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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Remixou? Dançou! - Coletânea vários (Item de colecionador)

Capa

Objeto raro e item de colecionador, o disco chamado “Remixou? Dançou!” foi comercializado no Brasil em 1987, pela gravadora CBS/Epic (atual Sony). A contar pelo encarte de apresentação que vende a coletânea como se fosse a oitava maravilha do mundo, infelizmente, o disco não apresentou remixes tão empolgantes quanto foi anunciado. Na prática, a campanha de marketing promoveu uma compilação de remixes no mercado brasileiro trazendo músicas, que não alcançaram todo o sucesso projetado. Quem realmente tocou nas rádios em todo o país foi Leo Jaime e as canções “Mensagem de amor e Nada Mudou”, e Guilherme Arantes com a música “Loucas horas”. As outras melodias fizeram sucessos localizados. Os remixes desta compilação foram produzidos e editados por djs e profissionais importantes na época como: DJ Grego, Silvio Muller, Ricardo Guedes, Cuca e Cabelo, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo) e  Greguinho.  
Contracapa

É muito difícil não comparar os remixes brasileiros que estavam engatinhando, com as produções gringas que já dominavam o mercado em termos técnicos e melódicos. Podemos afirmar com segurança que naquele período o nível musical nas pistas de dança, estava voltado para canções mais festivas como “Walk Like An Egyptian” do grupo Bangles, “Who's That Girl” de Madonna, “Funkytow”n do Pseudo Eco e por ai vai com New Order, A-ha, Depeche Mode, Pet Shop Boys, OMD, Michael Jackson, Alphaville, Baltimora, Cyndi Lauper, Human League, Duran Duran, Jymmi Somerville, Mick Jagger, INXS, The Cure, Rick Astley, Information Society, Fancy, entre muitos outros. Incluindo canções vindas da linha musical americana que atende pelo nome de  “Chicago House” e da “Ítalo House” européia.

 Encarte

Diante dos fatos, vale reafirmar o pensamento de que os remixes brasileiros, que dependiam de vários fatores educacionais e técnicos, foram alguma coisa no meio do quase nada e que os djs nacionais deveriam receber homenagens por sua persistência e coragem! Se a remixagem não agradou naquela ocasião, novos remixes das mesmas canções podem ser refeitos a qualquer momento!!!

Esta coletânea registra os seguintes remixes:  

LADO A


A1       Leo Jaime – Mensagem Do Amor / Remix - 4´41
A2       Guilherme Arantes – Loucas Horas / Remix – 5´07
A3       Tokyo  –  Metralhar e Não Morrer / Remix - 4´29
A4       Leo Jaime – Nada Mudou / Remix - 4´51

LADO B


B1       João Bosco – Si Si No No / Remix -  5´11
B2       Claudio Zoli – Livre Para Viver / Remix - 5´43
B3       Pepeu  & Mike  – Sebastian Boys Rap / Remix - 4´21
B4       Guilherme Arantes – Seu Balanço / Remix - 5´00

* Algumas pessoas afirmam a existência de uma edição especial deste disco lançada em CD na década de 90. Mas até o momento não existem informações precisas que confirmam o lançamento deste trabalho no formato digital. 

** Ainda é possível comprar esta compilação em lojas que vendem discos usados.  

domingo, 22 de setembro de 2013

HOUSE & REMIX Nacional Vol. 2 (compilação - item de colecionador)

Capa 

Além de lembrar um período interessante do dance nacional, que agitou algumas baladas de parte do Brasil entre as décadas de 80/90, este disco também pode deixar muitos internautas e colecionadores surpresos pelo redescobrimento. Sim, caro leitor! Para muitas pessoas este disco é visto como novidade em meio ao abandono e desdenho de parte da critica musical brasileira, que não quer ou não consegue ouvir nada mais que seu gosto musical particular. O disco pode não significar um trabalho perfeito, mas é alguma coisa produzida no meio do quase nada!

