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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Barão Vermelho - Puro Extase - versão original e versão remix - (Single promocional - Item de colecionador)

Capa do single promocional

No período de lançamento da canção “Puro Extase” da banda Barão Vermelho, ouve um certo “tumulto nos bastidores” e até o que poderíamos  chamar de “surto injustificado”, em parte da confusa, e, por vezes, egoísta cena musical brasileira. Incluindo nessa área, o mercado consumidor, até então, um pouco perdido entre as concepções, vibrações e conexões musicais do planeta.

Como assim? O que aconteceu?

Para entender o que se passava naquela época é preciso que o leitor fique atento. Ou seja, em 1995 estávamos chegando ao final da fase Eurohouse/Eurodance/Europop (Corona, Masterboy, Dr. Alban, Snap, Whigfield, 2 Unlimited, Culture Beat e + outros trocentos artistas que faziam a festa da galera nos clubs mundo afora). Então, nesse momento, o  cantor Lulu Santos havia lançado em parceria com o Dj Memê, o ótimo álbum Eu e Meme , Memê e Eu com releituras musicais de sua carreira, utilizando a estética melódica eletrônica e dançante. O álbum fez sucesso no ano de 1995/1996 e ainda dava um bom “caldo” em 1997. Logo, seguindo com o raciocínio do tipo de atmosfera melódica predominante naquela ocasião, dadas às proporções, o que chamava a atenção na musicalidade brasileira na metade da década de 90 eram os trabalhos musicais que flertavam com a Dance music e a música eletrônica! Captou?

Contracapa do single 

Essa característica, não ocorria apenas no Brasil. A cena melódica pop e poprock, também respirava dessa forma. Logo, era ÓBVIO que se uma banda/artista quisesse se manter ATUALIZADA(O) junto a “sonoridade musical mundial” estabelecida naquele momento; a banda/artista, mesmo que fosse de rock ou de outro estilo musical, deveria utilizar algumas referências melódicas eletrônicas ou dançantes. NÃO havia obrigação de seguir esse caminho. E nem todos comungavam desse posicionamento! MAS, entretanto, porém, contudo...... era uma alternativa do mercado para manter os holofotes ou buscar o sucesso.

CD

Portanto, após compreender essa movimentação musical do mercado, em 1997, a banda de ROCK Barão Vermelho aceitou lançar um álbum, que tivesse ALGUMAS referências eletrônicas. Só isso!!! A banda não deixou de ser roqueira, a banda não se prostituiu, a banda não traiu ninguém! Ela apenas lançou um produto musical no mercado e a vida segue.

Ao longo da carreira, Rolling Stones fez ótimos remixes dançantes para agradar ao público frequentador de clubes e danceterias, e, mesmo assim, não deixou de ser uma banda de rock! Aerosmith, também já brincou com remixes e nunca perdeu o estilo rock n´roll! Naquele mesmo ano, o grupo de rock U2 tinha lançado o álbum POP, que também flertava com a musicalidade eletrônica e ninguém morreu por isso. A vida continua, mas na época, parte do mercado produtor e consumidor brasileiro tradicional e doutrinado “surtou” com ares de que o mundo havia chegado ao fim. Pura bobagem, medo e preconceito.....

Porquê “surtou”?

Por que na esfera artística os egos inflados e a concorrência pelo sucesso são gigantescos! Todos defendem que seu estilo musical (produto) é imaculado e o melhor do mundo! Por isso, rolava a maior “dor de cotovelo” no império roquista – já saturado naquela época, - diante dos outros estilos musicais emergentes. Nooooooooossssa! Roqueiros surtavam com o baticum eletrônico porque achavam ‘uma invasão de seu “território”. E, que a música eletrônica era inferior e uma afronta ao sucesso roqueiro másculo, forte, aguerrido e absoluto, que até então reinava e dominava, massivamente, as paradas de sucesso de rádios FMs, desde a década de 80!

Sério? Foi tudo isso?

