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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Sandra de Sá - Olhos coloridos remixes (single digital)

Capa

Mais uma canção de sucesso da música popular brasileira que cruzou os anos 80/90/2000/2010 e recebeu uma nova releitura dançante em 2022.

1- Olhos coloridos (Curol & Mehen remix extended ) 6´16
2- Olhos coloridos (Curol & Mehen remix radio edit) 3´23

Olhos coloridos com a interpretação da cantora Sandra de Sá, foi originalmente lançada em 1982. Quatro décadas se passaram e a canção foi remixada pelos djs e produtores Curol (Carolina Ribeiro) e Mehem (Eduardo F. S. de Oliveira).

O remix inicia contagiando a pista com boas doses de Afro House, mas (???), o que aconteceu com a bateria? Porque tiraram 48 segundos de bateria no meio do remix empolgante??? A track é para ser ouvida ou para dançar? É pra mixar melhor as faixas na festa? Querem que o povo cante? Querem fazer estilo? Querem que o povo se distraia e abandone a pista pra descansar? Não entendemos o que aconteceu aqui...

Seguindo....

Em 2017, a música também foi remexida por Larissa Lahw, com participação do saxofonista Rodrigo Sha e, é claro, a própria Sandra de Sá.
Capa

1- Sandra de Sá – Olhos coloridos (Larissa Lahw & Rodrigo Sha remix extended) 5´25
2- Sandra de Sá – Olhos coloridos (Larissa Lahw & Rodrigo Sha remix radio edit) 2´55

Esse remix produzido por Larissa Lahw é bastante festivo e dançante. O saxofone é o destaque principal da melodia. Porém, é preciso ter cuidado para não exagerar na dose e transformar o “destaque” musical em algo cansativo. 
A imagem de capa do single ficou ótima, pois identifica visualmente a canção! 

Onde comprar: Em ALGUMAS plataformas musicais.

Onde ouvir: Lá no Youtube, em algumas emissoras de rádio, na própria playlist que você organizar e, em algumas festas.

Onde dançar: Vai depender da festa, do dj, da idade dos frequentadores, do interesse, da representatividade....

Divirtam-se!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

WEA Remix Nacional/Internacional vários - Compilação promocional

Capa

Fazer a resenha dos remixes nacionais apresentados nessa compilação foi um momento emblemático para a equipe do blog. Não houve consenso sobre a proposta dos remixes diante das possibilidades existentes na época de lançamento. Então, a equipe do Brasilremixes fez um resumo de algumas opiniões referentes ao trabalho apresentado.

1- Criou-se uma grande expectativa, mas o resultado morreu na praia. Ninguém tocou os remixes. Aqueles que tocaram nem fizeram diferença. O espelho dos remixes nacionais são as centenas de  versões e remixes produzidos pelos gringos. Você pode fazer diferente, mas essa diferença não pode ser tão distante do que as pessoas estão acostumadas a dançar nos clubes, independente do momento.

2- A arte de transformar uma música comum numa melodia dançante requer habilidade redobrada. Os remixes valem pelo registro, mas não convenceram. Faltou conteúdo, quem sabe novas versões no futuro.

3- Muita pompa e circunstância pra pouco resultado. A proposta dos remixes é básica. Podem servir para tocar em programas de rádio, mas bem longe dos clubes. É difícil valorizar remixes produzidos de maneira "tanto faz".

4- Nem sei o que escrever. O resultado dos remixes é fraco, mas se disser que é fraco, serei acusado de estar menosprezando o trabalho dos outros. Por outro lado, eu também não posso fingir que os remixes sejam bons, porque não são.

5- Eu entendo que o remix não pode ser tratado como se fosse “um verniz” sobre a canção original. O remix deve ser melhor que a canção! Mais bonito e mais recheado. Por exemplo, se a música original é um pãozinho de padaria, o remixes devem ser tratados como se fosse um hambúrguer completo.

6- As músicas são interessantes e até poderiam tocar em programas de rádio, porém esperava mais dos remixes. Era possível fazer muito mais naquela época, com os equipamentos disponíveis!!! Nossssssa! Em 1999 já havia vários produtores e djs brasileiros com trabalhos de nível internacional.

