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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Que fim levou Robin? - No país de Laura Roitman + remix (álbum)

Capa

Para a equipe do Brasilremixes, a proposta utilizada pelo grupo Que fim levou Robin? na produção do álbum No país de Laura Roitman (2006), está explicitamente voltada para um contexto, digamos.... mais libidinoso, se comparado com o primeiro algum do grupo Aqui não tem Chanel (1991), que explorava uma atmosfera musical de pura diversão.  
Encarte 1

Quem trabalha com a cena musical eletrônica sabe que não é por lançar um álbum voltado para o estilo de Dance Music, que todo o povo que aprecia dance vai curtir. A citação também é verdadeira para qualquer outro estilo musical. Acontece que de 1991 a 2006, temos 15 anos de distância entre um lançamento e outro. E, convenhamos, 15 anos é tempo suficiente para a troca de geração. Ou seja, a galera que dançava nos clubes em 1991 não é a mesma galera que dançou nos clubes em 2006. Consequentemente, o público que curtiu o QFLR de uma época não era o mesmo da outra. Afinal, estamos diante de brincadeiras, piadas, desejos, olhares e entendimentos musicais diferentes. O ponto positivo do álbum foi a coragem do pessoal, que trabalhou muito para fazer algo diferente da maioria dos projetos musicais eletrônicos, que estavam atuando no país, no início do novo milênio. 
Encarte 2
Encarte 3
Encarte 4
Encarte 5
Encarte 6

O Cd No país de Laura Roitman do QFLR, lançado pela gravadora Paradoxx, fez uma aposta interessante, porém não conseguiu alcançar muita repercussão, diante das inúmeras opções eletrônicas que haviam na época. Já afirmamos, em outras resenhas que o mercado musical brasileiro é gigante, complicado, confuso e competitivo. Por isso, a equipe do blog lembra, que não basta ser um trabalho bom. No caso do Brasil, também é preciso observar o ambiente musical das pessoas, e o modelo de dance que a maior parte dos consumidores estão interessados em curtir em determinado momento. Não há no Brasil ainda, um público diversificado para sustentar a carreira dos artistas, que atuam em vários estilos e subgêneros da música eletrônica. 

Contracapa

As canções, Channel 2004 (Bebete mix), Dance with me, Pra te dar, Fashion (Raffa nunes rmx), Dark Room (Level club rmx) e Robin´s theme, foram os destaques do Cd, que ganharam a atenção da equipe do Brasilremixes. A concepção musical dançante do álbum teve a participação de Mauro Borges, Nanny, Elaine MF e Anna Gelinskas.
CD

O Cd possui as seguintes canções:

1- Chanel 2004 (Bebete mix) 4:03
2- Crazy In Underwear 4:03
3- Dark Room 3:30
4- Amor Eterno (Até O Amanhecer) 3:53
5- Poser 3:28
6- Dance With Me 4:07
7- Fashion 3:47
8- Go Go Girls 3:02
9- Pra Te Dar 3:26
10- Robin's Theme 3:20

Bonus track 

11- Fashion (Multiplex RMX) 4:09
12- Fashion (Raffa Nunes RMX) 5:07
13- Dark Room (Level Club RMX) 7:04

* O álbum não foi lançado em vinil.

** Não confunda a canção "Chanel 2004" com "Chanel 2014"! Tratam-se de versões diferentes! 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Que fim levou Robin? - Aqui vende chanel 2014 remixes (single digital)

Capa 

Até Que (en) Fim Levou Robin!!!

A frase poderia ser lida como se fosse um trocadilho com o nome da banda, mas dessa vez o objetivo é chamar a atenção do leitor e mostrar que depois de muito tempo - finalmente – acabam de ser lançados, novos remixes para uma das canções mais legais da banda Que fim levou Robin?

