quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Fernanda Abreu - Eu vou torcer (single remix) Item de colecionador

Capa

Alguns fãs afirmam que Fernanda Abreu é a única cantora brasileira que tinha plenas condições de se tornar uma estrela mundial ou até mesmo uma diva da dance music Brasileira. Porém, verdade ou mentira, ainda não foi nessa encarnação que o Brasil, presenciou o nascimento de uma grande artista de renome no cenário pop internacional como Madonna, Bjork, Lady Gaga e outras tantas. Dizem que talento não falta, mas.??? De qualquer forma, Fernanda tem seus méritos e talvez ela nem quisesse ser tudo o que os fãs gostariam que ela fosse!

O cd single da música “Eu Vou Torcer," foi originalmente lançado na forma promocional em 2004. (Ao menos é o que parece até o momento. Visto que, todo o Cd single que não é comercializado, subentende-se que seja promocional.) Continuando........
Capa e contracapa
O single foi embalado por uma caixa de papel branco, com fotografia holográfica da cantora, segurando uma pomba nas mãos sob um coração vermelho. Conforme a caixa é movimentada, a imagem holográfica faz com que os olhos da cantora se abram ou fechem. A canção original está no Cd álbum da cantora chamado “Na paz” e foi produzida pela própria Fernanda Abreu, em parceria com vários produtores nacionais. A música é uma regravação de Jorge Ben. Gravadora EMI Odeon.

01 - Álbum version
Análise: É a mesma versão apresentada pelo álbum. Uma canção simples com a utilização de riffs de cítara. (Cítara é um instrumento musical indiano com uma sonoridade inconfundível, muito utilizada nas melodias orientais. Com letra fácil e composição simples, infelizmente, a música não foi um sucesso em todo o Brasil. Acredito que apenas os fãs ou as pessoas com ouvidos mais atentos puderam ter a oportunidade de conhecer essa melodia. Dizer que a musica deveria ter sido de um jeito ou de outro é complicado. Quantas musicas maravilhosas aparecem no cenário musical nacional e na prática o público consumidor acaba gostando de bobagens!!? Enfim...vai entender o atraso musical das pessoas.

02 - Breeze mix
Análise: Esse remix é classificado no estilo Downtempo ou Slow beats. Ele segue o clima apresentado pela versão do álbum. Isto é, nem romântico e nem dançante. Perfeito para ser apreciado naquele set do conceito de lounge ou chill out. Breeze mix foi produzido por Front Row e mixado por Mario Caldato. Também poderia fazer parte da linha de remixes conceituais que a cantora Bjork e o produtor Towa Tei adoram! (Towa Tei DJ e produtor japonês que trabalhou com vários artistas internacionais). Essa versão possui múltiplas interpretações e também poderia ser encaixada dentro do estilo IDM (Intelligent dance music). Ou seja, musica dançante inteligente.

03 - Memê Super House Club mix
Análise: O nome do remix já informa o que as pessoas irão encontrar. Uma versão dançante bem ao estilo europeu com muito house, influências do French house e aquele climão 100% disco club. Mas atenção! Poucas pessoas e poucos DJs conseguiram esse remix. Aliás, mesmo sendo pirateado, infelizmente, não tocou muito nem nos clubes e nem nas rádios. Dizem os teóricos que faltou mais divulgação. Por outro lado, há quem afirme que exista muito preconceito entre o público e os DJs brasileiros em relação as musicas dançantes cantadas em português. De certa forma, percebo que os dois entendimentos possuem razão. Afinal é muito difícil penetrar naquele grupo social dominado pelas musicas super dançantes e pela tecnologia internacional evoluída!!!. Observo que essa situação é um “carma” brasileiro. De um lado o público consumidor é diariamente seduzido pelas grandes produções melódicas internacionais. E, do outro, o tempo que demora para que os brasileiros aprendam a fazer musicas com tecnologia e com a mesma qualidade que as produções gringas possuem, os estilos musicais atuais já mudaram! Logo, o Brasil está sempre correndo atrás do prejuízo para driblar o atraso e tentar acompanhar o desenvolvimento musical, dos países mais evoluídos. Não confunda evolução com riqueza! Podem andar de mãos dadas, mas são coisas bem diferentes!