7- É difícil dizer se é bom ou ruim. Os artistas fazem um trabalho que poderá ser aceito ou não pelo público. Um fato a ser observado, é que não houve a distribuição correta dos remixes para as emissoras de rádio tocarem. O público não conheceu direito nem as versões originais, imagine os remixes! Ao comparar as canções, diria que os remixes tiveram um tratamento que não agradou.

8- Esse tipo de compilação é ambígua e deve ser tomado muito cuidado. A gravadora fez uma escolha, uma aposta. A coletânea é ambígua pelo fato de que tanto pode mostrar remixes que representam ”tudo” ou remixes que não deram em “nada”.  Também existe o fator de consolo. Ou seja, vale pelo registro e pela tentativa.

9- As versões originais das músicas cumprem o seu papel, mas o remixes??!!! Ao analisar os diversos cenários musicais que envolviam os artistas, a proposta e o resultado dos remixes foi muito simplória para época!

10- Eu gosto de todos os artistas, mas tem algo nos remixes que deu errado. Algumas músicas até tocaram em alguns programas de rádio, mas nem todos os remixes! Nessa situação, eu me lembro do passado recente de um dos remixes mais aclamados no mundo inteiro no final dos anos 80 e inicio dos anos 90, que foi o remix da canção Blue Monday do grupo New Order. Nossa! Me lembro que o pessoal do grupo e os produtores da música foram fazer pesquisa de mercado nos clubes londrinos, para saber o que a galera estava dançando, como estava dançando, o que funcionava e o que não funcionava na pista, entende. Deve até ter um vídeo na internet que mostra o grupo visitando e conhecendo o ambiente dos clubes naquele período. Ou seja, por isso que a versão original e o próprio remix alcançou um tremendo sucesso e continuam sendo até hoje! Então, na proposta dos remixes dessa coletânea,  percebo que faltou dar uma turbinada.
Contracapa

Diante das opiniões, alguns questionamentos surgem neste momento.

- Será que os produtores conhecem o que se passa na pista de dança na maioria dos clubes?

- Será que os produtores frequentam os clubes em cada estado brasileiro, em cada passo, em cada flash de luz e em cada movimento, antes de produzir um remix?

- Na virada do milênio, 99% dos clubes oficiais tocavam músicas e remixes internacionais. Nesse caso, não estão relacionados os clubes que tocam de tudo (funk, axé, sertanejo, rock, pop, forró, regionalismos e afins). Portanto, quando se produz um remix de uma canção, qual é o público alvo?

- Se você sabe que 99% dos clubes oficiais tocam remixes internacionais, porque produzir um remix mais simples do que a qualidade da maioria dos remixes de sucesso assinado pelos gringos?

- Afirmar que o remix está bom, não significa que todas as pessoas irão curtir e gostar ou que o remix seja um sucesso!

A história comprova que o conceito de remix já faz parte da música brasileira há mais de 30 anos. Mesmo assim, artistas, Djs e os profissionais envolvidos com o cenário musical tupiniquim, tem muito que aprender.

A compilação apresenta os seguintes remixes:

01- Sandra De Sá – Sossego (Profetadiscomix)  3:15      
Análise: Remix interessante com referências da Disco music. Por ser uma canção escrita pelo saudoso Tim Maia e cantada por Sandra de Sá merecia mais consideração. A versão foi produzida por Profeta (???).

02 - Sandra De Sá – Sossego (Profetagroovemix) 2:56   
Análise: Remix pop simplório para ser tocado em programas de rádio. Mas não fez a menor diferença. A versão também foi produzida por Profeta (???)
Sandra de Sá / imagem reprodução

03 - Sandra De Sá – Sossego (Tecnotrancemix) 4:56      
Análise: Ao contrário do nome escolhido para o remix, afirmamos que não há nada de Techno ou de Trance. É apenas uma versão dançante, mas não empolga o povo nos clubes. A proposta do remix “pode” funcionar em ambientes de carnaval agitados por trio elétricos. O remix é uma mistura de referências do funk + Latin House + batuque + vocal gospel + timbalada. Querem enganar a quem? Se não sabem o que significa Techno e que representa o Trance, volta pra escola da música e não inventa modas! O remix não possui créditos de autoria. Tá se escondendo?

