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sexta-feira, 19 de maio de 2023

São Paulo Fashion Week Vol. 05 - Vol. 06 e Vol. 07 (CD compilação vários – item de colecionador)

Imagem institucional colorida

Hoje finalizamos uma série de lançamentos que passaram rápido, se transformaram em itens de colecionador e caíram no esquecimento das pessoas como se fosse um flash. Já descrevemos nas postagens anteriores que em princípio iriamos falar de cada CD de forma individual. Depois optamos por uma postagem que mostrasse todos os lançamentos. Por fim, escolhemos fazer uma resenha básica e hoje vamos apresentar as três edições finais, para que o leitor possa - ao menos - se situar musicalmente sobre o que ocorreu no Brasil, naquele momento.

HISTÓRIA
 
Nesse período (1995 - 2005), a atitude e o comportamento de algumas pessoas ligadas ao ambiente urbano e residente nas capitais do país, seguia o mesmo caminho de movimentos internacionais. Ao resumir o que aconteceu, digamos, havia um pensamento no ar que ressoava:

“...se Nova Iorque (EUA) tinha, se Paris (França) tinha, se Milano (Itália) tinha, e se outras cidades importantes do mundo tinham. Era necessário que o Brasil tivesse também...”

Dessa forma, quem? quando? onde? como? porquê?, as pessoas e profissionais de vários segmentos culturais começaram a articular um contexto de valorização de uma classe profissional e alternativa, que estava envolvida com moda, tecnologia e arte. Ou seja, um pouco de tudo que tivesse originalidade, criatividade e independência - que expressasse a cara do Brasil e ao mesmo tempo, estivesse conectado com o mundo.

Essa galera diversificada era fruto de vários movimentos sociais. Do underground, da periferia, do comercial, da vanguarda e de diversos núcleos culturais que emergiram no país no final dos anos 90.

Esse caldeirão de informações e conexões originou a semana de moda de São Paulo, que foi chamada de São Paulo Fashion Week.

Entretanto, para a resenha não ficar gigante, para não contar a história pela metade e, para que o público brasileiro não fique no “vazio virtual de informações a respeito do assunto”; a equipe do Brasilremixes vai apenas registrar a existência das compilações musicais que foram lançadas, naquela época, em comemoração ao evento.

Para não cair em fantasias, limitações e suposições recheadas de fake news, lembramos que o desenrolar da história completa deve ser a organização do evento que vai ter que contar, deixando disponível na internet - um link eterno com todas as informações. Não somos nós e nem é a mídia que vai fazer isso. Essa tarefa é de responsabilidade da organização! 

Portanto, no final do milênio, enquanto tudo acontecia, a gravadora TRAMA aproveitou a oportunidade e lançou uma série de coletâneas musicais, com artistas que faziam parte do elenco artístico da gravadora e convidados. Esse projeto rendeu um total de sete compilações.

Hoje publicamos as edições 05, 06 e 07. Confira!

São Paulo Fashion Week vol. 05 (2003)
Capa completa
Capa sobreposta
Capa individual
Encarte lado a 
Encarte lado b
Contracapa
CD

1- Patricia Marx – Nova dimensão (Space remix)
2- Ed Motta – Tem espaço na van (House mix)
3- Bossa Cuca Nova & Roberto Menescal – Água de beber
4- Max de castro – Acapulco daqui a pouco
5- Patricia Marx – E o meu amor vi passar (remix Bruno E.)
6- Technozoide feat. M5 – Delta force
7- Metrô – Rapaz da moda (Xingu fashion mix)
8- Laura Finocchiaro – Menina linda (Lovely mix)
9- Fernanda Porto – De costas pro mundo (Eletrosamba remix)
10- Patricia Marx – Demais pra esquecer (Mad Zoo D&B sessions)
11- Marcos Suzano – Sambox 1

São Paulo Fashion Week vol. 06 (2003)
Capa completa
Capa individual
Encarte simples
Contracapa
CD

