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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Skank - Do mesmo jeito remixes (single digital)

Capa 

Essa canção é de uma época recente do “...eu nem me lembrava mais..... mas a gente ti lembra!”. 
Hoje apresentamos o single de remixes para a música “Do mesmo jeito”, da banda Skank.

Independente de ter sido lançada em 2014, “Do mesmo jeito” é atemporal e ótima faixa para tocar em programas de rádio. A track faz parte do álbum Velocia, que chegou ao mercado através da gravadora Sony. Os remixes apareceram em 2016 num single de quatro versões produzidas por: Jacques Batera remix (Jaques Monastier), Leo Breanza & Miller remix (Leo Breanza e Denilson Miller), Funk & fat remix (Thiago Guimarãres e Gui Santoro - do grupo mineiro Funky Fat) e EDM Club mix leia-se (Dj Memê).

1- Do mesmo jeito (Jacques Batera remix) 4´41
2- Do mesmo jeito (Leo Breanza & Miller remix) 3´27
3- Do mesmo jeito (Funk e fat remix) 3´51
4- Do mesmo jeito (The EDM Club mix) 5´17

Onde comprar? Para a felicidade dos fãs, os remixes ainda estão disponíveis à venda em algumas plataformas digitais.

Onde ouvir livremente sem precisar pagar, sem fazer registro ou pedir autorização para a mãe, o pai, o filho, o espírito santo e o papa? Lá no Youtube tem.

Qual é a melhor versão para a pista de dança? A equipe do blog escolheu a versão EDM Club mix.

Qual é o melhor remix para lounges ou chil outs? A equipe do blog escolheu a versão Jacques Batera remix.

Divirtam-se!

OBS: Independente do que a equipe do blog pensa, sugerimos que os djs ouçam todos os remixes e façam suas escolhas.

OBS 2: A banda Skank (infelizmente e oficialmente) encerrou as atividades agora em 2023.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Dj Memê - Clássicos reboot vol. 1 - (compilação digital vários)

Capa

Apresentação

Antes de falar sobre a compilação de remixes mais importante do ano, é necessário entender que a maior parte da sociedade não gosta de separar as coisas por classe social. Mas, observamos que definir a classe social é muito importante para auxiliar na compreensão do sucesso de uma determinada canção. Dessa forma, a equipe do brasilremixes percebe que no Brasil, cada classe social (ricos, falsos ricos e pobres), possui afinidade com seus ídolos e suas musicas de acordo com o seu interesse. E, ao agir dessa forma, podem ou não influenciar no sucesso e na divulgação de uma melodia.

As pessoas confusas, parte dos educadores, a mídia sem compromisso com a verdade verdadeira e o sistema (conveniente com os desejos de algumas pessoas), generaliza tudo pela praticidade de um pensamento único, que defende que o Brasil inteiro seja igual a São Paulo e Rio de Janeiro. Maaaaaaaaas NÃO É!

Diante desse cenário social tendencioso, para quem gosta de dance music cantado em português, surge uma das compilações mais importantes do ano. Trata-se de “Clássicos reboot vol 1” lançado pelo Dj Memê.

Mas atenção! A coletânea editada pela gravadora Universal não se destina para uma festa com hora marcada pra acabar. Os remixes não são um “piscar de olhos” na pista de dança, como a juventude ansiosa faz quando chega na festa à meia-noite, e,........ as duas da manhã já quer ir embora pro motel para transar ou pra casa, porque tem que acordar cedo no dia seguinte.

Portanto, esses remixes são destinados para uma festa sem hora pra acabar!

Se existe uma vantagem que a maioria dos djs possuem em relação aos músicos e as pessoas comuns, é que ao longo dos anos, durante seu trabalho de pesquisa musical, o dj ouve muitas musicas - nas mais variadas versões, independente se a canção fez sucesso ou não. Dessa forma, o dj profissional, se transformou numa espécie de “curador musical” e sabe o que funciona, o que pode funcionar e aquilo que não é legal pra pista de dança.

Nessa área, os anos foram bem generosos com o Dj Memê - que aprendeu direitinho - a formula certa de transformar uma canção comum num sucesso musical.
Imagem ilustrativa 1

Durante a audição das canções dessa compilação, podemos observar como a musica brasileira é maravilhosa e cheia de possibilidades. Sim! Agora que a tecnologia musical mundial ficou mais equilibrada, não existe aquela desculpa de que as canções internacionais sejam melhores.

Portanto, ouvir as faixas remixadas dessa compilação permite que os ouvintes e fãs, tenham a sensação de estar diante de remixes atuais, mas que deveriam ter sido lançados lá nos anos 80 e que infelizmente não foram. Entretanto, nunca é tarde para festejar e resgatar antigos sucessos que marcaram época.

