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terça-feira, 1 de maio de 2018

Drumagick - Easy Boom / Funquiada (single promocional)

Capa

Fiel ao estilo musical do Drum´n´bass e independente de modismos superficiais, o projeto Drumagick se mantém ao longo dos anos como uma alternativa interessante, na diversificada cena musical eletrônica brasileira.

E para atender as expectativas de um público consumidor que vai além dos limites da fronteira tupiniquim; os irmãos Jr. Deep e Guilherme Lopes comandam o Drumagick que já possui história, e conta oficialmente com mais de 25 lançamentos musicais (e você nem sabia!!).
Contracapa

Hoje, apresentamos o single do Drumagick com as canções Easy boom e Funquiada. Easy Boom possui o sample da música “Take it easy my brother Charles”, que foi composta e interpretada originalmente, pelo cantor Jorge Benjor. A música Funquiada possui a participação do cantor Max de Castro. O single em vinil 12” foi distribuído em 2001/2002, pela gravadora Trama.

O disco contém as seguintes faixas e não apresenta remixes:

LADO A

EasyBoom - 5´42

LADO B

Funquiada  - 6´14

* A canção “Funquiada” foi oficialmente incluída no álbum “Aí maluco!” no ano de 2000. O álbum já foi postado pelo blog, para rever clique aqui!

** Dias após a equipe do blog ter feito a postagem atual, a galera do Drumagick também se manifestou a respeito do single, ao contar alguns detalhes sobre a produção musical da canção Easy boom. Para ler clique aqui

*** Agradecimento especial ao Dj Edinho-Éder por ter fornecido gentilmente as imagens  que ilustram a postagem de hoje.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

RAM SCIENCE - É Música (Àlbum + remix)

Capa

O álbum produzido pelo projeto Ram Science (Aka Ramilson Maia) é experimental, mas não naquele sentido “papo cabeça chato conceitual” estilo MTV brasileira na virada do milênio, que utilizava um discurso subliminar fingindo ser neo hippie misturado com teorias esquerdistas de vida social fazendo pose de pobre vitimista de fachada, que alguns filhos da elite brasileira defendiam ao se posicionarem contra o sistema capitalista, e que na prática, dependiam e dependem do sistema para sobreviver. Nada disso! 

A proposta é experimental no sentido de que todas as melodias apresentadas pelo projeto (de certa forma) já existiam no mercado internacional. Então, naquele momento, a produção do Cd utilizou a mesma proposta musical dos gringos só que com a cara do Brasil. Quem gostar ou curtir, ótimo. Yes! Nós também temos bananas! Então, é nesse sentido que estamos falando que o álbum é experimental.
Contracapa

O trabalho poderia ser uma novidade para parte do Brasil que não sabia o que rolava musicalmente ao seu redor (mundo). Entretanto, para a outra parte do país que tinha acesso a informação, a aposta musical do álbum serviu apenas como registro.
Contracapa interna

Lembramos que todas as resenhas sobre todos os trabalhos musicais brasileiros representam apenas uma olhar diante de vários olhares e possibilidades de crítica ou de elogio. Uma questão positiva do álbum, foi que o produtor Ramilson Maia arregaçou as mangas, foi lá e fez o serviço. Ele não ficou esperando pelo mercado, pelo público, por uma autorização de gravadora ou seja lá de quem for. A música possui uma dinâmica interessante. “Se o público gostar, ótimo! Se o público não gostar da música o artista faz outra”! Simples assim.....
Encarte 1
Encarte 2 
Encarte 3
Encarte 4
Encarte 5
Encarte 6

A base melódica do álbum “É música” do projeto RAM Science, lançado em 1999 pela gravadora TRAMA, utiliza referências eletrônicas voltadas ao Drum´n´bass, Techno e House. O destaque especial vai para o conceito de arte assinado por Bruno E, que utilizou uma linguagem gráfica moderna, colorida e cheia de linhas geométricas, que representavam o top do design contemporâneo para na época. Esse conceito gráfico também era utilizado por centenas de artistas de música eletrônica no mundo inteiro e se tornaria referência gráfica do estilo.

