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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Silva e Anitta - Fica tudo bem remix (single digital)

Anitta e Silva / reprodução

Muitas vezes os internautas nos pedem para postar remixes de música boa. A equipe entende o pedido feito, mas lembra que algumas postagens mostram aquilo que está disponível no mercado. Portanto.....segue a festa.....

O single digital de hoje apresenta a canção "Fica tudo bem" do cantor Silva que tem a participação de Anitta.

A versão original é uma balada romântica que foi lançada em 2018 por Silva em seu álbum chamado Brasileiro.

Naquele ano, também foram lançados dois remixes independentes para a melodia. Um produzido pelo Dj Memê e outro pelo Dj Bhaskar, que podem ser vistos na sequência dessa postagem.

Capa Dj Memê

1 - Fica tudo bem (The DJ Memê Disco remix) 3´19
2 - Fica tudo bem (The Dj Memê Disco Long mix) 4´59

Capa Dj Bhaskar

1 – Fica tudo bem (Dj Bhaskar remix) 2´54

Os remixes não apresentam surpresas em sua construção e seguem a melodia original. A versão produzida pelo Dj Bhaskar utiliza uma linha de House Music mais intimista e comportada bem próxima ao Deep House. Já a versão produzida pelo Dj Memê é 100% House mais acentuado com tempero da Disco Music. Ambas as versões são ótimas para serem tocadas em programas de rádio. Na opinião da equipe do Brasilremixes, para pista de dança, a versão produzida pelo Dj Memê é mais festiva.

Onde ouvir de forma prática sem precisar fazer registro ou pedir autorização:
- Lá no youtube tem

Onde comprar:
- Nas plataformas que comercializam musicas digitais. Quem preferir ter o remix da canção produzido pelo Dj Bhaskar em formato físico, deverá procurar pela compilação em Cd chamada SummerEletroHits 2019, que foi lançada pela Austromusic e está a venda em algumas lojas pelo Brasil.

* Não há informação que os remixes tenham sido editados em vinil.

PRATICIDADE E INSEGURANÇA

Muitas pessoas possuem a comodidade de procurar por remixes na internet, digitando o nome do artista + a palavra remix, porém, alertamos que nem todos os remixes feitos pelo artista ou remixes feitos para determinada canção do artista, aparecem no site de buscas do Google, na primeira procura.

É preciso pesquisar em vários portais para obter a certeza das informações as quais estão sendo apresentadas. Por exemplo, quando digitamos “Silva fica tudo bem remix”, apareceu em primeira mão vários remixes produzidos pelo Dj Bhaskar e somente depois (pelo vigésimo lugar) o Google nos mostrou a opção de remix feito pelo Dj Memê.

O que isso significa?

Não se trata de uma competição de quem está em primeiro ou segundo, é apenas o registro da informação. Dessa forma, percebe-se que a resposta dada pelo algoritmo do Google na pesquisa de determinados assuntos, não é muito prática – tanto quanto deveria ser!

O resultado mais assustador ocorre quando a equipe do blog testa o site de procura do Google em computadores diferentes, e acaba encontrando respostas diferentes sobre o mesmo assunto e sobre o mesmo artista.

Isso significa que ao procurar informações sobre um determinado artista na internet, algumas pessoas poderão encontrar resultados de busca diferentes da pesquisa feita sobre o mesmo assunto, por outros internautas. Fica a reflexão.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Mauricio Manieri - Pequeno Mundo remix (Single promocional)

Capa

Em 2004 o cantor, compositor e pianista clássico Maurício Manieri lançava através da gravadora BMG, seu terceiro álbum de estúdio chamado “Quero ver quem vem”. As músicas Pequeno mundo e Cada vez mais, ganharam destaque nas rádios.

Maurício Manieri em 2004

A canção Pequeno mundo foi uma balada (Sim! Somos da época em que balada era uma palavra utilizada para designar – exclusivamente  música romântica - e não usada de forma arbitrária, para se referir a festas ou agitos). Festa era festa, club era club, rave era rave, carnaval era carnaval, micareta era micareta, rock era rock, balada era música romântica e todo mundo vivia feliz. Entretanto, no Brasil confuso, onde cada pessoa gosta de fazer do jeito que quer, tal comportamento acabou modificando a lógica e o sentido das coisas, onde o monstro virou sinônimo de santo, a freira virou bruxa, o errado virou vítima e o certo se transformou no inimigo da mentira. Enfim....