04 - XRS remix
Análise: Essa é uma versão em Drum n´bass com sotaque nacional, também chamado de Brazilian Drum n´bass!
- Como assim? Não é tudo a mesma coisa?
Calma! Existem algumas diferenças! O estilo de drum n´bass brasileiro é mais gingado, mais gostoso de curtir e possui uma combinação melódica com diversos riffs de instrumentos musicais orgânicos como pandeiro, violão, guitarra, etc. E, o estilo de drum n´ bass internacional, geralmente, é mais forte, compacto, tenso, um pouco mais agressivo, minimal e eletrônico. A melodia foi remixada pelo Dj XRS (Xerxes de Oliveira) é uma ótima versão para os fãs do gênero.

05 - Instituto mix
Análise: Produzida por Tejo e Rica Amabis para o Selo Instituto.com, esse remix poderia ser classificado na área de Downtempo ou IDM. De qualquer forma a versão possui um mix variado de influências musicais e um leve sabor “Dancehall”. Veja bem! Não estou afirmando que a melodia se parece com Dancehall! É apenas uma lembrança...sutil.....
Sem dúvida uma versão para ser ouvida na beira da praia com muita água de coco!

06 - Acapela version
Análise: Não se trata de um remix, é a voz do artista sem o acompanhamento dos instrumentos musicais. Aqui os ouvintes fazem a própria versão de acordo com seu gosto pessoal. (Legal né !!!) Lembre-se que na música tudo o que levar o nome de capela, acapela, a capella, accapella, ou a-capella é a mesma coisa. A grafia muda de acordo com o país de origem ou conforme o entendimento artístico das pessoas envolvidas. De acordo com os teóricos musicais o estilo “A Capella” teve origem nos cantos litúrgicos religiosos. Existem algumas variações desse estilo que podem possuir o acompanhamento do toque das palmas das mãos, do piano ou um leve trilhar do tambor.

Para outras informações sobre Fernanda Abreu acesse o site: http://fernandaabreu.uol.com.br

OBS: Até o momento, infelizmente, o site oficial da cantora não disponibiliza – minuciosamente - todas as capas dos singles, lançados pela cantora desde o início de sua carreira solo.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

RITA LEE Remixes - RITA RELEEDA

Capa 

Se o álbum “Eu e Memê, Memê e Eu” do cantor Lulu Santos foi um dos trabalhos mais bem sucedidos do pop-dance nacional, cantado em português. Sem dúvida, o álbum de remixes da cantora Rita Lee Rita Reelida” conseguiu reunir os melhores remixes produzidos para a época. Lançado em 2000, apresenta antigos sucessos da cantora em versões repaginadas por um time de Djs e produtores, de primeira linha do cenário musical eletrônico brasileiro. Nesse trabalho é possível encontrar vários conceitos melódicos de  vertentes musicais como House, Drum ´n´ bass, Electro, Techno e Ambient. A coletânea  possui a direção artística de Torcuato Mariano. Gravadora Emi Odeon.

1 – Saúde (Tausz Disco Mix)
Análise: Produzido por Alessandro Tausz o remix foi muito bem masterizado. Nessa melodia, assim como nas outras que completam esse álbum, a equalização dos timbres foi feita de forma democrática, sem enfatizar “esse” ou “aquele” instrumento musical, como ocorre com freqüência na música brasileira. Por exemplo: O dono da banda toca guitarra, então muitas vezes o dono quer que a guitarra seja o instrumento principal em todas as musicas, fazendo com que o baixo, a bateria, o sintetizador, a percussão ou os metais sejam apenas coadjuvantes. Coisas do tipo: “Eu sou o dono, eu mando, eu quero que a presença musical da minha guitarra seja mais importante na música, do que os outros”. Pode ser uma atitude estúpida, mas essa situação acontece com freqüência na música brasileira. Isso significa malandragem musical e falta de conhecimento técnico. Mas esse assunto foi citado apenas como complemento. Voltando a questão do remix, sem dúvida alguma, a melodia exerce sua função muito bem. Vai direto ao assunto, tem boa “pegada” na pista e garante a festa em qualquer lugar. O efeito utilizado nos vocais foi inspirado em várias musicas dançantes que faziam sucesso na época em que o álbum foi lançado.