Então rapidamente, convidamos o leitor para acompanhar uma análise de cada faixa, começando por:

1- Ed Motta – Daqui pro Méier (DJ Meme Disco Mix) 7´50
Análise: Sucesso de 1997 do cantor Ed Motta, a canção Daqui pro Meier abre a lista de hits repaginados da coletânea, com uma versão em ritmo house e um leve toque disco.

2- Marina Lima – Fullgás (DJ Meme & Facchinetti Remix) 6´57
Análise: Existe uma lenda e algumas pessoas garantem que a versão original da faixa, lançada em 1984, foi a primeira musica brasileira que utilizou uma bateria eletrônica. Nessa versão remix de 2022, a melodia original foi mantida e melhor aproveitada dando ênfase a uma linha de baixo sensacional. No decorrer do remix há também um ambiente de festa infinita proporcionado por um efeito de “palmas” que acompanha os riffs de bateria. Recomendamos!

3- Dalto – Pessoa (DJ Meme Extended Remix) 8´52
Análise: Essa música é maravilhosa e possui naturalmente uma melodia bem intensa e um tanto dramática. A track foi originalmente gravada em 1983. O remix atual ficou interessante e o Dj poderia ter explorado um pouco mais os timbres que compõem a estrutura da faixa. Mas, respeitamos a visão do Dj nesse momento ao apresentar uma versão com um tempero 100% anos 80, apenas.

4- Caetano Veloso – Quero Um Baby Seu (DJ Meme 12” Disco Mix) 7´04
Análise: Originalmente lançada em 1981, Quero um baby seu é uma música de Caetano Veloso pouco conhecida do grande público, mas acabou recebendo um remix estilo disco-mega-festivo e dance total. Perfeito!

5- Maria Bethania – Cheiro de Amor (DJ Meme Sexy Rework) 4´14
Análise: Quer saber, aqui tem cheiro de Dj Zé Pedro na escolha dessa faixa. Sabemos que o Dj Zé Pedro ama Maria Bethânia e ajudou o dj Memê na seleção musical das canções que iriam fazem parte dessa compilação. Então....A faixa foi originalmente lançada em 1979 e o remix atual ficou perfeito e é direcionado para ambientes de lounge e chill out com direito a brisa de verão, pôr do sol, muitos sofás, gente bonita e tudo mais o que você quiser porque essa música é linda. Aproveite!

6- Gonzaguinha – O Lindo lago do Amor (DJ Meme Remix) 8´58
Análise: Tem um pessoal da MPB que adora essa canção de Gonzaguinha que foi lançada em 1984. Mas há restrições. O remix produzido pelo Dj Memê mantém as bases originais e adiciona um verniz musical mais sofisticado a faixa. Surpreenda-se!

7- Paralamas do Sucesso – Óculos (DJ Meme Re-Vision ’22)  5´35
Análise: Temos aqui um clássico de 1984, o próprio nome do remix já define o que o ouvinte vai encontrar nessa track. Isto é, uma revisão musical atual de um grande sucesso dos anos 80. O típico remix que não foi produzido na época e que agora o pessoal pós 40 pode aproveitar.

8- Rita Lee – Lança Perfume (DJ Memê Definitive Remix) 9´51
Análise: Nos anos 80 essa música chegou a fazer sucesso internacional e a faixa é como se fosse uma transa daquelas bem gostosas, onde a canção vai começando de mansinho e aos poucos o tesão vai aumentando. Lança perfume apresenta uma levada pop progressiva bem suave e os vocais de Rita Lee soam como se fosse “goza” no lugar de lança, digo, lança perfume. (risos). A galera enlouquece com isso.......

9- Lady Zu – A Noite Vai Chegar (DJ Memê Dancin’ Days Mix) 5´42
Análise: Originalmente lançada em 1977 - em plena efervescência disco - essa canção recebeu um remix atual interessante com acordes iniciais contendo o sample cremoso do hit “The Hustle” do Van Mccoy, e serve muito bem pra galera saudosista que adora dançar coletivamente fazendo passinho. Aqui temos outro exemplo de remix que não foi produzido na época e que agora preenche aquele espaço em branco que existia.