Sim! Teve crítico musical mequetrefe que fazia escândalo diante de qualquer eventual “suspiro eletrônico”, que era inserido em certas melodias produzidas por artistas e bandas roqueiras brasileiras. Mas, o pior estava por vir, pois os roqueiros não faziam ideia de que anos depois, seriam solenemente deixados de lado pelo público, com a ascensão da música pop sertaneja até os dias atuais. Mas essa é outra história. 

E o remix da canção??

Calma, vamos explicar a ordem dos fatos. Em 1997 a banda lançou um Cd ao vivo + remixes. Também em 1997, a banda lançou um álbum novo com a música Puro extase. Mas, o remix da canção Puro extase só apareceu em 1998, no meio de uma coletânea de musicas promocionais distribuída para rádios e djs,  pela gravadora WEA. Na ocasião, era quase uma ordem de mercado, lançar o remix promocional ao mesmo tempo em que o álbum fosse comercializado. A estratégia de marketing tinha o objetivo de “pegar” o mercado com “tudo”, ao fazer com que uma canção fizesse sucesso tanto no rádio, quanto nas pistas de dança. Ou até, muitas vezes o single remix era lançado antes do álbum para testar a aceitação do mercado consumidor. Mas, (sempre tem um “mas”) essa estratégia era aplicada no mercado internacional. No Brasil, por uma questão de organização prática e financeira das próprias gravadoras, não havia interesse em seguir esse exemplo. Então, cada gravadora fazia como queria. Por isso que, nesse caso, o remix só apareceu depois.

O remix da canção Puro Extase (Nino extended mix), não se trata de um remix dançante propriamente dito. Mas, de uma versão estendida da versão original. A versão original possui aproximadamente quatro minutos de duração e o remix tem seis minutos e a inserção de efeitos eletrônicos discretos, que proporcionam um pouco mais de brilho e uma sensação festiva para a melodia.

Para ouvir o remix, lá no youtube deve ter. No entanto, é preciso conferir se essa versão ainda está disponível! Também lembramos ao leitor, que ao longo dos anos, outros remixes não oficiais da canção circularam pela internet.   

* Na imagem seguinte, você pode visualizar a capa da coletânea promocional DJ CLUB 7, que foi distribuída pela gravadora WEA e registra de forma oficial, o remix da canção. 

Em 2015, a equipe do Brasilremixes já havia apresentado essa compilação aos leitores do blog. Para rever, clique em: https://brasilremixes.blogspot.com/2015/08/dj-club-7-varios-cd-promocional_29.html

* O álbum que leva o mesmo nome da canção Puro Extase, teve a produção principal feita pelo Dj Memê.

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

* Lembramos para os fãs não confundirem alhos com bugalhos: 

O CD álbum Puro Extase  é uma coisa. 
O CD ao vivo + remixes é outra coisa.  
O CD single promocional com a canção Puro Extase é outra coisa. 
E, o CD promocional coletânea que traz diversas canções de vários artistas, e, TAMBÉM APRESENTA o remix de Puro Extase, é outra coisa. 
Tudo pode ter relação ao mesmo tempo, mas são quatro produtos diferentes. 

* Tá, mas o CD ao vivo + remixes não traz o remix de Puro Extase? – Não, porque o Cd ao vivo + remixes apresenta canções antigas da banda, e foi lançado numa edição especial comemorativa, no inicio de 1997. Para rever a resenha já postada pelo blog, clique aqui: https://brasilremixes.blogspot.com/2015/11/barao-vermelho-ao-vivo-remixes.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Marina Lima - À Francesa remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Hoje lembramos que no final da década de 80 a cantora Marina Lima lançou o álbum chamado “Próxima Parada” pela gravadora Polygram. Naquele momento, o mundo atravessava um período de inovação e transformações musicais. A Europa fervia ao som das raves com muitas drogas sintéticas e acid house. O rock n´ roll comercial apresentava sinais de cansaço e falta de criatividade. O muro de Berlin era destruído e o Brasil já se caracterizava por ser um país com a maior diversidade étnica e cultural do planeta. Deste álbum, foi lançado em 1989 o single vinil promocional 12” remix da música “À Francesa”, que agitou as paradas de sucesso em várias partes do Brasil, trazendo uma composição melódica embalada no estilo poprock.