O álbum registra as seguintes faixas:

1- Experiência 6´34
2- É Música! 6´55
3- Berimbaus 5´54
4- Situação 8´42
5- Só Jesus salva (Templo remix) 5´19
6- Drum Rhodes 5´43
7- A família 5´26
8- Só Jesus salva (Original mix) 7´10
9- Trabalhador (Zero Nágua mix) 4´56
10- Vida nova 6´36
11- Eu e o logic 6´21
12- É Música! (Drumagick mix) 8´47
CD


* Até o momento o álbum não foi editado em vinil. 

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Wilson Simoninha - Mais um lamento remixes (Single promocional)

Imagem do single sem encarte

O cantor paulista, Wilson Simonhinha (filho do cantor Wilson simonal) também se aventurou pelas águas dançantes dos beats eletrônicos ou quase isso. Em 2002 lançou o álbum SambalandClub com a música Mais um lamento”. Naquele ano, a gravadora TRAMA também editou um single promocional - desconhecido - com remixes da canção.
Wilson Simoninha / reprodução

A versão original é interessante, mas não pode ser considerada um hit de sucesso. Aliás, nem foi e talvez a melodia nem tivesse esse objetivo. Seguindo a estética musical pop contemporânea adulta com referências melódicas da Soul music e do R&B, “Mais um lamento” apresenta remixes que seguem o estilo do Drum´n´bass em ((Mad Zoo And Patife's Session Mix), um pouco de Deep house em (Mad Zoo Nu Vida Remix) e outros remixes mais comportados que atendem ao gosto dos fãs da Música Popular Brasileira em (JMB Remix, Rhythm And Bossa Remix e MPC remix).

Ao total o single registra as seguintes versões:

1- Mais Um Lamento (JMB Remix) 4:34
2- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix) 4:59
3- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix) 8:19
4- Mais Um Lamento (MPC Remix) 3:40
5- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix) 8:27
6- Mais Um Lamento (Album Version) 4:27
7- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix-Radio Edit) 4:12
8- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix-Radio Edit) 4:36
9- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix-Radio Edit) 3:30
Wilson Simoninha ao vivo

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

** Na sequencia podemos ver a capa do Cd Sambaland Club que apresenta a versão original da música “Mais um lamento”.
Capa

Agradecimento especial ao Dj Leko pela gentileza de ter fornecido a imagem do single, para ilustrar a postagem de hoje.  

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Silvera - Canto remixes (single promocional)

Capa

A vida toda, grande parte do Brasil acreditou na informação de que se alguma coisa faz sucesso no Rio de Janeiro ou em São Paulo, significa que faz sucesso no país inteiro. Mas, isso não é verdade! No passado recente essa situação era comum, mas agora com a tecnologia disponível a favor da comunicação exata e imediata, as pessoas começaram a perceber que a história é outra. Independente de Rio ou de Sampa, cada estado brasileiro possui luz própria. É claro, que existem emissoras de rádio que são mais importantes e exercem um poder midiático maior sobre a sociedade. Entretanto, nem todas as estações de rádio conseguem ou possuem o interesse de abraçar a pluralidade de artistas e estilos musicais brasileiros, cultuados em todo o território nacional. Simples assim. 

Estudiosos afirmam que essa situação seria um dos fatores para explicar o fato de que por melhor que seja o trabalho musical - se não houver empatia ou conhecimento do público - pouco vai adiantar produzir qualquer tipo de canção. Na mesma linha de raciocínio, ao observar diversos artistas que conseguem chegar o estrelato, podemos perceber que a "conquista" não significa que as celebridades irão obter o sucesso de forma plena. Mas, ele virá de forma parcial e confinado a um gueto de pessoas e a um tipo de classe social, apenas. Estudos sociais realizados entre a população brasileira, sugerem que não existe unidade musical no pais!
Contracapa

Nesse ambiente chegamos ao trabalho desenvolvido pelo cantor e compositor  Silvera. Em 2005 ele lançou pela gravadora TRAMA o álbum Silvera 2, que apresentava onze faixas com referências do R&B a Soul music.

