É importantíssimo lembrar ao leitor que a proposta do M4J é fazer música eletrônica com influências da musicalidade brasileira. Então não adianta reclamar se você sentir falta de instrumentos musicais orgânicos. A graça do projeto M4J é a música eletrônica! Sintética, robótica, tecnológica, etc.. Aqui não existe esse papo de "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos....blá-blá-blá" que não vai rolar....Se liga!
Os Djs não foram as pessoas que inventaram a música eletrônica, mas não há dúvidas que o trabalho dos Djs, auxiliou no desenvolvimento do estilo musical no mundo inteiro. Mesmo com parte de uma população, digamos, um tanto displicente com o que ocorre no planeta, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Foi então que começaram a surgir vários núcleos musicais compostos por Djs, produtores independentes e músicos espalhados pelo país, com a proposta de utilizar um conceito musical mais moderno e tecnológico, de acordo com o processo de vida existente no século XXI.
Encarte 1
Independente do conflito de gerações e culturas existentes no Brasil, sociólogos analisam que a música eletrônica nada mais é do que a formatação digital dos instrumentos musicais acústicos e analógicos inventados no passado. O que antes era feito com a participação de várias pessoas, a parafernália eletrônica acabou democratizando o acesso musical e dissipou conflitos e discussões ideológicas, em que cada participante queria fazer do seu jeito. Dessa forma, além de diminuir o tempo para a formatação de um determinado trabalho musical, os beats eletrônicos também contribuíram para redução de custos de produção e possibilitaram ao autor, maior autonomia na elaboração estética de seu trabalho.
Encarte 2
Detalhe
Atento as novas possibilidades e ao desenvolvimento musical no mundo, ao final da década de 90 surge o projeto chamado M4J, que era composto por DJ Mau Mau e pelos produtores Manoel Vanni, Macel SK e Franco Junior. A vibração eletrônica do M4J é inspirada em vários gêneros e subgêneros musicais sintéticos, que passam pelo Techno, Tech house, Tribal House, Downtempo, Minimal, IDM, etc. Tudo é claro, temperado com os ritmos folclóricos inventados pela musicalidade brasileira. Afinal, se a música eletrônica foi inventada, os ritmos folclóricos brasileiros também foram inventados no passado. Ou vai dizer que você nunca tinha percebido isso???!!!
Encarte 3
Contracapa
Diferente
do álbum anterior que estava mais voltado para o Techno com influências
musicais do samba, os produtores do M4J decidiram utilizar em “Folklore Nuts”, uma textura melódica composta por ritmos
folclóricos brazucas, que fazem parte do balaio musical da região norte e
nordeste do país. Folklore nuts é um ótimo álbum que registra um momento bem
interessante na musicalidade eletrônica Brasileira, que servirá como fonte de pesquisa
musical para as futuras gerações. Lançado em 2000 pela gravadora TRAMA.
Recomendamos!
Este
álbum possui as seguintes canções:
1 Ser Tão (Ambience) 3:14
2 Um Baião 3:48
3 Favela é Fato 5:05
4 Folk'n'Beat 5:31
5 Y2K 3:05
7 Embolada (RMX) 5:57
8 Paulicéia 6:41
9 Tuning...0:42
10 Paulicéia (RMX) 5:36
11 Tropicália 5:39
12 A Chave do Paraíso
5:36
13 Macumba 6:28
CD
*
Não há informação que o álbum inteiro tenha sido lançado em vinil.
Na
sequência os internautas podem observar a imagem do single vinil 12” editado
pela gravadora TRAMA com as canções “Favela
é fato”, “Embolada”, “Macumba” e “Chave do paraíso”.
Também
podemos ver a imagem de outro single vinil 12” com a canção “Forró com F” e a inédita “Madalena”
remixada pelo próprio M4J.
Um
outro single também foi editado em vinil 12” pela Tropic records com as canções
“Macumba “,
“Tropicália”, “Three Lovers (Mix 2)” e “Stage Piano (Mix 2)”.
Para
finalizar, temos mais um single editado em vinil 12”, também pela Tropic
Records, com as músicas “Ziriguidum”, “Tereza”,
“Paulicéia” e “Tropicália”.
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