Para a geração de 2000 que talvez não saiba ou não tenha percebido, nas décadas de 70, 80 e 90 era comum os artistas nacionais ou internacionais, fazerem sucesso com baladas românticas, ao mesmo tempo que as musicas pop, rock, dance entre outros. Por exemplo, a cantora Madonna não fazia sucesso apenas nas danceterias ou hits radiofônicos. A cantora Madonna mantinha sua carreira artística em diversos níveis, e também usava baladas melódicas de contexto romântico. O mesmo acontecia com diversas bandas de rock. Isso não ocorria por ser moda; mas, para atender a diversos tipos de público. Afinal, nem todo mundo frequentava danceterias ou shows barulhentos. (Pausa pra pensar..........)

Maurício Manieri em 2022

No comportamento atual da sociedade, a palavra balada, erroneamente usada no passado recente como significado de “festa”, foi substituída  por  “rolê”, e estão chamando qualquer festa de “rolê”. E assim a vida segue com gírias infinitas de acordo com o interesse/confusão de cada geração. Apenas alertamos que fora do Brasil, os clubes continuam sendo chamados de club, as raves continuam sendo chamadas de rave, as festas continuam sendo chamadas de festas, as danceterias continuam sendo chamadas de danceterias, o rock continua sendo chamado de rock e ninguém fica mudando o sexo dos anjos ao bel prazer, para impor o seu entendimento particular das coisas. Mesmo que seja por brincadeira.  

Contracapa

Como estava dizendo.......a versão original de Pequeno Mundo foi uma balada pop produzida pelo próprio Maurício Manieri com participação de Marcelo Manieri, Igor Arthuzo e arranjo vocal de ninguém mais ninguém menos do que a galera do P.M. Dawn.

Lembramos que o P.M. Dawn era uma dupla americana de Hip hop e R&B, formada por Attrell Cordes (Prince Be) falecido em 2016 e Jarrett Cordes (DJ Minutemix ou JC "O Eterno"), que fez bastante sucesso na década de 90, com as canções: "Set Adrift on Memory Bliss", "Looking Through Patient Eyes", "I'd Die Without You", entre outros.

De balada pop, a canção Pequeno Mundo se transformou em hit dançante com influências do House e pitadas de Disco Music, num super-remix produzido pelo Dj Memê, que utilizou o sample da canção Only Strong Survive de Billy Paul. 

CD

O remix foi lançado em CD single promocional com três versões:

1-Pequeno Mundo (versão original) 3´59
2-Pequeno Mundo (Memês radio hit) 4´57
3-Pequeno Mundo (Memês house club mix) 8´45

* Para a felicidade dos fãs e colecionadores, o álbum apresenta o remix Pequeno Mundo (Memês radio hit) numa faixa bônus. Para ouvir a versão indicamos o site do youtube.com. Lá você não precisa fazer se associar ou fazer registro pessoal de nada. Simplesmente vai lá e ouve e ponto final. 

terça-feira, 21 de março de 2017

Só Pra Contrariar - Dance remixes Go Back / A Barata (Single promocional - Item de colecionador)

Capa single importado

Hoje apresentamos um outro single de remixes do grupo de pagode Só Pra contrariar. Na semana passada destacamos a canção Santo, Santo remixes, mas dessa vez, a festa fica por conta das músicas Go Back e A Barata.
Contracapa single importado

Lançado em 1993 pela gravadora BMG, a edição do single brasileiro em vinil 12” foi distribuída de forma promocional para algumas emissoras de rádio e para alguns djs. O disco registra de um lado os remixes da música "A Barata" e, do outro, remixes para a canção "Go Back" (que foi grande sucesso da banda Titãs no final dos anos 80).

Todas versões foram produzidas pelo Dj Memê. A equipe do blog entende a proposta da gravadora em valorizar o conceito de remix e a tentativa de colocar o grupo na lista de canções que agitavam danceterias e clubes pelo Brasil. Entretanto, como o público consumidor brasileiro é preconceituoso, infelizmente ambas as músicas remixadas não alcançaram o resultado esperado.

Já mencionamos que o Brasil não se resume aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aliás, para grande parte do país, quem era do rock deveria ficar no rock até o fim. A turma do pagode deveria ficar no pagode até o fim e o pessoal do funk deveria ficar no funk até o fim. E, assim sucessivamente. Não existia esse conceito de fazer trabalhos musicais diferentes para pessoas diferentes. Parte do público até fazia "vista grossa" diante de roqueiros que se aventuravam em águas dançantes. Mas, se tratava de exceções! Pode ser horrível e cruel? Sim! Mas era a lei do mercado consumidor de remixes. Naquele ano (1993), Michael Jackson e Madonna estavam desembarcando no país para celebrar grandes shows. Logo,  imagine se a classe média e a classe alta dos brasileiros - metidos a modernos - se estavam interessados no pagode perifericamente pobre, do Só Pra Contrariar - que até então era megassucesso junto ao povo, apenas!?

