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domingo, 26 de maio de 2013

Ram Science Project - Pará (single remix)

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Hoje o blog está postando o EP da música “Pará” do produtor, remixer e Dj Ram Science aka Ramilson Maia. Relembramos aos leitores do blog, que o Dj Ramílson Maia se tornou conhecido no Brasil inteiro ao produzir a música de sucesso “Tem que valer” do Kaleidoscópio que ultrapassou fronteiras e chegou até  agitar uma parte da Europa em 2004. Durante esse período, o dj também esteve envolvido com diversos trabalhos musicais na cena eletrônica tanto no Brasil quanto em outros países.

O EP (extended play) - que mais parece um single - foi lançado e distribuído promocionalmente pela PUTZ RECORDS em 2011 e apresenta três versões da canção "Pará" que utiliza samples da música “Bicho papão” do artista Pinduca que faz parte da cultura regional e folclórica do estado do Pará com o ritmo Carimbó.

- Mas o que é isso afinal?

    "Ram Science utilizou uma base melódica eletrônica para mixar com ritmos folclóricos. É que grande parte do Brasil não está acostumada a evoluir e fazer diferente. Afinal, grande parte do Brasil está escravizada musicalmente a fazer "igual" ao passado. Como se fosse uma "honra" repetir e sapatear ao redor das raízes para agradar aos fantasmas que se foram. 
        
       A equipe do blog Brasilremixes não está desmerecendo a proposta do passado. Nós alertamos que as pessoas estão esquecendo que vivem num tempo presente e caminham em direção ao futuro. Portanto, quando muitas pessoas ouvem as mudanças musicais do nosso tempo, elas acham estranho. São pessoas queridas que se mantém presas ao passado e não perceberam que o mundo atual gira no tempo presente-futuro!"  É como diz aquela música do cantor Lulu Santos: 

      "...Nada do que foi será
         De novo do jeito que já foi um dia
         Tudo passa
         Tudo sempre passará...
."

De acordo com as informações postadas na página do produtor na internet, Ram Science Project é uma  performance audiovisual inédita em que Ramilson Maia interage com outros elementos no palco, apresentando novas músicas e remixes, trazidos de sua última turnê pela Europa.

Contracapa

Tanto a canção original quanto os remixes produzidos por Mad Zoo e pela dupla Deeplick e Rick Dub que também assinam o projeto Dub2Deep,  possuem uma boa pegada musical para a pista de dança ao utilizar timbres eletrônicos bem definidos com claras influências da House music  e do Techhouse,  digamos, quase progressivo. Sem dúvida, um dos pontos fortes deste single EP é a masterização e mixagem das melodias que seguem o mesmo nível de qualidade apresentada pelas canções e remixes dançantes internacionais.

Este trabalho apresenta as seguintes versões:

01 - Pará - RAM SCIENCE (Ramilson Maia Original MIX) 6´45

02 - Para - RAM SCIENCE (Madzoo BadNoise RMX) 4´04

03 - Para - RAM SCIENCE (Dub2Deep RMX) 4´38

* Para ouvir a canção original não incluída neste single clique aqui!

** As musicas deste EP podem ser adquiridas em sites que comercializam canções no formato digital.

*** Para assistir a uma entrevista muito interessante feita com o produtor Ramilson Maia sobre o seu trabalho,  clique aqui! 

****  Informações adicionais, dúvidas e contatos  podem ser feitos  através do site: http://www.putzrecords.com/emusic/events/11-ram-science-aka-ramilson-maia-para-ep-no-geracao-eletronica.html


 
Imagem divulgação

OBS: Atenção produtores de remixes no Brasil! Falta de qualidade prejudica a melodia!

"Ao ouvir a música deste single utilizando um bom equipamento de áudio, os leitores do blog Brasilremixes poderão observar que a canção é simples e a “vibração melódica” do remix no dancefloor ficou perfeita!

Porém, nem sempre isso acontece com os remixes brasileiros! É justamente a falta dessa “vibração” que muitas vezes criticamos alguns trabalhos de produtores brasileiros, que mesmo fazendo um bom remix o resultado acaba ficando péssimo. Logo, com a falta de qualidade e peso na masterização, um remix que era para ser tudo, acaba se transformando num remix fajuta e sem tempero." Cuidado!

sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem Pan REMIXES (coletânea / vários)

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Verdade seja dita! O Brasil sempre foi muito pobre e limitado nos investimentos musicais destinados aos remixes e a música eletrônica. Dizem os pesquisadores que essa situação reflete um pouco do baixo e simplório interesse cultural da população, por acabar se tornando refém de limitações e atrasos musicais que nada mais representam além do óbvio. Nesse sentido, a música  sofre a interferência da falta de desenvolvimento ou acompanhamento melódico do que está ocorrendo em outras civilizações mais avançadas no mundo. Mas não existe um comparativo de melhor ou pior. É preciso refletir sobre onde estamos e para onde queremos chegar. Seguindo esse raciocínio, diversos trabalhos musicais brasileiros são tudo e ao mesmo tempo não modificam nada, diante de uma população musicalmente apática.  No Brasil existem diversos gêneros musicais que giram em torno de sí e representam apenas a continuidade do mesmo. Sejam eles comerciais, regionalistas ou contestadores, no final o resultado é o mesmo. Independente de compositor ou artista quando surge um talento outro similar morre ou opta por outras alternativas em busca de sobrevivência diante da banalidade musical e a repetição da mesma história.

