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sábado, 2 de maio de 2015

Dance-Mix Vol I remixes (compilação vários - item de colecionador)

Capa

Enquanto a galera vai ao delírio na primeira edição do festival Tomorrowland Brasil 2015 no estado de São Paulo, com a participação de milhares de ravers, clubbers e baladeiros...a equipe do blog assiste o evento transmitido ao vivo pela internet e ao mesmo tempo prepara a resenha para ilustrar a postagem de uma das compilações mais aclamadas pelos fãs de remixes brasileiros. Há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, faziam a festa com os remixes da coletânea DANCE-MIX.

Originalmente lançado em 1985 pela extinta gravadora CBS/Epic – atual Sony, a compilação DANCE-MIX Vol. I representa um marco na história de remixes de grandes artistas da música pop brasileira, na década de 80. Lembre-se, em terra de cegos, quem tem um olho só é tratado como rei.
Contracapa

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil com remixes produzidos por vários Djs do centro do país, que deram um pouco de brilho as canções que mais se destacavam na época.

Os artistas escolhidos faziam parte do elenco musical da gravadora CBS. A qual apostou em um novo conceito artístico, que acabou revolucionando o mercado e se tornou um grande sucesso comercial em todo o Brasil.

É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso há 30 anos. Mas lembre-se que os remixes foram produzidos para o público daquela época!! A estética musical existente no novo milênio é outra história!

A primeira coletânea (DANCE-MIX vol. 1) registra as seguintes canções:

LADO A

Guilherme Arantes - Cheia De Charme (Re-Mix) 5´03
Análise: A seleção musical de remixes do disco começa muito bem ao som da música “Cheia de Charme” remixada pelos Djs Irai Campos e Ippocratis (grego) Bounellis.  A versão original pop eletrônica já era bonita e o remix – embora simples - ficou bem interessante, ao dar ênfase na composição melódica da música e provar que para fazer um grande sucesso não era necessário utilizar batuque (percussão) e guitarra!

Metrô - Ti Ti Ti (Re-Mix) 4´28
Análise: Ótimo remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis,  para uma canção dividida entre o poprock  e o synthpop, numa época em que as pessoas não sabiam onde começava o pop e terminava o rock. A música foi tema da novela Ti Ti Ti editada pela Rede Globo de televisão, em 1985. A canção, é claro, também fez um grande sucesso!

Ritchie - Telenotícias (Re-Mix) 4´57
nálise: Mesmo que o cantor Ritchie tenha sofrido algum tipo de boicote por parte de algumas rádios, que receberam dinheiro para que as músicas do cantor não fossem tocadas no dial, o remix da canção Telenotícias, editado pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller foi um dos melhores remixes do disco com um enorme sucesso comercial.

RPM - Loiras Geladas (Re-Mix) 5´25
Análise: Para fechar com chave de ouro a primeira parte da coletânea, ninguém mais, ninguém menos do que a galera do RPM e a canção fenômeno Louras Geladas que tocava no rádio de hora em hora sem parar, com remix assinado pelos Djs Irai Campos, Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis. Saudades!!


LADO B

Fagner - Deixa Viver (Re-Mix) 4´24
Análise: O segundo lado do disco abre com uma música do artista Fagner, que na prática parece ter caído de paraquedas na compilação. O cantor tem um estilo musical popular e deveria ser incluído numa coletânea musical popular. A série de remixes da compilação Dance Mix não era popular, mas destinada a um público específico. Isso significa que nem toda a melodia dançante ou festiva tenha que ser tocada na pista de dança. Existem canções de Axé, Funk, Rock e Techno que são ótimas. Mas não significa que todo mundo vai tocar em todos os lugares. Por isso que afirmamos que essa canção caiu de paraquedas  no disco. A música não foi um grande sucesso e o remix produzido por Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis ficou forçado, pois a melodia não combinou com a proposta do disco.

RPM - Radio Pirata (Re-Mix) 4´39
Análise: Ótima canção produzida pela banda de poprock RPM com remix editado por Julinho Mazzei e Ippocratis (grego) Bounellis. Tanto a letra da canção quanto a melodia em si, foram um dos grandes hits da banda RPM (em início de carreira) e representava a energia e o interesse musical de parte público brasileiro que viveu naquela época.