Sociólogos dizem que o Brasil é confuso e ainda possui um conhecimento limitado e preconceituoso sobre o que se passa a seu redor. O país não se identifica e não vive o mundo das comunidades, da periferia, das favelas. O Brasil não consegue nem se identificar com a América Latina! Então, imagine se o público frequentador das danceterias e dos clubes, iria ficar dando trela para artistas ligados ao meio social rotulado de pobre, preto, brega, atrasado e abandonado pelo mundo?

A mesma coisa acontece agora com os remixes do estilo musical sertanejo. Apesar da ascensão e do sucesso da música sertaneja no país, os remixes são considerados superficiais e passageiros. Em cinco anos vai estar tudo esquecido, pois a galera que curte e que gosta do conceito de remix para os clubes, nem está dando importância.

Os remixes produzidos pelo Dj Memê para a canção A Barata, possuem influências da House music e  efeitos tribais com samples da canção "Give it up" do projeto The Goodmen, que foi sucesso nas pistas mundo afora  em 1992. Já os remixes editados para a música Go Back revelam o sample da canção "All that she wants" dos suecos do Ace Of Base. Em ambas melodias o resultado é fraco. Novos remixes podem ser produzidos no futuro, porém a equipe do blog prefere que não seja feito mais nada com essas canções. Afinal, se na época já era ruim ouvir os remixes, imagine para a equipe do blog ter que relembrá-los!!!!!!

O single latino-europeu possui as seguintes faixas:
LADO A

A1 A Barata (Meme's Eurohouse 12") 4´46
A2 A Barata (Meme's Radio House) 3´41
A3 A Barata (The Samba Of The Mad Black) 3´58
A4 A Barata (Eurodub Trip Mix) 3´35
LADO B

B1 Go Back (Meme's Ace Of Ragga Mix) 6´08
B2 Go Back (Meme's Radio Ragga Mix) 4´45
B3 Go Back (The Masterkeys Dub) 6´40

* Até o momento não há informação que o single tenha sido editado em CD.

** O single promocional em vinil 12” editado no Brasil não apresenta capa e possui a seguinte ordem musical:
LADO A

A1 A Barata (Meme's Eurohouse 12") 4´46
A2 A Barata (Meme's Radio House) 3´41
A3 A Barata (The Samba Of The Mad Black) 3´58
A4 A Barata (Eurodub Trip Mix) 3´35
A5 A Barata (Versão original) 3´17
LADO B

B1 Go Back (Meme's Ace Of Ragga Mix) 6´08
B2 Go Back (Meme's Radio Ragga Mix) 4´45
B3 Go Back (The Masterkeys Dub) 6´40
B4 Go Back (Versão original) 3´10

*** Nem vamos comentar a letra de duplo sentido com apelo sexual da canção A Barata. Afinal, dessa forma é muito fácil fazer sucesso!

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Jovem Pan Radio Hits 2 (+ remixes) – Compilação vários

Capa

Em plena época de carnaval, continuamos a história do Axé e do Pagode que beberam na fonte estética do remix - mesmo sem precisar desse conceito para fazer sucesso. Hoje apresentamos o segundo volume da compilação JP (Jovem Pan) / Radio Hits 2. A concepção melódica da coletânea segue a mesma linha musical (Axé + Pagode) da seleção anterior. Porém, o título ficou reduzido. Ao invés de ser escrito como: Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional 2 ele foi nomeado apenas como:
"Jovem Pan Radio Hits 2".

A seleção foi editada em 1998 pela gravadora Polygram e mostra um total de 14 canções do estilo Pagode e Axé music, que foram grande sucesso popular na época. Mas atenção, seguindo o mesmo exemplo da compilação anterior Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional, nem todas as canções foram remixadas.
Contracapa

Os bastidores da música brasileira fervem e algumas pessoas ligadas a cena musical afirmam que a estética do remix foi utilizada em algumas canções para que pudessem ser tocadas nos clubes. Porém, nem todos os djs e nem todos os clubes aceitaram essa proposta. Afinal, Axé music é ótimo para ser ouvido na praia, nos blocos de carnaval e ao ar livre, bem longe do dance floor! Algumas pessoas até respeitam as diferenças e entendem que cada cidadão deve ficar no seu quadrado. Mas, há quem não compreenda essa ordem natural dos fatos. Na realidade, são pessoas que não aceitam a organização do sistema e afirmam que a vida é assim mesmo..... que tudo deve ser misturado...... que tudo é de todo mundo sem recalque, sem pecado e sem juízo, pois o que vale é o amor e o dinheiro no bolso.