Nesse contexto a rádio Jovem Pan tem se mostrado através do anos, uma grande incentivadora de artistas musicais na linha do poprock comercial ao eletrônico mais sofisticado. Aliás, são várias as compilações lançadas no Brasil com a marca da emissora de rádio, cujo os produtos estão voltados ao público jovem. Por incrível que pareça, nem a MTV possui tantos lançamentos musicais legais quanto a Jovem Pan. Em parceria com a gravadora TRAMA, em 2002 a Jovem Pan lançou uma coletânea de remixes nacionais com artistas de ponta como Fernanda Porto, Jota Quest, Claudio Zoli, Luciana Mello, Technozoide e Max de Castro. A maioria dos remixes apresentados nessa compilação foram editados para tocar em emissoras de rádio. A produção executiva ficou ao cargo de João Marcello Bôscoli.

1- Claudio Zoli – Noite do prazer (A domestic house mix radio edit) 3 ´37

Análise: Remix bem interessante com levada de house comportado produzido, arranjado e mixado pelo DJ Felipe Venâncio e Alex Reis. Na época de lançamento do cd, também foi apresentada uma versão mais longa que posteriormente será postada pelo blog.

2- Jota Quest – Na moral (Memê´s unreleased bootleg mix) 3 ´31

Análise: Belo remix para uma canção de sucesso do Jota Quest. Essa versão não lançada oficialmente pela banda em seus trabalhos comerciais, também está voltada para o estilo house festivo com influências da disco music. Ótima para o dance floor.

3- Fernanda Porto – Só tinha que ser com você  4´16

Análise: Essa música não é um remix, mas uma regravação de uma música escrita por Antonio Carlos Jobim. A nova versão recebeu um tratamento  eletrônico contemporâneo no estilo de drum n´bass. Ela é cantada por Fernanda Porto e rola muito bem em bares e lounges de conceito moderno.


4- Pedro Mariano – Pode ser (P.R. remix) 3 ´23

Análise: Remix interessante e cheio de suingue para uma canção composta por Jorge Vercilo. Na verdade não parece “necessariamente” um remix, mas uma ótima melodia pop turbinada para ser tocada no rádio e em barzinhos. Na pista de dança ficou fraca. 

5- Technozoide (feat. Nanni) – Air loves the Sun (Mad Zoo nu house remix) 5 ´24

Análise: Opa! Essa remixagem tem personalidade!!! A suavidade na voz da cantora Nanni combinou muito bem com a levada house. Essa versão possui bons arranjos iniciais, boa ambiência e harmonia e a mixagem certa com a  sobreposição de camadas musicais dos sintetizadores. Boa pedida para festas em lounges, em terraços ou na beira da piscina. Produzido por Mad Zoo. Recomendo! 
Detalhe do encarte

6- Luciana Mello – Assim que se faz (Memê radio Edit) 4 ´03

Análise: Remixagem super-dançante com forte ritmo percussivo, acompanhado por sons e efeitos especiais. No entanto, o remix não convenceu e apenas algumas danceterias no Brasil tocaram. Produzido pelo DJ Memê, essa versão possui uma levada Tribal House que no Brasil,  também é chamada por algumas pessoas de “Drag house”.
Drag o quê???
Drag house!!!! Na verdade o “Tribal house ou House tribal” é o estilo musical preferido pelas Drag Queens dançarem. No Brasil existe um jargão utilizado pelas Drag Queens que se chama “bate-cabelo”. O qual, significa rodopiar a cabeça por varias vezes durante a dança.
OK, mas ainda não entendi??!!!
É simples:  Drag queens são homens vestidos de mulher. Eles são geralmente homossexuais, mas com algumas excessões. Logo, Drag Queens também se divertem. Onde? Nos clubes GLS ou nos clubes gays que tocam musicas dançantes! Entre essas musicas dançantes as Drag Queens gostam de fazer performance na pista. De que forma? Arrasando no visual ou arrasando na dança! Como? Batendo o cabelo e rodopiando na pista! Que tipo de música as Drag queens preferem dançar? Elas dançam de tudo, mas  “adoooram”  Tribal House, que no Brasil é "maldosamente" rotulado de “drag house” para ser de fácil identificação. Um dos principais DJs do estilo Tribal House é o produtor e DJ Victor Calderone, mas vários artistas no mundo inteiro já trabalharam com esse conceito musical, independente, de Drag Queens!!!!

7- Claudio Zoli – Cada um cada um (a namoradeira) (Deeplick disco radio mix) 4 ´10

Análise: O produtor e DJ Deeplick mandou muito bem nesse remix com referências do French house  e sample de Daft Punk. A versão agitou as pistas de dança onde alguns DJs tinham ou tiveram a oportunidade de tocar musica brasileira dançante. Pena que nem todas as danceterias no Brasil aceitaram ou aceitam musicas dançantes cantadas em português.

8- Fernanda Porto – Tudo de bom (E samba remix)

Análise: Remix com referências de drum n´bass e levada atmosférica perfeita para lounges e chill outs ou para ser ouvido durante a viagem de carro rumo ao litoral. 

9- Pedro Mariano – Tem que ser agora (Memê´s radio hit) 5 ´10

Análise: Remix dançante com timbres musicais festivos e referências da Eurohouse. Mesmo que seja super-dançante, não chegou a convencer. Vale pelo registro. Produzido pelo DJ Memê.
10- Max de Castro – Mais uma vez, um amor (bônus track) 4´34

Análise: essa música também não é um remix, mas apenas uma melodia incluída no Cd como faixa adicional. 
Contracapa
CD

*** Até o momento não informações de que este CD tenha sido editado em vinil.