Mostrando postagens com marcador dj irai campos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dj irai campos. Mostrar todas as postagens

domingo, 27 de outubro de 2019

Dulce Quental - Viver remix (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

Após um longo período de férias, gradativamente, a equipe do Brasilremixes está voltando a fazer postagens no blog. Não estamos em outras plataformas digitais, porque não gostamos de ficar pulando de galho em galho em cada nova ferramenta digital diferente que aparece no mercado. (Orkut-Myspace-Facebook-Pinterest-Instagram-Wordpress-Tumblr-VK-boitatá-saravá-etc......).
Por enquanto, estamos satisfeitos com o modelo de plataforma disponibilizado pelo sistema Blogger.
Dulce Quental nos anos 80

Na postagem de hoje, ressuscitamos o remix da canção “Viver”, da cantora Dulce Quental. O single remix foi distribuído de forma promocional lá em 1987, pela gravadora EMI. Demoramos em fazer essa postagem devido ao egoísmo de algumas emissoras de rádio e muitos djs que possuem o disco escondido  em seus arquivos desorganizados e abandonados. E,  além de não desejarem que as pessoas saibam disso, também evitam o compartilhamento de informações a respeito do produto. Enfim....Se a equipe do Brasilremixes dissesse que é mais fácil conseguir remixes de artistas brasileiros editados na Europa ou Estados Unidos do que em seu próprio país de origem, isso iria deixar a galera de cabelo em pé! É difícil competir com a preguiça social, mas nossa equipe se esforça. Continuando....
Contracapa

A cantora Dulce Quental é carioca, foi vocalista do grupo Sempre Livre (banda pop/rock de sucesso nos anos 80, que era formado por garotas). Em 1985, Dulce se lançou em carreira solo para divulgar seu primeiro disco chamado Délica. Na sequência, em 1987/1988 apresentou um novo álbum, Voz Azul* que foi produzido por Herbet Vianna (vocalista da banda Paralamas do Sucesso).

* Desse álbum, surgiu o single 12” remix da canção “Viver”, que foi produzido/editado pelo dj Irai Campos e pelo produtor Tuta Aquino, com participação especial da dupla de produtores que formavam o coletivo do Latin Rascals. Para quem não sabe, Latin Rascals (leia-se Albert Cabrera e Toni Moran) realizou a montagem/edição e mixagem de várias canções de artistas internacionais que faziam sucesso naquele tempo como, Duran Duran, Grace Jones, Level 42, Debbie Gibson, Madonna entre outros. Ou seja, Latin Rascals tinha uma participação importante no sucesso de vários artistas gringos. Logo, subentende-se que a cantora Dulce Quental estava bem assessorada no sentido musical técnico. (favor não confundir “sentido musical técnico” com “música Techno”. São coisas diferentes!)

Porém, a canção Viver não caiu nas graças do público e não agitou as pistas de dança, infelizmente. Essa situação faz parte do trabalho do artista, e ter ou não a participação de um bom produtor/editor musical não garante nada pra ninguém.

* É difícil mensurar qual foi de fato, “a real participação” do Latin Rascals na produção da canção “viver” da cantora Dulce Quental. Inclusive com destaque impresso na contracapa do vinil. Porém, passados 32 anos que é o tempo que separa o lançamento do remix (1987) com a postagem de hoje (2019), não sabemos, na prática, o que teria sido e qual realmente seria o significado dessa “participação especial” mal explicada.  Enfim, isso cheira a muita constelação para pouco resultado. É que nem aquele cantor internacional que fez sucesso com aquela música, e anos depois ao ser entrevistado, revelou que o “tal produtor/editor/remixer” nada mais fez do que ficar tomando cafezinho no estúdio, e que a versão de sucesso foi toda produzida pelo dj desconhecido, mas por uma questão de marketing foi dado crédito ao produtor para fazer média e causar impacto na cena artística.

Não estamos insinuando e nem afirmando nada, mas conhecemos o meio musical o suficiente para digamos, deixa assim, deixa pra lá. Quando você ouve o resultado final da versão dub da canção Viver, você percebe que não há nada demais e que qualquer dj brasileiro na época poderia ter feito. Enfim, vale pelo registro e não adianta esperar por novidades, pois a canção já faz parte do passado e ponto.

