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quarta-feira, 21 de junho de 2017

LUNI - Projeto de lei remix (single promocional)

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Existe algo importante nos remixes, que pela obviedade, talvez não tenha ficado claro para todos. Ou seja, quando a versão original da música já é um sucesso por si só, naturalmente o remix será um complemento e também poderá se tornar um grande sucesso. Mas, quando a canção original não cai nas graças do público, então o trabalho do remix é duplo e talvez a remixagem sozinha não tenha capacidade de levar a canção ao estrelato. 

O disco da banda LUNI com a música “Projeto de lei” é um exemplo – de várias canções brasileiras – que não chamaram tanto a atenção do público e mesmo com a produção do remix, a música não decolou nas paradas de sucesso e nem agitou as danceterias, nas principais capitais do país.

O single em vinil 12” da canção Projeto de lei serve de exemplo para ilustrar as apostas musicais que as gravadoras faziam na década de 80 e, de certa forma, ainda o fazem. Isto é, se for sucesso, todo mundo vai faturar e o público irá ficar satisfeito. Se não der em nada, ao menos houve a tentativa. Os remixes do single possuem referências musicais do Freestyle e foram produzidos pelo Dj Ippocratis “Grego” Bournellis, Pena Schmidt e Paulo Calazans. O trabalho contou com a direção de Liminha e edição feita pelo Dj Sylvio Muller e Badinha.
LUNI em 1989
LUNI em 2014 (reencontro)

LUNI foi um projeto musical formado pelos artistas (Marisa Orth, Natália Barros, Théo Wernek, André Gordon, Fernando Figueiredo, Kuki Stolarky, Lelena Anhaia e pela dupla francesa Gilles Eduak e Lloyd Bonnemaison). O grupo utilizava em suas apresentações, um repertório musical provocante e um visual kitsch e descolado. Em 1989 lançaram um único disco homônimo pela gravadora WEA, com um total de dez canções. Entretanto, apenas três musicas ganharam singles promocionais: “Rap do Luni” (que foi tema de novela), “The best” (que até chegou a tocar no rádio) e “Projeto de lei” (que tentou, mas não emplacou). Vale pelo registro.

O single promocional de nº 59 possui as seguintes faixas:

LADO A
1–Ed Motta & Conexão Japeri - Parada De Lucas (versão original) 3:17
2–Ed Motta & Conexão Japeri - Parada De Lucas (Ao Vivo) 5:20

LADO B
1–Luni - Projeto De Lei (The Best Club Version) 5:45
2–Luni - Projeto De Lei (Playlist Version) 4:00
3–Luni - Projeto De Lei (Deep Dark Dub) 2:20

* O single não foi lançado em Cd.

** Na sequência podemos ver a imagem do álbum original editado em Cd e relançado em 2001, pela gravadora Warner. Mas, sem os remixes.
*** Para relembrar: “Fazer sucesso nos estados de São Paulo ou no Rio de janeiro não é garantia e não significa que também faça sucesso em outros estados do Brasil.” Portanto, não significa que o artista seja uma referência em todo o país!" A mesma coisa acontece com o funk na atualidade. Simples assim.

sábado, 28 de maio de 2016

Titãs - AA UU remix / O que (single promocional - Item de colecionador)

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Revolvendo alguns hits do passado, conseguimos localizar o single remix da canção “AAUU”, da banda Titãs. Trata-se do disco promocional de número 28 editado em vinil 12”, pela gravadora WEA. O single foi distribuído em 1986 junto com a música “O que”. Nessa época, pós megassucesso do grupo RPM, a banda Titãs estava se transformando na sensação do pop rock nacional ao representar uma galera que não queria apenas comida, bebida e fazer amor. Mas, trazer um pouco de irreverência e questionamentos sociais para a nova geração. A qual, segundo pesquisadores daquele período, tinha uma estrutura educacional um pouco mais esclarecida, que o famigerado jeito brasileiro de ser e depender de coronéis, padrinhos e outros favores advindos da herança política ditatorial do passado.
Contracapa