1- Jair Oliveira Feat. José Domingos - Vinheta: São Paulo Fim do Dia (remix JMB)
2- Ed Motta - Que Bom Voltar (FM Remix)
3- Patrícia Marx - Wheels Of Life
4- Alpha 5 Feat. Nani - Deja Vu
5- Roberto Menescal - Minha Namorada
6- Ramílson Maia - Nem Menos
7- Patricia Marx - Diz
8- Nslod - Phone Talk
9- César Camargo Mariano & Romero Lubambo - Samba Dobrado
10- Fernanda Porto - Sampa "s.a.m.p.a. (remix)"

São Paulo Fashion Week vol. 07 - Alma Brasileira  -  (2005)
Capa completa*
Capa 01*
Capa 02*
Capa 03*
Capa 04*
Encarte 01
Encarte 02
Contracapa
CD

1- Fernanda Porto – Roda viva
2- Elis Regina e Tom Jobim – Brigas nunca mais
3- Bossa Cuca Nova – Previsão
4- Bossa Cuca Nova – Essa moça tá diferente
5- Jair Oliveira e Wilson Simoninha – Vinheta / Zigue – zague...
6- Trio Mocotó – Pensando nela
7- Pedro Mariano – Você vai ver
8- Mustafá – Vem quente que eu estou fervendo
9- Balanço Ipanema – Cachaça
10- Patricia Marx – Lá no mar
11- César Camargo Mariano e Romero Lubambo - Wave

De forma objetiva, as canções apresentadas nas coletâneas registram um pouco da sonoridade musical brasileira temperada com a estética melódica eletrônica que era moda naquela época. A seleção das canções é muito boa e tem música para todos os gostos e ambientes. Tem House, Drum´n´bass, Downtempo, Mpb, Nubossa, Dance e Pop para ouvir e dançar, sem ficar com cara de música velha. Seja instrumental ou seja cantado em inglês e português, a linguagem sonora utilizada nas canções foi produzida por artistas envolvidos com o que era considerado mais moderno pra ocasião.

DETALHE DAS CAPAS 

- A edição 05 apresenta uma capa fazendo alusão ao perfume Channel Nº5. Com escrita utilizando uma fonte clássica, estilo vintage com paleta de cores em preto e branco, apenas.

- A edição 06 rompe com os padrões ao revelar uma capa em acetato transparente minimalista, para fazer contraste de luz e sombra com as palavras, proporcionando um conceito mais moderno e livre. Vale lembrar que essa plasticidade na formatação da capa também foi utilizada na época por diversos artistas internacionais.

- A edição 07 brinca com as formas e possibilita que o próprio consumidor escolha a imagem de seu gosto pessoal para ilustrar a capa. Por isso, apesar do Cd sair de fábrica com a imagem definida, trata-se apenas de uma sugestão. Na prática o produto "completo", também disponibiliza outras três opções. 

Todos Cds estão fora de catálogo, mas ainda é possível comprá-los em lojas físicas ou virtuais que vendem discos e cds novos/antigos/usados. Até o fechamento dessa resenha, não existe no comércio o registro de venda das canções em formato digital; com exceção de alguns artistas, que já disponibilizam as tracks à venda, em algumas plataformas de streaming.

Divirta-se!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Dj Memê - Clássicos reboot vol. 1 - (compilação digital vários)

Capa

Apresentação

Antes de falar sobre a compilação de remixes mais importante do ano, é necessário entender que a maior parte da sociedade não gosta de separar as coisas por classe social. Mas, observamos que definir a classe social é muito importante para auxiliar na compreensão do sucesso de uma determinada canção. Dessa forma, a equipe do brasilremixes percebe que no Brasil, cada classe social (ricos, falsos ricos e pobres), possui afinidade com seus ídolos e suas musicas de acordo com o seu interesse. E, ao agir dessa forma, podem ou não influenciar no sucesso e na divulgação de uma melodia.

As pessoas confusas, parte dos educadores, a mídia sem compromisso com a verdade verdadeira e o sistema (conveniente com os desejos de algumas pessoas), generaliza tudo pela praticidade de um pensamento único, que defende que o Brasil inteiro seja igual a São Paulo e Rio de Janeiro. Maaaaaaaaas NÃO É!

Diante desse cenário social tendencioso, para quem gosta de dance music cantado em português, surge uma das compilações mais importantes do ano. Trata-se de “Clássicos reboot vol 1” lançado pelo Dj Memê.