Mas o que é confuso pode ficar pior. Repleto de hipocrisia, parte do público  não aceita ser contrariado. E, além de ignorar o resultado de suas atitudes, tentam justificar a confusão de conceitos educacionais e organizacionais da sociedade, utilizando o argumento de defesa da teoria das exceções sobre o todo.

Em 1999, a revista brasileira Dj World trouxe na capa um dos objetos sexuais mais famosos da época, a dançarina Tiazinha (personagem erótica da atriz e empresária Suzana Alves) – figura obrigatória nos sonhos eróticos de nove a cada dez homens. O conteúdo da revista também fazia referência ao fato de que muitos djs estavam fazendo boicote ao axé music nos clubes.
Capa da revista DJ World nº 12
Matéria contra o axé nos clubes (parte 1)
Matéria contra o axé nos clubes (parte 2)

Pede pra sair e nasce de novo!

Aproveitando a situação, a equipe do blog nem vai citar que parte dos artistas no Brasil adoram utilizar o tema sexual na letra das canções. Agindo de forma inconsequente, eles ignoram o resultado de suas atitudes, mesmo sabendo que serão imitados por centenas de crianças inocentes que acreditam que o contexto da melodia é natural. Aliás, mesmo sem haver necessidade, quase sempre aparece na música popular tupiniquim, alguma referência, piada, gíria, preconceito ou várias intenções relacionadas a genitália do homem ou a genitália da mulher, bem como  as proezas do sexo. Principalmente, nos estilos musicais comerciais e altamente populares. 

Se um artista quer chamar atenção basta colocar um assunto sexual na letra da música e pronto!  Em seguida aparece outro artista e faz uma nova melodia utilizando o mesmo tema e assim a história se repete. Então, você não está diante de uma música, você está diante de uma competição repetitiva entre artistas para ver quem é mais pornográfico. Quanto aos remixes apresentados na seleção do CD, não há necessidade de se preocupar, visto que a versão original já é “feliz” o suficiente para dançar e pular ao ar livre e o remix nem fez diferença para os clubes! 

A compilação registra as seguintes canções:

1-Timbalada -  A Latinha (Cuca's Drum & Bass Feeling)  3´50
2- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Arabian Dance Hall mix)  6´45
3- Netinho  - Fim-De-Semana (Cuca's Club Radio Edit)  3´34
4- Cheiro De Amor  -  Olha Eu Aí (Ao Vivo - Pop Dance mix)  3´30
5- Companhia Do Pagode  -  Bicicletinha (Motor Bicycle mix)  3´27
6- É O Tchan  -  Dança Do Põe Põe (Reggae Jump Mix)  3´32
7- Banda Eva  -  Vem, Meu Amor (Ao Vivo - Dance Hall edit)  3´30
8- Akundum  -  Havaí (Radio Edit)  3´37
9- Pimenta Nativa -  Pileque (Pop Reggae)  3´44
10- Grupo Cafuné -  Dança Do Maluquinho (Dance Hall edit)  3´30
11- Cuca's Medley -  (Timbalada/ Banda Eva / Cheiro de amor)  4´51
12- Netinho -  Fim-De-Semana (Cuca's Club Mix)  5´06
13- É O Tchan -  Ralando O Tchan (Memê Radio)  3´28
14- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Kibe Dub)  4´44

* Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em vinil. 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Jorge Vercillo - Que nem maré remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Que nem maré foi a primeira canção divulgada em single promocional do álbum “Elo”, lançado pelo cantor Jorge Vercillo, em 2002. O trabalho foi distribuído pela gravadora EMI e apresenta um belo remix produzido pelo Dj Memê.

Apesar da composição ser ótima, o sucesso radiofônico da canção foi limitado no Brasil, pelo fato de que nem todas as rádios possuem uma programação eclética e justa. Ou seja, com música boa ou sem música boa, muitas emissoras de rádio com seus programadores inconsequentes, estão sectarizando a programação radiofônica no país. Sempre utilizando a desculpa da audiência e do mercado, algumas rádios só tocam Rock´n´roll, outras rádios só tocam música brega, outras ficam apenas no estilo regionalista, outras valorizam o Axé music, há rádios que só tocam MPB, outras só tocam pop internacional, música Gospel, música Funk e assim sucessivamente. Um verdadeiro gueto musical de uma única vertente, apenas. 
Contracapa

São poucas as emissoras de rádio pelo Brasil que proporcionam “todo” tipo de sucesso musical, independente de estilo. O próprio público brasileiro ao agir de forma limitada e inflexível - sem perceber - também acaba alimentando a sua própria alienação musical. O resultado além de ser um desastre para o desenvolvimento dos conceitos musicais da população, também prejudica o aprimoramento dos artistas e produtores, que veem seu trabalho ser mal valorizado e diluído. 