As duas canções fazem parte do álbum Cabeça de dinossauro, que foi produzido por Liminha e lançado em 1986. O trabalho rendeu ao grupo seu primeiro disco de ouro. O single apresenta o remix da canção “AA UU” e foi remixada pelos Djs Grego e Dinamyc Duo. Independente do remix ter sido editado por djs, a remixagem da canção não apresenta surpresas e segue a típica estética dos remixes que tinham o “olhar” rígido do produtor Liminha. Aliás, dizem as más línguas, que o produtor parecia nem saber o que se passava na pista de dança. Fato semelhante também ocorria com diversos produtores da cena musical brasileira na década de oitenta, que pouco conheciam o que era dance music ou qualquer outro estilo musical relacionado às danceterias e a música eletrônica.
Imagem da banda

Apesar das limitações técnicas da produção e do conhecimento superficial do público, é claro que o remix fez sucesso nas principais rádios do Brasil e em muitas festas que tinham um play list de poprock nacional. Vale lembrar que em terra de cego, quem tem olho é considerado rei! Ou seja, no meio do quase nada, qualquer migalha musical era considerada o máximo! 

O single remix possui as seguintes faixas:

LADO A

1- O que - 5´38

LADO B

1- AA UU - versão remix - 5´30

Não queremos desmerecer os remixes brasileiros produzidos na década de oitenta. Existem trabalhos muitos bons. Entretanto, não vamos tapar o sol com a peneira e criar uma sensação de maravilha para as futuras gerações, ao afirmar que a década de oitenta era esplendorosa, porque não foi bem assim. É preciso respirar, pensar, comparar e ouvir. Existiram ótimos momentos musicais, tanto quanto tentativas e decepções como em qualquer outra década. Ponto! Sem choro, por favor! Pesquisadores entendem que parte da atitude comportamental do brasileiro - que se acostumou com migalhas, acabou criando um problema social muito sério ao longo dos anos. Para eles, não basta colocar farofa no feijão com o arroz musical - é preciso colocar um pouco mais de desenvolvimento, educação e tecnologia nesse prato!

* Na sequência podemos ver a imagem do single vinil promocional simples de número 19, com a versão original da canção AA UU, em 33 e 45 rotações.
Capa e música igual em ambos os lados

1- AA UU - versão original 3´01

* A versão remix da canção "O que" foi lançada em outro single promocional e já foi postado pelo blog. Para rever basta clicar aqui!

** Agradecimento especial ao Dj Cassius por ter fornecido as imagens para ilustrar o post de hoje.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Skank - Baixada News remixes (Single promocional – Item de colecionador)

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Já era tempo do Skank aparecer por aqui com remixes oficiais. Para a alegria dos fãs e colecionadores, voltamos ao início de careira da banda. Estávamos em 1993 e naquela época foi distribuído para emissoras de rádio e alguns Djs, um single vinil 12” especial, com remixes da canção “Baixada News”.
Contracapa

A música foi originalmente lançada pela gravadora Sony, no primeiro álbum homônimo do grupo, também em 1993. A canção Baixada News é meio reggae, meio pop, meio rock, enfim uma mistura de ritmos temperados com a ginga brasileira. Este single promocional apresenta seis remixes, mas não há versões super dançantes ou um remix pista cheia. Diríamos que foi uma tentativa musical de uma banda, que procurava marcar território no competitivo mercado brasileiro, lá no início dos anos 90.

A letra da música seguia o estilo que o brasileiro gostava de se identificar e adorava cantar pra todo mundo, lembrando o quanto sua vida era difícil. A exemplo da canção “O homem que sabia demais”, a melodia é perfeita para quem curte Dub-reggae e Raggamuffin!!!!!!

O single possui as seguintes versões:

LADO A
1 Baixada News (Junka Mix) 4´16
2 Baixada News (Guanabara Mix) 4´24
3 Baixada News (Skank's Jungle Techno Trip) 3´30

LADO B
1 Baixada News (Grego's Mix - Short Version) 4´02
2 Baixada News (Grego's Mix - Extended Version) 5´23
3 Baixada News (Rasta Groove Edit) 3´46

* Até o momento o single não foi editado no formato de Cd.

