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segunda-feira, 1 de julho de 2013

D´BLACK - 1 minuto remixes (single promocional)


 
Capa
O cantor D´black despontou no mercado musical brasileiro em 2005, porém somente em 2008 alcançou notoriedade com as musicas “Sem ar” e “1 minuto” que tiveram muito destaque em algumas rádios no país.

D´black nasceu no Rio de Janeiro e possui um trabalho musical voltado para  a Mpb com influências da Soul Music temperada pelos ritmos contemporâneos da  música pop. A canção “1 minuto” foi gravada com a participação da cantora Negra Li e ilustra o tópico desta semana com um single que apresenta nove remixes com referências que vão da House music ao Hip hop. Os remixes foram produzidos pelos djs Tom Hopkins, Jason Bralli, Akeen e Luciano.  

Contracapa

A equipe do blog ficou bastante feliz com a concepção e a qualidade musical das remixagens produzidas por djs diferentes dos quais estamos acostumados. Também é importante agradecer a gravadora Universal por ter investido neste mercado e valorizado o trabalho dos djs e produtores. Porém, mesmo que os remixes tenham sido bem produzidos, essa qualificação não é garantia de sucesso. Até porque, um grande número de canções internacionais remixadas também não alcançaram o sucesso merecido pelo fato de não ter rolado uma conectividade musical junto ao público consumidor diante de tantas ofertas. 

Lembre-se! A  concorrência pelo remix mais dançante e mais festivo é forte! Aliás, nos remixes incluídos neste single é importante fazer duas observações:

1º  Excesso de tempo no “fade out na bateria”.
Explicação: 
Na pista de dança o dj tem que manter o pique da balada do inicio ao fim. O que funciona no dancefloor é o ritmo contundente apoiado pela bateria constante, como se fosse uma locomotiva guiando o povo no festerê. Logo, pequenas paradas na bateria (breaks) durante o andamento musical até podem fazer parte da remixagem. Entretanto, as paradas não podem ser maiores que 10 segundos. Existem alguns remixes neste single que chegam somar mais de um minuto nos breaks. Isso não é bom acontecer, pois dispersa a galera na balada e pode fazer com que o remix fique chato.

2º Falta de melodia “chiclete”.
Explicação:
Melodia “chiclete” é aquela melodia grudenta que não sai da cabeça do público. A letra da canção está certa e a proposta do remix também. No entanto, as melodias dançantes dos remixes deste single não foram tão "pegajosas" o suficiente para cairem na graça do público a ponto de tornar a canção um "hino" nas pistas de dança tanto quanto foi o megahit “Ai,ai,ai” da cantora Vanessa da Mata, por exemplo.

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix  7´18
2-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix edited  3´41
3-Jason Bralli radio edit  3´42
4-Jason Bralli remix  7´22
5-Jason Bralli dub mix  7´22
6-Dj Akeen Rhythm radio extended remix  5´25
7-Dj Akeen Rhythm radio remix  3´29
8-Dj Luciano mix extended version  5´00
9-Dj Luciano mix radio Edit  3´33

* Até o momento não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

** Os remixes apresentados neste single são oficiais, porém é possível encontrar outras versões interessantes da música em diversos sites pela internet.  

CD

O passado, o interior, a metrópole e o conservadorismo musical brasileiro.

A versão original da canção apresentada no tópico de hoje acabou não alcançando um grande sucesso no Brasil tanto quanto merecia. Entre alguns motivos, estudiosos  entendem que nem  todos os estados brasileiros estão conectados com a pluralidade melódica e também não estão suficientemente desenvolvidos para dar abertura aos novos estilos e conceitos musicais que fazem parte da realidade mundial em pleno século XXI.

"Lembre-se que o tempo em que vivemos é o tempo presente em direção ao futuro. Não há sentido em viver no tempo presente e continuar cultuando modelos musicais produzidos no passado para repetir as mesmas fórmulas enfadonhas no futuro!!!" 

O público brasileiro é receptivo, mas o "conservadorismo e as vaidades culturais" atrapalham o desenvolvimento da sociedade e permanecem incrustadas na mente de algumas pessoas que se colocam no poder de policiar e ditar as regras no cenário cultural do país. Essa situação, perpetua inconscientemente nas pessoas, uma ideia musical continuísta voltada para satisfazer e sustentar o passado com um baixo nível de renovação e liberdade.

O resultado é assustador  porque o tempo passa e ao invés da sociedade evoluir de forma constante e padronizada, parte do Brasil acaba permanecendo musicalmente estático e engessado ao sapatear ao redor da mesmice na sua "luta" imaginária contra o futuro inevitável. Agindo dessa forma, temos um cenário de guerra cultural injustificada que é protagonizado por pessoas  da mesma classe ou de classes sociais diferentes. 

Esse contexto social repleto de desigualdades  alimenta a confusão cultural brasileira que se acentua diante de um pensamento dividido entre pessoas com desenvolvimento contemporâneo e pessoas agarradas ao passado tradicional por comodismo com o objetivo de  justificar as ações de seus seguidores no tempo futuro.