O remix da canção Que nem maré utiliza arranjos musicais elegantes e foi produzido pelo Dj Memê, que utilizou influências da House music. A versão (Memê Mix) foi editada para tocar em programas de rádio e a versão (Extended Memê Mix) ficou mais longa para ser tocada nos clubes. O single também registra a versão original e uma versão (InstruMemêntal) instrumental.

Em ordem o single apresenta as seguintes faixas:

1- Que nem maré (Versão original) 3´52
2- Que nem maré (Memê mix) 4´13
3- Que nem maré (Extended Memê Mix) 6´23
4- Que nem maré (IntruMemêntal) 4´11
CD

* Para a felicidade parcial dos fãs, apenas a versão (Memê mix) foi lançada como faixa bônus no álbum "ELO", pela gravadora EMI. 

** Não  há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Biquini Cavadão - Meu reino / Teoria remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Falar sobre os remixes da estética poprock que agitaram anos 80, pode provocar diversas reações nos internautas. Há quem viveu na época e adora os conceitos musicais daquele período. Mas há também quem não se importa muito com as diversões passadas e reclamam por um conceito musical mais contemporâneo e atual. Para a felicidade de alguns ou tristeza de outros, o blog do Brasilremixes lembra que as postagens de singles e coletâneas musicais dançantes - made anos 80, estão chegando ao fim. Restam apenas alguns exemplares para serem apresentados em 2016. Porém, os trabalhos editados nos anos 90 ganham mais força, juntamente com outros lançamentos realizados na primeira década do novo milênio. Eeeeeeeeeeeeee!

Hoje voltaremos para 1989. Entre tantos trabalhos musicais interessantes, apenas para citar alguns artistas, lembramos que nesse ano a cantora Madonna agitou o mercado musical com altas polêmicas em torno do vídeo da canção Like a prayer. A banda Kaoma se meteu nas pistas de dança mundo afora com o hit “Lambada”. Os ingleses do New Order lançaram o aguardado álbum “Tecnique” e o grupo Technotronic incendiou as pistas e as rádios ao som de This beat is technotronic e Pump up the jam”. O mercado musical brazuca também teve seus momentos de glória, mas infelizmente, não foi o caso da música “Teoria” da banda Biquini Cavadão
Contracapa

O conceito da canção é bem interessante, mas apesar da boa vontade, o remix não apresentou uma atmosfera musical tão festiva quanto os hits dançantes internacionais. Coragem não faltou para os djs Iraí Campos e Memê, que foram os responsáveis pela remixagem, porém a melodia não convenceu o público. O single promocional em vinil 12”, foi distribuído pela gravadora Polygram com as musicas “Meu reino” em versão original e dois remixes para a canção “Teoria”. As duas musicas fazem parte do álbum “ZÉ”, lançado oficialmente pela banda em 1989.

Naquele período era difícil comparar a musicalidade poprock apresentada pela banda Biquini Cavadão com a musicalidade pop internacional dançante, até então infinitamente superior. O blog Brasilremixes pode fazer críticas severas em relação a um remix, mas não pode ser “carrasco” a ponto de menosprezar tudo. Com exceção de trabalhos musicais oportunistas e canalhas, é claro!

Os remixes da canção “Teoria” valem pelo registro e pela vontade de fazer algo diferente da mesmice musical, que insiste em acompanhar o Brasil ao longo dos anos. Por enquanto, vamos aguardar um novo remix com um conceito melódico mais empolgante.