O single vinil possui as seguintes versões:

LADO A
1- Viver (Rádio Version) 4’25
2- Viver (Club Vocal Version) 6’45

LADO B
1- Viver (Garage Dub Version) 5’55
2 - Viver (A Capella) 4’03

Não há registro que o remix tenha sido editado em Cd ou em alguma plataforma digital, por enquanto. Agradecimento especial ao Dj Black por ter fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje.  

Pausa para pensar........

O que tem de gente com 40, 50 anos nas costas e acha que seus discos são como “As virgens imaculadas da eternidade!” Mal sabem que quanto mais velho o disco fica, mais distante e mais desinteressante ficará o trabalho musical frente a nova geração que não está nem aí para o que se passou no passado.

sábado, 5 de março de 2016

Heróis da resistência - Dancing remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Entre as lembranças da década de 80, encontramos este single promocional de número 21, que foi distribuído pela gravadora WEA/Warner, para emissoras de rádio e para alguns djs, em 1989.
Heróis da resistência imagem reprodução
Banda LUNI imagem reprodução 

O single editado em vinil 12” apresenta um total de três faixas e duas canções. Rap do rei do grupo Luni em versão original e Dancing da banda Heróis da resistência nas versões dance mix e dance radio. A música Rap do rei foi tema de abertura da novela "Que rei sou eu?" exibida em 1989, pela rede Globo de televisão. Para ver as imagens basta clicar aqui!
Ambas as bandas apresentavam uma linha musical voltada para o poprock. Mas foi o grupo Heróis da Resistência, que conquistou o público ao emplacar diversos hits de sucesso naquela período.
Contracapa

A música “Dancing” é cantada em inglês foi produzida por Liminha e remixada pelo Dj Iraí Campos. No que se refere ao remix, os arranjos inicias até ficaram interessantes, mas no decorrer da melodia não há surpresas e a versão não empolgou a galera na pista de dança. Ou seja, a canção não era tão dançante quanto os sucessos internacionais e ao mesmo tempo não era considerada brasileira por ser cantada em inglês. A ideia é valida, mas de forma geral nenhuma das musicas registradas neste single foi um sucesso nacional. Vamos manter a esperança e aguardar por novos remixes no futuro. Como consolo para os fãs, traduzimos de forma livre um trecho da canção Dancing que nos diz:

“....I'll be dancing
All night long
Dancing oh It turn me on
Dancing (all night long)
When I dance I'm not alone....

...Eu vou dançar
Durante toda a noite
A dança vai me deixar ligado
Dançando ( a noite toda )
Quando eu danço eu não estou sozinho....”

O single registra as seguintes faixas:

LADO A
1-  Rap do rei 3´40

LADO B
1-  Dancing versão dance mix  7´06
2-  Dancing versão dance radio 4´29

* A música “Dancing” fez parte da compilação House & Remix nacional que já foi publicada pelo blog. Pra rever basta clicar aqui

** O single nunca foi lançado em CD. 

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Biquini Cavadão - Meu reino / Teoria remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Falar sobre os remixes da estética poprock que agitaram anos 80, pode provocar diversas reações nos internautas. Há quem viveu na época e adora os conceitos musicais daquele período. Mas há também quem não se importa muito com as diversões passadas e reclamam por um conceito musical mais contemporâneo e atual. Para a felicidade de alguns ou tristeza de outros, o blog do Brasilremixes lembra que as postagens de singles e coletâneas musicais dançantes - made anos 80, estão chegando ao fim. Restam apenas alguns exemplares para serem apresentados em 2016. Porém, os trabalhos editados nos anos 90 ganham mais força, juntamente com outros lançamentos realizados na primeira década do novo milênio. Eeeeeeeeeeeeee!

Hoje voltaremos para 1989. Entre tantos trabalhos musicais interessantes, apenas para citar alguns artistas, lembramos que nesse ano a cantora Madonna agitou o mercado musical com altas polêmicas em torno do vídeo da canção Like a prayer. A banda Kaoma se meteu nas pistas de dança mundo afora com o hit “Lambada”. Os ingleses do New Order lançaram o aguardado álbum “Tecnique” e o grupo Technotronic incendiou as pistas e as rádios ao som de This beat is technotronic e Pump up the jam”. O mercado musical brazuca também teve seus momentos de glória, mas infelizmente, não foi o caso da música “Teoria” da banda Biquini Cavadão
Contracapa

O conceito da canção é bem interessante, mas apesar da boa vontade, o remix não apresentou uma atmosfera musical tão festiva quanto os hits dançantes internacionais. Coragem não faltou para os djs Iraí Campos e Memê, que foram os responsáveis pela remixagem, porém a melodia não convenceu o público. O single promocional em vinil 12”, foi distribuído pela gravadora Polygram com as musicas “Meu reino” em versão original e dois remixes para a canção “Teoria”. As duas musicas fazem parte do álbum “ZÉ”, lançado oficialmente pela banda em 1989.

