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terça-feira, 28 de março de 2017

DAÚDE - Pata Pata remixes (Single promocional)

Encarte do single promocional s/capa

Detalhe da canção:

“.........O DJ do rádio não pára de dançar
Assim como você tá no seu salão
Assim como você está na sua casa
Ei, no sacolejo pra lá, e sacolejo pra cá
E no sacudo pra lá, e no sacudo pra cá
É assim, esse é o clima do pata pata.....”

Pergunta: De qual Dj e de que pessoa eles estão falando?????

Hoje temos o desprazer de anunciar o single de remixes de uma das canções mais irritantes da história da música mundial! Senhoras e senhores, apresentamos a insuportável, chata, azucrinante e enfadonha  “Pata Pata”!

Lançado no Brasil em 1997 pela cantora Daúde, o CD single promocional da música Pata Pata foi divulgado pela gravadora SONY/Natasha records e apresenta nove remixes produzidos pelos Djs Cuca e Dj Will Mowatt e também pelo produtor Suba. A música foi originalmente escrita no século passado para as pessoas do século passado, e foi regravada por dezenas de artistas latinos e europeus ao longo dos anos, de acordo com o interesse de cada um. Porém, mesmo que já tenha se passado 60 anos, há quem goste de ficar sapateando ao redor dessa melodia a vida inteira.
Contracapa

A equipe do blog analisou, consultou, ouviu, brigou e não teve jeito. Os remixes fazem parte do conceito musical existente na década de 90, mas a letra da canção e o blá-blá-blá (???) são muito chatos! O problema aqui não está relacionado ao remix ou ao cantor. Por esse motivo, enumeramos as razões e os porquês da música ser considerada infinitamente chata:

1 A letra lembra um trocadilho de palavras lúdicas para crianças da África. Lembramos que aquilo que serve para a África não significa que sirva para os brasileiros. Como também, aquilo que serve para os americanos e europeus, também não significa que sirva para os brasileiros! E assim sucessivamente.

2 O pessoal do meio artístico misturado com a galera circense junto com o povo da cena musical deve ter um pouco mais de cuidado com as escolhas. Apesar da diversão que a melodia pode causar entre quatro paredes, não significa que ao entrar em contato com o público, haverá a mesma empatia e a mesma reação positiva.

3 Nenhum artista que tenha respeito por sua carreira e trajetória musical deveria gravar ou ter gravado essa cantiga. Mas, apesar dos conceitos musicais serem considerados uma loteria, se tivessem perguntado ao blog, jamais teríamos deixado essa regravação acontecer.

4 A composição dessa música nunca foi sucesso nacional pelo fato das pessoas não estarem ligadas e não aceitarem determinadas brincadeiras e falácias coloquiais, que imperam em algumas regiões e em alguns países. Outras canções internacionais regravadas por artistas brasileiros também não alcançaram sucesso pelo mesmo motivo. Ou seja, o Brasil não está ligado em “todos” os modismos e em “todas” as brincadeiras e bobagens internacionais. Lembre-se! É apenas um punhado de brasileiros que se deixa envolver com esse tipo de situação!

5 Teoria é diferente da prática. A letra pode até ser “engraçadinha” ou chamar atenção, mas não se engane, a composição é irritante!

6 Artistas ligados ao cenário pop não devem transformar melodias coloquiais em produto musical popular. O motivo é simples, a geração de pessoas de 1997 era bem diferente da geração de pessoas de 1957 – ano em que a canção foi originalmente escrita. Afinal, as brincadeiras também perdem a graça com o tempo.

7 Mesmo diante de outras tantas chatisses musicais que volta e meia os artistas insistem em apresentar para o Brasil,  vamos fingir que a ótima cantora DAÚDE não tenha regravado essa bobagem junto com Carlinhos Brown.

8 O refrão da música é muito inconveniente, aporrinhante e repetitivo. Pata Pata pra cá, Pata Pata pra lá, Pata aqui, Pata acolá, a Pata, a Peta, a Pita, a Pota, a Puta e o Pateta! Aff....

9 Vamos esquecer que isso aconteceu. Até mesmo porque, nenhum remix convenceu a galera dos clubes, como também nem Suba, nem o Dj Cuca e nem o Dj Will Mowatt são responsáveis pela escolha musical equivocada de alguns artistas e suas influências desmioladas. Não é Carlinhos????