Leo Jaime - As Sete Vampiras (Re-mix) 5´08
Análise: Boa melodia ao estilo poprock (rockabilly), porém também destoava da coletânea. Percebe-se que foi uma canção para preencher espaço no disco. O remix, ou a tentativa de remix, foi assinado pelos Djs Greguinho e Ippocratis (grego) Bounellis, mas a diferença entre a versão original e o remix é mínima!

Dominó- Ela Não Gosta De Mim (Re-mix) 4´40
Análise: Desejado pelas garotas, mas odiado pela cena musical brasileira, o grupo Dominó – uma espécie de Menudo tupiniquim – também foi a sensação popular na metade dos anos 80. O remix produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller é simples e segue a proposta comercial do grupo. Muita gente esqueceu, mas a melodia foi trilha sonora para muitos adolescentes e suas respectivas garotas, digamos... passearem no parque nas tardes de domingo.... Gudi-gudi-yé-yé-yé...


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

*** Até o momento, a coletânea nunca foi editada em CD. Sendo apenas lançada em Vinil e fita K7. Porém, alguns sites na internet, disponibilizam o disco inteiro para fazer downloading em MP3. Pirata, é claro! 

**** Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens do disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos divulgar a resenha para o disco Dance-mix Vol II. Aguarde!   

domingo, 8 de dezembro de 2013

Ritchie - A mulher invisível remix (single promocional - Item de colecionador)

 Capa

O  single vinil 12” promocional da canção “A mulher invisível re-mix versão longa” do cantor Ritchie, trazia o seguinte texto em sua contracapa:
 
“Já um grande sucesso em todo o Brasil, “A mulher invisível” chega agora em sua versão longa, um mix exclusivo para emissoras de rádio e danceterias (este disco não será colocado à venda). A canção faz parte do novo LP de Ritchie ....E a vida continua...e é uma prova do talento e da inovação do roqueiro que conquistou todo o Brasil. “

Explicação:

A música “A mulher invisível” foi incluída no segundo disco do cantor chamado “E a vida continua...”, o qual, era aguardado com muita expectativa por fãs e pelo público, após o estrondoso sucesso de seu LP anterior que trouxe o mega hit “Menina Veneno, entre outras canções de grande êxito do artista. A letra da canção traz a história clássica da mulher fatal e absoluta que povoa grande parte dos sonhos eróticos masculinos. A versão remix da música é muito interessante para ser ouvida em programas de rádio ou em longas viagens de carro, mas no contexto geral, a melodia não funciona na pista de dança por ser considerada muito “calma”. Visto que, a danceteria exige mais adrenalina e mais festerê.
 
Detalhe da capa

Na época de lançamento em 1984, foi uma novidade interessante no cenário pop rock brasileiro. Porém, lembramos que o estilo musical adotado pelo cantor Ritchie, esta mais voltado para música pop do que para o rock n roll!.
Contracapa

Este single possui apenas uma  canção:

LADO A

 
1- A mulher invisível - Versão longa  6´10

LADO B

1- A mulher invisível - Versão longa 6´10

* Na prática não se trata de um remix, mas apenas uma versão mais alongada da canção.

 ** Como aparece no texto em negrito que foi impresso no verso da capa do disco, infelizmente o (re-mix versão longa) não foi comercializado. O que de certa forma torna este single vinil um objeto raro e cobiçado por vários colecionadores de remixes e fãs do artista. 

*** Este disco vinil 12" não foi lançado em CD single.

**** Agradecimento ao dj Renato por ter fornecido as imagens para ilustrar a postagem de hoje!     

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ritchie - Menina veneno (Remix ?) single promocional - Item de colecionador


 Capa  do álbum Voo de Coração

 Relembramos no post de hoje o sucesso dos anos 80 chamado “Menina Veneno” do cantor Ritchie. Sem dúvida alguma, um clássico na música pop brasileira produzida naquela época. 

Menina Veneno conquistou o Brasil porque tem um pouco de tudo. Além da harmonia, a voz do cantor combinou com a música que mesclava a contemporaneidade do poprock com as influências da New wave, proporcionando dessa forma, uma estética melódica inovadora para a época. A canção também explorava de forma eficiente os timbres musicais eletrônicos, até então, pouco utilizados por músicos brasileiros. Ou seja, já comentamos em outras postagens do blog que no Brasil há excesso de batuque e pouca melodia. “É muito tam-tam-tam e pouco lá-lá-lá!"