* Na sequência podemos ver as imagens do single promocional 12” simples que traz apenas a canção Teoria (sem os remixes) e a imagem da capa do álbum “Zé”, que apresenta as versões originais das canções Teoria e Meu reino, ambas do single promo remix 12”.
Single promo simples sem o remix
Capa oficial do álbum Zé

** O single vinil 12” remix nunca foi lançado em Cd single oficial. Talvez seja digitalizado um dia....talvez.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Jorge Vercillo - Monalisa remix (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

Parte do Brasil em sintonia com o desenvolvimento musical, adora um trabalho melódico bem elaborado, com boa composição, bons cantores e um ótimo elenco de apoio na produção de uma canção. Em 2003, foi distribuído pela gravadora EMI, o Cd single remix promocional do cantor Jorge Vercillo, para a música “Monalisa”.
Jorge Vercillo / reprodução
Contracapa

O single valoriza um trabalho de grande sucesso na carreira do cantor, ao apresentar remixes produzidos pelo Dj Memê. Aliás, o remix principal (Memê´s Disco mix), aparece em meio a mudanças no mercado, com um melhor entendimento sobre as características da Dance music e os demais ritmos e subgêneros da música eletrônica - no mundo inteiro. Tudo isso, ilustrado na virada do século e a chegada do novo milênio. A canção original, possui referências da música pop contemporânea adulta. Os remixes destacam influências do House e da Disco music. Recomendamos! 

O single remix registra as seguintes versões:

1- Monalisa – Versão álbum 3´40
Análise: Versão álbum é igual a versão original.

2- Monalisa – Memê´s Disco radio 4´01
Análise: Para a felicidade do público, fãs e colecionadores de remixes, essa versão também aparece como faixa bônus no álbum “Livre”, que foi lançado oficialmente pelo cantor em 2003. O remix é bem dançante – do jeito que a galera gosta!  A versão foi editada para tocar no rádio e como já mencionamos, o remix assinado pelo Dj Memê, está repleto referências da House music.

3- Monalisa – Memê´s Disco mix 6´33
Análise: Temos aqui o remix principal, que é igual a versão anterior, mas com mais tempo de duração - o que é muito bom para a pista de dança! Contudo, por diversos motivos + a péssima distribuição do single, acabaram prejudicando o acesso dos Djs ao remix. Dessa forma, a versão foi pouco executada nos clubes, infelizmente.

4- Monalisa – Disco Beatz 8´25
Análise: Essa faixa não é cantada e praticamente reproduz a base instrumental utilizada para formatar o remix principal.

5- Monalisa – Instrumental mix 4´01
Análise: Outra remixagem igual a versão (Memê´s Disco radio), mas totalmente instrumental. Ótima pra curtir!
CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

sábado, 20 de junho de 2015

SÓ DANCE / Música brasileira em exclusivo remix dance (compilação vários - Item de colecionador)


Capa

Comemorando 150 mil acessos do blog, com 240 postagens de remixes, singles, promos, compilações, álbuns entre outras mixagens; a equipe do Brasilremixes agradece aos leitores, djs, músicos, clubbers, produtores, gravadoras, artistas, colecionadores e fãs, que colaboraram e auxiliam a equipe do blog na pesquisa, registro histórico e valorização dos remixes nacionais. A todos o nosso muito obrigado!

A maioria dos remixes oficiais postados pelo blog já estão fora de catálogo e aqueles que restam ou se encontram nas mãos de colecionadores e lojas de discos usados ou estão abandonados em cedetecas mofadas de emissoras de rádio pelo país. Mas a festa continua e hoje apresentamos a coletânea chamada SÓ DANCE, que é uma das melhores compilações de remixes de musicas brasileiras lançadas na década de 90. 

Encarte 1

Comercializada oficialmente em 1994/1995 pela gravadora EMI-Odeon, a compilação registra doze remixes de canções de seis artistas (Marina Lima, Daúde, Fernanda Abreu, Leoni, Paralamas do Sucesso e Taciana Barros), que faziam parte do elenco musical da gravadora naquele período. Algumas canções fizeram mais sucesso que outras, de acordo com o conceito musical das festas e das emissoras de rádio em cada região do Brasil.

Encarte 2

A coletânea foi muito bem-vinda, pois valorizou o conceito musical dançante, incentivou o trabalho dos djs e ampliou as possibilidades musicais dos artistas. Mesmo que a compilação tenha sido divulgada há 20 anos, tanto a edição do CD quanto a do vinil, já são considerados raros e se tornaram objeto de desejo de colecionadores.

A compilação editada em CD registra as seguintes versões:

1– Marina Lima - Eu Vi O Rei (Meme'sIn The House 12") 5´55
Análise: Dj Memê se saiu muito bem na produção do remix ao unir prática + experiência + bom gosto em suas produções. A música “Eu vi o rei” apresenta uma sonoridade eletrônica temperada com House music + riffs piano + a malevolência latina e uma dose equilibrada de percussão brasileira. Um belo remix pra agitar festas temáticas made in Brazil anos 90!