O Cd single editado no Brasil registra as seguintes faixas:

1- Pata Pata (Versão original) 4´05
2- Pata Pata (The Turbomix) 5´36
3- Pata Pata (Pop Club Edit) 4´17
4- Pata Pata (Pop Club Extended) 5´14
5- Pata Pata (House edit) 4´15
6- Pata Pata (House Extended) 5´14
7- Pata Pata (Ultraviolet Mix) 5´40
8- Pata Pata (Cuca´s Amazon Florest Edit) 3´52
9- Pata Pata (Cuca´s Amazon Florest Jungle Edit) 5´12
CD

* A equipe do blog Brasilremixes espera que essa bobagem musical não tenha sido lançada em vinil.

** Mesmo diante de outras músicas bem legais cantadas por Daúde, foram escolher justamente a pior canção para ser lançada no mercado europeu.
- E o resultado? 
O resultado não deu em nada! Óbvio!

*** É mais fácil o público cantar um funk pornográfico do tipo “Meu pau de ama”, do que essa papagaiada de Pata aqui Pata acolá!

**** Depois vão dizer que a culpa é do Brasilremixes por falar a verdade!!!! kkkkkkkk

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Jovem Pan Radio Hits 2 (+ remixes) – Compilação vários

Capa

Em plena época de carnaval, continuamos a história do Axé e do Pagode que beberam na fonte estética do remix - mesmo sem precisar desse conceito para fazer sucesso. Hoje apresentamos o segundo volume da compilação JP (Jovem Pan) / Radio Hits 2. A concepção melódica da coletânea segue a mesma linha musical (Axé + Pagode) da seleção anterior. Porém, o título ficou reduzido. Ao invés de ser escrito como: Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional 2 ele foi nomeado apenas como:
"Jovem Pan Radio Hits 2".

A seleção foi editada em 1998 pela gravadora Polygram e mostra um total de 14 canções do estilo Pagode e Axé music, que foram grande sucesso popular na época. Mas atenção, seguindo o mesmo exemplo da compilação anterior Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional, nem todas as canções foram remixadas.
Contracapa

Os bastidores da música brasileira fervem e algumas pessoas ligadas a cena musical afirmam que a estética do remix foi utilizada em algumas canções para que pudessem ser tocadas nos clubes. Porém, nem todos os djs e nem todos os clubes aceitaram essa proposta. Afinal, Axé music é ótimo para ser ouvido na praia, nos blocos de carnaval e ao ar livre, bem longe do dance floor! Algumas pessoas até respeitam as diferenças e entendem que cada cidadão deve ficar no seu quadrado. Mas, há quem não compreenda essa ordem natural dos fatos. Na realidade, são pessoas que não aceitam a organização do sistema e afirmam que a vida é assim mesmo..... que tudo deve ser misturado...... que tudo é de todo mundo sem recalque, sem pecado e sem juízo, pois o que vale é o amor e o dinheiro no bolso.

Mas o que é confuso pode ficar pior. Repleto de hipocrisia, parte do público  não aceita ser contrariado. E, além de ignorar o resultado de suas atitudes, tentam justificar a confusão de conceitos educacionais e organizacionais da sociedade, utilizando o argumento de defesa da teoria das exceções sobre o todo.

Em 1999, a revista brasileira Dj World trouxe na capa um dos objetos sexuais mais famosos da época, a dançarina Tiazinha (personagem erótica da atriz e empresária Suzana Alves) – figura obrigatória nos sonhos eróticos de nove a cada dez homens. O conteúdo da revista também fazia referência ao fato de que muitos djs estavam fazendo boicote ao axé music nos clubes.
Capa da revista DJ World nº 12
Matéria contra o axé nos clubes (parte 1)
Matéria contra o axé nos clubes (parte 2)

Pede pra sair e nasce de novo!

Aproveitando a situação, a equipe do blog nem vai citar que parte dos artistas no Brasil adoram utilizar o tema sexual na letra das canções. Agindo de forma inconsequente, eles ignoram o resultado de suas atitudes, mesmo sabendo que serão imitados por centenas de crianças inocentes que acreditam que o contexto da melodia é natural. Aliás, mesmo sem haver necessidade, quase sempre aparece na música popular tupiniquim, alguma referência, piada, gíria, preconceito ou várias intenções relacionadas a genitália do homem ou a genitália da mulher, bem como  as proezas do sexo. Principalmente, nos estilos musicais comerciais e altamente populares. 

Se um artista quer chamar atenção basta colocar um assunto sexual na letra da música e pronto!  Em seguida aparece outro artista e faz uma nova melodia utilizando o mesmo tema e assim a história se repete. Então, você não está diante de uma música, você está diante de uma competição repetitiva entre artistas para ver quem é mais pornográfico. Quanto aos remixes apresentados na seleção do CD, não há necessidade de se preocupar, visto que a versão original já é “feliz” o suficiente para dançar e pular ao ar livre e o remix nem fez diferença para os clubes! 