10- Vinicius Cantuária – Só Você (DJ Memê Remix) 5´22
Análise: Sucesso de 1984, essa música de Vinicius Cantuária fecha com chave de ouro a compilação de remixes produzidos pelo dj Memê. Lembramos que a canção recebeu um remix nos anos 90, que foi produzido por um tal de “BPM” e até tocou muito nas festas para suprir a falta de remixes originais. Mas agora, passados 38 anos do lançamento (2022 – 1984 = 38), o novo remix produzido pelo Dj Memê, reapresenta a melodia para a nova geração e ressuscita a vontade da galera pós 40 de cair na pista de dança de novo, para matar a saudade de uma época de exuberância musical. Divirtam-se!
Imagem ilustrativa 2

Detalhes da coletânea

Todos os remixes do álbum são versões longas e perfeitas para serem cantadas, dançadas e contempladas.

Se o dj preferir que a faixa tenha mais impacto ou fique mais dançante na pista, basta aumentar a velocidade (o pitch) da canção.

Todos os remixes podem ser tocados antes, durante e depois da festa. Pois se encaixam muito bem em qualquer horário.

No momento atual, os álbuns e singles digitais possuem um problema que se chama descartabilidade. Como eles não foram lançados fisicamente, o descarte acontece sem culpa. As músicas no formato digital facilitam a divulgação, mas não agregam valor ao produto. Dessa forma, existe uma previsão para 2023 do lançamento de uma caixa especial contendo 5 discos em vinil com todos os remixes dessa compilação. Vamos torcer para que essa informação se concretize, para evitar que os remixes caiam no esquecimento e descarte.  

Quem ouvir os remixes poderá dizer que faria melhor. Nesse caso, basta apenas arregaçar as mangas e produzir melhor do que foi apresentado. Simples. E tem mais, lembramos que existem dezenas de canções de sucesso dos anos 80 que aguardam ansiosamente para serem remixadas.

Favor não confundir Dj Memê com meme das redes sociais.

Onde ouvir de forma fácil sem fazer registro disso ou aquilo? Em algumas rádios pelo Brasil ou acessando o Youtube.

Onde comprar? Nas plataformas digitais.

Onde dançar? Nos clubes com Djs que tocam musicas dançantes cantadas em português.

* No final de 2023 os remixes foram lançados em vinil colorido pela gravadora Universal.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Capital Inicial - Música Urbana remix (single promocional - item de colecionador)


Capa

Música Urbana foi o nome do primeiro álbum, da primeira música de sucesso e também um dos primeiros singles, que foram lançados pela banda de rock Capital Inicial, lá na metade da década de oitenta (1986), no século passado. Pode ter uma conotação estranha, mas é engraçado se lembrar do que aconteceu ontem, utilizando a expressão “século passado”. Afinal, todas as pessoas que nasceram no século XIX (entre 1901 a 1999) são consideradas do século passado! (risos)
Contracapa

Ignorando as piadas referentes à humanidade, na postagem atual, relembramos de uma das primeiras canções brasileiras que entraram na lista dos remixes produzidos por Djs. Ou seja, Música Urbana ganhou um remix assinado pelo Dj Memê com direito ao sample das vozes do ex-presidente da república, Juscelino Kubitschek, e um dos apresentadores do programa A voz do Brasil (numa época em que poucas pessoas tinham a noção do que significava “sample” e da forma com que o sample poderia ser usado).

Dadas às condições, o conhecimento, a autorização dos artistas e da gravadora, e as proporções da estética melódica utilizada na maioria dos remixes nacionais, que foram produzidos nos anos 80, a canção Música Urbana recebeu tratamento com “ares” de superprodução. Algo raro, em termos de criatividade, na cena dançante musical brasileira daquela época.  
Imagem rara / reprodução

Dj Iraí Campos segurando um exemplar do single da canção “Música Urbana” do Capital Inicial, acompanhado pelo Dj Memê, que está segurando um outro single com a canção “Agora eu Sei” da banda Zero.

O single possui as seguintes faixas:

LADO A
1- Música Urbana – remix

LADO B
1- Psicopata – versão original

Em seguida podemos ver as imagens do single promocional simples, com a versão original da canção que também foi distribuída em vinil 12”.
Capa
Contracapa

* O single nunca foi e nem será lançado em “Cd” single individual, entretanto - para a felicidade dos fãs e colecionadores – a versão remix foi incluída como faixa bônus na compilação oficial de remixes da banda, que foi lançada em 1997, a qual já passou pelo blog em 2011. Para rever clique aqui!

** Pelo fato do remix ter sido incluído na compilação de remixes da banda, em 1997; a versão “remix” foi rebatizada como “Memê´s original’86 remix”. Pela lógica e para efeito de esclarecimento, “Música Urbana remix” e “Música Urbana Memê´s original´86 remix”, se tratam das mesmas versões!