2– Os Paralamas Do Sucesso - DosMargaritas (Meme's Technolgical 12") 5´16
Análise: Essa versão é a mais longa de todos os remixes editados no single promocional da canção, distribuído na época. Se o remix fosse produzido no tempo atual, a equipe do blog iria sugerir para que o Dj Memê duplicasse as camadas melódicas (landscapes) na música. Isso poderia ampliar os graves na sustentabilidade da canção e marcar melhor o andamento melódico da trilha musical. Um remix bem interessante, mas pouco lembrado.

3– Leoni - Falando de Amor (Love House Mix) 6´16
Análise: Ouvindo atentamente, podemos afirmar que este remix é um tanto audacioso. Produzido pelo próprio cantor Leoni (ex-Kid Abelha e Heróis da Resistência) com a participação de Adriano Dj, a versão ficou muito boa ao apresentar um remix eletrônico, com referências do Eurohouse (Gênero musical eletrônico europeu pouco explorado no Brasil). Quem produz remixes sabe que não basta colocar uma batida dance ou acelerar a velocidade da música que está tudo pronto! É necessário habilidade e conhecimento no assunto, para combinar qual seria o melhor tipo de melodia de acordo com a voz do artista. A proposta do remix deu certo!

4– Fernanda Abreu - Megamix (Club Version) 6´39
Análise: A cantora Fernanda Abreu era tudo de bom na musicalidade pop dance brasileira nos anos 90. Se alguém falasse em dance music nacional – Fernanda Abreu ganhava disparado. O ótimo megamix da cantora foi assinado pelo Dj Memê, mas não se trata de remix.
"Megamix ou Medley" significa algo como se fosse uma “montagem musical”. É uma expressão técnica inglesa que também é chamada pelo franceses de “Pot-Pourri”, (leia-se pu-purri). O termo Megamix é mais voltado para a pista de dança, enquanto que o Medley ou Pot-Pourri estaria mais direcionado para canções radiofônicas. A expressão “Megamix” ganhou fama popular, depois de grande sucesso das “montagens musicais” produzidas por djs no anos 90.
Os exemplos não faltam, Maquina total, Bolero Mix, Dj computer, Max-Mix e outros tantos megamixes coletivos ou individuais de inúmeros artistas gringos, que fizeram uso da técnica musical para divulgar o seu trabalho. No Brasil, pra variar, o uso do megamix é é restrito e desconhecido. Recentemente, os djs e produtores Deeplick e Ram Science produziram um megamix dançante para o cantor Roberto Carlos (Roberto Carlos 70´s megamix), que pode ser ouvido clicando aqui!

5– Daúde - Chove Chuva (Extended Remix) 5´51
Análise: A canção é interessante, mas o remix não possui cara de remix nos moldes que as danceterias estavam acostumadas. O conceito musical utilizado na remixagem feita por Nino Carlo e Rodrigo Kustler (ex-Hitmakers), pega carona nos breaks de Hip Hop e Rhythm and blues contemporâneo, para solidificar a melodia no ambiente pop moderno brasileiro, que tentava se fazer presente nos anos 90. O ponto positivo é que o remix não ficou com o “estilo de tempo passado”. A versão não serve para a pista de dança, mas ainda pode ser tocada em programas de rádio naturalmente.

6–Taciana - Tudo Faz Sentido (Suba Extended Version) 7´19
Análise: A música brasileira andava um tanto desgastada pelo tempo, devido à falta de criatividade dos artistas e a falta de receptividade do público doutrinado para um novo ambiente musical. Pensando nisso, o produtor Mitar Subotic fez uma versão ousada para a música da artista Taciana Barros (ex-gang 90). O remix mergulha nos beats eletrônicos alternativos, numa época de plena ascensão da musicalidade eletrônica popular na Europa. Mesmo que a canção não seja super dançante para agitar o povo nas pistas, o resultado ficou ótimo ao apresentar uma estrutura melódica inteligente que transcendia os padrões musicais tupiniquins. Se a letra da canção diz  “...Tudo faz sentido com você ao meu lado...”, sem dúvida alguma, estamos diante de um remix que faz todo o sentido nesta compilação.

7– Marina Lima - Eu Vi O Rei (Radio House Mix) 4´22
Análise: Versão remix igual a versão principal, mas editada para tocar em programas de rádio.

8– Os Paralamas Do Sucesso - Dos Margaritas (Technolgical Radio Mix) 4´27
Análise: Versão remix igual a versão principal, mas editada para tocar em programas de rádio.

9– Leoni - Falando de Amor (New Jack Mix) 4´27
Análise: Remix estiloso muito bom para tocar em programas de rádio, mas bem longe das pistas. A versão New Jack mix tem mais a ver com quem gosta de Soul, Black music e R&B do que qualquer outro ritmo. A galera que curte baile charme adorou! O remix também foi produzido por Leoni e Adriano Dj.