Sociólogos dizem que a maior parte do povo brasileiro não tem paciência contemplativa para apreciar o conceito melódico das canções. Isso não chega a ser um defeito, mas é uma herança musical que escraviza as pessoas e condena a população a sapatear em torno da fogueira agindo como se fossem índios. Não há nenhum problema em ser índio. Provocativamente falando, a questão é que a maior parte das tribos indígenas brasileiras só sabem caçar, pescar, nadar, plantar mandioca e dançar ao redor do fogo! Sabemos que a cultura é muito mais ampla, mas os próprios índios limitaram suas atitudes e seu desenvolvimento.  Por isso que parte da cultura indígena e até parte da cultura africana sofrem preconceito. Isto é, muito batuque e pouca melodia. Batuque todo mundo sabe fazer, mas a construção melódica harmoniosa é para poucos. E nem vamos citar a simploriedade musical que também é outro problema que assola os brasileiros e acaba respingando em suas atitudes culturais. Tudo acontecendo no mundo, todo mundo estudando e se desenvolvendo e a galera insiste na simploriedade. Nem Deus é simples! Enfim,  não esqueça  que a preguiça é escrava do óbvio e parente do comodismo.

 Imagem original  

Voltando ao assunto.... O single da música  foi lançado pela gravadora CBS-Epic (atual Sony) em 1983. Nestes 30 anos a canção “Menina Veneno” ganhou um remix (não oficial), uma versão instrumental (também chamada de DUB), uma versão cantada em espanhol e diversas regravações feitas por outros artistas. Porém até o momento, nenhuma delas superou a interpretação original feita pelo cantor Ritchie. A capa do compacto foi produzida por Carlos Vergara que fez a pintura de fundo junto com Clício Barroso responsável pelas fotos e Tige que fez a aerografia triangular amarela.

Infelizmente a versão remix não foi oficialmente produzida e lançada em nenhum lugar, mas ela apareceu de forma pirata em alguns sites pela internet. Na prática, especialistas afirmam que a versão não se trata de um remix, mas apenas de uma montagem feita com a versão original e a versão instrumental. Só isso!

A equipe do blog lamenta que os produtores nacionais não tenham lançado nenhuma versão remix oficial da música na época. Perderam a oportunidade, mas quem sabe no futuro poderemos ter alguma remixagem interessante.

Em 1983 foi lançado o compacto 7” em vinil com duas canções:


Lado A

Menina veneno – versão original 4´43


Lado B

Baby meu bem (te amo) – versão original 3´43
 
No mesmo ano também foi lançado outro compacto 7” em vinil com faixas diferentes.


Lado A

Menina veneno – versão original 4´36

Lado B

Menina veneno – versão instrumental  5´00

Na imagem seguinte você pode ver a capa do single vinil 7” editado no mercado latino e internacional. A única diferença na capa é a frase impressa dizendo: “Canta em espanol”.


Lado A

Mi niña veneno – versão espanhol 5´00

Lado B

Menina veneno – versão português  4´36

Aqui, temos o single 12” vinil promocional brasileiro com duas versões: 

 
Lado A

Menina veneno – versão instrumental 5´00


Lado B

Menina veneno – versão vocal 4´36

Por fim, vemos a capa e o sleeve do maxi single 12"  promocional em 45 rotações editado para o mercado Latino e Europeu. Dependendo da qualidade de cada item,  o material está sendo comercializado entre alguns colecionadores em até quinhentos dólares!!!



* A canção original faz parte do primeiro álbum lançado pelo cantor em 1983 que se chamava “Vôo de coração”, cuja a capa o disco está postado no início da resenha.

** No Cd comemorativo aos 25 anos do lançamento do álbum Vôo de coração, a música "Menina Veneno" também aparece na versão cantada em espanhol.

Para ouvir a montagem do remix e assistir a apresentação ao vivo do cantor no extinto programa de Tv chamado Globo de ouro em 1983,  clique aqui!

Para ouvir a versão em espanhol,  clique aqui!

Para ouvir a versão original,  clique aqui!  

Para ouvir a versão instrumental,  clique aqui! 

Agradecimento especial ao Dj e colecionador Benno por ter fornecido algumas imagens para a postagem de hoje.