Mas atenção! A coletânea editada pela gravadora Universal não se destina para uma festa com hora marcada pra acabar. Os remixes não são um “piscar de olhos” na pista de dança, como a juventude ansiosa faz quando chega na festa à meia-noite, e,........ as duas da manhã já quer ir embora pro motel para transar ou pra casa, porque tem que acordar cedo no dia seguinte.

Portanto, esses remixes são destinados para uma festa sem hora pra acabar!

Se existe uma vantagem que a maioria dos djs possuem em relação aos músicos e as pessoas comuns, é que ao longo dos anos, durante seu trabalho de pesquisa musical, o dj ouve muitas musicas - nas mais variadas versões, independente se a canção fez sucesso ou não. Dessa forma, o dj profissional, se transformou numa espécie de “curador musical” e sabe o que funciona, o que pode funcionar e aquilo que não é legal pra pista de dança.

Nessa área, os anos foram bem generosos com o Dj Memê - que aprendeu direitinho - a formula certa de transformar uma canção comum num sucesso musical.
Imagem ilustrativa 1

Durante a audição das canções dessa compilação, podemos observar como a musica brasileira é maravilhosa e cheia de possibilidades. Sim! Agora que a tecnologia musical mundial ficou mais equilibrada, não existe aquela desculpa de que as canções internacionais sejam melhores.

Portanto, ouvir as faixas remixadas dessa compilação permite que os ouvintes e fãs, tenham a sensação de estar diante de remixes atuais, mas que deveriam ter sido lançados lá nos anos 80 e que infelizmente não foram. Entretanto, nunca é tarde para festejar e resgatar antigos sucessos que marcaram época.

Então rapidamente, convidamos o leitor para acompanhar uma análise de cada faixa, começando por:

1- Ed Motta – Daqui pro Méier (DJ Meme Disco Mix) 7´50
Análise: Sucesso de 1997 do cantor Ed Motta, a canção Daqui pro Meier abre a lista de hits repaginados da coletânea, com uma versão em ritmo house e um leve toque disco.

2- Marina Lima – Fullgás (DJ Meme & Facchinetti Remix) 6´57
Análise: Existe uma lenda e algumas pessoas garantem que a versão original da faixa, lançada em 1984, foi a primeira musica brasileira que utilizou uma bateria eletrônica. Nessa versão remix de 2022, a melodia original foi mantida e melhor aproveitada dando ênfase a uma linha de baixo sensacional. No decorrer do remix há também um ambiente de festa infinita proporcionado por um efeito de “palmas” que acompanha os riffs de bateria. Recomendamos!

3- Dalto – Pessoa (DJ Meme Extended Remix) 8´52
Análise: Essa música é maravilhosa e possui naturalmente uma melodia bem intensa e um tanto dramática. A track foi originalmente gravada em 1983. O remix atual ficou interessante e o Dj poderia ter explorado um pouco mais os timbres que compõem a estrutura da faixa. Mas, respeitamos a visão do Dj nesse momento ao apresentar uma versão com um tempero 100% anos 80, apenas.

4- Caetano Veloso – Quero Um Baby Seu (DJ Meme 12” Disco Mix) 7´04
Análise: Originalmente lançada em 1981, Quero um baby seu é uma música de Caetano Veloso pouco conhecida do grande público, mas acabou recebendo um remix estilo disco-mega-festivo e dance total. Perfeito!

5- Maria Bethania – Cheiro de Amor (DJ Meme Sexy Rework) 4´14
Análise: Quer saber, aqui tem cheiro de Dj Zé Pedro na escolha dessa faixa. Sabemos que o Dj Zé Pedro ama Maria Bethânia e ajudou o dj Memê na seleção musical das canções que iriam fazem parte dessa compilação. Então....A faixa foi originalmente lançada em 1979 e o remix atual ficou perfeito e é direcionado para ambientes de lounge e chill out com direito a brisa de verão, pôr do sol, muitos sofás, gente bonita e tudo mais o que você quiser porque essa música é linda. Aproveite!

