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sábado, 14 de dezembro de 2019

Fat Family - Gulosa remix (Single promocional)


CD promo sem encarte

A canção Gulosa, do Fat Family, foi uma das primeiras melodias na discografia do grupo que foram lançadas em single promocional. A música original faz parte do álbum Fat Family, que foi o trabalho de estreia dos irmãos Sidney, Celinho, Celinha, Simone, Suzetti, Kátia e Deise Cipriano, lançado em 1998, pela gravadora EMI.

Aliás, a canção foi divulgada em dois singles promocionais. O primeiro single contém apenas a versão original igual ao álbum. O segundo, que o Brasilremixes apresenta com exclusividade, contém três versões. (versão original, versão remix extendido Hitmakers R&B extended mix e versão remix editado Hitmakers R&B radio edit).

A versão remix – tanto editada quanto extensa – não apresenta novidades dançantes, mas possui um contexto melódico voltado para o R&B (Rhythm and blues) e foi produzida pelo pessoal do Hitmakers. Ótima para ser tocada em programas de rádio, mas longe das pistas, infelizmente. A versão original é pop e também não possui nada de dançante para os clubes. 

A canção também faz parte da trilha sonora da novela Andando nas Nuvens que foi produzida pela Rede Globo de TV, em 1999.

* Não há registro que o single promocional tenha sido lançado no formato de vinil 12”.

* Agradecimento especial ao Dj Werick Cannelas por ter auxiliado a equipe do blog, na localização deste single. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Banda EVA - Beleza rara remix / Tic, Tic, Tac remix (single promocional)

Capa

Verão, férias, praia, liberdade, descanso, carnaval, biquíni, entre outros motivos, são os ingredientes usados por muitos artistas da cena musical brasileira, para chamar a atenção e por que não (?), expandir o seu trabalho musical.

Dessa forma, ao longo dos anos a região nordeste/litoral do Brasil foi muito bem sucedida nessa área. Diversos artistas nativos não tiveram apenas suas canções executadas em todo o país e América Latina, como também delinearam uma parte dos caminhos da musica popular brasileira.
Banda Eva / reprodução

Independente da melodia ser boa ou ruim, analisar o mercado é fundamental. Se aproveitando do estresse do trabalho, do mimimi, do recalque e da confusão da vida cotidiana gerada pela mistura desenfreada de sentidos e coisas nas grandes cidades (lá vem São Paulo e Rio de Janeiro, de novo!), alguém percebeu que poderia tirar proveito disso. Então, a estratégia estava formada! De um lado havia pessoas sedentas por liberdade, sol, mar, descontração, emoção e felicidade superficial livre de compromissos e responsabilidades. E, do outro, os empresários do nordeste dizendo: - “Saia do lugar comum, venham todos”! Venham ser felizes com a gente! Venham curtir muito sol, muita praia, muita música, energia e descontração......Pronto! Com esse discurso, o verão estava garantido em ambos os lados.

Pra quê ser feliz apenas no verão se é possível ser feliz o ano inteiro?

Milhares de turistas que viajavam para curtir as férias no litoral - como se fosse a renovação de suas vidas - voltavam “deslumbrados de felicidade”, para o seu particular e enfadonho jeito de viver na cidade grande. Até então, cercado de limitações e pensamentos confusos que diziam que o terreno do vizinho era melhor. Enquanto a metrópole descobria um antídoto para suprir a sua "vida infeliz", a classe artística do litoral se sentia valorizada e se gabava com futuro promissor. Pois, a semente havia sido plantada e a colheita era apenas uma questão de tempo. Afinal, quem mora nas grandes metrópoles ficará com saudades dos “momentos de alegria” vividos durante o período de férias. Logo, porque não estender essa “felicidade” o ano todo? Então, foi nesse momento, que o Axé venceu porque não representava somente o interesse de sua região, como também não vendia apenas um estilo musical. O Axé vendia e vende felicidade e alegria!