04 - Sandra De Sá – Sossego (Tripmix) 4:06           
Análise: Essa versão é conceitual. Ela é perfeita para lounges e chill outs. O remix não possui créditos de autoria.
Kid Abelha / imagem reprodução

05 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Radiomix)  3:42
Análise: A proposta do remix produzido por Nast Makers é interessante, mas não decolou. Parte da estrutura melódica da canção possui o sample da música “Legal tender “ do grupo B-52´s.

06 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Extended mix) 4:42
Análise: Remix igual ao remix anterior, porém numa versão mais longa.

07 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Extended Original) - 6:23    
Análise: Versão original estendida não é remix. Ela foi editada no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998.

08 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Paul's Remix) 4:08
Análise: A versão foi produzida por Paul Ralphes e contém sample da canção "Set adrift on memory bliss" da dupla de cantores americanos PM Dawn. Boa para ser tocada em programas de rádio, bem longe dos clubes. A canção também foi editada no single promocional da banda que já foi postado pelo blog. Para rever clique Aqui!

09 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Cuca's Remix) Remix - DJ Cuca 4:09
Análise: Esse é um remix assinado pelo Dj Cuca e que foi editado como faixa bônus no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998. A versão segue a linha pop comercial simples e serve para ser tocada em programas de rádio, apenas.

10 - Kid Abelha – Someday (Nast Radiomix) 3:21  
11 - Kid Abelha – Someday (Nast Extendedmix) 3:59       
Análise: Nós gostamos do Kid Abelha e da cantora Paula Toller. O grupo já produziu ótimas canções e remixes bem legais, mas dessa vez não rolou. Ambas as versões foram produzidas por Nast Makers e diferem apenas no tempo de duração. Não convenceram! 
Syang / imagem reprodução

12 - Syang – Olha Prá Mim (Remix By Profeta) 3:34          
Análise: Música fraca para uma artista que não estava em seu momento especial. O remix simplório nem foi lembrado. 
CDS

* Até o momento não há registro que a compilação promocional tenha sido editada em vinil.

** Como já foi explicado em outras postagens, a prioridade do blog Brasilremixes são os remixes de canções brasileiras que aparecem no CD 1. Porém, vale registrar os erros de grafia apresentados no CD 2 (na parte internacional) da coletânea. Essa situação é preocupante, pois se a gravadora fizer um trabalho mal feito, isso representa que o Brasil está repassando informações erradas sobre os artistas internacionais. Exemplo:

1. Nothing Really Matters (Club 69 Vocal) foi erroneamente grafada no encarte do CD como (Club Mix 69 Show)
2. Os nomes dos remixes das duas primeiras faixas do CD 2 foram trocados.
3. A canção seis do CD 2 foi listado como se tivesse  6:39min de duração, um minuto a mais do que a música realmente possui.
4. A faixa sete do CD 2 foi escrita erroneamente no encarte como "Clube Mix Anthen 69", mas o nome correto de acordo com o produtor original é (Club Mix Anthem). Enfim....sem cometários!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sandra de Sá - Soul de verão (Fame) remix - (Single comercial e promocional)

Sandra de Sá / Imagem reprodução

Na década de 90 a cantora Sandra de Sá surpreendeu aos fãs e o público com o lançamento do ótimo álbum chamado “A lua sabe quem eu sou”, pela gravadora WEA. O trabalho musical fez grande sucesso e entre várias canções relembramos o single da música Soul de verão (Fame), que foi distribuído promocionalmente em 1996 e lançado comercialmente em 1997. A melodia é uma adaptação livre da música “Fame”, da cantora  Irene Cara lá nos anos 80.