6- Gonzaguinha – O Lindo lago do Amor (DJ Meme Remix) 8´58
Análise: Tem um pessoal da MPB que adora essa canção de Gonzaguinha que foi lançada em 1984. Mas há restrições. O remix produzido pelo Dj Memê mantém as bases originais e adiciona um verniz musical mais sofisticado a faixa. Surpreenda-se!

7- Paralamas do Sucesso – Óculos (DJ Meme Re-Vision ’22)  5´35
Análise: Temos aqui um clássico de 1984, o próprio nome do remix já define o que o ouvinte vai encontrar nessa track. Isto é, uma revisão musical atual de um grande sucesso dos anos 80. O típico remix que não foi produzido na época e que agora o pessoal pós 40 pode aproveitar.

8- Rita Lee – Lança Perfume (DJ Memê Definitive Remix) 9´51
Análise: Nos anos 80 essa música chegou a fazer sucesso internacional e a faixa é como se fosse uma transa daquelas bem gostosas, onde a canção vai começando de mansinho e aos poucos o tesão vai aumentando. Lança perfume apresenta uma levada pop progressiva bem suave e os vocais de Rita Lee soam como se fosse “goza” no lugar de lança, digo, lança perfume. (risos). A galera enlouquece com isso.......

9- Lady Zu – A Noite Vai Chegar (DJ Memê Dancin’ Days Mix) 5´42
Análise: Originalmente lançada em 1977 - em plena efervescência disco - essa canção recebeu um remix atual interessante com acordes iniciais contendo o sample cremoso do hit “The Hustle” do Van Mccoy, e serve muito bem pra galera saudosista que adora dançar coletivamente fazendo passinho. Aqui temos outro exemplo de remix que não foi produzido na época e que agora preenche aquele espaço em branco que existia.

10- Vinicius Cantuária – Só Você (DJ Memê Remix) 5´22
Análise: Sucesso de 1984, essa música de Vinicius Cantuária fecha com chave de ouro a compilação de remixes produzidos pelo dj Memê. Lembramos que a canção recebeu um remix nos anos 90, que foi produzido por um tal de “BPM” e até tocou muito nas festas para suprir a falta de remixes originais. Mas agora, passados 38 anos do lançamento (2022 – 1984 = 38), o novo remix produzido pelo Dj Memê, reapresenta a melodia para a nova geração e ressuscita a vontade da galera pós 40 de cair na pista de dança de novo, para matar a saudade de uma época de exuberância musical. Divirtam-se!
Imagem ilustrativa 2

Detalhes da coletânea

Todos os remixes do álbum são versões longas e perfeitas para serem cantadas, dançadas e contempladas.

Se o dj preferir que a faixa tenha mais impacto ou fique mais dançante na pista, basta aumentar a velocidade (o pitch) da canção.

Todos os remixes podem ser tocados antes, durante e depois da festa. Pois se encaixam muito bem em qualquer horário.

No momento atual, os álbuns e singles digitais possuem um problema que se chama descartabilidade. Como eles não foram lançados fisicamente, o descarte acontece sem culpa. As músicas no formato digital facilitam a divulgação, mas não agregam valor ao produto. Dessa forma, existe uma previsão para 2023 do lançamento de uma caixa especial contendo 5 discos em vinil com todos os remixes dessa compilação. Vamos torcer para que essa informação se concretize, para evitar que os remixes caiam no esquecimento e descarte.  

Quem ouvir os remixes poderá dizer que faria melhor. Nesse caso, basta apenas arregaçar as mangas e produzir melhor do que foi apresentado. Simples. E tem mais, lembramos que existem dezenas de canções de sucesso dos anos 80 que aguardam ansiosamente para serem remixadas.

Favor não confundir Dj Memê com meme das redes sociais.

Onde ouvir de forma fácil sem fazer registro disso ou aquilo? Em algumas rádios pelo Brasil ou acessando o Youtube.

Onde comprar? Nas plataformas digitais.

Onde dançar? Nos clubes com Djs que tocam musicas dançantes cantadas em português.

* No final de 2023 os remixes foram lançados em vinil colorido pela gravadora Universal.


domingo, 17 de agosto de 2014

Gilberto Gil - Eterno Deus mudança remix - promo 44WEA (single promocional - item de colecionador)

Capa

"A gente quer mu-dança
O dia da mu-dança
A hora da mu-dança
O gesto da mu-dança"....