Dizem os estudiosos, que a “confusão de sentidos de felicidade” e o "desejo absurdo de que tudo deve ser carnaval" vivido por uma parte da população na metrópole, fizeram com que o Axé music se transformar-se numa importante alternativa musical para satisfazer as necessidades de alegria, das pessoas ligadas a grande mídia de São Paulo e Rio de Janeiro, que (inconscientemente) tratavam a vida como se fosse uma festa!  Sem perceber, essa parte da mídia projetava os artistas do nordeste ao país inteiro como fossem sinônimo de felicidade contínua! Esse quadro também se caracterizou pelo fato de que a maior parte do Brasil, possui uma educação confusa com falta de posicionamento claro e distinção dos fatos, (o que é da cidade, o que é do campo, o que é da floresta, o que é do deserto, o que é da montanha e o que é do litoral). Sem questionamentos e sem se preocupar com quando, quanto, como e por quê?, a festa do Axé estava garantida!

- Por que alguém que vive na metrópole precisaria ouvir uma canção com estética melódica do litoral, se não fosse por saudades de reviver momentos felizes ou para imitar um estilo de felicidade que não é nem pior e nem melhor, mas apenas diferente do seu?

- Quem precisa de quem?

- Por que o campo, a metrópole, a floresta, a montanha, o litoral e o deserto precisam se sobrepor uns aos outros?

- Quem precisa do quê, para se sentir feliz?

Essas e outras perguntas são inevitáveis e não adianta tapar o sol com a peneira! Não adianta ficar com inveja ou recalque. Essa reflexão é apenas para registar como as coisas acontecem na vida das pessoas. Então, aquele argumento de que a sociedade se desenvolve naturalmente pode ser uma falsa ilusão! Nunca existiu uma “luz divina musical” que olhasse para o país. O próprio brasileiro sai do buraco ou se enterra nele por força própria. De acordo com pesquisadores em comportamento social, tudo gira em torno do conhecimento e do nível de entendimento praticado na sociedade. Seja ele, para suprir carências ou ostentar vaidades pessoais. 
Contracapa

Depois dessa mini reflexão, vamos nos concentrar ao Cd single lançado pela banda EVA, em 1997. O grupo foi uma grande base de ajuda e projeção nacional da carreira solo da cantora Ivete Sangalo. A canção "Beleza Rara" foi um hit de sucesso do grupo entre 1996 e 1998 - tanto na versão original, como na versão ao vivo e no remix assinado pelo pessoal do Hitmakers. No mesmo single lançado pela gravadora Polygram, também foi incluído um remix da canção Tic, Tic, Tac. Os dois remixes são bem comerciais e satisfazem plenamente o gosto popular. As faixas são ótimas para serem tocadas em programas de rádio, tanto quanto as versões originais, mas em outros lugares depende da temática da festa! 

O single registra as seguintes faixas:

1- Beleza Rara (Remix) Hitmakers 4:33*
2- Beleza Rara (Ao Vivo) 4:42
3- Tic, Tic, Tac (Remix) Hitmakers 4:22*
4- Tic, Tic, Tac (Versão Estúdio) 3:25
CD

* Não há registro que o single tenha sido editado em single vinil 12”.

** Banda EVA e o grupo Carrapicho lançaram a música Tic, Tic, Tac em álbuns diferentes. Porém, fizeram sucesso na mesma época 96/98 com a mesma canção. 

*** Os remixes também foram incluídos na coletânea Joven Pan Radio Hits Dance Remix Nacional lançada em 1996 pela gravadora Polygram, que em breve será postado pelo blog.

**** Na sequência podemos ver as imagens do Cd single promocional da música Beleza Rara editado em versão original  e na versão ao vivo:
Versão original simples
Versão ao vivo simples

sábado, 20 de agosto de 2016

Fat Family - Pra onde for, me leve / Fim de tarde remixes (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

O single de remixes das canções Pra onde for, me leve e Fim de tarde do  grupo Fat Family resgata dois momentos. No primeiro ele promove os remixes da música “Pra onde for me leve” e, no segundo, ele relembra os remixes da canção “Fim de tarde”. O qual, foi - logisticamente - mal distribuído entre as emissoras de rádio e entre os djs, na época em que o single individual foi lançado. O blog Brasilremixes já fez a postagem do promo da canção “Fim de tarde” e para rever clique aqui!