Silvera produziu e compôs todas as músicas e, inclusive, tocou todos os instrumentos com exceção da faixa “Ninguém Mais”, que conta com a participação do maestro César Camargo Mariano, no piano. Naquele momento (2005), a gravadora distribuiu de forma promocional (2000 cópias) o CD single da música "Canto", com um total de sete versões bem interessantes. Quatro canções foram remexidas por Eddie Valdez & Fernandinho Dj e um remix foi assinado pelo pessoal do Vitrola All Stars, que era formado por Grand Master Ney, Silvinho e Tubarão SP. Atualmente, o cantor Silvera anda um pouco distante da cena pop e está se dedicando ao estilo musical Gospel. Para fãs e admiradores do cantor, o single destaca uma estética musical voltada para remixes em Drum´n´ bass e House. Vale pelo registro!

O single possui as seguintes faixas:

1- Canto (Original Version) 4:05
2- Canto (Vitrola All Stars Remix)  4:01
3- Canto (Eddie Valdez & FDJ Urban Radio Mix) 4:16
4- Canto (Eddie Valdez & FDJ Urban Mix) 5:47
5- Canto (Eddie Valdez & FDJ D&B Radio Mix) 4:14
6- Canto (Eddie Valdez & FDJ D&B Mix) 6:54
7- Canto (Eddie Valdez Latin Dub House Mix) 6:44

CD

Alguns remixes também foram editados de forma promocional em single vinil 12", como podemos ver nas imagens seguintes. 

LADO A

01 - Canto - original version 4´03
02 - Canto - versão acapela 4´00

LADO B

01 - Canto - Vitrola all stars remix 4´03
02 - Canto - Eddie Valdez & FDJ urban mix 5´48

Detalhe do vinil.  

segunda-feira, 20 de abril de 2015

M4J - Folklore nuts (Brazilian electronic experience) - CD álbum

Capa

É importantíssimo lembrar ao leitor que a proposta do M4J é fazer música eletrônica com influências da musicalidade brasileira. Então não adianta reclamar se você sentir falta de instrumentos musicais orgânicos. A graça do projeto M4J é a música eletrônica! Sintética, robótica, tecnológica, etc.. Aqui não existe esse papo de "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos....blá-blá-blá"  que não vai rolar....Se liga! 

Os Djs não foram as pessoas que inventaram a música eletrônica, mas não há dúvidas que o trabalho dos Djs,  auxiliou no desenvolvimento do estilo musical no mundo inteiro. Mesmo com parte de uma população, digamos, um tanto displicente com o que ocorre no planeta, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Foi então que começaram a surgir vários núcleos musicais compostos por Djs, produtores independentes e músicos espalhados pelo país, com a proposta de utilizar um conceito musical mais moderno e tecnológico, de acordo com o processo de vida existente no século XXI.
Encarte 1

Independente do conflito de gerações e culturas existentes no Brasil, sociólogos analisam que a música eletrônica nada mais é do que a formatação digital dos instrumentos musicais acústicos e analógicos inventados no passado. O que antes era feito com a participação de várias pessoas, a parafernália eletrônica acabou democratizando o acesso musical e dissipou conflitos e discussões ideológicas, em que cada participante queria fazer do seu jeito. Dessa forma, além de diminuir o tempo para a formatação de um determinado trabalho musical, os beats eletrônicos também contribuíram para redução de custos de produção e possibilitaram ao autor, maior autonomia na elaboração estética de seu trabalho.
Encarte 2
Detalhe

Atento as novas possibilidades e ao desenvolvimento musical no mundo, ao final da década de 90 surge o projeto chamado M4J, que era composto por DJ Mau Mau e pelos produtores Manoel Vanni, Macel SK e Franco Junior. A vibração eletrônica do M4J é inspirada em vários gêneros e subgêneros musicais sintéticos, que passam pelo Techno, Tech house, Tribal House, Downtempo, Minimal, IDM, etc. Tudo é claro, temperado com os ritmos folclóricos inventados pela musicalidade brasileira. Afinal, se a música eletrônica foi inventada, os ritmos folclóricos brasileiros também foram inventados no passado. Ou vai dizer que você nunca tinha percebido isso???!!!
Encarte 3
Contracapa

Diferente do álbum anterior que estava mais voltado para o Techno com influências musicais do samba, os produtores do M4J decidiram utilizar em “Folklore Nuts”, uma textura melódica composta por ritmos folclóricos brazucas, que fazem parte do balaio musical da região norte e nordeste do país. Folklore nuts é um ótimo álbum que registra um momento bem interessante na musicalidade eletrônica Brasileira, que servirá como fonte de pesquisa musical para as futuras gerações. Lançado em 2000 pela gravadora TRAMA. Recomendamos!