Naquele período era difícil comparar a musicalidade poprock apresentada pela banda Biquini Cavadão com a musicalidade pop internacional dançante, até então infinitamente superior. O blog Brasilremixes pode fazer críticas severas em relação a um remix, mas não pode ser “carrasco” a ponto de menosprezar tudo. Com exceção de trabalhos musicais oportunistas e canalhas, é claro!

Os remixes da canção “Teoria” valem pelo registro e pela vontade de fazer algo diferente da mesmice musical, que insiste em acompanhar o Brasil ao longo dos anos. Por enquanto, vamos aguardar um novo remix com um conceito melódico mais empolgante.

* Na sequência podemos ver as imagens do single promocional 12” simples que traz apenas a canção Teoria (sem os remixes) e a imagem da capa do álbum “Zé”, que apresenta as versões originais das canções Teoria e Meu reino, ambas do single promo remix 12”.
Single promo simples sem o remix
Capa oficial do álbum Zé

** O single vinil 12” remix nunca foi lançado em Cd single oficial. Talvez seja digitalizado um dia....talvez.

domingo, 6 de setembro de 2015

Lobão - Canos silenciosos remix + Esse mundo em que eu vivo remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Dose dupla na postagem de hoje ao apresentar tentativas de remixes, para duas músicas do cantor e compositor Lobão - numa época de ouro do poprock nacional nos anos 80. João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido popularmente como Lobão, nasceu no Rio de janeiro em 1957. O artista sempre esteve envolvido com polêmicas ao longo de sua carreira, mas nem se compara com a verborragia  política, as quais o cantor está envolvido no tempo atual.

Em 1986 o artista lançou o disco chamado O rock errou. O álbum trouxe a ótima canção “Canos Silenciosos”, que além de fazer muito sucesso, ganhou um remix editado em single vinil 12” promocional, com remix produzido por Jose Roberto Verta  e o Dj Irai Campos. A canção possui melodia roqueira e o remix simplório manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queira chamar. Aliás, esse tipo de efeito musical foi uma característica bem típica, de alguns remixes brasileiros lançados naquela década.
Contracapa

LADO A
1- canos silenciosos remix 4´36

LADO B
1- Canos silenciosos original 3´22

Mantendo o prestígio musical no cenário poprock brazuca, um outro disco do cantor Lobão foi lançado em 1987, com o nome de Vida Bandida. O álbum trouxe a canção “Esse mundo em que eu vivo”. Porém, mesmo que a música não tenha caído no gosto popular, ela também ganhou um remix editado em single vinil 12” promo. A canção possui melodia roqueira e o remix também manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queiram chamar. Só isso!
Capa
Contracapa
LADO A/B iguais

1- Esse mundo em que eu vivo remix 3´37

* Os singles e os álbuns foram lançados pela gravadora BMG Ariola.

** Agradecimento especial ao Dj Jair Rocha, por ter fornecido as imagens dos discos para ilustrar a postagem.

*** Não há informação que os remixes tenham sidos editados em CD ou no formato digital.

sábado, 13 de junho de 2015

Claudio Zoli - Último beijo remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Continuando o trabalho de pesquisa de remixes produzidos no país durante as décadas de 70, 80, 90 e 00, o blog Brasilremixes relembra o single da canção “Último beijo” do cantor Claudio Zoli. No ano de 1988, a cena musical brasileira ainda estava absorvendo os remixes limitados que haviam sido produzidos nos anos anteriores para diversas canções de rock, pop, poprock e MPB. 

