Capa
Alguns
fãs afirmam que Fernanda Abreu é a
única cantora brasileira que tinha plenas condições de se tornar uma estrela
mundial ou até mesmo uma diva da dance music Brasileira. Porém, verdade ou
mentira, ainda não foi nessa encarnação que o Brasil, presenciou o nascimento
de uma grande artista de renome no cenário pop internacional como Madonna,
Bjork, Lady Gaga e outras tantas. Dizem que talento não falta, mas.??? De
qualquer forma, Fernanda tem seus méritos e talvez ela nem quisesse ser tudo o
que os fãs gostariam que ela fosse!
O
cd single da música “Eu Vou Torcer," foi originalmente lançado na
forma promocional em 2004. (Ao menos é o que parece até o momento. Visto que,
todo o Cd single que não é comercializado, subentende-se que seja promocional.)
Continuando........
Capa e contracapa
O
single foi embalado por uma caixa de papel branco, com fotografia holográfica
da cantora, segurando uma pomba nas mãos sob um coração vermelho. Conforme a
caixa é movimentada, a imagem holográfica faz com que os olhos da cantora se
abram ou fechem. A canção original está no Cd álbum da cantora chamado “Na paz” e foi produzida pela própria
Fernanda Abreu, em parceria com vários produtores nacionais. A música é uma
regravação de Jorge Ben. Gravadora EMI Odeon.
01 - Álbum version
Análise:
É a mesma versão apresentada pelo álbum. Uma canção simples com a utilização de
riffs de cítara. (Cítara é um instrumento musical indiano com uma sonoridade
inconfundível, muito utilizada nas melodias orientais. Com letra fácil e
composição simples, infelizmente, a música não foi um sucesso em todo o Brasil.
Acredito que apenas os fãs ou as pessoas com ouvidos mais atentos puderam ter a
oportunidade de conhecer essa melodia. Dizer que a musica deveria ter sido de
um jeito ou de outro é complicado. Quantas musicas maravilhosas aparecem no
cenário musical nacional e na prática o público consumidor acaba gostando de
bobagens!!? Enfim...vai entender o atraso musical das pessoas.
02 - Breeze mix
Análise:
Esse remix é classificado no estilo Downtempo ou Slow beats. Ele segue o clima
apresentado pela versão do álbum. Isto é, nem romântico e nem dançante.
Perfeito para ser apreciado naquele set do conceito de lounge ou chill out.
Breeze mix foi produzido por Front Row e mixado por Mario Caldato. Também
poderia fazer parte da linha de remixes conceituais que a cantora Bjork e o produtor
Towa Tei adoram! (Towa Tei DJ e produtor japonês que trabalhou com vários
artistas internacionais). Essa versão possui múltiplas interpretações e também
poderia ser encaixada dentro do estilo IDM (Intelligent dance music). Ou seja,
musica dançante inteligente.
03 - Memê Super House Club mix
Análise:
O nome do remix já informa o que as pessoas irão encontrar. Uma versão dançante
bem ao estilo europeu com muito house, influências do French house e aquele
climão 100% disco club. Mas atenção! Poucas pessoas e poucos DJs conseguiram
esse remix. Aliás, mesmo sendo pirateado, infelizmente, não tocou muito nem nos
clubes e nem nas rádios. Dizem os teóricos que faltou mais divulgação. Por
outro lado, há quem afirme que exista muito preconceito entre o público e os
DJs brasileiros em relação as musicas dançantes cantadas em português. De certa
forma, percebo que os dois entendimentos possuem razão. Afinal é muito difícil
penetrar naquele grupo social dominado pelas musicas super dançantes e pela
tecnologia internacional evoluída!!!. Observo que essa situação é um “carma”
brasileiro. De um lado o público consumidor é diariamente seduzido pelas
grandes produções melódicas internacionais. E, do outro, o tempo que demora
para que os brasileiros aprendam a fazer musicas com tecnologia e com a mesma
qualidade que as produções gringas possuem, os estilos musicais atuais já
mudaram! Logo, o Brasil está sempre correndo atrás do prejuízo para driblar o
atraso e tentar acompanhar o desenvolvimento musical, dos países mais evoluídos.
Não confunda evolução com riqueza! Podem andar de mãos dadas, mas são coisas
bem diferentes!
04 - XRS remix
Análise:
Essa é uma versão em Drum n´bass com sotaque nacional, também chamado de
Brazilian Drum n´bass!
-
Como assim? Não é tudo a mesma coisa?
Calma!
Existem algumas diferenças! O estilo de drum n´bass brasileiro é mais gingado,
mais gostoso de curtir e possui uma combinação melódica com diversos riffs de
instrumentos musicais orgânicos como pandeiro, violão, guitarra, etc. E, o
estilo de drum n´ bass internacional, geralmente, é mais forte, compacto,
tenso, um pouco mais agressivo, minimal e eletrônico. A melodia foi remixada
pelo Dj XRS (Xerxes de Oliveira) é uma ótima versão para os fãs do gênero.
05 - Instituto mix
Análise:
Produzida por Tejo e Rica Amabis para o Selo Instituto.com, esse remix poderia
ser classificado na área de Downtempo ou IDM. De qualquer forma a versão possui
um mix variado de influências musicais e um leve sabor “Dancehall”. Veja bem!
Não estou afirmando que a melodia se parece com Dancehall! É apenas uma
lembrança...sutil.....
Sem
dúvida uma versão para ser ouvida na beira da praia com muita água de coco!
06 - Acapela version
Análise:
Não se trata de um remix, é a voz do artista sem o acompanhamento dos
instrumentos musicais. Aqui os ouvintes fazem a própria versão de acordo com
seu gosto pessoal. (Legal né !!!) Lembre-se que na música tudo o que levar o
nome de capela, acapela, a capella, accapella, ou a-capella é a mesma coisa. A
grafia muda de acordo com o país de origem ou conforme o entendimento artístico
das pessoas envolvidas. De acordo com os teóricos musicais o estilo “A Capella”
teve origem nos cantos litúrgicos religiosos. Existem algumas variações desse
estilo que podem possuir o acompanhamento do toque das palmas das mãos, do
piano ou um leve trilhar do tambor.
Para
outras informações sobre Fernanda Abreu acesse o site: http://fernandaabreu.uol.com.br