Este álbum possui as seguintes canções:

1 Ser Tão (Ambience) 3:14
2 Um Baião  3:48
3 Favela é Fato 5:05
4 Folk'n'Beat 5:31
7 Embolada (RMX)  5:57
8 Paulicéia   6:41
9 Tuning...0:42
10 Paulicéia (RMX) 5:36
11 Tropicália 5:39
12 A Chave do Paraíso 5:36
13 Macumba 6:28

CD

* Não há informação que o álbum inteiro tenha sido lançado em vinil.

Na sequência os internautas podem observar a imagem do single vinil 12” editado pela gravadora TRAMA com as canções “Favela é fato”, “Embolada”, “Macumba” e “Chave do paraíso”.

Também podemos ver a imagem de outro single vinil 12” com a canção “Forró com F” e a inédita “Madalena” remixada pelo próprio M4J.
Um outro single também foi editado em vinil 12” pela Tropic records com as canções “Macumba “, “Tropicália”, “Three Lovers (Mix 2)” e “Stage Piano (Mix 2)”.
Para finalizar, temos mais um single editado em vinil 12”, também pela Tropic Records, com as músicas “Ziriguidum”, “Tereza”, “Paulicéia” e “Tropicália”.


sexta-feira, 7 de março de 2014

Drumagick - Aí Maluco (álbum + remixes)

Capa

Produzido pelos irmãos Jr. Deep e Guilherme Lopes o Drumagick surgiu em São Paulo em 1996. “Aí maluco” foi o primeiro álbum lançado pela dupla em 2000 através da gravadora Trama. O trabalho exibe quatro remixes num total de 11 músicas eletrônicas direcionadas para quem gosta do estilo de Drum´n´bass. O álbum conta com as participações de Max de Castro, Lika Marques e apresenta remixagens de Xerxes de Oliveira, DJ Marky e RAM Science.
Encarte 1

Fãs do gênero comentam que a vibração de algumas melodias deste álbum ficaram a desejar, perante outras canções internacionais, que abraçam o mesmo estilo. Porém, lembramos que estamos no Brasil e o país possui algo em torno de 15 anos de desenvolvimento musical eletrônico - propriamente dito. Dessa forma, poderíamos dizer que o álbum representa alguma coisa no meio do nada!
Encarte 2

Este trabalho possui as seguintes faixas:

1 - Ai Maluco 6:07
2 - Face (Improove Your Life) Vocais de Lika Marques 6:15
3 - Metromorfose (XRS Land Mix) 6:49
4 - Peso Líquido 7:06
5 - A Maré com participação de Max de Castro 8:05
6 - Funquiada com participação de Maxde Castro 6:14
7 - Medo (Telefunqen Remix) 7:15
8 - Na Praia (Vocais de Guilherme Lopes)  6:18
9 - Domingo Maleta 7:04
10 - Ai Maluco (DJ Marky's Remix)  7:11
11 - Funquiada (Ram Science's Remix)  5:09

Contracapa
 
 CD

*Não há informação que este álbum tenha sido lançado em vinil.

**A canção “Funquiada” foi lançada em vinil 12” europeu junto com a música “Easy boom” pela gravadora Trama/Samba Loco Records. 

domingo, 22 de abril de 2012

AMP MTV BRASIL 01 - Coletânea


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A equipe do blog Brasilremixes nunca acreditou ou simpatizou com o trabalho mostrado pela MTV no Brasil até o momento. Com MTV ou sem MTV nunca houve diferença alguma na música brasileira.  Ninguém ganhou mais, ninguém teve a sua carreira beneficiada e ninguém ficou mais famoso por causa da MTV!   Aliás, o programa musical eletrônico apresentado pela MTV beirava ao fiasco. Mas esse é um assunto para outra oportunidade.