*** “Disco mix” impresso na capa do disco, não significa que seja o mesmo que “remix”. Disco mix ou mix era apenas uma gíria técnica utilizada pelo marketing musical nos anos 80.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Dj Memê - Patolada (Single 12")

Capa

A situação dos profissionais em vários setores de trabalho na esfera empresarial, tecnológica, cultural, artística,  pesquisa e desenvolvimento, entre outros no Brasil pode ser considerada uma experiência emblemática. Ou seja, a pessoa dispõe dos mecanismos e habilidades necessárias, mas não tem um público consumidor que esteja preparado para lhe acompanhar. Com certeza, diversos artistas nos mais diferentes estilos musicais já passaram por essa situação. Isto é, ter um produto musical incompreendido no Brasil, mas bem visto no mercado Internacional. Ou ao contrário, um produto excelente para o Brasil, mas insuficiente (fraco) para o mercado exterior.

Já comentamos em outras postagens, que a virada do século marcou para o Brasil um ajuste de contas no cenário musical. A mídia percebeu sua própria falta de conhecimento sobre o assunto e começou a evitar as generalidades musicais, que antes dominavam o ambiente de trabalho jornalístico e blogueiro, em quase toda a sociedade, de norte a sul do país. 

Antigamente, dadas as proporções, para a velharia de conhecimento limitado tudo que tinha um “tum tis tum” era considerado eletrônico ou dance. Não importava se fosse Rock, Poprock, Sambarock ou se James Brown cantasse “I feel Good sem a bateria eletrônica”! Pode ter certeza, tudo que era próximo ao “tum tis tum” era futilmente classificado e chamado de dance.
Contracapa

Devido a confusão intelectual das pessoas, diversos trabalhos musicais de artistas brasileiros foram prejudicados, desmerecidos ou ignorados pelo público, pela mídia e até pelos próprios colegas de profissão. Num período aproximado de dez anos (1996 - 2006)* a nova geração, conseguiu assimilar melhor as “diferenças” musicais e compreender a importância da evolução. É claro, que o advento da internet ajudou em muito nesse processo de conhecimento, pois libertou as pessoas da influência assustadora dos profissionais de interesse limitado, ligados as grandes empresas midiáticas, donos de jornais, gravadoras e de emissoras de rádio e TV, que dominavam o gosto e controlavam até então o conhecimento superficial do público.

Nessa fase, a diferença entre musicas para serem tocadas nos clubes e musicas para serem tocadas na raves ficou explícita. Bem como, nem tudo que possuía uma batida “dançante” significava, necessariamente, que poderia ser dançada em qualquer lugar. A divisão de estilos musicais ficou mais definida. Vários djs deixaram de ser generalistas para se tornarem especializados em determinados estilos como Techno, Drum n´ bass, Trance, House, Psytrance, Deep House, Electro, Hard Techno, Hard Trance, Hip Hop, Techouse, Downtempo, etc... O entendimento do remix se transformou em remix comercial, remix conceitual, remix sofisticado, remix alternativo entre outras variações. Os grandes produtores musicais não frequentavam os clubes e as festas dançantes. Então, foi necessário que os djs arregaçassem as mangas e invadissem os estúdios profissionais ou até mesmo os estúdios caseiros, para produzir novos e reconfigurar velhos artistas, para o novo ambiente sonoro, que potencializou um grande crescimento nos últimos 20 anos. A melodia eletrônica entrava definitivamente no cotidiano musical da sociedade.
Dj Memê / Imagem reprodução

É evidente que existem vários detalhes de toda essa situação e inúmeros aspectos históricos para serem analisados. Foi nesse caldeirão de tentativas, que em 2006 o Dj Memê lançou o single oficial da música Patolada”. O single no formato digital, em Cd e em vinil 12” foram lançados apenas no mercado internacional, pela gravadora Fluential ligada a Defected records. Dizem que a canção possuía o título original de “Vitrola”, mas posteriormente acabou sendo chamada de “Patolada”. O single apresenta duas versões produzidas pelo próprio Dj Memê: Original mix e Memê beatzzzz. Patolada não é uma música cantada, mas essa característica não é motivo para defeito. Apesar da batida da House music ter contagiado os fãs do estilo, a canção não se encaixa em todos os tipos de festas e nem em programas de rádio exageradamente comerciais.

A parte importante nesse contexto, foi o fato do Dj Memê mostrar um novo trabalho, independente do interesse das gravadoras nacionais e de parte do público brasileiro de conhecimento restrito. Ou seja, outros djs no Brasil também já estavam lançando suas produções artísticas, numa forma de marcar presença no território musical mundial e não apenas depender do mercado tupiniquim, muitas vezes fechado e egoísta - como se o Brasil tivesse a obrigação - de girar em torno de um único estilo musical, definido por meia dúzia de pessoas. Por isso que trabalhos independentes, são superimportantes para que o desenvolvimento musical brasileiro, não caia na mesmice.