As duas músicas fazem parte do álbum “Pra onde você for, me leve” lançado em 2001 pela gravadora EMI-Odeon.
Contracapa

Em virtude do estilo melódico do Fat Family estar voltado para a Black Music, Soul, R&B e MPB, consequentemente, os remixes produzidos pelo pessoal do Hitmakers não apresentam surpresas e mantém as mesmas referências musicais que garantiram o sucesso do grupo, que em 2016 está comemorando 20 anos de carreira e trabalha na promoção da sua nova música chamada “Mexe esse pescoço aí”. Mas, essa é uma outra história.
Fat Family em 2016 / Reprodução

Para a felicidade dos colecionadores e fãs, o single registra as seguintes faixas:

1- Pra onde for, me leve - Original version 4´31
2- Pra onde for, me leve - Hitmakers sexy radio Edit 3´38
3- Pra onde for, me leve - Hitmakers sexy extended mix 4´32

4- Fim de tarde – Versão original 4´06
5- Fim de tarde – Original Cuti extended mix 5´09
6- Fim de tarde – Original Cuti edit mix 3´30
7- Fim de tarde – Cuti radio mix 3´07
8- Fim de tarde – Cuti extended mix 5´17 

CD

*Até o momento não há registro que este single tenha sido lançado em vinil.

** Na imagem seguinte você pode ver a capa do single promocional com a nova canção “Mexe esse pescoço aí”. 

domingo, 22 de maio de 2016

Brazil Attacks - É o Tchan remixes

Capa

Não caro leitor, você não leu errado! Antes de gritar desesperadamente contra a postagem de hoje, a equipe do blog afirma que o mundo musical não acabou. Haverá dores de consciência coletiva e até sintomas de depressão. Mas a vida é cheia de desafios e quando está ruim não há nada que não possa ficar pior. Porém, no final de tudo, os cachorros latem e a caravana passa. Depois o pessoal esquece. Portanto, hoje lembramos de uma música, que foi megassucesso popular nos anos 90. Estamos falando da libidinosa e provocante canção homônima do grupo É o Tchan.

Pra começar, temos o nome “Brazil Attacks”, que foi utilizado como alternativa para substituir o nome do grupo no mercado internacional. Acontece que para os gringos não habituados com a língua portuguesa, ficava complicado falar a música “É o Tchan” do grupo “É o Tchan”. “....Ninguém entendia direito a pronúncia. O que causava uma certa irritabilidade. Muitos chegavam a considerar o nome como “untranslatable” (intraduzível)”. Era o que diziam alguns funcionários da gravadora Polygram, na época do lançamento do single.

* Vale lembrar que esse desconforto também ocorre aqui no Brasil diante de nomes de músicas e de bandas internacionais, que são quase impronunciáveis.
Imagem do grupo 

Pegando carona no ritmo do pagode, a canção É o Tchan do grupo É o Tchan infernizou, quer dizer, invadiu (risos) as rádios brasileiras de 1995 a 1998. Devido ao sucesso comercial do grupo, a gravadora Polygram distribuiu um Cd single com remixes bem interessantes da música É o Tchan, pra galera se jogar na pista. Dessa forma, a edição brasileira do Cd single foi oficialmente lançada em 1997, trazendo quatro remixes produzidos pelo pessoal do “Dream Team” (T. Peret, J. M. Castells & Q. Tejada) - os quais também assinaram os megamixes maravilhosos da coletânea Máquina Total, lembra? Quem é dj lembra!!! Enfim...... O single também registra os remixes bem safadinhos e dançantes do Bayside Boys, do Hitmakers e de Fábio Tabashi.
Contracapa

Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a versão remix produzida pelo pessoal do Hitmakers, foi incluída na coletânea Joven Pan - Radio Hits Dance remix nacional lançada em 1996, também pela gravadora Polygram. Para revolta de parte da galera tupiniquim, o grupo É o Tchan vendeu milhões de cópias usando como pano de fundo, a sexualidade brasileira. Porém, nem vamos entrar no contexto da exploração sexual ou do apelo erótico escancarado das composições musicais. Afinal, os dois assuntos revelam a confusão e a indiferença educacional de parte da população no país, que naquela época, já ultrapassava os limites do bom senso.