No tópico de hoje apresentamos o CD Coletânea de música eletrônica chamado  AMP MTV Brasil Vol. 01. Lançado em 2000 pela gravadora Trama, o CD reúne alguns dos principais nomes da música eletrônica brasileira existente na virada do milênio. Há representantes de diversas concepções que vão do experimental, passando pelo drum n´bass, broken beats e várias referências do techno. 

Mesmo que a compilação seja interessante e valorize um pouco da produção musical brasileira no estilo eletrrônico, entre as canções apresentadas na coletânea o leitor poderá encontrar “oportunistas de plantão” que tratam a melodia eletrônica como se fosse modismo ou como se representasse uma concepção “alucinógena” fruto dos problemas musicais da atual sociedade!

Contracapa

Neste caldeirão de estilos eletrônicos para quase todos os gostos é possível ouvir um pouco de conteúdo musical existente em algumas melodias como: “Ciranda de maluco” de Otto, “Sereia” do produtor Suba, “Ged Down” da dupla AD#27, “Pra você lembrar” de Max de Castro com remix do DJ Patife, “Station” do 2Freakz, “ Ai maluco” do Drumagik e “Macumba” do M4J.

A produção gráfica de Jardel Maluf e o design assinado por Clarissa Tossin possuem uma abordagem interessante ao apresentar capa plástica com estilo minimal e imagem desfocada. No verso, foi utilizado um papel especial - quase transparente - que reflete o entendimento eletrônico existente naquele período ao explorar novas concepções musicais e novos padrões artísticos.

O Cd apresenta as seguintes canções:

1- Boucing – Technozoide    4´16
2- Sereia – Suba     6´00
3- Pra você lembrar (Dj Patife´s remix) – Max de Castro   3´51
4- Ciranda de maluco (batendo o tambor) – OTTO   5´14
5- Station – 2Freakz   5´27
6- Gruvi – Flu    4´14
7- AD#27 (get down) – AD    4´48
8-Macumba – M4J      6´28
9- Jazz – Mikrob   4´22
10-Aí maluco (DJ Marky´s remix) – Drumagick     5´16
11- Lady´s room – Pink Freud    6´16
12- Freestyle Dialogon – Gil Mahadeva    5´05
13- Crack – Influx      6´30

14- São Paulo – O Discurso    6´08


CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil. 

** Ainda é possível comprar o Cd nas melhores lojas de venda de discos na internet ou em algumas lojas de discos usados pelo país! 

*** Essa compilação também pode ser adquirida digitalmente em alguns sites na WEB.

**** Para ouvir todas as músicas basta clicar aqui!

sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem Pan REMIXES (coletânea / vários)

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Verdade seja dita! O Brasil sempre foi muito pobre e limitado nos investimentos musicais destinados aos remixes e a música eletrônica. Dizem os pesquisadores que essa situação reflete um pouco do baixo e simplório interesse cultural da população, por acabar se tornando refém de limitações e atrasos musicais que nada mais representam além do óbvio. Nesse sentido, a música  sofre a interferência da falta de desenvolvimento ou acompanhamento melódico do que está ocorrendo em outras civilizações mais avançadas no mundo. Mas não existe um comparativo de melhor ou pior. É preciso refletir sobre onde estamos e para onde queremos chegar. Seguindo esse raciocínio, diversos trabalhos musicais brasileiros são tudo e ao mesmo tempo não modificam nada, diante de uma população musicalmente apática.  No Brasil existem diversos gêneros musicais que giram em torno de sí e representam apenas a continuidade do mesmo. Sejam eles comerciais, regionalistas ou contestadores, no final o resultado é o mesmo. Independente de compositor ou artista quando surge um talento outro similar morre ou opta por outras alternativas em busca de sobrevivência diante da banalidade musical e a repetição da mesma história.

Nesse contexto a rádio Jovem Pan tem se mostrado através do anos, uma grande incentivadora de artistas musicais na linha do poprock comercial ao eletrônico mais sofisticado. Aliás, são várias as compilações lançadas no Brasil com a marca da emissora de rádio, cujo os produtos estão voltados ao público jovem. Por incrível que pareça, nem a MTV possui tantos lançamentos musicais legais quanto a Jovem Pan. Em parceria com a gravadora TRAMA, em 2002 a Jovem Pan lançou uma coletânea de remixes nacionais com artistas de ponta como Fernanda Porto, Jota Quest, Claudio Zoli, Luciana Mello, Technozoide e Max de Castro. A maioria dos remixes apresentados nessa compilação foram editados para tocar em emissoras de rádio. A produção executiva ficou ao cargo de João Marcello Bôscoli.