Formado em 1989, pelo DJ Mauro Borges (voz), DJ Renato Lopes (Dj), Claudia (look) e Bebete Indarte (backing vocals) o grupo alcançou o sucesso em várias rádios pelo Brasil em 1990. O projeto Que fim levou Robin?, com ponto de interrogação no final, é considerado a primeira banda brasileira de dance music comercial. Seus principais sucessos foram: “Aqui não tem Chanel” e a canção “Que fim levou Robin?”, que levava o mesmo nome da banda.

Após duas décadas desde o lançamento original,  a música Aqui não tem chanel”  teve sua composição rejuvenescida e recebeu uma nova interpretação ao se chamar Aqui “vende” Chanel 2014. Essa metamorfose musical pode sinalizar um novo caminho para a comportada vida noturna brasileira.

Os novos remixes de Aqui vende chanel 2014 são ótimos e foram produzidos por uma galera que não está preocupada em repetir o passado, mas sim, permanecer alerta para construir o futuro! Tem remix para quase todos os tipos de público e de festas. House, Deep house, Euro house, Tribal house e Techno são as principais referências utilizadas pela equipe de djs, que teve a responsabilidade de turbinar o antigo sucesso da banda! Os remixes servem para agitar programas de rádio voltados ao público dance e também para fazer as pistas de dança ferverem muito além do amanhecer! Altamente recomendado!

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Aqui Vende Chanel 2014 (Mauro Borges + Alex Hunt Radio Mix) 3´28
2- Aqui Vende Chanel 2014 (Mauro Borges + Alex Hunt Original Extended Mix) 5´50
3- Aqui Vende Chanel 2014 (Cesar Machia Mix) 8´43
4- Aqui Vende Chanel 2014 (Edinei Oliveira Mix) 5´58
5- Aqui Vende Chanel 2014 (Robert Belli + Junior Loppez Mix) 5´00
6- Aqui Vende Chanel 2014 (Lacozta Mix) 7´11
7- Aqui Vende Chanel 2014 (DJ Mau Mau Mix) 6´10
8- Aqui Vende Chanel 2014 (Ramilson Maia Mix) 5´16
9- Aqui Vende Chanel 2014 (Ricardo Motta Mix) 6´08
10- Aqui Vende Chanel 2014 (Ronald Pacheco Mix) 6´50
11- Aqui Vende Chanel 2014 (Acapella) 5´48

* Não há informação referente a comercialização dos remixes. Porém, os leitores do blog podem ouvir todas as versões acessando a página Soundcloud, do DJ Mauro Borges, clicando aqui

domingo, 22 de setembro de 2013

HOUSE & REMIX Nacional Vol. 2 (compilação - item de colecionador)

Capa 

Além de lembrar um período interessante do dance nacional, que agitou algumas baladas de parte do Brasil entre as décadas de 80/90, este disco também pode deixar muitos internautas e colecionadores surpresos pelo redescobrimento. Sim, caro leitor! Para muitas pessoas este disco é visto como novidade em meio ao abandono e desdenho de parte da critica musical brasileira, que não quer ou não consegue ouvir nada mais que seu gosto musical particular. O disco pode não significar um trabalho perfeito, mas é alguma coisa produzida no meio do quase nada!

Contracapa

Lançado em 1990 pela gravadora WEA e distribuído pela BMG Ariola, o disco  apresenta remixes de canções de artistas como Titãs, Jorge Benjor, Ed Motta, Kid abelha, Que fim levou Robin? e Sylvia James.  A exemplo do que ocorreu no disco House & Remix vol 1, todas as musicas que compõem a edição  House e Remix vol 2 -  também foram distribuídas em singles promocionais. Alguns destes singles serão postados pelo blog gradativamente.

Esta compilação destaca as seguintes musicas:

LADO A


1 Titãs –  Marvin (Patches) (Remix) 4:25  
Análise: A letra da canção segue a linha “história de novela” tipo dramalhão mexicano, com muita luta e sofrimento. Coisa de parte da música brasileira que adora contar histórias sobre o quanto sua vida é ou foi difícil. A banda Legião Urbana entre outros artistas em vários seguimentos musicais, também já beberam da mesma fonte. O remix produzido por Liminha mantém as bases originais da canção e adiciona um pouco mais de brilho. O que também é outra característica simplória de fazer remix e foi muito explorada por vários produtores nacionais naquela época.