10– Fernanda Abreu - Megamix (Radio Version) 5´05
Análise: Versão remix igual a versão principal, mas editada para tocar em programas de rádio.

11– Daúde - Chove Chuva (Acid Chuva Remix) 4´14
Análise: Versão remix igual a versão principal, mas editada para tocar em programas de rádio. Detalhe: No mercado internacional, o álbum da cantora foi lançado com um remix que se chamava "Acid Rain Mix" que é igual a "Acid Chuva Remix

12–Taciana - Tudo Faz Sentido (Suba Radio Mix) 3´38
Análise: Versão remix igual a versão principal, mas editada para tocar em programas de rádio.
Contracapa 

CD 

A compilação editada em disco vinil registra as seguintes versões:
Capa 

LADO A

1– Marina Lima - Eu Vi O Rei (Meme's In The House 12") 5´55
2– Leoni - Falando de Amor (Love House Mix) 6´16     
3– Daúde - Chove Chuva (Extended Remix) 5´51

LADO B

1– Os Paralamas do Sucesso - Dos Margaritas (Meme's Technolgical 12") 5´16
2– Fernanda Abreu  Megamix (Club Version)  6´39
3– Taciana - Tudo Faz Sentido (Suba Extended Version) 7´19

* Algumas canções incluídas na compilação já foram postadas pelo blog e também foram distribuídas de forma promocional, em singles individuais no formato de Cd e em vinil 12”.

** Alguns remixes também foram lançados comercialmente nos álbuns dos artistas:

Leoni – Leoni (CD edição especial) (1994)
- Leoni - Falando de Amor (Love House Mix) 6´16
- Leoni - Falando de Amor (New Jack mix) 4´24

Taciana - Janela dos Sonhos (1995)
- Tudo Faz Sentido (Suba Radio Mix) 3´38
- Taciana - Tudo Faz Sentido (Suba Extended Version) 7´19

Daúde – Daúde (1999)
- Daúde - Chove Chuva (Acid Chuva Remix) 4´14

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Luciana Mello - Olha pra mim remix / Prazer e luz remix (single promocional - item de colecionador)

Imagem reprodução

Fazia tempo que a cantora Luciana Mello não aparecia no blog Brasilremixes e já estávamos ficando com saudades. Luciana Mello já lançou no mercado ótimos remixes e possui muita disposição para cantar a música pop dançante, que agita as principais festas pelo Brasil. No álbum “Olha pra mim” lançado em 2002, pela gravadora Universal, foi distribuído um single promo raro editado em vinil 12" branco, com duas canções remixadas. As musicas escolhidas foram: “Olha pra mim – Memê´s Pentohouse in Paris mix” remixada pelo Dj Memê e a canção “Prazer e luz – Domestic House mix” remixada pelo Dj Felipe Venâncio. Apesar do tempo que passou, apesar das raves e das festas ao ar livre, os fãs e a equipe do blog aguardam por novos remixes e novas canções de Luciana Mello.

Este single vinil registra as seguintes faixas:

LADO A
Prazer e luz – Domestic House mix – 5´35

Análise: Com influências da House Music o Dj Felipe Venâncio deu uma boa acelerada na versão original, tornando-a quase um Speed Garage. A letra da canção é bem interessante, mas ficou limitada pelos arranjos e a falta de backing vocals para dar um charme especial a melodia.

LADO B
Olha pra mim – Memê´s Pentohouse in Paris mix – 4´35

Análise: Lady, hear me tonight, cause my feeling….Ops, “Olha pra mim, quero ver que é você, olha pra mim”....Tá bom pessoal brincadeiras à parte, esse remix produzido pelo DJ Memê contém sample da música “Lady (hear me tonight)” da banda francesa Modjo, que por sua vez também utilizou o sample da música “Soup for one” da  banda “Chic”, que fez sucesso na década de setenta. O remix não é tão dançante, porém a proposta da remixagem apresenta riffs de guitarra bem interessantes.


*Para a felicidade dos fãs, as canções também foram editadas como faixa bônus no álbum “Olha pra mim” lançado em CD em 2002.
Capa
Contracapa

* A canção “Olha pra mim – Memê´s Pentohouse in Paris mix”, remixada pelo Dj Memê também foi lançada em Cd single individual e já foi postado pelo blog. Para rever basta clicar aqui!

** Em seguida também podemos ver a imagem ampliada do single remix 12" em vinil branco: