daqueles que desejavam controlar a divulgação das músicas? Será que não perceberam que a metade do sucesso de um artista se deve ao compartilhamento, comentário, divulgação, reprodução e badalação de sua obra? Será que esqueceram das fitas K-7 que eram gravadas e compartilhadas pelas pessoas na década de 80? Será que esqueceram que existem centenas de discos no mercado que não valem um real? Será que esqueceram que as músicas já saem de fábrica com o prazo de validade vencido? Será que esqueceram de explicar que não haverá sucesso pra todo mundo? Etc....etc...
Tribalistas em 2002 - imagem reprodução

Na virada do milênio a atitude popular abraçava o seguinte entendimento:
"Se a música fosse compartilhada, todo mundo tinha acesso, todo mundo conhecia e de certa forma, essa atitude representava que a canção era boa o suficiente para, quem sabe, fazer sucesso. Se a música/versão não fosse compartilhada ou que tivesse dificuldades para alcançar um número expressivo de pessoas, significava que a música não era tão importante ou suficientemente boa para ser e acontecer ."

Dessa forma, se poucos ou se ninguém conhecia a versão, então o remix não tinha a menor importância. A fila anda.....

Foi exatamente isso que ocorreu com o remix oficial da canção “Já sei namorar” dos Tribalistas. A versão original do álbum do grupo foi um grande sucesso, mas o remix controlado, poucos conheceram e poucos deram valor. Independente se o remix era bom o ruim, o resultado deu em nada. Isto é, a tentativa das gravadoras de trancar o trabalho artístico, utilizando a cópia controlada, prejudicou todo mundo. Esse é o típico caso do remix que ninguém conheceu e poucos ouviram. A lógica de muitos Djs funciona da seguinte forma:

“ - Se o remix for difícil de conseguir, eu tocarei a versão original e pronto. O público é simplório e vai se divertir o mesmo, então é isso.”

Esse pensamento é muito prático e direto, entretanto quem sai prejudicado é o artista, que pensa que as gravadoras irão fazer tudo e garantir o "sucesso pleno”, só que não! O descaso de algumas gravadoras com o formato do “remix” e a péssima distribuição para os djs, faz com que o “charme” de ter e poder tocar uma versão diferente para agitar ou surpreender o público, não tenha a menor relevância!  
Tribalistas na atualidade - imagem reprodução

O remix oficial da canção já sei namorar é simples, e foi produzido por Chris Franck. A versão mantém as bases originais com uma tendência musical que caminha na direção do Downtempo. Porém, essa característica é quebrada por uma linha de baixo voltada ao drum´n´bass,  digamos, um pouco mais suave que o tradicional Brazilian Drum´n ´bass. 

O single possui apenas um remix + a versão original.

1- Álbum version 3´16
2- Chris Franck remix 4´29

* O single da música Ja sei namorar foi lançado em 2002 pela gravadora EMI, tanto em Cd como em vinil 12” para o mercado Europeu. Na imagem seguinte podemos ver o sleeve da canção impresso no vinil 12" que já se transformou em artigo raro e de colecionador.
** OBS: Existem outros remixes compartilhados nas redes sociais que NÃO são oficiais e foram produzidos por diversos autores. Uma das versões apresenta o estilo Drum´n´bass com marcação mais acentuada e mais próxima do Drum´n´bass brasileiro.

*** O Dj Belga que atende pelo codinome "Buscemi" também produziu um remix para a canção "Já sei namorar" que foi lançado oficialmente em vinil e Cd na coletânea 
Buscemi ‎– Late Nite Reworks Vol. 1 (A Collection Of Remixes By Buscemi), em 2005, para o mercado Europeu, é claro. A versão desse remix pode ser ouvida clicando aqui

**** Agradecimento especial ao Dj Carlinhos por ter fornecido gentilmente as imagens do single.