2 Kid Abelha –  Todo O Meu Ouro (Remix) 4:34  
Análise: O remix produzido pelo DJ Leandro Rezende mantém o estilo pop rock característico da banda,  numa época em que ainda era chamada de Kid Abelha e os aboboras Selvagens. Na prática, a remixagem possui alguns loops, efeitos de scratch, sobreposição de bateria e efeitos eletrônicos simplórios.

3 Que Fim Levou Robin? –  Aqui Não Tem Chanel (Remix)  4:34  
Análise: Este remix é festivo com levada de House music. Possui uma atmosfera diferente de todos os outros remixes apresentados nesta compilação. O projeto QFLV? contemplava o pop dance eletrônico com influências melódicas muitas vezes comparadas ao estilo da banda americana Deee Lite,  Nesta versão, o remix não ficou tão diferente da melodia original. Porém, conseguiu colocar a canção na a galeria de hits da música eletrônica popular brasileira comercial, numa época ainda dominada pelo rock n´roll.

4 Sylvia James –  Overdose (Bang Remix) 3:53  
Análise: Infelizmente, tanto a versão original quanto o remix não alcançaram o estrelato comercial ao qual era esperado. Apesar do remix ser interessante ao utilizar vários efeitos eletrônicos do pop rock e synth pop, a canção não conseguiu conquistar o sucesso junto ao público consumidor. Vale pelo registro. 

LADO B


1 E. Motta –  Um Jantar Pra Dois (Remix) 4:26  
Análise: Influenciado pelos timbres sensuais e musicais da Black Music, este remix é considerado um clássico na obra do cantor Ed Motta. Remixado pelo DJ Leandro Resende, com o perdão do trocadilho, esta versão é ótima para embalar “um jantar pra dois”. Sem mais comentários.

2 Kid Abelha –  De Quem é o Poder (Club Version) 6:20  
Análise: Temos aqui outro remix pop simples que preserva a canção original, mas tem sua criatividade diluída ao apresentar uma melodia perdida em riffs de bateria eletrônica superficial ao estilo Duran Duran, em início de carreira. Os efeitos de guitarra beiram a obviedade e os timbres de sintetizador não empolgam. Na época de lançamento o remix se tornou interessante pois era alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

3 Jorge Ben –  Norma Jean (Extended House Remix) 6:37  
Análise: Este remix feito pelo Dj Grego Bournellis possui um construção melódica suave e interessante. Mesmo que o suingue musical do cantor Jorge Benjor tenha combinado com as referências eletrônicas da House music, a versão também não chegou a enlouquecer a galera no dance floor.  Vale pelo registro!

* Ainda é possível adquirir este disco - que virou item raro para colecionadores - em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.

* Não há registro que esta compilação tenha sido editada em CD. Entretanto, alguns remixes foram incluídos em coletâneas musicais de seus respectivos artistas, de acordo com o intresse das gravadoras ao qual seus trabalhos pertencem. 

* As imagens do vinil foram gentilmente cedidas pelo Dj F.MIX.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Que fim levou robin? - Aqui não tem chanel remix ( Single promocional)


O grupo Que Fim Levou Robin? misturava bases de dance music com letras e expressões divertidas e um tanto irônicas sobre a cena fashion tupiniquim. Algo que no Brasil não havia nada semelhante. Naquele período a banda Deee-lite fazia sucesso no mercado internacional. Dadas as proporções, dizem que o grupo Que fim levou Robin?, seria a versão brasileira para o Deee-lite. Visto que, muitos consideram o estilo e a concepção musical dos grupos um tanto parecida.
Formado em 1989, QFLV estourou em 1990 e depois de dois anos de sucesso sumiram das paradas musicais. O DJ Mauro Borges foi o idealizador da banda que inicialmente era formada por Mauro, pelo DJ Renato Lopes e pelos clubbers Bebete Indarte e Eloy W. Em seguida, a banda ganhou a participação da Ultra Claudia e todos os integrantes faziam parte da família Nation. Ou seja, um famoso clube da cena underground paulistana. A produção do álbum de estréia foi assinada por Dudu Marote. O qual, a equipe do blog possui algumas restrições quanto à qualidade e o resultado final das musicas do estilo eletrônico, que foram produzidas por ele. Mas essa é outra história. 