O Cd single comercial brasileiro registra as seguintes versões:
CD 

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance mix) 4´57
4-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single promocional simples foi lançado em 1996 pela Polygram e registra apenas duas faixas:
1- A dança do bumbum 3´11
2- É o Tchan versão remix - Hitmakers mix 4´57

Na sequência temos a imagem do Cd single editado em 1995 na Suíça com cinco versões:
1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
4-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38
5-Brazil attacks – É o Tchan (Original version)

Na Bélgica o single promocional lançado em 1995 pela gravadora Polydor, foi editado em vinil 12” com seis remixes:
LADO A

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Lead) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38

LADO B

1-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
2-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance) 4´57
3-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single/card com encarte foi distribuído na França apresentando as faixas: Álbum version e Dream Team remix edit. 
Frente
Verso 

E aqui, a imagem da mesma versão do single anterior (com duas canções) que foi editado na América latina, também utiliza o formato de single/card sem o encarte. 
Por fim, uma picaretagem.....

A equipe do blog estava finalizando a resenha e acabou encontrando outras informações um tanto constrangedoras. Como já mencionamos, se algo está ruim, não há nada que não possa ficar pior. Nessa linha de pensamento, apareceu misteriosamente um single vinil italiano de um grupo chamado “Los Tchans”, que apresenta “Sonia San (???) cantando a música É o Tchan”! Trata-se de quatro versões da canção que foram lançadas em 1995/1996 pela gravadora “Intense”. Não sabemos qual é a associação existente entre a música original e versão "cover". Mistérios......

O single editado em vinil 12” apresenta as seguintes faixas:
LADO A

1- É o Tchan – Extended mix 5´50
2- É o Tchan – Radio mix 4´18

LADO B

1- É o Tchan – Batuka mix 6´19
2- É o Tchan – Tribal mix 6´40

* Lembramos que o Cd single com remixes editado no resto da Europa em 1998, destaca as mesmas versões que a edição do single brasileira.

domingo, 1 de novembro de 2015

Fat Family - Fat Family remix (Single promocional - Item de colecionador)

Imagem do single lançado sem encarte

Hoje postamos mais um trabalho interessante do grupo Fat Family, de uma época que ainda reunia a participação de todos os integrantes da banda. Distribuído pela gravadora EMI music, em 1999/2000, o Cd single promo (sem encarte) apresenta um total de quatro faixas, mas apenas três são remixes. A música Fat Family, foi originalmente lançada pelo grupo no álbum “Fat festa”, em 1999.
Fat Family em 2000/ imagem reprodução

Podemos observar um remix com uma proposta musical bem empolgante para a pista de dança. O que de certa forma, sempre foi uma marca registrada do grupo, em proporcionar canções com uma estética mais festiva e comercialmente equilibrada. Os remixes foram produzidos pelo pessoal do Hitmakers, que de forma previsível e correta, utilizou o sample da canção “We are family", do trio Syster Sledge - uma das sensações da Disco music, em 1979. Mesmo que a escolha do sample, tenha proporcionado um remix dançante bem especial, há quem diga que os remixes não são para todos os tipos de festas. É verdade! Mas as pessoas são livres para escolher o que mais satisfaz. Apesar dos nomes do remixes fazerem referências ao “Funky”, lembramos que não se trata do estilo “Funk” pancadão, tipicamente brasileiro. 

O single possui as seguintes versões:

1- Fat Family – Original version 4´05
2- Fat Family – Hitmakers funky edit (com intro) 3´46
3- Fat Family – Hitmakers funky edit 3´31
4- Fat Family – Hitmakers funky mix 5´34

*Não há informação que o single tenha sido lançado em vinil 12”

*Agradecimento especial ao Dj Paulo Martins, por ter fornecido a imagem do single. 

domingo, 26 de abril de 2015

Fernanda Abreu - Baile da pesada remixes (single promocional - item de colecionador)

Capa

Antes de qualquer conversa, este single é indicado pra quem gosta de funk carioca. Mas, apesar de conter uma produção musical competente, a melodia não se tornou um sucesso nacional por própria culpa dos funkeiros e da hipocrisia social cultivada no Brasil.
Fernanda abreu / reprodução

Este single lançado promocionalmente em 2000 pela gravadora Sony, apresenta a canção “Baile da pesada”, que registra a proposta da cantora Fernanda Abreu em trazer ao grande público, um pouco da vibração musical existente nas festas dos subúrbios e nas comunidades cariocas em que o funk predomina. A letra da música é ótima, porém-entretanto-contudo, para colocar o dedo na ferida, a equipe do blog faz as seguintes reflexões:

1º Apesar da força cultural existente no Rio de Janeiro, não significa que o Brasil inteiro vai aceitar a cultura dos outros. Ainda mais, diante da democracia!