Em 1989 foi lançado o single 12” remix da canção “Eterno Deus Mudança”, do cantor Gilberto Gil. Ele contém remixes produzidos pelo DJ Ippocratis (Grego) Bournellis. Ao todo são três versões: Radio version, Club version e Percapella.  O disco chamado de “Promo 44”, também apresenta outras canções de outros artistas e foi distribuído promocionalmente pela gravadora Warner (WEA).

Além de apresentar boa estrutura melódica e ótima composição, o destaque do remix é a excelente qualidade na masterização. Aliás, essa característica não era muito comum na música pop brasileira produzida na década de 80. Ou seja, naquela época muitas musicas produzidas no Brasil, por técnicos e produtores inexperientes, ficavam com a sonoridade musical ”embolada”. Essa situação não permitia aos ouvintes definir de forma precisa, os timbres de bateria, do baixo, do sintetizador, da percussão e da base de metais em geral. Entretanto, com o desenvolvimento musical educativo do público consumidor e a profissionalização das pessoas envolvidas nesse tipo de trabalho, a qualidade musical das musicas produzidas no Brasil melhorou e está bem próxima da qualidade sonora das canções produzidas por artistas internacionais. 
Contracapa

Apesar do remix da canção ter ficado muito bom para os padrões musicais brasileiros, a estética dançante proporcionada pelo remix não foi muito bem aceita em algumas danceterias pelo país. Aliás, o estilo de dance que agitava a galera no dancefloor tinha um conceito musical mais europeu e americano. Apenas como exemplo, em 1989 a banda Technotronic já produzia um estilo musical marcante nas festas comerciais de norte a sul do país.  Por outro lado, é importante destacar que a letra da canção "Eterno Deus mudança" serve para qualquer tempo e em qualquer lugar. Portanto, novos remixes serão bem-vindos no futuro!

Este single possui as seguintes musicas:

LADO A
1- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Radio version) 4´55*
2- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Club version) 6´30*
3- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Percapella) 4´50*

LADO B
1- Ed Motta – Baixo Rio (versão ao vivo) 5´03
2- Fausto Fawcet – Ciciolina (Radio version) 4´06
3- Fausto Fawcet – Santa Clara poltergeist  4´16

* Os remixes também foram incluídos no álbum do cantor editado em Cd.

** O single também apresenta um remix escondido para a canção “Ciccionina (o cio eterno)” do Fausto Fawcet e os robôs efêmeros. Essa versão também foi comercializada na compilação “House e remix Vol I” que já foi postada pelo blog. Para ver clique aqui! O single 12” da canção também foi editado na versão longa, para ver clique aqui!

*** Na sequência você pode visualizar a imagem do single promocional 12” editado de forma simples contendo apenas a canção igual e versão original.

domingo, 22 de setembro de 2013

HOUSE & REMIX Nacional Vol. 2 (compilação - item de colecionador)

Capa 

Além de lembrar um período interessante do dance nacional, que agitou algumas baladas de parte do Brasil entre as décadas de 80/90, este disco também pode deixar muitos internautas e colecionadores surpresos pelo redescobrimento. Sim, caro leitor! Para muitas pessoas este disco é visto como novidade em meio ao abandono e desdenho de parte da critica musical brasileira, que não quer ou não consegue ouvir nada mais que seu gosto musical particular. O disco pode não significar um trabalho perfeito, mas é alguma coisa produzida no meio do quase nada!

Contracapa

Lançado em 1990 pela gravadora WEA e distribuído pela BMG Ariola, o disco  apresenta remixes de canções de artistas como Titãs, Jorge Benjor, Ed Motta, Kid abelha, Que fim levou Robin? e Sylvia James.  A exemplo do que ocorreu no disco House & Remix vol 1, todas as musicas que compõem a edição  House e Remix vol 2 -  também foram distribuídas em singles promocionais. Alguns destes singles serão postados pelo blog gradativamente.