A compilação registra as seguintes canções:

1-Timbalada -  A Latinha (Cuca's Drum & Bass Feeling)  3´50
2- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Arabian Dance Hall mix)  6´45
3- Netinho  - Fim-De-Semana (Cuca's Club Radio Edit)  3´34
4- Cheiro De Amor  -  Olha Eu Aí (Ao Vivo - Pop Dance mix)  3´30
5- Companhia Do Pagode  -  Bicicletinha (Motor Bicycle mix)  3´27
6- É O Tchan  -  Dança Do Põe Põe (Reggae Jump Mix)  3´32
7- Banda Eva  -  Vem, Meu Amor (Ao Vivo - Dance Hall edit)  3´30
8- Akundum  -  Havaí (Radio Edit)  3´37
9- Pimenta Nativa -  Pileque (Pop Reggae)  3´44
10- Grupo Cafuné -  Dança Do Maluquinho (Dance Hall edit)  3´30
11- Cuca's Medley -  (Timbalada/ Banda Eva / Cheiro de amor)  4´51
12- Netinho -  Fim-De-Semana (Cuca's Club Mix)  5´06
13- É O Tchan -  Ralando O Tchan (Memê Radio)  3´28
14- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Kibe Dub)  4´44

* Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em vinil. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

WEA Remix Nacional/Internacional vários - Compilação promocional

Capa

Fazer a resenha dos remixes nacionais apresentados nessa compilação foi um momento emblemático para a equipe do blog. Não houve consenso sobre a proposta dos remixes diante das possibilidades existentes na época de lançamento. Então, a equipe do Brasilremixes fez um resumo de algumas opiniões referentes ao trabalho apresentado.

1- Criou-se uma grande expectativa, mas o resultado morreu na praia. Ninguém tocou os remixes. Aqueles que tocaram nem fizeram diferença. O espelho dos remixes nacionais são as centenas de  versões e remixes produzidos pelos gringos. Você pode fazer diferente, mas essa diferença não pode ser tão distante do que as pessoas estão acostumadas a dançar nos clubes, independente do momento.

2- A arte de transformar uma música comum numa melodia dançante requer habilidade redobrada. Os remixes valem pelo registro, mas não convenceram. Faltou conteúdo, quem sabe novas versões no futuro.

3- Muita pompa e circunstância pra pouco resultado. A proposta dos remixes é básica. Podem servir para tocar em programas de rádio, mas bem longe dos clubes. É difícil valorizar remixes produzidos de maneira "tanto faz".

4- Nem sei o que escrever. O resultado dos remixes é fraco, mas se disser que é fraco, serei acusado de estar menosprezando o trabalho dos outros. Por outro lado, eu também não posso fingir que os remixes sejam bons, porque não são.

5- Eu entendo que o remix não pode ser tratado como se fosse “um verniz” sobre a canção original. O remix deve ser melhor que a canção! Mais bonito e mais recheado. Por exemplo, se a música original é um pãozinho de padaria, o remixes devem ser tratados como se fosse um hambúrguer completo.

6- As músicas são interessantes e até poderiam tocar em programas de rádio, porém esperava mais dos remixes. Era possível fazer muito mais naquela época, com os equipamentos disponíveis!!! Nossssssa! Em 1999 já havia vários produtores e djs brasileiros com trabalhos de nível internacional.

7- É difícil dizer se é bom ou ruim. Os artistas fazem um trabalho que poderá ser aceito ou não pelo público. Um fato a ser observado, é que não houve a distribuição correta dos remixes para as emissoras de rádio tocarem. O público não conheceu direito nem as versões originais, imagine os remixes! Ao comparar as canções, diria que os remixes tiveram um tratamento que não agradou.

8- Esse tipo de compilação é ambígua e deve ser tomado muito cuidado. A gravadora fez uma escolha, uma aposta. A coletânea é ambígua pelo fato de que tanto pode mostrar remixes que representam ”tudo” ou remixes que não deram em “nada”.  Também existe o fator de consolo. Ou seja, vale pelo registro e pela tentativa.

9- As versões originais das músicas cumprem o seu papel, mas o remixes??!!! Ao analisar os diversos cenários musicais que envolviam os artistas, a proposta e o resultado dos remixes foi muito simplória para época!