2º Desde a década de 90, um pedaço do gosto musical brasileiro foi seduzido pelos acordes melódicos do axé music baiano. Seja pelo clima tropical ou pela festividade das canções, a situação também foi influenciada pelo sucesso de cantoras como Ivete Sangalo, Claudia Leite e Daniela Mercury, que possuem uma vibração musical, digamos, mais família.

3º Sociólogos advertem que uma grande parte da sociedade brasileira age com hipocrisia.

4º O Funk carioca é visto em parte do meio musical brasileiro, como uma adaptação mal feita, pobre e favelada do funk americano. Dizem alguns pesquisadores, que o estilo sobreviveu no Rio de Janeiro, em meio a confusão social de sentidos e diante da insistência dos próprios divulgadores do estilo, que venceram o público "no cansaço" ao projetaram na sociedade que o funk era importante e que para ser feliz era preciso abrasileirar o estilo. Diga-se de passagem, tanto quanto outros ritmos musicais, também assim o fizeram no Brasil.

5º Algumas letras de diversas canções de funk carioca que caíram nas graças de um pequeno grupo de ouvintes, possuem um teor sexual explícito com excesso de sacanagem. A situação acabou azedando outras composições musicais funkeiras, que apresentavam um conteúdo musical considerado mais politicamente correto e feliz.

Enfim....

Os remixes

Contracapa

Diante do conceito original da canção, os remixes produzidos pelo pessoal do Hitmakers + Dj Alessandro Tausz + Dj Marllboro e Batutinha, são óbvios e atendem aos frequentadores de bailes funk com muita propriedade. As versões possuem tudo o que os fãs do estilo gostam. Uma levada Freestyle, com muito gingado, scratches de rap, gritos de ordem, um pedaço de sample da canção “Music” de Madonna e até a voz de Big Boy foram incluídas na melodia. Uma legítima canção para ser ouvida sem preconceitos....

Este single possui as seguintes versões:

2 Baile Da Pesada (Tausz Mix) 3:16
3 Baile Da Pesada (Extended Tausz Mix) 4:26
4 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Mix) 4:43
5 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Radio Edit) 3:14
6 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Mix - House Mix) 4:53
7 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Radio Edit - House Mix) 3:23
8 Baile Da Pesada (Remix New Funk) 3:02
9 Baile Da Pesada (Remix New Funk Radio Edit) 3:18

CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12’.

Na imagem seguinte o internauta poder ver a capa do single da canção Baile da pesada, editado em single promocional simples, sem os remixes.
Capa simples 

Também podemos ver na sequência, a imagem da capa do Cd single promocional da canção Baile da pesada, editado na Espanha, contendo apenas a versão original. 
Capa
Contracapa

domingo, 5 de abril de 2015

Fincabaute - Coisa de maluco remix (single promocional)

Capa

Sim! Sim! Sim! A postagem de hoje pegou muita gente de surpresa!

- O quê???? Baixaram o nível??

Calma leitor! Num passado não muito distante você ou algum amigo(a) seu com mais de 30 anos, se esbaldou na pista de dança com a galera ao som de Fincabaute! Não tenha medo. Não contaremos pra ninguém! HAHAHA!

Nós sabemos que existem remixes e musicas brasileiras que nunca deveriam ter saído do estúdio de gravação. Essas canções não serão postadas pelo blog. Mas a música “Coisa de maluco”, além de ser divertidíssima e falar sobre coisas malucas que as pessoas fazem na vida, obteve um enorme sucesso nas festas em quase todo o Brasil! O que de certa forma, já é um bom motivo para estar aqui. Portanto, crianças não se desesperem! O Brasil não vai acabar por isso!
Contracapa

Lançado em 1997 pela gravadora Spotlight, este Cd single promo apresenta um total de sete versões da música “Coisa de maluco", do grupo Fincabaute, incluindo remixes do Dj Cuca e produção da galera do Hitmakers. A banda Fincaboute surgiu no cenário musical brasileiro de repente e fez um enorme sucesso popular. Da mesma forma que veio, acabou desaparecendo sem explicações. O grupo era formado por Marcelo Ramos (vocal), Celso Rangel (guitarra) e convidados. A banda lançou dois álbuns com boas vendas; entretanto, divergências conceituais e ideológicas entre os participantes do grupo e a gravadora, prejudicaram a continuidade do trabalho musical do Fincabaute.