** Agradecimento especial ao Dj Paulo de Castro, por ter fornecido gentilmente as imagens para ilustrar a postagem de hoje. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Barão Vermelho - Ao vivo + remixes compilação

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A equipe do Brasilremixes gosta quando os internautas discordam das resenhas apresentadas pelo blog. Isso significa que a ferida foi mexida e o ego pessoal dos artistas e de seus admiradores foi cutucado. Uma coisa é um trabalho muito bom, outra coisa é um trabalho musical fraco e as pessoas acreditam que está bom. Acorda Brasil! Cadê a capacidade de fazer melhor?

Aliás, uma das partes mais importantes na concepção musical é quando os remixes são questionados. Se não houvesse comparação ou questionamento, a sociedade estaria vivendo em um conto de fadas com a impressão que tudo é lindo e está sendo conduzido dentro da normalidade. Entretanto, nem tudo é tão natural quanto às pessoas imaginam. É preciso fazer um bom trabalho e ao mesmo tempo destruir tudo, para refazer outro trabalho musical melhor. São os desafios artísticos. Ou seja, manter a capacidade de fazer melhor de forma contínua, para não ser vítima da preguiça e conveniência.

Não existe mais lugar para migalhas musicais. A melodia simplória que faz o tipo “pão com ovo”, serve apenas para uma parte da população deslumbrada e onipresente com o desenvolvimento musical.  A produção brasileira merece avançar na qualidade, para proporcionar um pouco mais de desenvolvimento intelectual para população.

Mas o assunto de hoje relembra a experiência melódica dos djs que remixaram duas canções da banda Barão Vermelho. Em 1996, a banda lançou o álbum de sucesso chamado “Álbum”, (tantos nomes para colocar e escolherem justamente, álbum? enfim....) que posteriormente em 1997, acabou recebendo uma edição especial dupla, com alguns remixes e versões ao vivo. Para completar, no mesmo ano, também foi lançada uma versão compacta trazendo apenas os remixes e as canções ao vivo.

Entendendo:

São três Cds com formato diferentes.

A 1ª edição se chama “Álbum” com canções originais.
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Contracapa

A 2ª edição se chama “Álbum” em versão dupla especial de platina, com canções originais + versões ao vivo  + remixes
Capa
Contracapa

E a 3ª edição se chama apenas “Ao vivo + remixes”.
Capa
Contracapa

Feita a explicação - indo direto ao que interessa, a  equipe do blog esperava um resultado um pouco mais satisfatório dos remixes. Porém, respeitamos a ocasião e a estética musical utilizada pelos produtores, sabendo que a qualquer momento, novos remixes poderão ser criados.
Encarte interno 

A seleção musical possui as seguintes canções:

01. Malandragem dá um Tempo (ao vivo)
02. Jardins da Babilônia (ao vivo)
03. Quando (ao vivo)
04. Perdidos na selva (ao vivo)
05. Amor, meu grande amor (ao vivo)
06. Eclipse oculto (ao vivo)
07. Vem quente que eu estou fervendo (ao vivo)

08. Perdidos na Selva (Club Mix - DJ Desperado) 5´49
Análise: A canção é ótima. Trata-se de uma regravação de um dos sucessos da banda Gang 90, porém o remix não convenceu. Dentro da estética comercial, a versão possui muitas colagens e sobreposições com referências da música pop variada. Não é super dançante, mas também não é ruim, diria que depende da interpretação de cada um. O remix não faz falta para colecionadores.

09. Perdidos Na Selva (Cuca's Pop Hit Radio - DJ Cuca) 3´47
Análise: Essa versão é a cara do Dj Cuca com sua malevolência funk + miami bass tupiniquim. Excelente versão para festas direcionadas ao público funkeiro anos 90.