É importante que o internauta tenha cuidado para não misturar as informações. “Fame” é um filme americano produzido em 1980 e “Flashdance” é outro filme americano produzido em 1983. Ambos fizeram um grande sucesso e a cantora Irene Cara canta duas musicas que fazem parte da trilha sonora de cada filme. Ou seja, o nome de cada canção é igual ao título do filme. A música Soul de verão (Fame) da cantora Sandra de Sá, foi criada a partir de referências musicais apresentadas na melodia “Fame” e não tem nada a ver com "Flashdance". A distorção musical de "tempo" na década de oitenta, era o fato de que não existia uma sincronia musical mundial. Por exemplo, uma canção de sucesso no exterior demorava entre seis meses a um ano para ser oficialmente lançada no Brasil. 

Soul de verão (Fame) - Single comercial
Capa
Contracapa
CD

O single comercial apresenta uma versão reggae + uma versão curta e apenas um remix (Lush Strings Mix) editado por Dudu Marote. Como faixa bônus, também há o destaque para a canção “Telefone”, que foi um antigo sucesso da banda Gang 90. O remix é simples, mas poderia ter sido melhor produzido e masterizado. Entretanto, respeitando a proposta da canção, lembramos que se trata de alguma coisa no meio do nada. Vale pelo registro.

Este single possui as seguintes faixas:

1- Soul de verão - Short version 4´19
2- Soul de verão - Reggae version 3´27

4- Telefone 3´47

Soul de verão (Fame) - Single promocional
Capa
Contracapa
CD

O single promocional não apresenta remixes, mas apenas uma versão reggae + uma versão curta e outra versão um pouco mais longa que a canção original. Sem surpresas!

Este single possui as seguintes faixas:

1- Soul de verão - Short version 4´19
3- Soul de verão - Reggae version 3´27

Por uma questão técnica, os dois singles apresentam um erro de impressão na contracapa, ao destacarem o título da canção da seguinte forma: “Soul de verão (Fame) 5´21”.

Esse engano poderá causar a interpretação que se trata de um single com várias canções. Porém, o single comercial possui apenas quatro faixas enquanto que o single promocional contém somente três. Dessa forma, ao comparar as informações impressas na contracapa com o áudio de cada Cd, não existe nenhuma música adicional (escondida) ou alguma faixa com o tempo de duração igual a “5´21min”. 

* A produção geral desse trabalho foi de Guto Graça Melo.

** Não há informação que os singles tenham sido lançados em vinil 12”.

*** Não há informação oficial se as versões tenham sido incluídas no álbum  “A lua sabe quem eu sou”. Entretanto, há quem afirme que o álbum ganhou uma edição especial onde mostra uma faixa "escondida" - ao final do CD - com um remix para a canção! Aliás, não era surpresa encontrar um remix perdido ou uma faixa adicional no Cd de artistas nacionais e internacionais, que foram lançados na década de 90! 

***** Agradecimento ao Dj Felipe Santos, por ter gentilmente fornecido as imagens da postagem de hoje.  

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Promo nacional WEA remix - (Coletânea promocional vários - item de colecionador)

Capa

Apresentamos aos leitores do blog, uma típica compilação promocional divulgada pelas gravadoras, para algumas rádios e alguns djs no Brasil terem a oportunidade de conhecerem o trabalho dos artistas e consecutivamente, tocarem suas musicas. Nesta coletânea musical, distribuída pela WEA em 1997, temos um total de doze canções divididas entre seis músicas e nove remixes de artistas brasileiros como Barão Vermelho, Kid Abelha, Sandra de Sá entre outros.

 
Contracapa

As canções “Soul de verão” e “Te amo pra sempre” também foram distribuídas separadamente em singles promocionais. O single individual da canção “Amor meu grande amor” do Barão vermelho, ainda não foi localizado pelo blog. Quanto aos outros artistas não mencionados no texto, mas que também fazem parte da compilação, não se tratam de remixes, mas apenas de versões iguais as melodias originais lançadas em seus respectivos álbuns.


Mais detalhes...

Na prática, todos os remixes apresentados nesta compilação seguem a linha pop comercial de rádio, bem característico do Brasil nessa época. Mas alertamos que independente do sucesso alcançado  pelas canções, nem todo mundo gostou do resultado final. Como consolo, resta aos fãs esperarem por novos remixes. Visto que, na música tudo é relativo, reciclado e regravável!!