Naquela época, a linha musical internacional relacionada ao mainstream, já explorava largamente os beats eletrônicos utilizados no conceito do remix. Devido a grande quantidade de canções desenvolvidas pela galera alternativa, descolada, erudita e tradicional, muitos artistas já apresentavam uma estética sonora voltada para novos caminhos, que haviam sido trilhados pela musicalidade eletrônica. Afinal - dizem os pesquisadores, os principais álbuns do estilo, tanto comerciais como alternativos foram lançados na década de noventa. Logo, podemos perceber um atraso musical e tecnológico em grande parte dos artistas brasileiros, se comparados com os artistas "Top" do circuito internacional. 

Ok, ok, nem todo mundo tinha obrigação de produzir "isso ou aquilo". Porém, quando você se propõem a fazer um trabalho musical e a proposta desse "trabalho" seja influenciada pelos gringos, o resultado deve manter a mesma qualidade apresentada pelo artista original. Quando inventaram a guitarra, uma grande quantidade de artistas brasileiros produziram ótimas canções utilizando a guitarra na concepção musical da melodia. Quando chegou a vez dos brasileiros fazerem canções eletrônicas ou com vibrações eletrônicas dançantes, salve raras exceções, o resultado melódico ficou uma porcaria. 

Em 1988 o estilo musical Freestyle já tinha se tornado uma lembrança do pop dance americano produzido de 1983 a 1987! Entretanto, as danceterias brasileiras mais famosas já tocavam um outro modelo de dance music bem mais festivo e longe de "passinhos coreografados". Apenas como exemplo, na ocasião a música mais pedida nas rádios FMs e no clubs era "Blue Monday remix" da banda New Order!!! Madonna já tinha lançado o single promocional de "Like a prayer" , Information Society mandava bem com "What´s on your mind", Pet Shop Boys ressuscitava Elvis Presley com a famosa "Always on my mind" e o pessoal do Technotronic se preparava para lançar a canção "Pump up the jam" - que se tornaria o megahit de 1989/90, junto com outras tantas canções eletrônicas de alto impacto - de diversos artistas europeus. Portanto, em 1988 o Freestyle era considerado um som pop pra bailinho de quinta categoria! 

É preciso entender que quando alguém se propõem a fazer um remix, ele deve ser um "remix top". Se for uma tentativa de remix não faça, porque além do resultado ficar distante daquilo que o público estiver acompanhando, o remix também vai ser ignorado! 

Detalhe

Não deu outra! O single vinil 12” remix da canção Ultimo Beijo do cantor Claudio Zoli, não apresentou surpresas por uma série de fatores musicais, que vão desde a disponibilidade técnica de produção do Dj ou produtor, o interesse musical do brasileiro, o entendimento musical da gravadora, o entendimento musical do artista entre outros detalhes. A proposta do remix feito pelo Dj Irai Campos era simples e seguia o estilo Freestyle americano, ao qual já comentamos anteriormente. A canção não foi um grande sucesso do artista e o remix se manteve desconhecido e ignorado sem fazer diferença. Valeu pela intenção e quem sabe um novo remix mais dançante no futuro!

Este disco disponibiliza as seguintes versões:

LADO A

1- Último beijo – Radio mix 3´59
2- Último beijo – Álbum mix 3´20

LADO B


* Até o momento não há informação na discografia oficial do cantor Claudio Zoli,  afirmando que o remix tenha sido lançado em Cd.

** Procure no youtube as musicas que foram utilizadas como exemplo nesta resenha e faça suas próprias comparações! 

*** Quando a equipe do Brasilremixes critica um remix, não é pelo fato da produção ter ficado ruim. O problema é que ficou péssimo! É preciso olhar ao redor e ver de que forma o mundo está se movimentando!  Acorda Brasil.......

sábado, 16 de maio de 2015

Dance-Mix Vol 3 remixes (compilação vários - item de colecionador)

Capa

Para finalizar a trilogia lançada há 30 anos, a postagem de hoje apresenta os remixes da coletânea DANCE MIX Vol 3.