10. Perdidos Na Selva (Cuca's 70's Radio Mix) 3´46
Análise: Com uma levada bem Disco Dance, Dj Cuca apresentou o melhor remix do Cd. O lado negativo - é claro, a versão ficou muito curta. Quando você pensa em dançar, o remix já acabou. Cadê a versão mais longa?

11. Amor Meu Grande Amor (Radio Version - DJ Corello)
Análise: Esse remix não serve para a pista de dança, mas faz o estilo “mamãe eu quero colo”, ao explorar as referências melódicas do pop romântico. É ótima para tocar em programas de rádio e embalar corações apaixonados. Pra quem gosta de fazer charme, a canção dá um belo caldo! Uia!

12. Amor Meu Grande Amor (Miamix Cyberclub Edit - DJ Grego)
Análise: Provavelmente um dos últimos remixes oficiais produzidos pelo saudoso Dj Grego. A melodia possui referências da House Music mais íntima e pessoal. Uma bela versão que pode ser mixada junto com o remix da música Fullgás da cantora Marina Lima.
CD

* Os remixes não foram lançados em vinil. 

sábado, 2 de maio de 2015

Dance-Mix Vol I remixes (compilação vários - item de colecionador)

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Enquanto a galera vai ao delírio na primeira edição do festival Tomorrowland Brasil 2015 no estado de São Paulo, com a participação de milhares de ravers, clubbers e baladeiros...a equipe do blog assiste o evento transmitido ao vivo pela internet e ao mesmo tempo prepara a resenha para ilustrar a postagem de uma das compilações mais aclamadas pelos fãs de remixes brasileiros. Há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, faziam a festa com os remixes da coletânea DANCE-MIX.

Originalmente lançado em 1985 pela extinta gravadora CBS/Epic – atual Sony, a compilação DANCE-MIX Vol. I representa um marco na história de remixes de grandes artistas da música pop brasileira, na década de 80. Lembre-se, em terra de cegos, quem tem um olho só é tratado como rei.
Contracapa

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil com remixes produzidos por vários Djs do centro do país, que deram um pouco de brilho as canções que mais se destacavam na época.

Os artistas escolhidos faziam parte do elenco musical da gravadora CBS. A qual apostou em um novo conceito artístico, que acabou revolucionando o mercado e se tornou um grande sucesso comercial em todo o Brasil.

É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso há 30 anos. Mas lembre-se que os remixes foram produzidos para o público daquela época!! A estética musical existente no novo milênio é outra história!

A primeira coletânea (DANCE-MIX vol. 1) registra as seguintes canções:

LADO A

Guilherme Arantes - Cheia De Charme (Re-Mix) 5´03
Análise: A seleção musical de remixes do disco começa muito bem ao som da música “Cheia de Charme” remixada pelos Djs Irai Campos e Ippocratis (grego) Bounellis.  A versão original pop eletrônica já era bonita e o remix – embora simples - ficou bem interessante, ao dar ênfase na composição melódica da música e provar que para fazer um grande sucesso não era necessário utilizar batuque (percussão) e guitarra!

Metrô - Ti Ti Ti (Re-Mix) 4´28
Análise: Ótimo remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis,  para uma canção dividida entre o poprock  e o synthpop, numa época em que as pessoas não sabiam onde começava o pop e terminava o rock. A música foi tema da novela Ti Ti Ti editada pela Rede Globo de televisão, em 1985. A canção, é claro, também fez um grande sucesso!

Ritchie - Telenotícias (Re-Mix) 4´57
nálise: Mesmo que o cantor Ritchie tenha sofrido algum tipo de boicote por parte de algumas rádios, que receberam dinheiro para que as músicas do cantor não fossem tocadas no dial, o remix da canção Telenotícias, editado pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller foi um dos melhores remixes do disco com um enorme sucesso comercial.

RPM - Loiras Geladas (Re-Mix) 5´25
Análise: Para fechar com chave de ouro a primeira parte da coletânea, ninguém mais, ninguém menos do que a galera do RPM e a canção fenômeno Louras Geladas que tocava no rádio de hora em hora sem parar, com remix assinado pelos Djs Irai Campos, Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis. Saudades!!