O remix é simples e não apresenta surpresas. Foi produzido pelo Dj Memê e pela própria cantora Marina, com a participação especial de Jorjão Barreto - nos riffs de piano. Aliás, a diversidade musical era algo incomum na música pop tupiniquim, que estava presa no modelo protagonizado por baixo-guitarra-bateria-percussão. Por esse motivo, o  piano, o teclado e os sintetizadores eram vistos pela crítica musical e por muitas pessoas do passado, como se fossem instrumentos musicais de outro mundo. Apesar de estarmos no século XXI, ainda tem muita gente que acha piano, sintetizador e afins, instrumentos sofisticados demais para a música brasileira!  

 Contracapa

Comparado com a melodia original da canção, o remix serviu para tocar em programas de rádio, mas não funcionou nas pistas de dança! Aliás, naquela ocasião, o dancefloor era agitado ao som de “Vogue” da cantora Madonna e de “This beat is technotronic" do Technotronic” só para citar dois exemplos - entre vários! Também nesse período, quem começava a chamar atenção no mercado musical brasileiro era a cantora Fernanda Abreu e o mega sucesso “A noite”! Mas já é outra história.

Este single possui apenas uma versão remixada para tocar nos clubes e o mesmo remix editado para tocar em programas de rádio!  São elas:

LADO A
À Francesa – Extended Club Mix 6´46

LADO B
À Francesa – Radio mix 4´18

Na imagem seguinte você pode visualizar a capa promocional do single vinil 12” trazendo  apenas a versão original.

* Com sorte é possível comprar o disco vinil 12” em lojas que vendem  discos antigos, com colecionadores de remixes ou com ex-Djs.

** Não há informação que este single tenha sido editado em CD. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Biquini Cavadão - Remixes

Capa

Aproveitando o momento dance que passou pelo Brasil no final da década de 1990, a extinta gravadora Polygram lançou uma coletânea de hits do grupo Biquini Cavadão, repaginados por diversos djs. Algumas pessoas imaginam que basta remixar que a festa está garantida. Mas, a história não é tão simples assim!  Independente de estilo, este álbum apresenta alguns remixes que nunca deveriam ter saído do estúdio de produção, por estarem perdidos em meio a enxurrada de ideias e tentativas dançantes de apelo comercial para agradar a todos. Dessa forma, o resultado do trabalho correu sério risco de não agradar a ninguém.

A equipe do blog Brasilremixes gostaria de separar o joio do trigo e detonar os responsáveis pelo pastelão de versões. Porém, lembramos que a compilação não é definitiva. Logo, os remixes acabam representando alguma coisa no meio do quase nada em termos de música eletrônica comercial no Brasil. Se não ficou bom?! Quem sabe na próxima! Vale ficar na torcida!
Encarte

Colocando mais lenha na fogueira, muitos fãs entendem que a edição de arte e concepção fotográfica do álbum, prejudicou o trabalho ao apresentar um projeto lúdico com imagens, que além de lembrar capas de discos de festas infantis, demonstram que a produção da coletânea pode ter sido feita à toque de caixa! Os remixes foram produzidos por DJ Memê, Cuca, Nado Leal, Rodrigo Kuster, Fábio Talbach, Marco Zappala, Walace DJ, Marcelo Mistake, Marcio New Voice, Sandro Tausz, Luis Carlos “Meu Bom” e Rodrigo Ferraz.

Esta compilação registra os seguintes remixes:

1.Tédio - Cuca's Mix 3´26 
Análise: Versão bacana para tocar no rádio, mas de curta duração para a pista de dança...

2. Vento ventania - Hitmakers Radio Mix 3´35
Análise: Ótimo remix para tocar em programas de rádio FM e bem longe do dancefloor...

3.Timidez - Memê Radio Mix' 98  4´08
Análise: Bom remix para programas de rádio. Mas na pista de dança, pule para a faixa 10!...

4.Zé Ninguém - Digital Track DJ's  4´55
Análise: Versão diferente que tenta revigorar um pouco a melodia original desgastada pelo tempo...

5.Impossível - Bizarre Remix  3´15
Análise: Versão extremamente pop e descartável...