Toda essa questão musical que envolve evolução, desenvolvimento, produto, cultura e conceito é gigantesca e precisa ser discutida, analisada, questionada, comparada e estar sempre presente no cenário musical, em todas as classes sociais do país. Caso contrário, voltaremos a viver uma vida doutrinada, pelo bel prazer e entendimento particular de pessoas preguiçosas, que se contentam com um desenvolvimento de vida limitado.

* Período aproximado de dez anos, porém muitos pesquisadores também acreditam que esse tempo seria de 20 anos (1990 - 2010)

** Na imagem seguinte podemos visualizar a capa e contracapa do single promocional editado em CD.
Capa 
Contracapa

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Marina Lima - À Francesa remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Hoje lembramos que no final da década de 80 a cantora Marina Lima lançou o álbum chamado “Próxima Parada” pela gravadora Polygram. Naquele momento, o mundo atravessava um período de inovação e transformações musicais. A Europa fervia ao som das raves com muitas drogas sintéticas e acid house. O rock n´ roll comercial apresentava sinais de cansaço e falta de criatividade. O muro de Berlin era destruído e o Brasil já se caracterizava por ser um país com a maior diversidade étnica e cultural do planeta. Deste álbum, foi lançado em 1989 o single vinil promocional 12” remix da música “À Francesa”, que agitou as paradas de sucesso em várias partes do Brasil, trazendo uma composição melódica embalada no estilo poprock.

O remix é simples e não apresenta surpresas. Foi produzido pelo Dj Memê e pela própria cantora Marina, com a participação especial de Jorjão Barreto - nos riffs de piano. Aliás, a diversidade musical era algo incomum na música pop tupiniquim, que estava presa no modelo protagonizado por baixo-guitarra-bateria-percussão. Por esse motivo, o  piano, o teclado e os sintetizadores eram vistos pela crítica musical e por muitas pessoas do passado, como se fossem instrumentos musicais de outro mundo. Apesar de estarmos no século XXI, ainda tem muita gente que acha piano, sintetizador e afins, instrumentos sofisticados demais para a música brasileira!  

 Contracapa

Comparado com a melodia original da canção, o remix serviu para tocar em programas de rádio, mas não funcionou nas pistas de dança! Aliás, naquela ocasião, o dancefloor era agitado ao som de “Vogue” da cantora Madonna e de “This beat is technotronic" do Technotronic” só para citar dois exemplos - entre vários! Também nesse período, quem começava a chamar atenção no mercado musical brasileiro era a cantora Fernanda Abreu e o mega sucesso “A noite”! Mas já é outra história.

Este single possui apenas uma versão remixada para tocar nos clubes e o mesmo remix editado para tocar em programas de rádio!  São elas:

LADO A
À Francesa – Extended Club Mix 6´46

LADO B
À Francesa – Radio mix 4´18

Na imagem seguinte você pode visualizar a capa promocional do single vinil 12” trazendo  apenas a versão original.

* Com sorte é possível comprar o disco vinil 12” em lojas que vendem  discos antigos, com colecionadores de remixes ou com ex-Djs.

** Não há informação que este single tenha sido editado em CD. 

domingo, 28 de julho de 2013

Inimigos do rei - Uma barata chamada Kafka remix ( single promocional - item de colecionador )

Capa

Ai meu Deus! Uma mosca na tela do meu computador??? Não prezado internauta, não é uma mosca, trata-se de uma barata!!!!! 

Brincadeiras à parte, em 1989 a extinta gravadora CBS/EPIC atual Sony distribuiu para algumas rádios e djs o single 12’ remix da banda Inimigos do Rei com a música Uma barata chamada Kafka”.  Já informamos em outra oportunidade que o grupo Inimigos do Rei utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb. Naquela época, o blog lembrou o remix de sucesso da canção chamada “Adelaide” e você pode rever clicando aqui!

Porém, hoje destacamos outro single promocional da banda com a música “Uma barata chamada Kafka”, que apresenta remixes produzidos pelo dj Memê. Naquela época, o dj já despontava no mercado musical brasileiro como uma das grandes promessas na área de produção e edição de remixes comerciais. É importante lembrar que neste período o dj Memê já produzia remixes para as bandas Capital Inicial, Biquini Cavadão, Titãs e artistas como Marina Lima, Leo Jaime, kiko Zambianchi.