Esta compilação destaca as seguintes musicas:

LADO A


1 Titãs –  Marvin (Patches) (Remix) 4:25  
Análise: A letra da canção segue a linha “história de novela” tipo dramalhão mexicano, com muita luta e sofrimento. Coisa de parte da música brasileira que adora contar histórias sobre o quanto sua vida é ou foi difícil. A banda Legião Urbana entre outros artistas em vários seguimentos musicais, também já beberam da mesma fonte. O remix produzido por Liminha mantém as bases originais da canção e adiciona um pouco mais de brilho. O que também é outra característica simplória de fazer remix e foi muito explorada por vários produtores nacionais naquela época.

2 Kid Abelha –  Todo O Meu Ouro (Remix) 4:34  
Análise: O remix produzido pelo DJ Leandro Rezende mantém o estilo pop rock característico da banda,  numa época em que ainda era chamada de Kid Abelha e os aboboras Selvagens. Na prática, a remixagem possui alguns loops, efeitos de scratch, sobreposição de bateria e efeitos eletrônicos simplórios.

3 Que Fim Levou Robin? –  Aqui Não Tem Chanel (Remix)  4:34  
Análise: Este remix é festivo com levada de House music. Possui uma atmosfera diferente de todos os outros remixes apresentados nesta compilação. O projeto QFLV? contemplava o pop dance eletrônico com influências melódicas muitas vezes comparadas ao estilo da banda americana Deee Lite,  Nesta versão, o remix não ficou tão diferente da melodia original. Porém, conseguiu colocar a canção na a galeria de hits da música eletrônica popular brasileira comercial, numa época ainda dominada pelo rock n´roll.

4 Sylvia James –  Overdose (Bang Remix) 3:53  
Análise: Infelizmente, tanto a versão original quanto o remix não alcançaram o estrelato comercial ao qual era esperado. Apesar do remix ser interessante ao utilizar vários efeitos eletrônicos do pop rock e synth pop, a canção não conseguiu conquistar o sucesso junto ao público consumidor. Vale pelo registro. 

LADO B


1 E. Motta –  Um Jantar Pra Dois (Remix) 4:26  
Análise: Influenciado pelos timbres sensuais e musicais da Black Music, este remix é considerado um clássico na obra do cantor Ed Motta. Remixado pelo DJ Leandro Resende, com o perdão do trocadilho, esta versão é ótima para embalar “um jantar pra dois”. Sem mais comentários.

2 Kid Abelha –  De Quem é o Poder (Club Version) 6:20  
Análise: Temos aqui outro remix pop simples que preserva a canção original, mas tem sua criatividade diluída ao apresentar uma melodia perdida em riffs de bateria eletrônica superficial ao estilo Duran Duran, em início de carreira. Os efeitos de guitarra beiram a obviedade e os timbres de sintetizador não empolgam. Na época de lançamento o remix se tornou interessante pois era alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

3 Jorge Ben –  Norma Jean (Extended House Remix) 6:37  
Análise: Este remix feito pelo Dj Grego Bournellis possui um construção melódica suave e interessante. Mesmo que o suingue musical do cantor Jorge Benjor tenha combinado com as referências eletrônicas da House music, a versão também não chegou a enlouquecer a galera no dance floor.  Vale pelo registro!

* Ainda é possível adquirir este disco - que virou item raro para colecionadores - em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.

* Não há registro que esta compilação tenha sido editada em CD. Entretanto, alguns remixes foram incluídos em coletâneas musicais de seus respectivos artistas, de acordo com o intresse das gravadoras ao qual seus trabalhos pertencem. 

* As imagens do vinil foram gentilmente cedidas pelo Dj F.MIX.


domingo, 21 de julho de 2013

Ed Motta - Vendaval remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa
O cantor Ed Motta anda meio sumido dos holofotes no cenário musical nos últimos anos. Aliás, mesmo que seu novo disco chamado “AOR” - que você pode ver a explicação do próprio cantor clicando aqui - tenha sido lançado em 2013, por vários motivos, ainda não emplacou um novo “hit” nas rádios pelo país. Mas enquanto os fãs de Ed Motta esperam por novidades, nossa equipe também aguarda passar a onda musical sertaneja que domina uma parte das paradas de sucesso nas rádios pelo Brasil.