LADO B

Fagner - Deixa Viver (Re-Mix) 4´24
Análise: O segundo lado do disco abre com uma música do artista Fagner, que na prática parece ter caído de paraquedas na compilação. O cantor tem um estilo musical popular e deveria ser incluído numa coletânea musical popular. A série de remixes da compilação Dance Mix não era popular, mas destinada a um público específico. Isso significa que nem toda a melodia dançante ou festiva tenha que ser tocada na pista de dança. Existem canções de Axé, Funk, Rock e Techno que são ótimas. Mas não significa que todo mundo vai tocar em todos os lugares. Por isso que afirmamos que essa canção caiu de paraquedas  no disco. A música não foi um grande sucesso e o remix produzido por Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis ficou forçado, pois a melodia não combinou com a proposta do disco.

RPM - Radio Pirata (Re-Mix) 4´39
Análise: Ótima canção produzida pela banda de poprock RPM com remix editado por Julinho Mazzei e Ippocratis (grego) Bounellis. Tanto a letra da canção quanto a melodia em si, foram um dos grandes hits da banda RPM (em início de carreira) e representava a energia e o interesse musical de parte público brasileiro que viveu naquela época.

Leo Jaime - As Sete Vampiras (Re-mix) 5´08
Análise: Boa melodia ao estilo poprock (rockabilly), porém também destoava da coletânea. Percebe-se que foi uma canção para preencher espaço no disco. O remix, ou a tentativa de remix, foi assinado pelos Djs Greguinho e Ippocratis (grego) Bounellis, mas a diferença entre a versão original e o remix é mínima!

Dominó- Ela Não Gosta De Mim (Re-mix) 4´40
Análise: Desejado pelas garotas, mas odiado pela cena musical brasileira, o grupo Dominó – uma espécie de Menudo tupiniquim – também foi a sensação popular na metade dos anos 80. O remix produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller é simples e segue a proposta comercial do grupo. Muita gente esqueceu, mas a melodia foi trilha sonora para muitos adolescentes e suas respectivas garotas, digamos... passearem no parque nas tardes de domingo.... Gudi-gudi-yé-yé-yé...


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

*** Até o momento, a coletânea nunca foi editada em CD. Sendo apenas lançada em Vinil e fita K7. Porém, alguns sites na internet, disponibilizam o disco inteiro para fazer downloading em MP3. Pirata, é claro! 

**** Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens do disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos divulgar a resenha para o disco Dance-mix Vol II. Aguarde!   

domingo, 17 de agosto de 2014

Gilberto Gil - Eterno Deus mudança remix - promo 44WEA (single promocional - item de colecionador)

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"A gente quer mu-dança
O dia da mu-dança
A hora da mu-dança
O gesto da mu-dança"....

Em 1989 foi lançado o single 12” remix da canção “Eterno Deus Mudança”, do cantor Gilberto Gil. Ele contém remixes produzidos pelo DJ Ippocratis (Grego) Bournellis. Ao todo são três versões: Radio version, Club version e Percapella.  O disco chamado de “Promo 44”, também apresenta outras canções de outros artistas e foi distribuído promocionalmente pela gravadora Warner (WEA).

Além de apresentar boa estrutura melódica e ótima composição, o destaque do remix é a excelente qualidade na masterização. Aliás, essa característica não era muito comum na música pop brasileira produzida na década de 80. Ou seja, naquela época muitas musicas produzidas no Brasil, por técnicos e produtores inexperientes, ficavam com a sonoridade musical ”embolada”. Essa situação não permitia aos ouvintes definir de forma precisa, os timbres de bateria, do baixo, do sintetizador, da percussão e da base de metais em geral. Entretanto, com o desenvolvimento musical educativo do público consumidor e a profissionalização das pessoas envolvidas nesse tipo de trabalho, a qualidade musical das musicas produzidas no Brasil melhorou e está bem próxima da qualidade sonora das canções produzidas por artistas internacionais. 
Contracapa

Apesar do remix da canção ter ficado muito bom para os padrões musicais brasileiros, a estética dançante proporcionada pelo remix não foi muito bem aceita em algumas danceterias pelo país. Aliás, o estilo de dance que agitava a galera no dancefloor tinha um conceito musical mais europeu e americano. Apenas como exemplo, em 1989 a banda Technotronic já produzia um estilo musical marcante nas festas comerciais de norte a sul do país.  Por outro lado, é importante destacar que a letra da canção "Eterno Deus mudança" serve para qualquer tempo e em qualquer lugar. Portanto, novos remixes serão bem-vindos no futuro!