 Contracapa

Neste single vinil não há muitas novidades em relação a versão original da canção. Dj Memê preservou as bases da melodia, adicionando apenas riffs de percussão e algumas passagens instrumentais (dubs) no desenvolvimento do remix.  As versões “Dancin Roach mix” e “Radio mix” possuem a mesma estrutura e se diferem apenas no tempo de duração. “The Memê dub” é apenas uma versão instrumental do remix e “Baratapella” é a versão acapella (cantada sem qualquer instrumento musical). A foto da capa deste disco foi produzida por Mircea Dordea.

Este single apresenta as seguintes faixas:

LADO A



A1  Uma Barata Chamada Kafka (Dancin' Roach Mix)  5:23  
A2  Uma Barata Chamada Kafka (Radio Mix)  4:02  

LADO B



B1  Uma Barata Chamada Kafka (The Memê Dub)  3:45  
B2  Uma Barata Chamada Kafka (Baratapella)  3:00  


* Mesmo com poucos exemplares disponíveis  no mercado, ainda é possível comprar este disco em lojas que comercializam discos antigos ou através de colecionadores pelo Brasil.

** Ainda não há registro que os remixes  tenham sido lançados em CD.

*** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as suas musicas serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "perpetuamente" para todas as gerações!

**** Agradecimentos ao DJ Alex Pereira por ter fornecido gentilmente as imagens deste disco e ao designer Benno pela digitalização e remontagem da capa original.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Dj Memê e eles – Coletânea vários

Após duas semanas de férias a equipe do blog BRASILREMIXES retorna com mais informações sobre singles, remixes e outras vibrações musicais brasileiras que fizeram a cena dançante nas décadas de 80-90 e 00. Desejamos a todos um ótimo 2013. Divirtam-se!!!

Capa original com design voltado para baixo

Ao final do ano passado o Dj memê foi convidado pelo cantor Roberto Carlos para tocar no show de natal que o artista realizou no Rio de Janeiro. Aproveitando a oportunidade, apresentamos aos internautas uma compilação muito interessante que teve a participação de vários artistas e foi produzida pelo Dj Memê em 1999. Trata-se do álbum chamado “Memê e eles”. O trabalho não registra, necessariamente, remixes, mas apresenta novas composições e algumas releituras musicais de canções de sucesso do cenário pop brasileiro.  Entre os destaques temos as músicas “Indios” cantada por Lulu Santos, “Quero que vá tudo pro inferno” do Jota quest, “Samurai” interpretada por Toni Garrido, ”Tempo de estio” com Fernanda Abreu, “O pobre” de Claudinho e Buchecha e “Rise” com Leo Gandelman.  
O álbum foi lançado pela gravadora Sony e até o momento não há registros de divulgação de singles promocionais tanto em Cd quanto em vinil.

Este álbum apresenta as seguintes musicas:

1-  1 minuto – Gabriel o pensador

Análise: Essa canção não é uma canção. Trata-se uma vinheta ou jingle com um minuto de duração que foi feito de improviso pelo cantor como se fosse uma abertura musical para as melodias seguintes. Vale pela criatividade.


Encarte interno 01

2-  Samurai – Toni Garrido
Análise: Temos aqui uma releitura pop contemporânea feita por Toni Garrido para uma música de sucesso do cantor Djavan.

Encarte interno 02

3-  Indios- Lulu Santos 
Análise: A regravação de um grande sucesso da banda Legião Urbana recebeu um tratamento psicodélico e uma levada eletrônica com referências do trance e interpretação de Lulu Santos.

Encarte interno 03

4-  Pra ninguém (por enquanto) – Leo Jaime
Análise: Melodia ao estilo pop contemporâneo interpretada por Leo Jaime. Boa pedida para tocar em programas de rádio.

Encarte interno 04

5-  Teletema – Kid Abelha
Análise: Apesar do esforço da cantora Paula Toller, os arranjos iniciais não funcionaram muito bem nesta música com letra complexa e melodia tristonha. Vale pelo registro.

Encarte interno 05

6-  Quero que vá tudo pro inferno – Jota Quest
Análise: De longe ou de perto a melhor versão do álbum. Tanto para tocar no rádio quanto para agitar o set de dance nacional dos Djs nas festas pelo Brasil afora. Essa versão que originalmente foi escrita e cantada por Roberto Carlos, recebeu uma nova roupagem com bases da house music e fez muito sucesso na voz de Rogério Flausino da banda Jota Quest .

Encarte interno 06

7- Tempo de estio – Fernanda Abreu
Análise: A letra desta canção é ótima, porém mesmo com melodia festiva e sotaque da disco music, a fórmula musical já foi amplamente utilizada por outros artistas.

Encarte interno 07

8- O pobre – Claudinho e Buchecha
Análise: Essa versão contém o sample da melodia “Legal Tender” do grupo americano B´52s. No resultado final, a música foi transformada num pop dançante ideal para programas de rádio.