6.No mundo da lua - Tausz Mix  2´57
Análise: Bom remix para programas de rádio, mas além de ter curta duração, não segura o pique na pista de dança...

7.Ida e volta - Hitmakers Bell's Remix  3´59
Análise: Bom remix para programas de rádio, mas longe das pistas...

8.Meu reino - Zappala's Radio Mix 4´19
Análise: Remixagem diferente ao apresentar melodia que não convenceu...

9.Teoria - Hitmakers Push Remix  3´58
Análise: Remix fraco com referências musicais rebuscadas pelo tempo…

10.Timidez - Memê Super Club Mix'98  6´44
Análise: Ótimo remix, mas não funciona  em todas  as festas....

11.Vento ventania - Hitmakers "My Good" Extended Mix  4´57
Análise: Boa versão para ser tocada em programas de rádio e bem longe das pistas. Em caso de dúvida, desista!... 

12.Impossível - Bizarre Extended Mix 5´36
Análise: Remix extremamente pop e chato, fuja!.....

13.No mundo da lua - Memê Nerd Extended Mix 3´45
Análise: Remix clássico produzido na década de 80 e lançado como faixa bônus nesta compilação. A versão é ideal para programas de rádio, mas de curta duração para agitar a pista de dança....

14.Bem-vindo ao mundo adulto - Memês Egyptian Dance Mix  3´34
Análise: Remix com timbres eletrônicos descartáveis! Freestyle enfadonho!  Fuja!....
Contracapa
CD

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que comercializam produtos musicais antigos e usados, bem como em lojas na internet que vendem musicas no formato digital.

** Na época de lançamento, foram distribuídos alguns singles promocionais contendo remixes apresentados nesta coletânea e outras versões adicionais para as músicas “Tédio” e “Vento ventania”. O single já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui!

*** Esta coletânea de remixes foi lançada em 1998 e até o momento, não há registro que o álbum tenha sido lançado em vinil.

domingo, 28 de julho de 2013

Inimigos do rei - Uma barata chamada Kafka remix ( single promocional - item de colecionador )

Capa

Ai meu Deus! Uma mosca na tela do meu computador??? Não prezado internauta, não é uma mosca, trata-se de uma barata!!!!! 

Brincadeiras à parte, em 1989 a extinta gravadora CBS/EPIC atual Sony distribuiu para algumas rádios e djs o single 12’ remix da banda Inimigos do Rei com a música Uma barata chamada Kafka”.  Já informamos em outra oportunidade que o grupo Inimigos do Rei utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb. Naquela época, o blog lembrou o remix de sucesso da canção chamada “Adelaide” e você pode rever clicando aqui!

Porém, hoje destacamos outro single promocional da banda com a música “Uma barata chamada Kafka”, que apresenta remixes produzidos pelo dj Memê. Naquela época, o dj já despontava no mercado musical brasileiro como uma das grandes promessas na área de produção e edição de remixes comerciais. É importante lembrar que neste período o dj Memê já produzia remixes para as bandas Capital Inicial, Biquini Cavadão, Titãs e artistas como Marina Lima, Leo Jaime, kiko Zambianchi.

 Contracapa

Neste single vinil não há muitas novidades em relação a versão original da canção. Dj Memê preservou as bases da melodia, adicionando apenas riffs de percussão e algumas passagens instrumentais (dubs) no desenvolvimento do remix.  As versões “Dancin Roach mix” e “Radio mix” possuem a mesma estrutura e se diferem apenas no tempo de duração. “The Memê dub” é apenas uma versão instrumental do remix e “Baratapella” é a versão acapella (cantada sem qualquer instrumento musical). A foto da capa deste disco foi produzida por Mircea Dordea.

Este single apresenta as seguintes faixas:

LADO A



A1  Uma Barata Chamada Kafka (Dancin' Roach Mix)  5:23  
A2  Uma Barata Chamada Kafka (Radio Mix)  4:02  

LADO B



B1  Uma Barata Chamada Kafka (The Memê Dub)  3:45  
B2  Uma Barata Chamada Kafka (Baratapella)  3:00  


* Mesmo com poucos exemplares disponíveis  no mercado, ainda é possível comprar este disco em lojas que comercializam discos antigos ou através de colecionadores pelo Brasil.