10- Eu gosto de todos os artistas, mas tem algo nos remixes que deu errado. Algumas músicas até tocaram em alguns programas de rádio, mas nem todos os remixes! Nessa situação, eu me lembro do passado recente de um dos remixes mais aclamados no mundo inteiro no final dos anos 80 e inicio dos anos 90, que foi o remix da canção Blue Monday do grupo New Order. Nossa! Me lembro que o pessoal do grupo e os produtores da música foram fazer pesquisa de mercado nos clubes londrinos, para saber o que a galera estava dançando, como estava dançando, o que funcionava e o que não funcionava na pista, entende. Deve até ter um vídeo na internet que mostra o grupo visitando e conhecendo o ambiente dos clubes naquele período. Ou seja, por isso que a versão original e o próprio remix alcançou um tremendo sucesso e continuam sendo até hoje! Então, na proposta dos remixes dessa coletânea,  percebo que faltou dar uma turbinada.
Contracapa

Diante das opiniões, alguns questionamentos surgem neste momento.

- Será que os produtores conhecem o que se passa na pista de dança na maioria dos clubes?

- Será que os produtores frequentam os clubes em cada estado brasileiro, em cada passo, em cada flash de luz e em cada movimento, antes de produzir um remix?

- Na virada do milênio, 99% dos clubes oficiais tocavam músicas e remixes internacionais. Nesse caso, não estão relacionados os clubes que tocam de tudo (funk, axé, sertanejo, rock, pop, forró, regionalismos e afins). Portanto, quando se produz um remix de uma canção, qual é o público alvo?

- Se você sabe que 99% dos clubes oficiais tocam remixes internacionais, porque produzir um remix mais simples do que a qualidade da maioria dos remixes de sucesso assinado pelos gringos?

- Afirmar que o remix está bom, não significa que todas as pessoas irão curtir e gostar ou que o remix seja um sucesso!

A história comprova que o conceito de remix já faz parte da música brasileira há mais de 30 anos. Mesmo assim, artistas, Djs e os profissionais envolvidos com o cenário musical tupiniquim, tem muito que aprender.

A compilação apresenta os seguintes remixes:

01- Sandra De Sá – Sossego (Profetadiscomix)  3:15      
Análise: Remix interessante com referências da Disco music. Por ser uma canção escrita pelo saudoso Tim Maia e cantada por Sandra de Sá merecia mais consideração. A versão foi produzida por Profeta (???).

02 - Sandra De Sá – Sossego (Profetagroovemix) 2:56   
Análise: Remix pop simplório para ser tocado em programas de rádio. Mas não fez a menor diferença. A versão também foi produzida por Profeta (???)
Sandra de Sá / imagem reprodução

03 - Sandra De Sá – Sossego (Tecnotrancemix) 4:56      
Análise: Ao contrário do nome escolhido para o remix, afirmamos que não há nada de Techno ou de Trance. É apenas uma versão dançante, mas não empolga o povo nos clubes. A proposta do remix “pode” funcionar em ambientes de carnaval agitados por trio elétricos. O remix é uma mistura de referências do funk + Latin House + batuque + vocal gospel + timbalada. Querem enganar a quem? Se não sabem o que significa Techno e que representa o Trance, volta pra escola da música e não inventa modas! O remix não possui créditos de autoria. Tá se escondendo?

04 - Sandra De Sá – Sossego (Tripmix) 4:06           
Análise: Essa versão é conceitual. Ela é perfeita para lounges e chill outs. O remix não possui créditos de autoria.
Kid Abelha / imagem reprodução

05 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Radiomix)  3:42
Análise: A proposta do remix produzido por Nast Makers é interessante, mas não decolou. Parte da estrutura melódica da canção possui o sample da música “Legal tender “ do grupo B-52´s.

06 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Extended mix) 4:42
Análise: Remix igual ao remix anterior, porém numa versão mais longa.

07 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Extended Original) - 6:23    
Análise: Versão original estendida não é remix. Ela foi editada no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998.

08 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Paul's Remix) 4:08
Análise: A versão foi produzida por Paul Ralphes e contém sample da canção "Set adrift on memory bliss" da dupla de cantores americanos PM Dawn. Boa para ser tocada em programas de rádio, bem longe dos clubes. A canção também foi editada no single promocional da banda que já foi postado pelo blog. Para rever clique Aqui!

09 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Cuca's Remix) Remix - DJ Cuca 4:09
Análise: Esse é um remix assinado pelo Dj Cuca e que foi editado como faixa bônus no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998. A versão segue a linha pop comercial simples e serve para ser tocada em programas de rádio, apenas.