Encarte interno 08

9- Incapacidade de amar - Leoni
Análise: Esta canção em pop romântico lembra as boas interpretações feitas pelo cantor Leoni nos tempos áureos da banda Heróis da resistência na década de oitenta. Boa pedida pra quem gosta do estilo.

Encarte interno 09

10- 36 segundos – Fábio Fonseca
Análise: Temos aqui apenas um jingle.

11- Rise – Leo Gandelman
Análise: Pra quem é do tempo em que “balada” era sinônimo de música romântica, essa canção é uma boa pedida para momentos, digamos, mais calientes. Mas se você estiver sozinho(a) não se desespere porque a melodia também é uma ótima trilha sonora para curtir no final de tarde....cabelos ao vento, vinho branco, canapés....uia!!!! 

Contracapa

CD

* Não há registro que este álbum tenha sido comercializado em vinil. Ainda é possível adquirir este Cd em lojas que comercializam produtos musicais ou discos usados. 


domingo, 22 de janeiro de 2012

Luciana Mello - Assim que se faz remixes (single comercial e single promocional)


Capa do single promocional



















   
É muito bom conhecer o trabalho de novos talentos musicais. Afinal, novidades de qualidade sempre fazem muito bem para a música.  Hoje vamos destacar o single da canção “Assim que se faz” que até o momento é um dos maiores sucessos da cantora Luciana Mello. Na prática são dois singles. Um promocional de rádio e outro comercial ao público. Luciana Mello é filha do cantor popular Jair Rodrigues e irmã do cantor Jairzinho que fez muito sucesso na década de 80 junto ao público infantil brasileiro quando era integrante do grupo Balão Mágico. Percebe-se que a música acompanha a vida da cantora há muito tempo. Mas agora estamos no novo milênio – tem gente que ainda não percebeu, infelizmente!
O ano é 2000 e a gravadora Trama lança de forma promocional o single da música "Assim que se faz" cuja a versão original aparece no álbum que leva o mesmo nome do single e conta com a participação dos cantores Ed Motta e Pedro Mariano.
 
Capa
Encarte













 
 
 
 
 
 
 
 
  
 CD
 
O Cd single promocional para rádios e djs teve seu encarte impresso de forma incorreta. Olhando com atenção as informações descritas, o encarte mostra a quantidade de cinco faixas. Porém, o single apresenta seis versões, mas apenas cinco são remixes, pois a outra é a versão original. Logo temos um total de seis faixas e não cinco como você pode ver na imagem.

1 - Assim Que Se Faz - Mix version (O Time) 3´56
Análise: Essa versão remix contém boas influências da house music. Ótima para ser tocada nas emissoras de rádio. Produzido por “O Time”.

2 - Assim Que Se Faz - Pista (O Time) 3´54
Análise: Essa melodia parece uma cópia do remix anterior com a diferença de insignificantes 2 segundos.

3- Assim Que Se Faz - Mix + DB (O Time) 3´53
Análise: A remixagem apresenta uma mescla de hip hop e house music. Ótima versão para emissoras de rádio. 

4 - Assim Que Se Faz - Memê radio Hit (Memê) 4´07
Análise: Nesse remix temos uma pegada mais Eurohouse com referências do Tribal House. Mesmo que a versão tenha sido produzida pelo DJ Memê, infelizmente, o remix não contagia. Mas vale pela tentativa.

5 - Assim Que Se Faz  - Memê Club Remix (Memê) 7´43
Análise: Remix produzido pelo DJ Memê com as mesmas referências musicais da versão anterior (house + house tribal). É interessante, mas dessa vez não convenceu.

6 - Assim Que Se Faz – Versão original 4´21
Análise: Versão original igual ao álbum. Não é um remix.

Para ver o vídeo clip oficial da música basta clicar aqui!

A seguir você pode visualizar a imagem da capa do CD single comercial

 Capa do single comercial

Como você pode ver, em 2002 foi lançado pela gravadora Trama oficialmente no mercado Brasileiro um outro Cd single com remixes apresentando um total de 14 faixas. São dez remixes para a música Assim que se faz e de carona este single também apresenta quatro remixes para a canção Simples Desejo. Arte e design de capa by Save as designers sobre a fotografia de Marcio Simch. 

 
 Capa
 
 Encarte
 
CD

1- Assim Que Se Faz (By O Time) 4´05
Análise: Remix hip hop com sotaque americano.

2- Assim Que Se Faz (Party Mix) 3´57
Análise: Nesse remix observamos boas influências da house music. Ótima melodia para ser tocada nas emissoras de rádio. Produzido por “O Time”.