1- Claudio Zoli – Noite do prazer (A domestic house mix radio edit) 3 ´37

Análise: Remix bem interessante com levada de house comportado produzido, arranjado e mixado pelo DJ Felipe Venâncio e Alex Reis. Na época de lançamento do cd, também foi apresentada uma versão mais longa que posteriormente será postada pelo blog.

2- Jota Quest – Na moral (Memê´s unreleased bootleg mix) 3 ´31

Análise: Belo remix para uma canção de sucesso do Jota Quest. Essa versão não lançada oficialmente pela banda em seus trabalhos comerciais, também está voltada para o estilo house festivo com influências da disco music. Ótima para o dance floor.

3- Fernanda Porto – Só tinha que ser com você  4´16

Análise: Essa música não é um remix, mas uma regravação de uma música escrita por Antonio Carlos Jobim. A nova versão recebeu um tratamento  eletrônico contemporâneo no estilo de drum n´bass. Ela é cantada por Fernanda Porto e rola muito bem em bares e lounges de conceito moderno.


4- Pedro Mariano – Pode ser (P.R. remix) 3 ´23

Análise: Remix interessante e cheio de suingue para uma canção composta por Jorge Vercilo. Na verdade não parece “necessariamente” um remix, mas uma ótima melodia pop turbinada para ser tocada no rádio e em barzinhos. Na pista de dança ficou fraca. 

5- Technozoide (feat. Nanni) – Air loves the Sun (Mad Zoo nu house remix) 5 ´24

Análise: Opa! Essa remixagem tem personalidade!!! A suavidade na voz da cantora Nanni combinou muito bem com a levada house. Essa versão possui bons arranjos iniciais, boa ambiência e harmonia e a mixagem certa com a  sobreposição de camadas musicais dos sintetizadores. Boa pedida para festas em lounges, em terraços ou na beira da piscina. Produzido por Mad Zoo. Recomendo! 
Detalhe do encarte

6- Luciana Mello – Assim que se faz (Memê radio Edit) 4 ´03

Análise: Remixagem super-dançante com forte ritmo percussivo, acompanhado por sons e efeitos especiais. No entanto, o remix não convenceu e apenas algumas danceterias no Brasil tocaram. Produzido pelo DJ Memê, essa versão possui uma levada Tribal House que no Brasil,  também é chamada por algumas pessoas de “Drag house”.
Drag o quê???
Drag house!!!! Na verdade o “Tribal house ou House tribal” é o estilo musical preferido pelas Drag Queens dançarem. No Brasil existe um jargão utilizado pelas Drag Queens que se chama “bate-cabelo”. O qual, significa rodopiar a cabeça por varias vezes durante a dança.
OK, mas ainda não entendi??!!!
É simples:  Drag queens são homens vestidos de mulher. Eles são geralmente homossexuais, mas com algumas excessões. Logo, Drag Queens também se divertem. Onde? Nos clubes GLS ou nos clubes gays que tocam musicas dançantes! Entre essas musicas dançantes as Drag Queens gostam de fazer performance na pista. De que forma? Arrasando no visual ou arrasando na dança! Como? Batendo o cabelo e rodopiando na pista! Que tipo de música as Drag queens preferem dançar? Elas dançam de tudo, mas  “adoooram”  Tribal House, que no Brasil é "maldosamente" rotulado de “drag house” para ser de fácil identificação. Um dos principais DJs do estilo Tribal House é o produtor e DJ Victor Calderone, mas vários artistas no mundo inteiro já trabalharam com esse conceito musical, independente, de Drag Queens!!!!

7- Claudio Zoli – Cada um cada um (a namoradeira) (Deeplick disco radio mix) 4 ´10

Análise: O produtor e DJ Deeplick mandou muito bem nesse remix com referências do French house  e sample de Daft Punk. A versão agitou as pistas de dança onde alguns DJs tinham ou tiveram a oportunidade de tocar musica brasileira dançante. Pena que nem todas as danceterias no Brasil aceitaram ou aceitam musicas dançantes cantadas em português.