** Ainda não há registro que os remixes  tenham sido lançados em CD.

*** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as suas musicas serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "perpetuamente" para todas as gerações!

**** Agradecimentos ao DJ Alex Pereira por ter fornecido gentilmente as imagens deste disco e ao designer Benno pela digitalização e remontagem da capa original.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Deborah Blando - Gata / remix (item de colecionador)

Capa

A cantora Deborah Blando é muito talentosa e possui  boa afinidade com os ritmos musicais eletrônicos. Porém algumas vezes essa impressão não fica bem clara. Sua discografia é interessante, mas nem todas as canções podem ser enquadradas no conceito contemporâneo. Talvez seja um reflexo da atitude musical brasileira que muitas vezes não sabe se é ou não é. No final, a maior parte do Brasil acaba atuando como coadjuvante num enorme cardume de peixes que funciona de acordo com a maré. Ora um artista se apresenta como roqueiro, mas o trabalho não corresponde, necessariamente, ao rock n´roll. Numa outra situação o artista segue um estilo regionalista repetitivo do passado que se transforma em pop romântico com ares de MPB. Em outro momento o artista é eletrônico dançante com pitadas de Bossa nova e outras combinações. Vai entender!? É a mistura musical para todos os lados e o ritmo que der certo irá preponderar na carreira do artista. Uma situação simples, porém um tanto medíocre por representar um entendimento confuso vindo de parte do Brasil em que apenas 10% da população consegue concluir um curso universitário.(Dados atuais do MEC) A liberdade musical existe para todos e nós respeitamos. De forma geral temos um resultado melódico tímido daquilo mas que poderia ser considerado tudo!!!
Verso

A música “Gata”  apareceu em 1996 no formato de single remix promocional e antecedeu ao lançamento oficial do álbum chamado “Unicamente”. Este single foi distribuído pela gravadora EMI Odeon e possui três versões da mesma canção e apenas um deles é um remix.

Análise: Versão igual a versão apresentada no álbum. Ótima para ser tocada em programas de rádio. 

2- Gata – Memê´s Disco radio 4´50
Análise: Apesar de incluir a palavra “disco” no nome do remix para lembrar “disco music dos anos 70” essa versão não tem nada de “disco music”. Na prática ela contém o sample utilizado no remix da música “Discotheque” do U2 que foi remixado na época pelo Dj e produtor  David Morales. Esse mesmo sample também apareceu no remix da música Ain´t talkin´ ´bout dub” do Apollo 440 remixado pelo Dj e produtor Armand Van Helden. Cópia? Plágio? Não prezado leitor! Esse remix produzido pelo DJ e produtor Memê está enquadrado como influências e homenagens musicais, apenas. Lembre-se, na música tudo se recicla e se transforma em novos produtos. Lamentamos! Nada é imaculado! Não confunda música com divindade!!! Não existe roubo de nota ou timbre musical. Resta apenas as influências. 

Análise: Remix igual a versão anterior, porém com maior tempo de duração. 

CD
* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil 12”.
** Com sorte e dedicação é possível comprar este single promocional em sebos musicais ou lojas de discos usados.

*** Não há informação de que o remix produzido pelo Dj Memê esteja ou tenha sido comercializado digitalmente. Aliás,  também não há registro de que o remix tenha sido incluído em alguma coletânea de sucessos da cantora ou que tenha sido lançado como faixa bônus numa possível edição comemorativa do álbum “Unicamente”.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Patricia Marx - Ficar com voce/Quando chove (single remix promocional raro - Item de colecionador)


Capa

A cantora Patrícia Marx é mal compreendida no Brasil. Alguns críticos afirmam que a artista teve parte de seu trabalho prejudicado por não ter se livrado do estigma musical do passado ao interpretar canções destinadas ao público infantil nos tempos do grupo “Trem da alegria”. Além disso, muitas pessoas insistem em ver a cantora sobre o “prisma musical infantil” e esquecem que todo o artista amadurece e tem o direito de cantar o que bem entender. Por isso que o blog brasilremixes se sente à vontade para criticar esse público que parou no tempo e cultiva  fantasmas do passado ao  sustentar uma idéia musical confusa de uma época que se foi. Enfim, pessoas que não representam nada além do passado. 