Entenda-se como “divergências conceituais e ideológicas” aquela velha história de música X dinheiro.  De um lado as pessoas só querem grana e do outro as pessoas querem fazer música e passar uma mensagem positiva. Além disso, também tem outra questão relacionada a fama X sexo. De um lado os artistas querem fazer sucesso como celebridades e do outro só querem aproveitar os prazeres da vida. Realmente, para algumas pessoas viverem de música no Brasil, parece ser uma “Coisa de maluco”!

Os remixes

Quanto aos remixes, os leitores do blog podem ficar tranquilos, pois o single não registra nada de mais que as pessoas já não conheçam. Temos aqui a versão pop produzida e não remixada pelo pessoal do Hitmakers (original radio version e extended version); a versão instrumental (instrumental); e os remixes comerciais que foram produzidos pelo DJ Cuca com influencias do funk carioca (Tekno funk Edit e Tekno funk extended) e os remixes com a vibração melódica da house music (House party extended e House party edit). Só isso!

Este single registra as seguintes faixas:

1- Coisa de maluco – Tekno funk extended 5´20
2- Coisa de maluco – Tekno funk Edit 4´06
3- Coisa de maluco – House party extended 4´58
4- Coisa de maluco – House party edit 4´02
5- Coisa de maluco – Extended version 4´25
6- Coisa de maluco – Original radio version 3´48
7- Coisa de maluco – Instrumental 3´47
 CD

Na sequência você pode lembrar da imagem da capa do álbum  “Coisa de maluco” que foi foi lançado pelo Fincabaute em 1997, com a versão original da canção.
Capa do álbum original

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12’.

** No final de 2014 surgiram rumores sobre o retorno do grupo com a canção “Coisa de maluco 2”. O vídeo que registra a tentativa de retorno da banda, você pode visualizar clicando aqui!

*** O vídeo com a entrevista do cantor relatando os motivos da separação da banda, você pode ver clicando aqui!

domingo, 7 de dezembro de 2014

Festa da Música vol. 2 / pop + remixes (Compilação oficial)

Capa

Festa da música volume 2 faz parte de um projeto musical lançado pela gravadora Som Livre em 1998. Ao todo são três compilações que apresentam diversos sucessos musicais de vários artistas brasileiros. As canções seguem o estilo pop e pop comercial, incluindo até versões remixadas.

- Ué! Mas pop e pop comercial não é mesma coisa?

- Não! Nem toda melodia pop é pop comercial!
Encarte 1

A coletânea apresenta um total de 14 faixas e contenta a todos os gostos populares com musicas de Ed Motta, Claudinho e Buchecha, Skank, Fat Family, Carlinhos Brown, Rita Lee, Mr Jam, entre outros.

Os Remixes!

Os remixes também seguem a proposta comercial da época. A compilação apresenta sete remixes que fizeram muito sucesso nos bailes e festas populares. A iniciativa da gravadora foi ótima. Pois deu uma chacoalhada musical no universo pop e permitiu o acesso do grande público aos remixes até então confinados a meia dúzia de Djs e algumas emissoras de rádio, somente. Os fãs agradecem!
Encarte 2

Visualmente falando, as imagens que aparecem na capa da coletânea, são apenas ilustrativas e representam uma parte do público que participava de festas comerciais. Esse público era diferente da galera clubber, da alta sociedade, do hip hop, do rock and roll, do público gay, entre outros. Ou seja, cada seguimento popular tinha seus adereços e se vestia de acordo com a sua característica financeira ou de acordo com o conhecimento e gosto pessoal de cada região. A equipe do Brasilremixes sabe que o assunto é altamente discutível, mas apenas lembramos que a imagem do Cd é meramente ilustrativa e não corresponde ao estilo de roupa que muitas pessoas usavam nas festas em 1998!  Tipo assim:

- Vamos ver a capa do Cd e fazer uma festa temática do estilo! 