2 - Mania de Você (Mania de Memê mix)
Análise: Um remix bem dançante que mistura Euro House e influências tribais. A utilização de diversos timbres de sintetizadores possibilitou que DJ Memê acertasse em cheio na construção dessa versão. Riffs, paradas e refrões foram mixados na hora certa. A remixagem consegue se manter atual e moderna sem cair na obviedade. Perfeita para quem gosta de música dançante cantada em português.

3 - Banho de espuma (Memê e Nino vocal Dub)
Análise: Esse remix é muito foda! Não basta apenas ter um grande estúdio musical ou bons músicos. É preciso entender de música, de equipamentos, de mixagens, de efeitos, de combinação de efeitos, de pista de dança, ter criatividade, enfim... Se existisse o termo “rave popular”, não há dúvidas, a versão remix dessa música seria perfeita para esse tipo de festa. Memê conseguiu unir timbres musicais populares e influencias da rave que possibilitam um estado de euforia sem hora marcada para acabar. Porém, o problema está no fato de que parte do público brasileiro não está situado nesse segmento musical. Em linguagem popular, dizem que parte do público brasileiro é musicalmente atrasado! Não estamos discutindo gostos. Estamos falando de entendimento musical. Parte do público brasileiro nem sequer entendeu o que se passa ao seu redor. Muitas pessoas não imaginam o que é um remix e nem sabem que a cantora Rita Lee lançou um cd de remixes. Particularmente, pude observar mais referências sobre esse álbum com a galera internacional do que com o “mundinho fechado e atrasado da musica brasileira”. Estudiosos afirmam que o público está acordando. Porém, algumas coisas passam e o povo demora demais para se libertar dos atrasos e fica fazendo papel de bobo na história. Enquanto outras civilizações estão conquistando novos planetas, parte do povo brasileiro ainda está aprendendo a fazer buraco na areia?? Fala sério!
Peço desculpas ao leitores desse blog porque não é fácil falar sobre música no Brasil. Ainda mais quando grande parte das pessoas pouco se importa com isso. Às vezes você fica com muita raiva do sistema que está ao seu redor. Existem vários músicos brasileiros que lançaram um cd de remixes e nem se sequer mencionam em sua discografia pessoal a existência de um cd nessa linha de trabalho. Podem até não gostar, mas vários artistas não podem esquecer que são lembrados por causa das musicas remixadas. Se não fosse por isso, grande parte do público nem se lembraria mais do trabalho musical deles. São músicos que envelheceram com os seus fãs e sobrevivem perpetuando o passado! Quase sempre falo para os amigos: - Uma coisa é ser atrasado! Outra coisa é ser “exageradamente” atrasado! Ninguém merece!

4 – Doce vampiro (Mau Mau mix II)
Análise: Falar desse remix sem conhecer o trabalho musical do seu produtor é covardia. O que você esperava? Dance popular?! Acorde! Não é uma regra, mas conhecendo a herança musical ao qual o produtor transita, já é meio caminho andado para entender as coisas. M4J e DJ Mau Mau produziram uma versão bem interessante e recheada de influências eletrônicas. Ora, todas as musicas remixadas desse cd fazem parte da cultura eletrônica, mas essa versão possui mais influências do “Techno”, e o Techno é um dos representantes diretos da música eletrônica. Por isso essa comparação foi feita. Eletrônica = a Techno = tecnologia = evolução
Em resumo, não se trata de um remix popular e pegajoso. É uma versão mais “séria” com um estilo melódico mais “sóbrio”, quase instrumental. Aos poucos, as pessoas interessadas irão entender as diferenças existentes entre os remixes que fazem parte do dance comercial, dance conceitual, dance popular, dance underground, etc; e que no final pertencem a música eletrônica. Comentário: Nem tudo é um simples “tum-tis-tum” como algumas pessoas atrasadas disseram pra você! 
Encarte 