Contracapa

Mas ignorando essa parte brasileira “musicalmente engessada”, hoje apresentamos a música “Ficar com você” dessa talentosa cantora. Este single promocional foi lançado pelo selo LUX Music e distribuído pela gravadora Polygram.  Não há registro que confirme a data exata de sua divulgação. Acredita-se que tenha sido distribuído em 1994 que foi o mesmo ano de lançamento oficial do álbum que contém a versão original da canção.  A música não é a oitava maravilha do mundo mas representa alguma coisa no meio da mesmice musical brasileira nos anos 90. 

 CD

A Melodia é uma adaptação da música “I wanna be where you are” cantada originalmente por Leon Ware em 1976 e que você pode ouvir clicando aqui!
 
Este Cd single da cantora Patrícia Marx foi produzido por Nelson Motta e mixado por Tuta Aquino, com arranjos e teclados adicionais de  Loris Holland. A versão cantada pela Patrícia você pode ouvir clicando aqui!

Este single possui as seguintes faixas:

1-Ficar com você – Hip-hop mix 3´50
Análise: Versão hip-hop editada para tocar no rádio.

2-Ficar com você – Hip-hop vocal mix 5´20
Análise: Versão hip-hop longa.

3- Ficar com você – Hip-hop instrumental 5´10
Análise: Versão hip-hop instrumental.

4- Ficar com você – Accapella 4´10
Análise: Os leitores que acompanham o blog  já sabem que versão accapella é apenas uma versão cantada sem instrumentos musicais.  

5- Ficar com você 4´25
Análise: Versão igual a original

6-Quando Chove – 3´37
Análise: Esta música acompanha o Cd álbum original, mas também foi incluída neste single promocional. 

* Este single também foi editado em vinil 12” como você pode observar  nas seguintes imagens .




Um ano depois da postagem ser feita pelo blog Brasilremixes tivemos a confirmação que um outro single contendo esta canção também havia sido distribuído promocionalmente pela extinta gravadora Polygram, em 1994. Este single lançado apenas em vinil, possui duas versões para a música "Ficar com você" da Patricia Marx e duas versões para a música "Namoro a dois" do grupo Timbalada. Todas as canções deste single promo foram remixadas pelo Dj Memê. Na sequência você pode ver as imagens deste single 12" vinil:
LADO A

1-Ficar com você – Classic & Def radio mix
2-Ficar com você – Classic & Def 12" remix

LADO B

1- Namoro a dois - Memê & Tibor radio mix
2- Namoro a dois - Memê & Tibor 12" remix
A capa do single foi inspirada em imagens do cantor Elvis Presley

**** Agradecimento especial ao Artudj por ter fornecido gentilmente ao Brasilremixes, as imagens do single promocional com remixes do Dj Memê.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Kid Abelha Remix (compilação)

Capa




















A banda carioca Kid Abelha na verdade é  um trio formado por Paula Toller (vocal), George Israel (saxofone) e Bruno Fortunato (guitarra). No início de carreira na década de 80, a banda se chamava Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, mas depois se tornou apenas Kid Abelha.  A postagem de hoje apresenta  uma coletânea de remixes produzidos por djs importantes da cena musical brasileira com vários sucessos da banda. Lançado em 1997 pela gravadora Warner Brasil em parceria com a Globo, especialistas destacam que se trata de uma coleção de remixes muito boa e que  vendeu mais de 500 mil cópias. O projeto gráfico é de Marciso Pena Carvalho com design de Andre Rola e fotos de Flávio Colker. 

Essa edição possui as seguintes musicas:

1- Fixação – Memê´s edit club mix part 1 & 2
Análise: Produzido pelo Dj memê, trata-se uma versão bem dançante com influências da House music, mas editada para tocar em programas de rádio.

2- Pintura intima – Cuca´s return at pop hits edit 4´31
Análise: Esse remix segue o estilo pop comercial com referências da Eurohouse. Produzido pelo Dj Cuca.

