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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Jovem Pan Radio Hits 2 (+ remixes) – Compilação vários

Capa

Em plena época de carnaval, continuamos a história do Axé e do Pagode que beberam na fonte estética do remix - mesmo sem precisar desse conceito para fazer sucesso. Hoje apresentamos o segundo volume da compilação JP (Jovem Pan) / Radio Hits 2. A concepção melódica da coletânea segue a mesma linha musical (Axé + Pagode) da seleção anterior. Porém, o título ficou reduzido. Ao invés de ser escrito como: Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional 2 ele foi nomeado apenas como:
"Jovem Pan Radio Hits 2".

A seleção foi editada em 1998 pela gravadora Polygram e mostra um total de 14 canções do estilo Pagode e Axé music, que foram grande sucesso popular na época. Mas atenção, seguindo o mesmo exemplo da compilação anterior Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional, nem todas as canções foram remixadas.
Contracapa

Os bastidores da música brasileira fervem e algumas pessoas ligadas a cena musical afirmam que a estética do remix foi utilizada em algumas canções para que pudessem ser tocadas nos clubes. Porém, nem todos os djs e nem todos os clubes aceitaram essa proposta. Afinal, Axé music é ótimo para ser ouvido na praia, nos blocos de carnaval e ao ar livre, bem longe do dance floor! Algumas pessoas até respeitam as diferenças e entendem que cada cidadão deve ficar no seu quadrado. Mas, há quem não compreenda essa ordem natural dos fatos. Na realidade, são pessoas que não aceitam a organização do sistema e afirmam que a vida é assim mesmo..... que tudo deve ser misturado...... que tudo é de todo mundo sem recalque, sem pecado e sem juízo, pois o que vale é o amor e o dinheiro no bolso.

Mas o que é confuso pode ficar pior. Repleto de hipocrisia, parte do público  não aceita ser contrariado. E, além de ignorar o resultado de suas atitudes, tentam justificar a confusão de conceitos educacionais e organizacionais da sociedade, utilizando o argumento de defesa da teoria das exceções sobre o todo.

Em 1999, a revista brasileira Dj World trouxe na capa um dos objetos sexuais mais famosos da época, a dançarina Tiazinha (personagem erótica da atriz e empresária Suzana Alves) – figura obrigatória nos sonhos eróticos de nove a cada dez homens. O conteúdo da revista também fazia referência ao fato de que muitos djs estavam fazendo boicote ao axé music nos clubes.
Capa da revista DJ World nº 12
Matéria contra o axé nos clubes (parte 1)
Matéria contra o axé nos clubes (parte 2)

Pede pra sair e nasce de novo!

Aproveitando a situação, a equipe do blog nem vai citar que parte dos artistas no Brasil adoram utilizar o tema sexual na letra das canções. Agindo de forma inconsequente, eles ignoram o resultado de suas atitudes, mesmo sabendo que serão imitados por centenas de crianças inocentes que acreditam que o contexto da melodia é natural. Aliás, mesmo sem haver necessidade, quase sempre aparece na música popular tupiniquim, alguma referência, piada, gíria, preconceito ou várias intenções relacionadas a genitália do homem ou a genitália da mulher, bem como  as proezas do sexo. Principalmente, nos estilos musicais comerciais e altamente populares. 

Se um artista quer chamar atenção basta colocar um assunto sexual na letra da música e pronto!  Em seguida aparece outro artista e faz uma nova melodia utilizando o mesmo tema e assim a história se repete. Então, você não está diante de uma música, você está diante de uma competição repetitiva entre artistas para ver quem é mais pornográfico. Quanto aos remixes apresentados na seleção do CD, não há necessidade de se preocupar, visto que a versão original já é “feliz” o suficiente para dançar e pular ao ar livre e o remix nem fez diferença para os clubes! 

A compilação registra as seguintes canções:

1-Timbalada -  A Latinha (Cuca's Drum & Bass Feeling)  3´50
2- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Arabian Dance Hall mix)  6´45
3- Netinho  - Fim-De-Semana (Cuca's Club Radio Edit)  3´34
4- Cheiro De Amor  -  Olha Eu Aí (Ao Vivo - Pop Dance mix)  3´30
5- Companhia Do Pagode  -  Bicicletinha (Motor Bicycle mix)  3´27
6- É O Tchan  -  Dança Do Põe Põe (Reggae Jump Mix)  3´32
7- Banda Eva  -  Vem, Meu Amor (Ao Vivo - Dance Hall edit)  3´30
8- Akundum  -  Havaí (Radio Edit)  3´37
9- Pimenta Nativa -  Pileque (Pop Reggae)  3´44
10- Grupo Cafuné -  Dança Do Maluquinho (Dance Hall edit)  3´30
11- Cuca's Medley -  (Timbalada/ Banda Eva / Cheiro de amor)  4´51
12- Netinho -  Fim-De-Semana (Cuca's Club Mix)  5´06
13- É O Tchan -  Ralando O Tchan (Memê Radio)  3´28
14- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Kibe Dub)  4´44

* Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em vinil. 

domingo, 22 de maio de 2016

Brazil Attacks - É o Tchan remixes

Capa

Não caro leitor, você não leu errado! Antes de gritar desesperadamente contra a postagem de hoje, a equipe do blog afirma que o mundo musical não acabou. Haverá dores de consciência coletiva e até sintomas de depressão. Mas a vida é cheia de desafios e quando está ruim não há nada que não possa ficar pior. Porém, no final de tudo, os cachorros latem e a caravana passa. Depois o pessoal esquece. Portanto, hoje lembramos de uma música, que foi megassucesso popular nos anos 90. Estamos falando da libidinosa e provocante canção homônima do grupo É o Tchan.

Pra começar, temos o nome “Brazil Attacks”, que foi utilizado como alternativa para substituir o nome do grupo no mercado internacional. Acontece que para os gringos não habituados com a língua portuguesa, ficava complicado falar a música “É o Tchan” do grupo “É o Tchan”. “....Ninguém entendia direito a pronúncia. O que causava uma certa irritabilidade. Muitos chegavam a considerar o nome como “untranslatable” (intraduzível)”. Era o que diziam alguns funcionários da gravadora Polygram, na época do lançamento do single.

* Vale lembrar que esse desconforto também ocorre aqui no Brasil diante de nomes de músicas e de bandas internacionais, que são quase impronunciáveis.
Imagem do grupo 

Pegando carona no ritmo do pagode, a canção É o Tchan do grupo É o Tchan infernizou, quer dizer, invadiu (risos) as rádios brasileiras de 1995 a 1998. Devido ao sucesso comercial do grupo, a gravadora Polygram distribuiu um Cd single com remixes bem interessantes da música É o Tchan, pra galera se jogar na pista. Dessa forma, a edição brasileira do Cd single foi oficialmente lançada em 1997, trazendo quatro remixes produzidos pelo pessoal do “Dream Team” (T. Peret, J. M. Castells & Q. Tejada) - os quais também assinaram os megamixes maravilhosos da coletânea Máquina Total, lembra? Quem é dj lembra!!! Enfim...... O single também registra os remixes bem safadinhos e dançantes do Bayside Boys, do Hitmakers e de Fábio Tabashi.
Contracapa

Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a versão remix produzida pelo pessoal do Hitmakers, foi incluída na coletânea Joven Pan - Radio Hits Dance remix nacional lançada em 1996, também pela gravadora Polygram. Para revolta de parte da galera tupiniquim, o grupo É o Tchan vendeu milhões de cópias usando como pano de fundo, a sexualidade brasileira. Porém, nem vamos entrar no contexto da exploração sexual ou do apelo erótico escancarado das composições musicais. Afinal, os dois assuntos revelam a confusão e a indiferença educacional de parte da população no país, que naquela época, já ultrapassava os limites do bom senso.

O Cd single comercial brasileiro registra as seguintes versões:
CD 

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance mix) 4´57
4-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single promocional simples foi lançado em 1996 pela Polygram e registra apenas duas faixas:
1- A dança do bumbum 3´11
2- É o Tchan versão remix - Hitmakers mix 4´57

Na sequência temos a imagem do Cd single editado em 1995 na Suíça com cinco versões:
1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
4-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38
5-Brazil attacks – É o Tchan (Original version)

Na Bélgica o single promocional lançado em 1995 pela gravadora Polydor, foi editado em vinil 12” com seis remixes:
LADO A

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Lead) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38

LADO B

1-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
2-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance) 4´57
3-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single/card com encarte foi distribuído na França apresentando as faixas: Álbum version e Dream Team remix edit. 
Frente
Verso 

E aqui, a imagem da mesma versão do single anterior (com duas canções) que foi editado na América latina, também utiliza o formato de single/card sem o encarte. 
Por fim, uma picaretagem.....

A equipe do blog estava finalizando a resenha e acabou encontrando outras informações um tanto constrangedoras. Como já mencionamos, se algo está ruim, não há nada que não possa ficar pior. Nessa linha de pensamento, apareceu misteriosamente um single vinil italiano de um grupo chamado “Los Tchans”, que apresenta “Sonia San (???) cantando a música É o Tchan”! Trata-se de quatro versões da canção que foram lançadas em 1995/1996 pela gravadora “Intense”. Não sabemos qual é a associação existente entre a música original e versão "cover". Mistérios......

O single editado em vinil 12” apresenta as seguintes faixas:
LADO A

1- É o Tchan – Extended mix 5´50
2- É o Tchan – Radio mix 4´18

LADO B

1- É o Tchan – Batuka mix 6´19
2- É o Tchan – Tribal mix 6´40

* Lembramos que o Cd single com remixes editado no resto da Europa em 1998, destaca as mesmas versões que a edição do single brasileira.