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil e Fita K7, com remixes produzidos por vários Djs do centro do país. É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou desdenhar as musicas que fizeram sucesso no passado. Mas cada um no seu quadrado.....
Contracapa

Com a mesma proposta musical das compilações anteriores (Dance Mix Vol. I e Dance Mix Vol 2), o disco Dance Mix Vol 3 foi lançado em 1986 e apresentava vários hits de sucesso de diversos artistas da gravadora CBS/Epic, atual Sony. Os remixes da coletânea tinham um conceito musical voltado para o poprock e foram produzidos por uma equipe que seguia os padrões musicais com a tecnologia disponível naquela época. A base melódica das canções dava ênfase nas partes instrumentais (Dubs) e na sobreposição vocal. Porém, mesmo sendo remix, não significa que todas as musicas chegaram ao sucesso, mas valem pela tentativa.
Encarte

A coletânea (DANCE MIX vol. 3) registra as seguintes canções:

LADO A

RPM - Revoluções Por Minuto (Re-Mix) 4´07
Análise: Em se tratando de música pop, na metade da década de oitenta não tinha pra ninguém. A banda RPM tomou conta das paradas de sucesso nas emissoras de rádio e nos programas de TV. Todo mundo queria ouvir e curtir a sonoridade musical do RPM e a canção “Revoluções por minuto” era um dos hinos da nova geração que estava chegando. O remix editado por DJ Cadico, Dj Ippocratis (grego) Bounellis e Robert On The Table, destacou ainda mais o megasucesso da banda.

Banda 69 - Encontro Num Supermercado (Re-Mix) 5´07
Análise: A banda 69 tinha uma proposta musical interessante, mas permaneceu desconhecida do público. O remix produzido pelo Dj DJ Marcelo Mansur (Memê) não fez diferença, por todas as limitações que você pode imaginar. Mas valeu pela tentativa.

- Quais seriam as limitações naquela época???

Já que você perguntou, vamos lá. 

1- O estilo musical da banda não era novidade. Trocentas outras bandas no Brasil, também produziam o mesmo tipo de som.
2- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se a banda não gostar do resultado por não ter conhecimento de mercado.
3- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se a gravadora não possui conhecimento sobre o produto que esta sendo feito ou não autoriza a divulgação.
4- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se o público consumidor possui conhecimento limitado.
5- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se ele não tiver acesso aos equipamentos necessários para uma boa produção.

Mais alguma dúvida??!!

Tokyo - Garota De Berlin (Re-Mix) 4´30
Análise: A primeira edição do Rock in Rio em 1985, agitou o cenário musical brasileiro. Para aproveitar a oportunidade, a banda Tokyo gravou a canção “Garota de Berlin” com a cantora alemã Nina Hagem, que participava do festival. Com remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis a melodia Poprock * ganhou espaço e fez muito sucesso entre a galera jovem.

* Sim – a canção é Poprock mesmo! Não venha com essa história de Punkrock, porque a música não tem nada de Punkrock! Entre a Ideia da banda em tentar seguir um estilo voltado para Punkrock e o resultado final “pop comercial” tem muita diferença.

Djavan - Asa (Re-Mix) 5´56
Análise: Nos anos 80 o cantor Djavan era aclamado pelos fãs por ser uma das vozes mais importantes da MPB. Mas apesar do remix ter sido produzido pelos Djs Cadico e Ippocratis (grego) Bounellis, não significa que a canção tenha alcançado o sucesso esperado. O problema era que o estilo do cantor não agitava a galera maciçamente jovem, que frequentava lugares e festas, digamos...mais barulhentos e descolados. Por isso, a canção não fez muita diferença na coletânea, mas vale pelo registro.

LADO B

Leo Jaime - Amor Colegial (Re-Mix) 5´00
Análise: Com uma estrutura melódica voltada ao poprock, Leo Jaime marcou presença nas paradas de sucesso de várias emissoras de rádio pelo Brasil. O remix teve a assinatura do Dj Marcelo Mansur (Memê), mas nada além de bases instrumentais e sobreposição de vozes. O single promo da música “Amor colegial” já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui!

Guilherme Arantes - Coisas Do Brasil (Re-Mix) 5´17
Análise: Sem exageros, temos um bom exemplo da música pop brasileira, que infelizmente foi esquecida por parte do público e por parte dos próprios músicos.“Coisas do Brasil” possui originalmente a produção de Ronnie Foster que já trabalhava com artistas internacionais como: Stevie Wonder, George Benson, The Jacksons, entre outros. A crítica musical evoluída, afirma que a canção foi uma das melodias mais bonitas produzidas no Brasil nos anos 80. Apesar de não ser dançante para agitar a galera nos clubs, os Djs Ippocratis (grego) Bounellis e Julinho Mazzei remexeram na canção de sucesso apresentando um remix comportado, dentro do conceito Nu-bossa/Downtempo, que serve tanto de trilha sonora para o despertar de um novo dia ou um por sol numa bela tarde de verão.   

Rádio Taxi - Você Se Esconde (Re-Mix) 5´06
Análise: Rádio-Taxi foi uma banda de sucesso na primeira metade da década de 80. O estilo poprock do grupo agitava o cenário musical do jovem brasileiro. O remix produzido pelos Djs Greguinho e DJ Marcelo Mansur (Memê), também não apresentou nenhuma novidade, mas vale pelo registro.

Tokyo - Intenções (Re-Mix) 3´24
Análise: “Intenções”, “Garota de Berlin” e “Humanos”, foram as musicas da banda Tokyo, mais tocadas nas rádios comerciais, na década de 80. O remix da canção “Intenções” é simples e mantém a pegada poprock do grupo. A versão foi produzida pelos Djs Dj Ippocratis (grego) Bounellis e Ricardo Guedes. Era o que havia disponível naquela época, diante toda a concorrência musical produzida internacionalmente.


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

***Até o momento, a coletânea nunca foi lançada em CD.

****Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens dos disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

Dance-Mix Vol 3 remixes (compilação vários - item de colecionador)

Capa

Para finalizar a trilogia lançada há 30 anos, a postagem de hoje apresenta os remixes da coletânea DANCE MIX Vol 3.

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil e Fita K7, com remixes produzidos por vários Djs do centro do país. É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou desdenhar as musicas que fizeram sucesso no passado. Mas cada um no seu quadrado.....
Contracapa

Com a mesma proposta musical das compilações anteriores (Dance Mix Vol. I e Dance Mix Vol 2), o disco Dance Mix Vol 3 foi lançado em 1986 e apresentava vários hits de sucesso de diversos artistas da gravadora CBS/Epic, atual Sony. Os remixes da coletânea tinham um conceito musical voltado para o poprock e foram produzidos por uma equipe que seguia os padrões musicais com a tecnologia disponível naquela época. A base melódica das canções dava ênfase nas partes instrumentais (Dubs) e na sobreposição vocal. Porém, mesmo sendo remix, não significa que todas as musicas chegaram ao sucesso, mas valem pela tentativa.
Encarte

A coletânea (DANCE MIX vol. 3) registra as seguintes canções:

LADO A

RPM - Revoluções Por Minuto (Re-Mix) 4´07
Análise: Em se tratando de música pop, na metade da década de oitenta não tinha pra ninguém. A banda RPM tomou conta das paradas de sucesso nas emissoras de rádio e nos programas de TV. Todo mundo queria ouvir e curtir a sonoridade musical do RPM e a canção “Revoluções por minuto” era um dos hinos da nova geração que estava chegando. O remix editado por DJ Cadico, Dj Ippocratis (grego) Bounellis e Robert On The Table, destacou ainda mais o megasucesso da banda.

Banda 69 - Encontro Num Supermercado (Re-Mix) 5´07
Análise: A banda 69 tinha uma proposta musical interessante, mas permaneceu desconhecida do público. O remix produzido pelo Dj DJ Marcelo Mansur (Memê) não fez diferença, por todas as limitações que você pode imaginar. Mas valeu pela tentativa.

- Quais seriam as limitações naquela época???

Já que você perguntou, vamos lá. 

1- O estilo musical da banda não era novidade. Trocentas outras bandas no Brasil, também produziam o mesmo tipo de som.
2- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se a banda não gostar do resultado por não ter conhecimento de mercado.
3- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se a gravadora não possui conhecimento sobre o produto que esta sendo feito ou não autoriza a divulgação.
4- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se o público consumidor possui conhecimento limitado.
5- Não adianta o Dj produzir um ótimo remix, se ele não tiver acesso aos equipamentos necessários para uma boa produção.

Mais alguma dúvida??!!

Tokyo - Garota De Berlin (Re-Mix) 4´30
Análise: A primeira edição do Rock in Rio em 1985, agitou o cenário musical brasileiro. Para aproveitar a oportunidade, a banda Tokyo gravou a canção “Garota de Berlin” com a cantora alemã Nina Hagem, que participava do festival. Com remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis a melodia Poprock * ganhou espaço e fez muito sucesso entre a galera jovem.