3- Eu tive um sonho – Memê´s house of dreams 5´28
Análise: Ótima versão house com direito a vocal “disco” fazendo estilo “parapapapa”. Um dos melhores remixes desta compilação. 

4- Como é que eu vou embora – Pop dream radio edit 3´52
Análise: Outro remix com influências da Eurohouse. Produzido pelo Dj Memê. 

Interno 01














5- Como eu Quero – Remix (sem nome) 3´35
Análise: Remix comercial produzido por George Israel, Kadu Menezes e Dé. Boa versão para ser tocada em rádio, apenas. 

6-Eu sou terrível – Remix (sem nome) 3´44
Análise: Mais um remix produzido por George Israel, Kadu Menezes e Dé. Boa versão para ser tocada em programas de rádio, apenas. 

7- Amanhã é 23 – Garage by Corello DJ 4´32
Análise: Produzilo pelo Dj Corello esse remix é indicado para quem gosta de Funk Carioca.

8- Na rua, na chuva, na fazenda -  Paul Ralphs An field Mix 4´24
Análise: Bela remixagem produzida por Paul Ralphs com influências de drun n´bass. Diríamos que está mais para  drun n´ bass tranquilo e contemplativo do que para um drum n´bass furioso!

9- Te amo pra sempre – Paul Ralphs Balti mix 3´08
Análise: Essa versão segue a linha pop dançante comercial e é bem legal para ser tocada em programas de rádio, mas bem longe das pistas.

Interno 02











10- O Beijo – Daft mix 4´32
Análise: Um dos remixes preferidos da equipe do blog. Essa versão produzida por Alex de Souza, se caracteriza por reunir uma levada dançante criativa para ser ouvida, principalmente,  em programas de rádio.

11- Todo o meu ouro - Monster Dreaming mix 4´35
Análise: O estilo Eurodance é a marca registrada nesse remix apresentado por André Werneck e Paulo Jeveaux.

12- No seu lugar – Monster mix 4´35
Análise: Outra versão com influências do Eurodance remexida por André Werneck e Paulo Jeveaux.
13- Garotos – Remix (sem nome)  5´50
Análise: Remix produzido por Dudu Marote com levada Hip-hop. Ficou fraco. Quem sabe a próxima.

14- Deus (apareça na televisão) – Remix (sem nome)  4´06
Análise:  Remixado por George Israel, Kadu Menezes e Dé, essa versão possui uma levada Hip-hop e clima oriental com a participação do músico Sérgio Dias tocando Cítara. Interessante!

15-Fixação – Extended 9´03
Análise:  Com nove minutos de duração, essa faixa é um dos poucos remixes desta coletânea destinados a pista de dança.  Possui referências da House music clássica e foi produzida pelo Dj Memê. Recomendamos!!!

Contracapa

*** A coletânea com remixes lançados em 1997/1998 traz na faixa de número 15 a música “Fixação” na versão Extended. Entretanto, a tiragem do Cd em  2001 apresenta no lugar de “Fixação Extended”  a música “Lágrimas e Chuva” na versão remix 2001.

** Ainda é possível comprar esta coletânea de remixes nas melhores lojas de venda de Cds novos ou usados.







CD

*Não há informação de que este álbum tenha sido editado em vinil. Mas é possível comprar o Cd em lojas que vendem artigos musicais. Para ouvir os remixes ou comprar as canções é preciso visitar alguns sites ou plataformas que comercializam músicas no formato digital.



domingo, 15 de janeiro de 2012

Lulu Santos - Tudo Igual Remixes (promocional) Item de colecionador

Capa

O que fazer para dar uma rejuvenescida na carreira musical de um grande artista? Simples, contrate um DJ e produtor competente.  Essa é a fórmula para exorcizar o passado e afastar o mofo que assola grande parte dos talentos musicais brasileiros, independente de estilo!. Em resumo: Luz, câmera e ação Mr. DJ