Este single possui as seguintes musicas:

LADO A
1- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Radio version) 4´55*
2- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Club version) 6´30*
3- Gilberto Gil - O eterno Deus mudança (Percapella) 4´50*

LADO B
1- Ed Motta – Baixo Rio (versão ao vivo) 5´03
2- Fausto Fawcet – Ciciolina (Radio version) 4´06
3- Fausto Fawcet – Santa Clara poltergeist  4´16

* Os remixes também foram incluídos no álbum do cantor editado em Cd.

** O single também apresenta um remix escondido para a canção “Ciccionina (o cio eterno)” do Fausto Fawcet e os robôs efêmeros. Essa versão também foi comercializada na compilação “House e remix Vol I” que já foi postada pelo blog. Para ver clique aqui! O single 12” da canção também foi editado na versão longa, para ver clique aqui!

*** Na sequência você pode visualizar a imagem do single promocional 12” editado de forma simples contendo apenas a canção igual e versão original.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Remixou? Dançou! - Coletânea vários (Item de colecionador)

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Objeto raro e item de colecionador, o disco chamado “Remixou? Dançou!” foi comercializado no Brasil em 1987, pela gravadora CBS/Epic (atual Sony). A contar pelo encarte de apresentação que vende a coletânea como se fosse a oitava maravilha do mundo, infelizmente, o disco não apresentou remixes tão empolgantes quanto foi anunciado. Na prática, a campanha de marketing promoveu uma compilação de remixes no mercado brasileiro trazendo músicas, que não alcançaram todo o sucesso projetado. Quem realmente tocou nas rádios em todo o país foi Leo Jaime e as canções “Mensagem de amor e Nada Mudou”, e Guilherme Arantes com a música “Loucas horas”. As outras melodias fizeram sucessos localizados. Os remixes desta compilação foram produzidos e editados por djs e profissionais importantes na época como: DJ Grego, Silvio Muller, Ricardo Guedes, Cuca e Cabelo, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo) e  Greguinho.  
Contracapa

É muito difícil não comparar os remixes brasileiros que estavam engatinhando, com as produções gringas que já dominavam o mercado em termos técnicos e melódicos. Podemos afirmar com segurança que naquele período o nível musical nas pistas de dança, estava voltado para canções mais festivas como “Walk Like An Egyptian” do grupo Bangles, “Who's That Girl” de Madonna, “Funkytow”n do Pseudo Eco e por ai vai com New Order, A-ha, Depeche Mode, Pet Shop Boys, OMD, Michael Jackson, Alphaville, Baltimora, Cyndi Lauper, Human League, Duran Duran, Jymmi Somerville, Mick Jagger, INXS, The Cure, Rick Astley, Information Society, Fancy, entre muitos outros. Incluindo canções vindas da linha musical americana que atende pelo nome de  “Chicago House” e da “Ítalo House” européia.

 Encarte

Diante dos fatos, vale reafirmar o pensamento de que os remixes brasileiros, que dependiam de vários fatores educacionais e técnicos, foram alguma coisa no meio do quase nada e que os djs nacionais deveriam receber homenagens por sua persistência e coragem! Se a remixagem não agradou naquela ocasião, novos remixes das mesmas canções podem ser refeitos a qualquer momento!!!