10 - Kid Abelha – Someday (Nast Radiomix) 3:21  
11 - Kid Abelha – Someday (Nast Extendedmix) 3:59       
Análise: Nós gostamos do Kid Abelha e da cantora Paula Toller. O grupo já produziu ótimas canções e remixes bem legais, mas dessa vez não rolou. Ambas as versões foram produzidas por Nast Makers e diferem apenas no tempo de duração. Não convenceram! 
Syang / imagem reprodução

12 - Syang – Olha Prá Mim (Remix By Profeta) 3:34          
Análise: Música fraca para uma artista que não estava em seu momento especial. O remix simplório nem foi lembrado. 
CDS

* Até o momento não há registro que a compilação promocional tenha sido editada em vinil.

** Como já foi explicado em outras postagens, a prioridade do blog Brasilremixes são os remixes de canções brasileiras que aparecem no CD 1. Porém, vale registrar os erros de grafia apresentados no CD 2 (na parte internacional) da coletânea. Essa situação é preocupante, pois se a gravadora fizer um trabalho mal feito, isso representa que o Brasil está repassando informações erradas sobre os artistas internacionais. Exemplo:

1. Nothing Really Matters (Club 69 Vocal) foi erroneamente grafada no encarte do CD como (Club Mix 69 Show)
2. Os nomes dos remixes das duas primeiras faixas do CD 2 foram trocados.
3. A canção seis do CD 2 foi listado como se tivesse  6:39min de duração, um minuto a mais do que a música realmente possui.
4. A faixa sete do CD 2 foi escrita erroneamente no encarte como "Clube Mix Anthen 69", mas o nome correto de acordo com o produtor original é (Club Mix Anthem). Enfim....sem cometários!

domingo, 13 de setembro de 2015

MPB Eletrônica remixes (Compilação promocional - Item de colecionador)

Capa

Surpresa!!! Com muita satisfação anunciamos a descoberta de uma coletânea de remixes nacionais que poucas pessoas ouviram falar. Trata-se da compilação MPB Eletrônica, que destaca diversos remixes, mas que foram mal promovidos - numa época em que uma galera de fé - tentava produzir musicas brasileiras remixadas para o povo dançar nos clubes e nas festas. Muitos colecionadores de plantão não esperavam por essa, mas a equipe do blog conseguiu localizar um exemplar perdido numa loja de artigos musicais pela internet e hoje apresentada pra vocês! 
Contracapa

A compilação MPB Eletrônica foi produzida em 2002 pela gravadora Abrilmusic. Nessa época a label fazia suas apostas nos beats eletrônicos, que agitavam o mercado musical e distribuiu uma coletânea com onze remixes de vários artistas brasileiros. Mas, apesar das limitações.....
Sim - a equipe do blog considerou a iniciativa do trabalho, mais importante que o resultado!
Os remixes seguem uma proposta comercial direcionada para cativar novos consumidores e satisfazer a galera, que já estava familiarizada com a vibração dançante. A coletânea destaca novos artistas e outros que já possuíam uma sólida carreira
 no mercado. Entretanto, até o momento não localizamos na WEB, todos os remixes para serem ouvidos pelos leitores do blog.

A compilação promocional registra os seguintes versões:

1- Gal Costa – Socorro (Cuca Pop remix) 3´45
Análise: O remix produzido pelo Dj Cuca é moderado e a versão se enquadra muito bem no play list de programas de rádio.

2- Patrícia Coelho – Você me atrai (Tchorta/ Ramilson Maia radio version) 3´41
Análise: Boa melodia com remix comercial bem interessante ao trazer influências da House music. Produzido por Tchorta e Ramilson Maia.

3- Zeca Baleiro – Telegrama (Dj VC Factory) 4´09
Análise: É um pouco complicado analisar essa versão. Não pelo fato do cantor, mas pelo conceito melódico parecer um emaranhado de beats eletrônicos, jogados numa melodia. A versão produzida por DJ VC Factory ficou interessante, mas não convenceu. Entretanto, vale pela tentativa.

4- Maurício Manieri – Se quer saber (Club mix) 4´51
Análise: Diferente do remix anterior, as canções de Maurício Manieri já fazem parte de muitas festas pelo Brasil e esse remix comercial ficou ótimo! Recomendamos!

5- Chico César – Respeitem meus cabelos brancos (Dj VC factory versão rádio) 3´55
Análise: Vale pela tentativa, mas o remix Euro house não convenceu. A versão é ótima pra quem gosta de Tecnobrega!

6- Lady Zu – Eu vou te provar (A Domestic House radio mix) 4´56
Análise: Qualquer remix produzido pelo Dj Felipe Venâncio não se trata de qualquer tipo de remix. Aqui tem uma vibe, uma história a ser contada. Nesse caso, a história principal passa pelas vertentes da House music. Essa versão é para ser tocada em programas de rádio, porém se você quiser dançar nos clubes, pule para a faixa mais longa no final do CD.  Diversão garantida, sem preconceitos!