5 – Nem Luxo, nem lixo (BossaCucaNovaSambaHouseMix)
Análise: Em primeiro momento, aplausos para o Bossa Cuca Nova, formado por um trio de músicos brasileiros que tiveram a felicidade de captar as boas influências melódicas de artistas europeus como Jazzanova, 4 Hero, Kruder e Dormeister entre outros. O Bossa Cuca Nova possui talento próprio, é claro, mas eles conseguiram superar a mesmice musical atrasada de uma parte de artistas brasileiros que dominam a MPB e a Bossa Nova. Tem espaço para todos, mas viver perpetuado passado é uma opção de pessoas presas ao comodismo do “era uma vez”.Bossa Cuca Nova rejuvenesceu essa canção da cantora Rita Lee sem cair na pista de dança. Aliás, quem disse que todo o remix tem que ser dançante?? Enfim...Uma bela versão produzida de forma equilibrada, com influências do house misturadas com o samba. Destaque para os riffs de guitarra estilo wah wah e ambiência melódica orquestrada. Perfeita para curtir numa tarde de verão a beira da piscina ou num lounge com vista para o mar. Remix sofisticado!

 6 – On the rock (Mission on the rock # 9)
Análise: É bastante comum no mercado internacional ver o trabalho de algum cantor ser remixado por outros artistas ou DJs. Mas no Brasil, infelizmente, tudo chega depois. Inventaram o rock e depois chegou ao Brasil. Inventaram o eletrônico e depois chegou ao Brasil. Acho que deve ser um “karma brasileiro” ficar para depois, não entendo esse comodismo das pessoas. (risos) Uma banda ou alguém produzindo um remix de outro artista é muito legal por 4 motivos:
I - O ato de remixar permite que o próprio artista amplie o seu conhecimento musical;
II - Provoca a criatividade e põem em prática as idéias melódicas que muitas vezes não haveriam possibilidade de serem exploradas;
III - Permite que o artista em “si” amplie seus negócios, chegue até outros públicos, ganhe mais destaque, tenha mais versatilidade;
IV - O público ganha com mais opções musicais sem enjoar da mesma versão para uma música que irá tocar nos mais diversos locais além do rádio e da TV, como em theatros, bares, clubes, estádios, praças, etc...
Para muitas pessoas, o remix dessa música tem um espírito mafioso, tanto nos timbres e riffs musicais como na concepção melódica. Sem dúvida, a música possui um estilo musical vintage, que lembra os seriados policiais do agente James Bond produzidos na década de 70. Uma versão diferente e ao mesmo tempo simples de ser produzida.

7 – Tatibitati (Sensual Tausz Mix)
Análise: Essa melodia surpreende os ouvintes ao criar um clima envolvente utilizando beats contemporâneos e timbres orientais. O produtor Tausz resolveu puxar o freio de mão e apresentou um remix comportado. A atmosfera musical é perfeita para ser ouvida num jantar a dois ao ar livre naquele restaurante moderno antes da balada! Mas atenção! Não confunda com música romântica.

8 – Baila Comigo (Hitmakers al corazon)
Análise: Com uma levada Electro House, os produtores do Hitmakers remexeram muito bem nos ritmos que compõem a estrutura musical dessa canção. A programação sintetizada dos instrumentos de sopro como os trompetes e as flautas ficou na medida certa. O remix tinha todos os ingredientes para ser um hit de rádio, mas sabe como é no Brasil!!! A música que foi programada para ser um sucesso não acontece nada e muitas vezes o acaso ou uma bobagem acaba se tornando o grande hit da estação. Vai entender... Aliás, apenas para conhecimento de todos, os Hitmakers foram os únicos produtores brasileiros (até o momento) aprovados pela dupla inglesa Pet Shop Boys para remixarem uma canção de sua autoria. O fato ocorreu em 1999 no lançamento promocional do single da música You only tell me you Love me when you´re drunk. Posteriormente, tanto a capa do single dessa música quanto outras informações também serão postadas aqui.

9 – Bem me quer (G-Vô mix Edit)
Análise: Essa versão contém o sample da música "Would you?" do projeto Touch and Go! Os riffs de trompete e os beats da bateria eletrônica garantem o suingue necessário para movimentar até os pés de alguns músicos mais conservadores do Teatro Municipal de São Paulo, por exemplo. Não se trata de um remix espetacular, mas tem gingado. Dizem que poderia ter sido feito uma versão em Drum n´ bass. De qualquer forma o resultado ficou muito bom. 

10 – Mutante (Apollo 9 remix)
Análise: Nessa versão o ouvinte entra na área conceitual dos remixes. Os remixes conceituais não possuem a obrigação de serem dançantes. Esse modelo trabalha com samples e timbres musicais inovadores. Muitas melodias são reconstruídas por sons gerados de forma artificial ou extraídos de lugares inusitados como tampas de panelas, baldes plásticos, pedaços de madeira, vidros, metais e os mais variados utensílios domésticos ou industriais. Não se trata de uma versão feita para tocar nas rádios. O remix conceitual não segue um roteiro definido. Quando o ouvinte pensa que a música está acabando, na realidade, a melodia está apenas começando e assim sucessivamente. Os remixes conceituais fazem parte de uma proposta artística. Como referência, podemos citar alguns remixes da cantora Bjork e do cantor pernambucano, Otto, entre outros. 
Contracapa

11 – Caso Sério (Routes from the Zambo Mix)
Análise: Essa versão é mais que um caso sério, é irada! Sempre é possível fazer uma melodia diferente na música eletrônica. E saber que existem pessoas que acham que é tudo a mesma coisa! DJ Marky e Ricardo Pinda apresentam um remix em Drum n´ bass com direito a variação do bpms, sussuros, gemidos e vários timbres sintetizados sobrepostos para ninguém botar defeito! A música foi reconstruída pelo remix que pouco lembra versão original. Ótima pedida!

12 –Atlântida (Via Atlântida)
Análise: Se a proposta anterior era voltada ao drum n´ bass, nesse momento muda-se tudo. No remix assinado por Embrio, os ouvintes mergulham “literalmente” no techno” com pitadas de house que variam entre o electro e o progressive. Toda essa mistura de estilos ocorre de forma sutil e equilibrada sem assustar os desavisados. Mas não se preocupe, na área musical eletrônica a transgressão de gêneros conta pontos.

13 – Brasyx Muamba (House of Muamba)
Análise: Ao ouvir esse remix, dizem que é possível sentir cheiro de french house. Mas é um argumento que varia muito para cada pessoa. French House faz parte da escola musical eletrônica francesa muito popular naquele país e em parte da Europa durante a década de 90. O remix de Embrio mantém uma construção melódica instrumental bem interessante. Essa versão é festa garantida na pista de dança.

14 – Lança Perfume ( Tssss Groove mix)
Análise: Dudu Marote fala sério!? Esse remix tem influências da acid house!!! (risos) Cada faixa é uma surpresa. Essa versão foi feita com criatividade e conhecimento, não se trata apenas de um “Tum-tis-tum”. O remix resgata aquela atmosfera existente em alguns clubes brasileiros no final de década de 80, quando os DJs tocavam nas pistas alguns remixes  do Coldcut, S´Express, M.E.S.H, Baby Ford ou 808 State.

15 – Lança Perfume (Memê´s classic House Mix ´ 95)
Análise: Na linha comercial é uma das melhores versões do álbum. Essa foi uma fase bem inspiradora para o produtor e DJ Memê, porque muitos dos seus remixes tiveram a influência das produções feitas por Djs importantes como David Morales e Frankie Knuckles. A batida house mais os timbres de piano são clássicos nessa área. Essa remixagem foi realizada originalmente em 1995. Não há registro (até o momento) de que a música tenha sido lançada em single promocional. A versão comentada nesse texto apareceu oficialmente apenas em 2000, quando o cd foi comercializado. Penso que essa música merecia um single exclusivo de remixes. Quem sabe no futuro, quando parte do Brasil deixar as migalhas de lado....

16 – Lança Perfume (Moto Serrote)
Análise: Calma! Ninguém enlouqueceu e ninguém estragou nada! Antes de se assustar saiba que esse remix está voltado para a concepção Techno. Aqui você não encontra chapeuzinho vermelho e nem a fada madrinha, estamos falando de Techno! Sim! O estilo Techno! Forte, contundente e às vezes agressivo, que agitava a galera nas raves européias muito antes do psytrance se popularizar. Produzido por Dudu Marote, a melodia contém o sample muito parecido com o vocal da música "Get down everybody" de Holy Noise.
CD

* O Cd com remixes também foi lançado em vinil triplo promocional. Mas se transformou num artigo raro de colecionador.