* Sim – a canção é Poprock mesmo! Não venha com essa história de Punkrock, porque a música não tem nada de Punkrock! Entre a Ideia da banda em tentar seguir um estilo voltado para Punkrock e o resultado final “pop comercial” tem muita diferença.

Djavan - Asa (Re-Mix) 5´56
Análise: Nos anos 80 o cantor Djavan era aclamado pelos fãs por ser uma das vozes mais importantes da MPB. Mas apesar do remix ter sido produzido pelos Djs Cadico e Ippocratis (grego) Bounellis, não significa que a canção tenha alcançado o sucesso esperado. O problema era que o estilo do cantor não agitava a galera maciçamente jovem, que frequentava lugares e festas, digamos...mais barulhentos e descolados. Por isso, a canção não fez muita diferença na coletânea, mas vale pelo registro.

LADO B

Leo Jaime - Amor Colegial (Re-Mix) 5´00
Análise: Com uma estrutura melódica voltada ao poprock, Leo Jaime marcou presença nas paradas de sucesso de várias emissoras de rádio pelo Brasil. O remix teve a assinatura do Dj Marcelo Mansur (Memê), mas nada além de bases instrumentais e sobreposição de vozes. O single promo da música “Amor colegial” já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui!

Guilherme Arantes - Coisas Do Brasil (Re-Mix) 5´17
Análise: Sem exageros, temos um bom exemplo da música pop brasileira, que infelizmente foi esquecida por parte do público e por parte dos próprios músicos.“Coisas do Brasil” possui originalmente a produção de Ronnie Foster que já trabalhava com artistas internacionais como: Stevie Wonder, George Benson, The Jacksons, entre outros. A crítica musical evoluída, afirma que a canção foi uma das melodias mais bonitas produzidas no Brasil nos anos 80. Apesar de não ser dançante para agitar a galera nos clubs, os Djs Ippocratis (grego) Bounellis e Julinho Mazzei remexeram na canção de sucesso apresentando um remix comportado, dentro do conceito Nu-bossa/Downtempo, que serve tanto de trilha sonora para o despertar de um novo dia ou um por sol numa bela tarde de verão.   

Rádio Taxi - Você Se Esconde (Re-Mix) 5´06
Análise: Rádio-Taxi foi uma banda de sucesso na primeira metade da década de 80. O estilo poprock do grupo agitava o cenário musical do jovem brasileiro. O remix produzido pelos Djs Greguinho e DJ Marcelo Mansur (Memê), também não apresentou nenhuma novidade, mas vale pelo registro.

Tokyo - Intenções (Re-Mix) 3´24
Análise: “Intenções”, “Garota de Berlin” e “Humanos”, foram as musicas da banda Tokyo, mais tocadas nas rádios comerciais, na década de 80. O remix da canção “Intenções” é simples e mantém a pegada poprock do grupo. A versão foi produzida pelos Djs Dj Ippocratis (grego) Bounellis e Ricardo Guedes. Era o que havia disponível naquela época, diante toda a concorrência musical produzida internacionalmente.


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

***Até o momento, a coletânea nunca foi lançada em CD.

****Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens dos disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

sábado, 2 de maio de 2015

Dance-Mix Vol I remixes (compilação vários - item de colecionador)

Capa

Enquanto a galera vai ao delírio na primeira edição do festival Tomorrowland Brasil 2015 no estado de São Paulo, com a participação de milhares de ravers, clubbers e baladeiros...a equipe do blog assiste o evento transmitido ao vivo pela internet e ao mesmo tempo prepara a resenha para ilustrar a postagem de uma das compilações mais aclamadas pelos fãs de remixes brasileiros. Há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, faziam a festa com os remixes da coletânea DANCE-MIX.

Originalmente lançado em 1985 pela extinta gravadora CBS/Epic – atual Sony, a compilação DANCE-MIX Vol. I representa um marco na história de remixes de grandes artistas da música pop brasileira, na década de 80. Lembre-se, em terra de cegos, quem tem um olho só é tratado como rei.
Contracapa

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil com remixes produzidos por vários Djs do centro do país, que deram um pouco de brilho as canções que mais se destacavam na época.

Os artistas escolhidos faziam parte do elenco musical da gravadora CBS. A qual apostou em um novo conceito artístico, que acabou revolucionando o mercado e se tornou um grande sucesso comercial em todo o Brasil.