7- Gal Costa – Socorro (Cuca Pop Dance remix) 3´45
Análise: Infelizmente existe pouca diferença entre a versão Cuca pop remix e a versão Cuca Pop Dance remix. Aliás, o tempo de duração das duas melodias é igual. Ficou faltando a versão “Club” - mais longa, é claro. Porém a ideia do remix é boa para programas de rádio.

8- Patrícia Coelho – Você me atrai (Tchorta/ Ramilson Maia Extended version) 5´10
Análise: Essa versão em clima de House music ficou muito legal ao destacar algumas pitadas de “Music sounds better with you” do Stardust. O remix é mais longo que a outra versão incluída no mesmo CD. Perfeito para agitar o povo nos clubes!

9- Zeca Baleiro – Drumebêis – (remix Andre Ambujanra) 4´48
Análise: Esse remix segue o estilo do nome da canção, ou seja uma levada de drum ´n´bass, bem empolgante para fãs do gênero.

10- Maurício Manieri – Cada segundo (Manieri Club Mix) 4´01
Análise: Remix comercial recheado de referências do Hip-Hop e da Black Music.  Bom para ser tocado no rádio e nas festas do estilo.

11- Lady Zu – Eu vou te provar (A Domestic House mix) 8´05
Análise: Como foi já foi escrito, qualquer remix produzido pelo Dj Felipe Venâncio não se trata de qualquer tipo de remix. Aqui tem uma vibe, uma história a ser contada. Nesse caso, a história principal passa pelas vertentes da House music. Porém, mesmo que a versão não tenha caído no gosto popular, a proposta do remix é ótima para ser tocada no dancefloor. Para a felicidade dos fãs, essa faixa foi incluída no álbum chamado "Number One", que a cantora lançou comercialmente em 2002, pela Abril Music. 
CD 

* Não há informação que a coletânea tenha sido lançada comercialmente ou editada em vinil.

** Algumas canções foram lançadas em singles promocionais individuais.

sábado, 27 de junho de 2015

Cidade Negra - Eu também quero beijar remix (Single promocional raro - Item de colecionador)

Imagem do single sem encarte

Em busca dos remixes perdidos ou será desconhecidos?.....Apresentamos a canção Eu também quero beijar”, da banda Cidade Negra. Este single promocional sem encarte, foi divulgado pela gravadora SONY e faz parte do que poderíamos chamar de remixes “escondidos” dos fãs e do público. Como a versão original da música era muito boa, a equipe do blog suspeitava, mas não tinha certeza, que um remix havia sido produzido. Depois de um longo tempo garimpando em lojas de artigos musicais usados, nossa desconfiança chegou ao fim. Naquela ocasião localizamos, acidentalmente, um single promo “desconhecido” para a canção “Eu também quero beijar” do grupo Cidade Negra. Pronto! O sorriso tomou conta da equipe, pois estávamos diante de uma grande surpresa!!!

Entusiasmados com a descoberta e sem perder tempo, corremos pro estúdio de som para testar a novidade. Porém, depois de alguns minutos o que era para ser uma grande festa, foi tomado pelo silêncio e se tornou uma grande decepção.

- Que roubada!!!

O remix foi visto com revolta e indignação pela equipe do blog e por muitos fãs de remixes, que não gostaram do resultado final por vários motivos:

1)A versão remix apresenta um balanço melódico tão fraco que chega a parecer “um remix de fundo de quintal”.

2) Apesar de alguns remixes “toscos”, o Dj Cuca já produziu releituras interessantes de outros artistas. Porém, a versão assinada por ele não fez e não faz a menor diferença. Ninguém vai sentir falta!

3) A versão remix ficou tão inexpressiva que os fãs da banda nunca tinham ouvido falar a respeito.

4) Com 3min e 38seg de duração é possível fazer uma ótima melodia. Porém, um remix de respeito precisa ser maior. A “graça” do remix é dançar e curtir a versão tocada nos clubes por mais tempo – para não repetir à mesma música a noite toda.

5) Entre o remix simplório e a versão original? – Ficamos com a versão original!