- Não, não e não! A capa do Cd não serve de exemplo, pois registra uma mistura de roupas sem igual. Vejamos:

- O cabelo colorido era estilo de algumas pessoas que frequentavam a cena clubber! Nem a cantora Baby Consuelo - conhecida pelas mechas coloridas nos anos 80  - continuava pintando o seu. 
- Vestido de tubinho era usado em festas de casamento e ocasiões especiais pra fazer cara de paisagem e que não precisasse dançar muito!
- Camiseta de basquete era hit da galera rap , hip hop e funk carioca!
- Vestido de oncinha era considerado cafona e só foi reaceito na moda a partir de 2008!
- Boné pode, mas goro na cabeça foi tendência entre 1989 e 1992. Depois disso só era usado nos ginásios esportivos ou no período de inverno nas escolas
- Em 1998 os homens não usavam calça jeans com remendo quadrado costurado. A jaqueta preta com camiseta branca foi símbolo da juventude rebelde na década de 50 à la James Dean e não tem nada a ver com anos 90!

- Enfim ...santa confusão! 
Contracapa

A coletânea possui as seguintes canções: 

1 - Vinny – Heloisa, mexe a cadeira (Cuca eletro mix) 4´06
2 - Claudinho e Bochecha - Conquista 4´01
3 - Carlinhos Brown – A namorada (Hitmakers elektro remix) 3´29
4 - Skank – É proibido fumar 2´36
5 - Bicho Cabeludo – Coroné Antonio Bento 3´25
6 - Paulo Ricardo – dois (Hitmakers PAC mix) 3´46
7- Fat Family - Jeito Sexy (Shy guy) 3´40
8 - Pedro Luis e a parede – Pena de vida (Remix) 3´17
9 - Ed Motta – Vendaval (G-vô Monster remix) 4´18
10 - Dominó – Baila, baila comigo 3´03
11 - Hanoi, Hanoi – Totalmente demais (Must remix) 3´48
12 - Fernanda Abreu – Kátia Flávia, a godiva de Irajá 3´47
13 - Mr. Jam – Vai ser você (Cuca remix) 3´18
14 - Rita Lee – Nem luxo, nem lixo (ao vivo) 4´04
CD

* A compilação Festa da Música Vol 1, não apresenta remixes, infelizmente! 

** A compilação Festa da Música Vol 3 será postada em breve! 

*** Não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil! 

domingo, 4 de maio de 2014

Tim Maia - Gostava tanto de você remix (single promocional)

Imagem do Cd promo sem encarte

Antes que os fãs e colecionadores se desesperem na busca desse remix, informamos que ele foi oficialmente incluído e lançado na compilação chamada “Festa da música vol. 3” em 1999.

Este single do cantor Tim Maia, contendo apenas a versão remix da canção “Gostava tanto de você”, foi distribuído promocionalmente pela gravadora Som Livre, para algumas rádios pelo Brasil. Este trabalho faz parte daqueles CDs promocionais que ninguém sabe e que ninguém ouviu falar. Também é muito provável que singles iguais a postagem de hoje, estejam jogados num canto perdido na sala de arquivos obsoletos de algumas emissoras de rádio - sem compromisso com nada e com ninguém, infelizmente. Mas antes de parar na lata do lixo ou servir de “disco voador” na caixa de brinquedos de alguma criança sem noção; a equipe do blog Brasilremixes conseguiu localizar uma cópia  do single e trazer  até o conhecimento do público.

- Grande coisa!!

Sim, prezado leitor, em se tratando de como algumas pessoas no Brasil tratam a sua história musical com desleixo, sem dúvida, resgatar este trabalho é uma grande coisa! Ele não vai mudar o mundo! Quem muda o mundo são as pessoas, mas com certeza ele já está em boas mãos para preservar um pouco da história dos remixes nacionais - muitas vezes, tão desprezados e desconhecidos pelo senso comum.
Tim Maia - Imagem reprodução
O remix da canção “Gostava tanto de você” do cantor Tim Maia, foi produzido pelo pessoal do Hitmakers. A versão possui influências da Black music e Hip Hop, mas não chegou a fazer muito sucesso - mesmo apresentando apelo comercial e uma boa levada pop direcionada para programas de rádio. De forma simples, o remix não foi considerando empolgante e a proposta não funcionou no dancefloor. Vamos aguardar por um novo remix no futuro, mas vale pelo registro.

1-Tim Maia – Gostava tanto de você (Digital tracks remix) 3´24 

*Não há confirmação que o single ou que a compilação Festa da música vol 3 tenham sido editados em vinil.

**Agradecimento especial ao Dj Alessandro Vieira, que gentilmente forneceu as imagens do Cd para ilustrar a postagem de hoje.