8- Fernanda Porto – Tudo de bom (E samba remix)

Análise: Remix com referências de drum n´bass e levada atmosférica perfeita para lounges e chill outs ou para ser ouvido durante a viagem de carro rumo ao litoral. 

9- Pedro Mariano – Tem que ser agora (Memê´s radio hit) 5 ´10

Análise: Remix dançante com timbres musicais festivos e referências da Eurohouse. Mesmo que seja super-dançante, não chegou a convencer. Vale pelo registro. Produzido pelo DJ Memê.
10- Max de Castro – Mais uma vez, um amor (bônus track) 4´34

Análise: essa música também não é um remix, mas apenas uma melodia incluída no Cd como faixa adicional. 
Contracapa
CD

*** Até o momento não informações de que este CD tenha sido editado em vinil.

domingo, 5 de junho de 2011

DJ Mau Mau – Arts, Plugs and soul (CD álbum)

Capa principal























Este álbum foi produzido pelo DJ Mau Mau, também conhecido por Maurício Souza. Não se trata de um cd de remixes, mas de um álbum com musicas eletrônicas produzido por um brasileiro.
Porém, mesmo estando em  2010, (por enquanto no Brasil) ainda não há um grande público consumidor da estética musical eletrônica. Isso ocorre por vários motivos: Interesse, tecnologia, conhecimento, confusão musical, consciência, reflexão, medo, escravidão a estilos musicais do passado, falta de noção, entre outros.
Encarte 1









Encarte  2












Encarte 3















Arts, plugs and soul   registra a existência de uma concepção musical "electro-tupiniquim" no meio de quase nada. Digo, no meio de quase nada de forma provocativa. Até porque do jeito que as coisas andam no Brasil, até a Amazônia corre sério risco de ser toda destruída! Restando quase nada para as futuras gerações!  Dúvida??? Cuidado! Não coloque a mão no fogo em nome de outras pessoas pensando que todo mundo é querido e honesto. Milhares de árvores desmatadas na floresta amazônica não servem apenas para gerar emprego e sustentar as famílias. Mas grande parte da riqueza adquirida pela destruição da mata, vai parar no bolso de meia dúzia de medalhões para sustentar uma vida repleta de vaidades e libertinagens. E nem vou entrar em maiores detalhes porque algumas pessoas são tão ingênuas que nem acreditariam na própria sombra!  Imagine se eu continuasse a falar sobre esse assunto! Enfim.
Outra parte do encarte do C
Arts, plugs and soul é um álbum de música eletrônica bem interessante e possui doze faixas normais, acompanhadas de quatro músicas exclusivas (remixes) em MP3 para rodarem no computador. Lançado em 2006 pela gravadora Trama, todas as melodias não seguem um conceito obrigatoriamente dançante, mesmo que tenham sido feitas sob a estética eletrônica. O álbum apresenta influências musicais variadas entre o ambient, o dub, o future jazz e o techno. Para ouvidos mais exigentes é possível observar uma linguagem musical com referências ao Future Sound of London, Underworld, Aphex Twin, 808 State e até do alemão Sven Vath. Não se trata de um Cd para ser escutado de repente. É preciso ter conhecimento de música eletrônica básica, ao menos. Esse é outro grave problema no Brasil. Quando muitas pessoas falam em música eletrônica elas pensam em Village People, mas Village People não é música eletrônica!! Village People é disco music!! Enfim, existem pessoas preconceituosas porque é bastante cômodo para elas permanecerem assim. Mas é preciso ter cuidado para não se tornar uma pessoa velha dentro de conhecimentos bizarros e ultrapassados!

Este Cd possui as seguintes músicas:

1- Um Novo

2- Perfect Blur

3- Hipjazz

4- That´s It  

5- See me

6- Choro Ritual

7- 9997

8 – Another Time

9- Globalization

10- Destruição

11- How to Find

12- Exotika 

Bonus tracks em MP3 (remixes) para computador

13 - Sebastian

14- Future Attrations

15- Dance Floor

16- 3 Lovers

contra-capa do CD















CD









* Até o momento não há informações de que este álbum tenha sido editado em vinil.