Diante da decepção, a equipe do blog definiu uma regra básica para djs e produtores que ainda não entenderam como funciona o remix. Para ler em voz alta:


- A pista de dança é um momento de glória e pura diversão. O (público) tem que ter o incentivo e o prazer de dançar a música que o (artista) inventou. O (público) é cliente dos músicos e dos djs. Lembre-se, as festas, as danceterias e os clubes existem porque o (público) escolheu esse modelo de divertimento para se entreter. Se não fosse pelos clientes (público) não haveria festa. Por isso, o trabalho dos artistas e dos djs tem que ser satisfatoriamente bom, à ponto de fazer o (público) dançar e prestigiar o dj e o artista a noite toda! Caso contrário, não adianta reclamar da concorrência musical estrangeira. Portanto, quem produzir música dançante seguindo a estética internacional é importante saber, que a melodia da canção deve ser ultra-super-megadançante. Caso contrário não faça! Amém!


Este Cd single possui as seguintes “tentativas” de remix:

1- “Eu também quero beijar” – Cuca remix 3´38
2- “Eu também quero beijar” – Cuca instrumental remix 3´38
3- “Eu também quero beijar” – Cuca dub remix 3´38

* Não acreditamos que a gravadora SONY teria a coragem de investir na distribuição promocional de um remix tão “inexpressivo”, no formato de vinil 12”.

** Na figura seguinte podemos ver a imagem de outro Cd single da canção, editado de forma simples com a mesma versão apresentada no álbum.
Single simples  

*** A música “Eu também quero beijar do grupo Cidade Negra, foi originalmente incluída na coletânea de sucessos “Hits & Dubs”, lançada pela banda em 1999. 
Coletânea de sucessos da banda

**** A equipe do blog descobriu o single esquecido, mas diante da decepção com o resultado, acabou compreendendo porque ninguém falava a respeito do assunto! Muitas vezes a crítica não tem o objetivo de destruir o trabalho dos djs, mas de alertar que quando a questão se refere ao remix, não basta ser feito qualquer tum-tis-tum e jogar na cara do público que vai estar tudo bem.
É preciso um pouco de consciência sobre o que está sendo produzido, mesmo que o “parte” do público não tenha o conhecimento necessário para valorizar o os remixes dançantes. Mas é uma questão de tempo....
Para o blog não ser tachado de carrasco, lembramos que nada impede da canção ser remixada no futuro. Que alívio! 

domingo, 5 de abril de 2015

Fincabaute - Coisa de maluco remix (single promocional)

Capa

Sim! Sim! Sim! A postagem de hoje pegou muita gente de surpresa!

- O quê???? Baixaram o nível??

Calma leitor! Num passado não muito distante você ou algum amigo(a) seu com mais de 30 anos, se esbaldou na pista de dança com a galera ao som de Fincabaute! Não tenha medo. Não contaremos pra ninguém! HAHAHA!

Nós sabemos que existem remixes e musicas brasileiras que nunca deveriam ter saído do estúdio de gravação. Essas canções não serão postadas pelo blog. Mas a música “Coisa de maluco”, além de ser divertidíssima e falar sobre coisas malucas que as pessoas fazem na vida, obteve um enorme sucesso nas festas em quase todo o Brasil! O que de certa forma, já é um bom motivo para estar aqui. Portanto, crianças não se desesperem! O Brasil não vai acabar por isso!
Contracapa

Lançado em 1997 pela gravadora Spotlight, este Cd single promo apresenta um total de sete versões da música “Coisa de maluco", do grupo Fincabaute, incluindo remixes do Dj Cuca e produção da galera do Hitmakers. A banda Fincaboute surgiu no cenário musical brasileiro de repente e fez um enorme sucesso popular. Da mesma forma que veio, acabou desaparecendo sem explicações. O grupo era formado por Marcelo Ramos (vocal), Celso Rangel (guitarra) e convidados. A banda lançou dois álbuns com boas vendas; entretanto, divergências conceituais e ideológicas entre os participantes do grupo e a gravadora, prejudicaram a continuidade do trabalho musical do Fincabaute.

Entenda-se como “divergências conceituais e ideológicas” aquela velha história de música X dinheiro.  De um lado as pessoas só querem grana e do outro as pessoas querem fazer música e passar uma mensagem positiva. Além disso, também tem outra questão relacionada a fama X sexo. De um lado os artistas querem fazer sucesso como celebridades e do outro só querem aproveitar os prazeres da vida. Realmente, para algumas pessoas viverem de música no Brasil, parece ser uma “Coisa de maluco”!

Os remixes

Quanto aos remixes, os leitores do blog podem ficar tranquilos, pois o single não registra nada de mais que as pessoas já não conheçam. Temos aqui a versão pop produzida e não remixada pelo pessoal do Hitmakers (original radio version e extended version); a versão instrumental (instrumental); e os remixes comerciais que foram produzidos pelo DJ Cuca com influencias do funk carioca (Tekno funk Edit e Tekno funk extended) e os remixes com a vibração melódica da house music (House party extended e House party edit). Só isso!