É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso há 30 anos. Mas lembre-se que os remixes foram produzidos para o público daquela época!! A estética musical existente no novo milênio é outra história!

A primeira coletânea (DANCE-MIX vol. 1) registra as seguintes canções:

LADO A

Guilherme Arantes - Cheia De Charme (Re-Mix) 5´03
Análise: A seleção musical de remixes do disco começa muito bem ao som da música “Cheia de Charme” remixada pelos Djs Irai Campos e Ippocratis (grego) Bounellis.  A versão original pop eletrônica já era bonita e o remix – embora simples - ficou bem interessante, ao dar ênfase na composição melódica da música e provar que para fazer um grande sucesso não era necessário utilizar batuque (percussão) e guitarra!

Metrô - Ti Ti Ti (Re-Mix) 4´28
Análise: Ótimo remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis,  para uma canção dividida entre o poprock  e o synthpop, numa época em que as pessoas não sabiam onde começava o pop e terminava o rock. A música foi tema da novela Ti Ti Ti editada pela Rede Globo de televisão, em 1985. A canção, é claro, também fez um grande sucesso!

Ritchie - Telenotícias (Re-Mix) 4´57
nálise: Mesmo que o cantor Ritchie tenha sofrido algum tipo de boicote por parte de algumas rádios, que receberam dinheiro para que as músicas do cantor não fossem tocadas no dial, o remix da canção Telenotícias, editado pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller foi um dos melhores remixes do disco com um enorme sucesso comercial.

RPM - Loiras Geladas (Re-Mix) 5´25
Análise: Para fechar com chave de ouro a primeira parte da coletânea, ninguém mais, ninguém menos do que a galera do RPM e a canção fenômeno Louras Geladas que tocava no rádio de hora em hora sem parar, com remix assinado pelos Djs Irai Campos, Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis. Saudades!!


LADO B

Fagner - Deixa Viver (Re-Mix) 4´24
Análise: O segundo lado do disco abre com uma música do artista Fagner, que na prática parece ter caído de paraquedas na compilação. O cantor tem um estilo musical popular e deveria ser incluído numa coletânea musical popular. A série de remixes da compilação Dance Mix não era popular, mas destinada a um público específico. Isso significa que nem toda a melodia dançante ou festiva tenha que ser tocada na pista de dança. Existem canções de Axé, Funk, Rock e Techno que são ótimas. Mas não significa que todo mundo vai tocar em todos os lugares. Por isso que afirmamos que essa canção caiu de paraquedas  no disco. A música não foi um grande sucesso e o remix produzido por Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis ficou forçado, pois a melodia não combinou com a proposta do disco.

RPM - Radio Pirata (Re-Mix) 4´39
Análise: Ótima canção produzida pela banda de poprock RPM com remix editado por Julinho Mazzei e Ippocratis (grego) Bounellis. Tanto a letra da canção quanto a melodia em si, foram um dos grandes hits da banda RPM (em início de carreira) e representava a energia e o interesse musical de parte público brasileiro que viveu naquela época.

Leo Jaime - As Sete Vampiras (Re-mix) 5´08
Análise: Boa melodia ao estilo poprock (rockabilly), porém também destoava da coletânea. Percebe-se que foi uma canção para preencher espaço no disco. O remix, ou a tentativa de remix, foi assinado pelos Djs Greguinho e Ippocratis (grego) Bounellis, mas a diferença entre a versão original e o remix é mínima!

Dominó- Ela Não Gosta De Mim (Re-mix) 4´40
Análise: Desejado pelas garotas, mas odiado pela cena musical brasileira, o grupo Dominó – uma espécie de Menudo tupiniquim – também foi a sensação popular na metade dos anos 80. O remix produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller é simples e segue a proposta comercial do grupo. Muita gente esqueceu, mas a melodia foi trilha sonora para muitos adolescentes e suas respectivas garotas, digamos... passearem no parque nas tardes de domingo.... Gudi-gudi-yé-yé-yé...


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

*** Até o momento, a coletânea nunca foi editada em CD. Sendo apenas lançada em Vinil e fita K7. Porém, alguns sites na internet, disponibilizam o disco inteiro para fazer downloading em MP3. Pirata, é claro! 

**** Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens do disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos divulgar a resenha para o disco Dance-mix Vol II. Aguarde!