3- Assim Que Se Faz (Pista) 3´55
Análise: Essa versão parece uma cópia do remix anterior com a diferença de insignificantes 2 segundos. Mas esse remix não é tão empolgante assim para agitar a “pista” de qualquer Club que se preze.

4- Assim Que Se Faz (By Fat Head) 3´12
Análise: Versão pop não dançante com acompanhamento de guitarra/violão. Lembra mais uma versão acústica melhorada do que um remix propriamente dito! Mas para programas de rádio funciona bem!

5- Assim Que Se Faz (Miami) 3´59
Análise: Remix ao melhor estilo Miami bass que no Brasil é muito confundido com funk carioca e carionhasamente chamado de funk melody. Boa versão para amantes do estilo. 

6- Assim Que Se Faz (Hot Boys Mix) 3´51
Análise: Versão produzida por “O Time” também segue o estilo do remix anterior com muito Miami bass e Freestyle.

7- Assim Que Se Faz (Memê Rádio Edit) 4´03
Análise: Nessa versão temos uma pegada mais Eurohouse com referências do Tribal House. Mesmo que o remix tenha sido produzido pelo DJ Memê, infelizmente, essa versão não contagia. Mas vale pela tentativa.

8- Assim Que Se Faz (Memê Club Remix) 7´42
Análise: Outro remix produzido pelo DJ Memê com as mesmas referências musicais da versão anterior (house + house tribal). É interessante, mas dessa vez não convenceu.

9- Assim Que Se Faz (By Tausz) 4´01
Análise: Remixagem comportada com influências do Drum n´bass. Produzido por Sandro Tausz.

10- Assim Que Se Faz (Acústico Mix) 4´11
Análise: Não se trata de um remix, mas de uma versão acústica, apenas.

11- Simples Desejo (Memê's Extended Mello-D Mix) 6´14

Análise: Para o bom entendedor, o nome do remix dessa música já indica alguma coisa. Ou seja, o remix se chama Memê´s Extended Mello-D mix”.

- Tá e daí o que tem o nome?

Simples, prezado leitor. A palavra “Mello-D” tem um significado ambivalente. Isto é, “Mello” do sobrenome da cantora e “Mello-“D” que siginica “melody” em Inglês ou melodia em português. Seguindo essa linha de raciocínio cheio de significados e xaradas, teríamos ainda uma outra possível interpretação para a palavra “Mello-D” o qual poderia ser um trocadilho falso para o estilo musical chamado no Brasil de “Funk melody” que é a interpretação brasileira para o Freestyle americano. Portanto,  na prática temos um remix produzido pelo DJ Memê que não é house, não é rock, não é techno, não é nada de dance comercial e muito menos qualquer outro gênero que toca nas principais danceterias em todo o Brasil. Temos aqui um remix com referências do Freestyle e Miamibass americano que no Brasil é muito apreciado no Rio de Janeiro e chamado carinhosamente de Funk melody. “É por isso que para o bom entendedor o nome do remix da música já indica alguma coisa!”

12- Simples Desejo (Memê's Radio Mello-D) 4´51
Análise: Remix igual a versão anterior, porém com o tempo de duração menor para tocar em programas de rádio. 

13- Simples Desejo (Manhã Mix) 3´39
Análise: Essa versão não é dançante, mas um remix que segue a linha pop romântica com adição de violão. Produzido por “O Time” e Otávio de Moraes.

14- Simples Desejo (By Fat Head & De Morales) 4´39
Análise: Também produzido por “O time” esse remix tem influências do Hip hop e da soul music. Ótimo para ser tocado no rádio, mas bem loge das pistas.

Na imagem a seguir podemos ver a capa do álbum que contém as musicas em versões originais daquelas que aparecem nos singles.

* Acreditamos, mas por enquanto não há confirmação de que ambos os singles tenham sido editados em vinil 12”. 

* Para ouvir uma parte dos remixes apresentados no single comercial basta clicar aqui!  

* Até o fechamento desse tópico o single comercial estava disponível para ser comprado em lojas virtuais ou de venda cds usados e novos. Como também, as tracks ainda podem ser adquiridas digitalmente em sites brasileiros ou internacionais especializados em vendas de música.


* Infelizmente o site oficial da cantora não apresenta estes singles em sua discografia. Será por esquecimento ou será por vergonha? Enfim, coisas do Brasil, um grande país com informações pela metade ou desencontradas!!!Grrrrrr.......

* Alguns especialistas afirmam que desde a entrada do novo milênio, este trabalho foi até o momento o único single dançante de um artista brasileiro comercializado no Brasil. Ademais, apenas algumas musicas foram e são divulgadas de forma promocional para rádios ou djs.