Esta coletânea registra os seguintes remixes:  

LADO A


A1       Leo Jaime – Mensagem Do Amor / Remix - 4´41
A2       Guilherme Arantes – Loucas Horas / Remix – 5´07
A3       Tokyo  –  Metralhar e Não Morrer / Remix - 4´29
A4       Leo Jaime – Nada Mudou / Remix - 4´51

LADO B


B1       João Bosco – Si Si No No / Remix -  5´11
B2       Claudio Zoli – Livre Para Viver / Remix - 5´43
B3       Pepeu  & Mike  – Sebastian Boys Rap / Remix - 4´21
B4       Guilherme Arantes – Seu Balanço / Remix - 5´00

* Algumas pessoas afirmam a existência de uma edição especial deste disco lançada em CD na década de 90. Mas até o momento não existem informações precisas que confirmam o lançamento deste trabalho no formato digital. 

** Ainda é possível comprar esta compilação em lojas que vendem discos usados.  

domingo, 22 de setembro de 2013

HOUSE & REMIX Nacional Vol. 2 (compilação - item de colecionador)

Capa 

Além de lembrar um período interessante do dance nacional, que agitou algumas baladas de parte do Brasil entre as décadas de 80/90, este disco também pode deixar muitos internautas e colecionadores surpresos pelo redescobrimento. Sim, caro leitor! Para muitas pessoas este disco é visto como novidade em meio ao abandono e desdenho de parte da critica musical brasileira, que não quer ou não consegue ouvir nada mais que seu gosto musical particular. O disco pode não significar um trabalho perfeito, mas é alguma coisa produzida no meio do quase nada!

Contracapa

Lançado em 1990 pela gravadora WEA e distribuído pela BMG Ariola, o disco  apresenta remixes de canções de artistas como Titãs, Jorge Benjor, Ed Motta, Kid abelha, Que fim levou Robin? e Sylvia James.  A exemplo do que ocorreu no disco House & Remix vol 1, todas as musicas que compõem a edição  House e Remix vol 2 -  também foram distribuídas em singles promocionais. Alguns destes singles serão postados pelo blog gradativamente.

Esta compilação destaca as seguintes musicas:

LADO A


1 Titãs –  Marvin (Patches) (Remix) 4:25  
Análise: A letra da canção segue a linha “história de novela” tipo dramalhão mexicano, com muita luta e sofrimento. Coisa de parte da música brasileira que adora contar histórias sobre o quanto sua vida é ou foi difícil. A banda Legião Urbana entre outros artistas em vários seguimentos musicais, também já beberam da mesma fonte. O remix produzido por Liminha mantém as bases originais da canção e adiciona um pouco mais de brilho. O que também é outra característica simplória de fazer remix e foi muito explorada por vários produtores nacionais naquela época.

2 Kid Abelha –  Todo O Meu Ouro (Remix) 4:34  
Análise: O remix produzido pelo DJ Leandro Rezende mantém o estilo pop rock característico da banda,  numa época em que ainda era chamada de Kid Abelha e os aboboras Selvagens. Na prática, a remixagem possui alguns loops, efeitos de scratch, sobreposição de bateria e efeitos eletrônicos simplórios.

3 Que Fim Levou Robin? –  Aqui Não Tem Chanel (Remix)  4:34  
Análise: Este remix é festivo com levada de House music. Possui uma atmosfera diferente de todos os outros remixes apresentados nesta compilação. O projeto QFLV? contemplava o pop dance eletrônico com influências melódicas muitas vezes comparadas ao estilo da banda americana Deee Lite,  Nesta versão, o remix não ficou tão diferente da melodia original. Porém, conseguiu colocar a canção na a galeria de hits da música eletrônica popular brasileira comercial, numa época ainda dominada pelo rock n´roll.

4 Sylvia James –  Overdose (Bang Remix) 3:53  
Análise: Infelizmente, tanto a versão original quanto o remix não alcançaram o estrelato comercial ao qual era esperado. Apesar do remix ser interessante ao utilizar vários efeitos eletrônicos do pop rock e synth pop, a canção não conseguiu conquistar o sucesso junto ao público consumidor. Vale pelo registro. 