O cantor Lulu Santos entendeu os sinais do mercado musical e em 1994 lançou o álbum  chamado “Assim caminha a humanidade” com produção do DJ Memê. Dizem os especialistas que esse álbum vendeu 950 mil cópias gerando disco triplo de platina e uma super-turbinada na carreira do artista. Mas não basta ser dançante ou eletrônico para atingir o sucesso, é preciso ter conteúdo. E conteúdo não falta para um dos artistas mais respeitados na música pop brasileira. Entre as faixas de sucesso desse Cd estão “Tudo Igual”, “Assim caminha a humanidade” e “O que é bom”.
Contracapa

Logo, o single de hoje mostra os remixes para a música “Tudo Igual” que foi lançado em vinil 12” promocional pela gravadora BMG também em 1994. O single em vinil apresenta oito faixas, mas apenas sete são remixes e uma faixa com um “discurso” de Lulu Santos sobre o seu entendimento a respeito do remix com os seguintes dizeres: 
“ - Remix é super-interessante porque é a ideia que outra pessoa tem sobre um trabalho que não importa quem fez, o jeito que fica é que é importante. Cada um tem um jeito de contar a mesma história. “
O design gráfico tanto do single quanto do encarte do álbum é de Gringo Cardia sobre o trabalho artístico de Posadas. Os remixes são:

Lado A














1- Speech 0´13

Análise: Speech é uma palavra em inglês que significa discurso. É uma espécie de pronunciamento do cantor sobre a função do remix. Ele diz exatamente o texto que foi postado acima em destaque.

2- Memê Vocal Club Anthem 7´59

Análise: Esse remix possui influências da dance music mundial praticado na época em que o álbum foi lançado. A palavra "anthem" é utilizada pelos ingleses para classificar uma melodia como se fosse um "hino musical". Trata-se de um remix sofisticado muito bem produzido. Possui um timbre de piano e de bateria que são considerados por muitos como um estilo clássico de composição melódica da house music. Também produzido pelo DJ memê.

3- Funk mix 4´42

Análise: Ótima versão estilo funk carioca produzida pelo DJ Malboro e Humberto Mello.

4- Extended House radio 6´06

Análise: Bela versão com influências da house music e o toque de mestre do DJ Memê.

Lado B















1- House version 4´39

Análise: Essa versão foi remixada pelo DJ e produtor Iraí Campos e possui referências do house com sotaque de Eurohouse. A equipe do blog discutiu muito sobre os timbres musicais utilizados nesse remix, mas não chegou a um veredito final. Entretanto, integrantes da equipe afirmam que essa versão tem cheiro de samples distorcidos do Pet Shop Boys e outras referências européias.

2- Cool cut remix 7´43

Análise: Essa versão foi  produzida pelo DJ Cuca. O remix traz uma atmosfera introspectiva mais para ser ouvida do que dançada. Aliás, é importante saber que nem tudo que parece dançante se dança. Afinal, nem tudo na dance music é feito para os clubs. A melodia segue um conceito linear ficando próximo ao hip-hop.

3- New joy dub mix 7´05

Análise: Remix interessante com muito house e influências tribais produzido por Paulo Jeveaux e Nino Carlo.

4- The Mameluco Homeboy mix 4´31

Análise: Esse remix apresentado pelo DJ Memê é um pouco engraçado, pois pelo fato de utilizar um looping (repetição) com riffs jazzisticos do contrabaixo, para algumas pessoas ele tem um clima um tanto mafioso ou gangster. Porém é uma impressão pessoal de cada ouvinte. O resultado é peculiar.

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* Acreditamos que este single em vinil 12" remix também tenha sido lançado em Cd single, mas até o momento não confirmação.

** As versões “Funk mix”, “Extended house radio”, House version e New Joy dub mix” não entraram na compilação oficial de remixes do cantor lançada em 1995 no álbum “Eu e memê, Memê e eu” que já foi postado pelo blog e para rever basta clicar aqui!

*** Até o momento não há registros de que os remixes desse single tenham sido lançados como faixa bônus em alguma outra compilação do cantor ou compilação promocional. Também não há confirmação de que os remixes tenham sido comercializados digitalmente. 

**** Agradecimento ao Dj Carlos Pereira pela disponibilização de imagens deste single.