Contracapa

Lançado em 1990 pela gravadora WEA e distribuído pela BMG Ariola, o disco  apresenta remixes de canções de artistas como Titãs, Jorge Benjor, Ed Motta, Kid abelha, Que fim levou Robin? e Sylvia James.  A exemplo do que ocorreu no disco House & Remix vol 1, todas as musicas que compõem a edição  House e Remix vol 2 -  também foram distribuídas em singles promocionais. Alguns destes singles serão postados pelo blog gradativamente.

Esta compilação destaca as seguintes musicas:

LADO A


1 Titãs –  Marvin (Patches) (Remix) 4:25  
Análise: A letra da canção segue a linha “história de novela” tipo dramalhão mexicano, com muita luta e sofrimento. Coisa de parte da música brasileira que adora contar histórias sobre o quanto sua vida é ou foi difícil. A banda Legião Urbana entre outros artistas em vários seguimentos musicais, também já beberam da mesma fonte. O remix produzido por Liminha mantém as bases originais da canção e adiciona um pouco mais de brilho. O que também é outra característica simplória de fazer remix e foi muito explorada por vários produtores nacionais naquela época.

2 Kid Abelha –  Todo O Meu Ouro (Remix) 4:34  
Análise: O remix produzido pelo DJ Leandro Rezende mantém o estilo pop rock característico da banda,  numa época em que ainda era chamada de Kid Abelha e os aboboras Selvagens. Na prática, a remixagem possui alguns loops, efeitos de scratch, sobreposição de bateria e efeitos eletrônicos simplórios.

3 Que Fim Levou Robin? –  Aqui Não Tem Chanel (Remix)  4:34  
Análise: Este remix é festivo com levada de House music. Possui uma atmosfera diferente de todos os outros remixes apresentados nesta compilação. O projeto QFLV? contemplava o pop dance eletrônico com influências melódicas muitas vezes comparadas ao estilo da banda americana Deee Lite,  Nesta versão, o remix não ficou tão diferente da melodia original. Porém, conseguiu colocar a canção na a galeria de hits da música eletrônica popular brasileira comercial, numa época ainda dominada pelo rock n´roll.

4 Sylvia James –  Overdose (Bang Remix) 3:53  
Análise: Infelizmente, tanto a versão original quanto o remix não alcançaram o estrelato comercial ao qual era esperado. Apesar do remix ser interessante ao utilizar vários efeitos eletrônicos do pop rock e synth pop, a canção não conseguiu conquistar o sucesso junto ao público consumidor. Vale pelo registro. 

LADO B


1 E. Motta –  Um Jantar Pra Dois (Remix) 4:26  
Análise: Influenciado pelos timbres sensuais e musicais da Black Music, este remix é considerado um clássico na obra do cantor Ed Motta. Remixado pelo DJ Leandro Resende, com o perdão do trocadilho, esta versão é ótima para embalar “um jantar pra dois”. Sem mais comentários.

2 Kid Abelha –  De Quem é o Poder (Club Version) 6:20  
Análise: Temos aqui outro remix pop simples que preserva a canção original, mas tem sua criatividade diluída ao apresentar uma melodia perdida em riffs de bateria eletrônica superficial ao estilo Duran Duran, em início de carreira. Os efeitos de guitarra beiram a obviedade e os timbres de sintetizador não empolgam. Na época de lançamento o remix se tornou interessante pois era alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

3 Jorge Ben –  Norma Jean (Extended House Remix) 6:37  
Análise: Este remix feito pelo Dj Grego Bournellis possui um construção melódica suave e interessante. Mesmo que o suingue musical do cantor Jorge Benjor tenha combinado com as referências eletrônicas da House music, a versão também não chegou a enlouquecer a galera no dance floor.  Vale pelo registro!

* Ainda é possível adquirir este disco - que virou item raro para colecionadores - em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.

* Não há registro que esta compilação tenha sido editada em CD. Entretanto, alguns remixes foram incluídos em coletâneas musicais de seus respectivos artistas, de acordo com o intresse das gravadoras ao qual seus trabalhos pertencem. 

* As imagens do vinil foram gentilmente cedidas pelo Dj F.MIX.