Este single registra as seguintes faixas:

1- Coisa de maluco – Tekno funk extended 5´20
2- Coisa de maluco – Tekno funk Edit 4´06
3- Coisa de maluco – House party extended 4´58
4- Coisa de maluco – House party edit 4´02
5- Coisa de maluco – Extended version 4´25
6- Coisa de maluco – Original radio version 3´48
7- Coisa de maluco – Instrumental 3´47
 CD

Na sequência você pode lembrar da imagem da capa do álbum  “Coisa de maluco” que foi foi lançado pelo Fincabaute em 1997, com a versão original da canção.
Capa do álbum original

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12’.

** No final de 2014 surgiram rumores sobre o retorno do grupo com a canção “Coisa de maluco 2”. O vídeo que registra a tentativa de retorno da banda, você pode visualizar clicando aqui!

*** O vídeo com a entrevista do cantor relatando os motivos da separação da banda, você pode ver clicando aqui!

sábado, 30 de agosto de 2014

Promo nacional WEA vários pop + remix

Capa

Hoje apresentamos uma compilação com várias canções de diversos artistas brasileiros. Titãs, Kid Abelha, Syang, Los Djangos, Sandra de Sá e Fafá de Belém, fazem parte de uma coletânea promocional lançada pela gravadora Warner/WEA em 1999. É provável, mas não confirmado, que cada música também tenha sido distribuída em single individual. Ao menos é o que tudo indica com as informações obtidas pela equipe do Brasilremixes, que confirmam que as canções “Olha pra mim” da cantora Syang, e “Maio” do Kid Abelha foram distribuídas individualmente. De qualquer forma, para a satisfação de fãs e colecionadores, o registro desse trabalho promocional possui aspectos de exclusividade. Nesta coletânea temos a participação de artistas que trabalham na linha musical do poprock e da música popular. A compilação inclui canções originais e seta faixas remixadas.

REMIXES

No que se refere aos remixes, poderíamos dizer que... bem, então é assim óh, sei lá entende, enfim!
Contracapa

Os remixes dessa compilação deram o que falar! Antes de preparar cada resenha que será postada no blog, a equipe do Brasilremixes se reúne para ouvir as canções, fazer os comentários, analisar o material, discutir, debater ou elogiar o resultado. Dessa vez o debate foi além da proposta.  Houve de tudo um pouco. Alguns elogiaram, outros fizeram vista grossa e protestaram pela qualidade dos remixes. Porém, quando o assunto já estava resolvido a confusão começou!!  Há quem afirme ter visto latas de cerveja voando entre participantes revoltados!! Aos gritos, conservadores e protestantes trocavam insultos tentando justificar suas opiniões. Uma verdadeira baixaria! (hahaha..). Ao final do “embate’, os ânimos se acalmaram e todo mundo ficou feliz ou pelo menos fingiu que estava satisfeito!!!

De forma geral os remixes foram produzidos para serem tocados em programas de rádio e bem longe das pistas. A proposta dançante ficou fraca e sem entusiasmo. A maioria dos remixes beira a obviedade pop típica para um público de conhecimento musical limitado. Para não ser de todo negativo, o remix produzido pelo Dj Memê com inspiração na house music é bem interessante e acaba salvando os outros remixes que de certa forma seguem os padrões musicais brasileiros simplórios. Por outro lado fica o registro positivo de remixes que representam alguma coisa no meio do nada. As outras canções que não foram remixadas são apenas versões normais e quem sabe no futuro teremos novos remixes mais empolgantes!

A coletânea apresenta as seguintes musicas:

01- Titãs – Não vou me adaptar (versão álbum) 3´41
02- Titãs – Não vou me adaptar (Profeta´s radio version) 3´48
03- Titãs – Não vou me adaptar (Profeta´s cool version) 3´50
04- Titãs – Não vou me adaptar (ao vivo) 3´44

05- Kid Abelha – Maio...(versão álbum)
06- Kid Abelha – Maio...(Memê´s radio Edit) 4´46
07- Kid Abelha – Maio...(Memê´s extended house mix) 7´16
08- Kid Abelha – Maio...(Cuca remix) 3´57
09- Kid Abelha – Maio...(Cuca pop remix) 3´41

10-Fafá de Belém – Doce prisão 3´12

11-Sandra de Sá – Dono de mim 3´19

12-Syang – Olha pra mim (versão álbum) 3´59*
13-Syang – Olha pra mim (remix by Profeta) 3´34*

14-Los Djangos – Último ônibus da madrugada (versão 2) 3´32

CD 

*Não há informação que esta coletânea tenha sido editada em vinil.