 


















O disco ou longplay do QFLV, (sim, naquele período ainda eram editados discos no Brasil) foi lançado pela gravadora Warner, mas o álbum não vendeu muito. Segundo Mauro Borges, naquela época não havia mercado de música eletrônica no Brasil. Mesmo assim, a canção "Aqui Não tem Chanel" virou hit no país levando o DJ Mauro Borges e sua turma a participar de vários programas na TV e a possibilidade de se apresentarem em várias cidades pelo país. Resgatando alguns depoimentos do DJ Mauro no passado, encontramos duas manifestações:

- "Os vendedores nas lojas brasileiras não sabiam nem em que seção colocar o disco à venda." e "A gente se apresentou no Brasil inteiro, menos em São Paulo. Aqui nós éramos as bichas da Nation".

Este single remix foi editado de forma promocional e apresenta três faixas, mas apenas um remix para a faixa “Aqui não tem Chanel”.

LADO A

1- Que fim levou Robin? 3´59  (versão original)

LADO B

2- Aqui não tem Chanel  5´15  (versão remix)

Análise: O remix produzido por Dudu Marrote e Dr. DD Electro Music apresenta uma versão com efeitos eletrônicos simples e referências ao samba/carnaval. Não é house, não é super dançante, não é Drum n´bass, não é Ambient, não é Techno ou qualquer outra variação e subgênero eletrônico.  Diria que se trata de uma versão mais conceitual, bem ao estilo das produções feitas pelo Dj Towa Tei do Deee-lite. Mas por ironia do destino, para uma banda que fazia dance music, esse remix não tocou nas pitas de dança! Vale pelo registro. 

2- Aqui não tem Chanel 4´35 (versão original)

OBS: Prezado leitor, por incompetência da gravadora o ano de lançamento deste single promocional não foi impresso no vinil. Isso significa que oficialmente ninguém sabe em que ano foi lançado. Talvez os participantes do grupo ou talvez algum pseudo-profissional artístico da gravadora Warner/Brasil na década de 90 saibam. Mas o blog não vai ficar correndo atrás dessa informação, simplesmente, porque os jornalistas não são detetives!!!  Não é assim que a música funciona!!! Ou seja, jogar no mercado qualquer melodia e que se dane! Sem pai, sem mãe, sem responsabilidade e sem informação de quem-quando-como e onde! Certo! 
Por dedução, podemos entender que um single promocional é divulgado no mercado antes do lançamento do álbum oficial ou durante seu lançamento para auxiliar na promoção da música junto as emissoras de rádio e Djs. Seguindo essa linha de raciocínio, entendemos que este single promocional de número 66 tenha sido divulgado em 1990. O qual, é o ano de lançamento oficial do álbum do grupo no mercado brasileiro.

* Até o momento não há informação que este single tenha sido editado em CD. Mas a versão remix foi incluída como faixa bônus no álbum digital. 

** Outras informações sobre o grupo Que fim Levou Robin? Serão postados gradativamente pelo blog. 

*** O disco do Que fim levou Robin? também foi lançado em Cd e ambos estão fora de catálogo, mas podem ser comprados em lojas de artigos musicais usados pelo Brasil.

****Ah! O nome do grupo Que fim levou Robin? se escreve com o ponto de interrogação no final!!! 

***** Bicha em português do Brasil significa "homossexual" e Bicha em português de Portugal significa "fila de espera".