LADO B


1 E. Motta –  Um Jantar Pra Dois (Remix) 4:26  
Análise: Influenciado pelos timbres sensuais e musicais da Black Music, este remix é considerado um clássico na obra do cantor Ed Motta. Remixado pelo DJ Leandro Resende, com o perdão do trocadilho, esta versão é ótima para embalar “um jantar pra dois”. Sem mais comentários.

2 Kid Abelha –  De Quem é o Poder (Club Version) 6:20  
Análise: Temos aqui outro remix pop simples que preserva a canção original, mas tem sua criatividade diluída ao apresentar uma melodia perdida em riffs de bateria eletrônica superficial ao estilo Duran Duran, em início de carreira. Os efeitos de guitarra beiram a obviedade e os timbres de sintetizador não empolgam. Na época de lançamento o remix se tornou interessante pois era alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

3 Jorge Ben –  Norma Jean (Extended House Remix) 6:37  
Análise: Este remix feito pelo Dj Grego Bournellis possui um construção melódica suave e interessante. Mesmo que o suingue musical do cantor Jorge Benjor tenha combinado com as referências eletrônicas da House music, a versão também não chegou a enlouquecer a galera no dance floor.  Vale pelo registro!

* Ainda é possível adquirir este disco - que virou item raro para colecionadores - em lojas ou sebos que vendem artigos musicais usados.

* Não há registro que esta compilação tenha sido editada em CD. Entretanto, alguns remixes foram incluídos em coletâneas musicais de seus respectivos artistas, de acordo com o intresse das gravadoras ao qual seus trabalhos pertencem. 

* As imagens do vinil foram gentilmente cedidas pelo Dj F.MIX.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tom Jobim Lounge (remixes)


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Pra começar esta coletânea não apresenta nada de moderno.  A compilação retrata apenas a regravação de algumas canções de Tom Jobim. As melodias receberam um tratamento musical mais contemporâneo e ganharam novas interpretações de outros artistas.



Este trabalho foi lançado em 2004 pela gravadora som livre com a produção de Junior Mendes. Os remixes foram produzidos pelo saudoso Dj Grego e contaram com participação do tecladista Lincoln Olivetti.


 Encarte 

O conceito musical utilizado passeia por referências que vão do pop, drum n´ bossa  e downtempo fazendo aquele clima perfeito para ser contemplado em lounges e chill outs. De forma geral, algumas canções ficaram interessantes, mas nem todas as melodias combinaram com a interpretação feita por alguns artistas. O resultado deste trabalho pode servir de base para o desenvolvimento de novos conceitos musicais arquitetados para explorar a musicalidade brasileira com novos sabores e tons.



Esta compilação apresenta as seguintes canções:



1 Daniela Mercury –  Corcovado (Rio In Da House)  3:52  

2 Isabella Taviani –  Garota De Ipanema (Sambahouse)  4:51  

3 Carlinhos Brown –  Luiza (Broken Bossa Beat)  3:49  

4 Paulo Ricardo –  How Insensitive (Insensatez) (Bossa In The Air) 3:14  

5 Paulinho Moska –  Eu Sei Que Vou Te Amar (Love Down Tempo)  3:33  

6 Orquestra Som Livre –  Ligia (Carioca Source) 4:09  

7 MPB-4* –  Samba Do Avião (Carnabeat 2004)  4:49  

8 Martinho Da Vila –  A Felicidade (Electrosamba) 3:36  

9 Lenine –  Wave (Fast Bossabeat)  3:52  

10 Zé Renato –  Triste (Jobim's Tune Up)  3:27  

11 Quarteto Em Cy –  Desafinado (Big Bossabeat)  4:44  

12 João Bosco –  Aguas De Março (Tom's D&B) 3:55  

13 Leila Pinheiro –  Sem Você (R&Bossa)  3:45  

14 Ivan Lins –  O Amor Em Paz (Chill Rio Lover's) 5:54


Contracapa

CD

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que comercializam discos novos ou usados. Também pode ser comprado  virtualmente em sites que comercializam musicas no formato digital. 

** Até o momento não há registro que esta coletânea tenha sido editada em vinil.