Nesse sentido, especialistas explicam que a exemplo do que ocorreu na década de 80 - com a dominação musical roqueira -  atualmente, grande parte do mercado nacional está voltada para consumir os produtos do sertanejo universitário. Isto é, consumir um estilo de música produzido por filhos de fazendeiros nascidos, criados e educados em regiões do interior que migraram para a cidade grande e desejam difundir nas metrópoles o gosto musical vivenciado em uma realidade diferente.

Neste dilema surgem alguns questionamentos como:

1º Se o interior é melhor, porque não ficaram ao lado de suas origens??

2º Se as metrópoles são ruins, porque se mudaram para a cidade grande??

3º Se o interior for igual ao sistema cultural das grandes cidades, com seus bairros, favelas e periferias, porque o interior tem a necessidade de provar que é musicalmente tão importante ou tão qualificado quanto se subentende que as metrópoles sejam?

Enfim, neste caldeirão de tentativas e sob a influência de artistas que tiveram projeção internacional como Gustavo Lima, Luan Santana e Michel Teló, se encontra um sem número de duplas e pseudo cantores deslumbrados pelo sucesso fácil ao lado de belas mulheres. Porém, não satisfeitos em escravizar e saturar o mercado ao redor de uma única cultura, acabam celebrando melodias com refrões musicais que beiram a infantilidade na tentativa ilusória de ser alguma coisa no emblemático, cruel e oportunista mercado musical brasileiro.

Como resultado dessa situação, vários artistas de outros estilos musicais passam despercebidos ou tem seu trabalho desvalorizado para dar lugar a modismos passageiros e musicas superficiais, que representam apenas uma vaidade cultural de uma região, num determinado período da história de um povo. E assim caminha a sociedade brasileira...

Enquanto temos que nos sujeitar a essa situação e esperar o período de alienação musical passar, relembramos aos leitores do blog que nosso objetivo neste momento, está voltado para divulgar os singles, álbuns e coletâneas promocionais ou oficiais, que trabalham com a música eletrônica brasileira. Dessa forma, dando sequência ao resgate de remixes perdidos ou esquecidos, hoje postamos o single remix promocional da canção “Vendaval”, feita por Nado Leal e Paulo Jeveaux. A música foi incluída no álbum “Remixes e aperitivos” editado pelo cantor Ed Motta em 1998, ao qual você pode rever clicando aqui! 

Este single destaca quatro versões da mesma canção. Ou seja :

Vendaval – Original 4´02
Vendaval – Extended version  4´47
Vendaval – Edit version  4´12
Vendaval – Radio version  3´15

 Contracapa
 
 CD

* Com sorte é possível adquirir este single promocional junto a colecionadores ou em lojas pelo Brasil que vendem produtos musicais. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ed Motta - Minha vida toda com você (single remix)

O blog chamado Bloptical Ed Motta fan clube, que na prática não define bem se é um blog do próprio cantor ou do seus fãs,  esta disponibilizando para downloading a música Minha vida toda com você (samba funk wise) na versão Ultra Deep remix.. 
A música faz parte de seu novo álbum chamado Piquenique lançado em 2010. Até o momento não foram localizadas informações sobre o single como remix oficial ou que ele esteja sendo comercializado. Há quem afirme que se trata de um presente do cantor Ed Motta para seus fãs por tempo limitado. A capa do single, a música para downloading e os detalhes desta nova  produção musical de Ed Motta você encontra no blog: http://ed-motta.blogspot.com
Ed Motta : Programação de bateria, baixo de Multivox Duosonic, Crumar, wurlitzer, violão de aço, vozes e vocais.Gravado e mixado por Fernando Fishgold.

Aproveite! 

Correção:

Cedrik, 
O Bloptical Ed Motta Fan Club, é blog oficial do site do Ed Motta.
Está veiculado ao site e a todas redes sociais do momento.
O Bloptical conseguiu a chancela de produzir e gerenciar o conteúdo de mídia do Ed Motta oficialmente. Abraço e obrigado pelos créditos.
Magnum Freire

Após a dúvida ser esclarecida os leitores agradecem e esperam por outros remixes também. Aliás em breve iremos postar no blog a análise de dois singles de remixes e mais o álbum remixado do Ed Motta! Aguarde!