Esta compilação registra as seguintes musicas: 

1 Barão Vermelho – Amor meu grande amor (Miamix Cyberclub Edit) 4´11
2 Barão Vermelho – Amor meu grande amor (Miamix Cyberclub) 5´50

3 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover pop mix Edit) 3´51
4 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover pop mix) 5´45
5 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover Club Edit) 3´30
6 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover Club) 4´46

7 Sandra de Sá – Soul de verão (Fame) (Short version) 4´19
8 Sandra de Sá – Soul de verão (Fame) (Long version) 5´20
9 Sandra de Sá – Soul de verão (Fame) (Reggae version) 3´27

10 O Rappa – Hey Joe (álbum version) 4´25
11 Pino Solto – Reggae night (álbum version) 3´22
12 Samburica –  Ladeira do pecado (álbum version) 3´48

CD
 
* Os remixes do Barão Vermelho aparecem no álbum da própria banda chamado “Ao vivo + remixes”. Nos próximos meses o álbum será postado pelo blog.

** Os remixes do Kid Abelha foram incluídos comercialmente na edição especial de platina do álbum da banda chamado "Meu mundo gira em torno de você".

*** E os remixes da cantora Sandra de Sá foram lançados em um single comercial e um single promocional. Em breve, ambos serão postados para os leitores.

**** Não há informação que esta coletânea promocional tenha sido editada em vinil.

sábado, 5 de maio de 2012

Pop Brasil Remixes - Coletânea vários


Capa

Hoje apresentamos a compilação POPBRASILREMIXES. Este CD foi lançado em 1997 pela gravadora Warner (WEA). A coletânea registra o trabalho de vários artistas da área do Rock, Pop e Mpb brazuca que faziam parte do cast da gravadora. Os remixes tentam satisfazer a todos os gostos ou não. Na prática, a produção do Cd apresenta algumas versões interessantes e outras que deixam a desejar. Algumas canções já foram postadas pelo blog em outros momentos, mas você pode rever algumas informações na área de pesquisa. Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, ainda é possível comprar essa compilação em lojas virtuais ou em estabelecimentos que vendem discos e CDs usados.

A compilação apresenta as seguintes musicas:

1- Kid Abelha- Pintura intima (Cuca´s return at pop hits edit) 4´34
Análise: Esse remix segue o estilo pop comercial com referências da Eurohouse para programas de rádio. Produzido pelo Dj Cuca.

2- O Rappa – Vapor Barato (Kaya radio mix) 4´24
Análise: Remix pop com levada reggae, pitadas de rock e composição marcante com forte apelo social. Boa versão para ser tocada nas ondas do rádio e longe das pistas de dança. Produzido por DJ Cuca. 

3- Barão Vermelho – Perdidos na Selva (Cuca´s pop hit radio) 3´44
Análise: Outro remix para ser tocado no rádio e que foi produzido pelo Dj Cuca com influências do funk melody que só faz sucesso com a  galera do Rio de Janeiro. Essa versão também foi incluída no CD “ Ao vivo + remixes”  lançado pela própria banda e que em breve também será postado pelo blog.

4- Márcio Mello- Tonelada de Amor (Pop radio) 3´48
Análise: A letra da canção é interessante, mas o remix ficou excessivamente lúdico! Nunca ouvimos essa versão ser tocada em lugar algum. Quem sabe um novo remix.

5- Titãs – Tudo o que você quiser (remix) 3´45
Análise: A canção foi remixada pelo Dj Cuca e apresenta o estilo alegre e marcante do reggae pop, mas infelizmente não faz diferença alguma! Vale pelo registro.
Encarte

6- Zé Ricardo – Você chegou (remix) 3´34
Análise: Essa canção tem uma boa levada comercial, mas o remix não convenceu. Faltou personalidade e consistência. Na prática nem parece um remix, mas apenas uma versão pop melhorada. Merece um novo remix! 

7- Sandra de Sá – Soul de Verão/Fame (Dudu Marote remix) 4´35
Análise: Os arranjos iniciais e as influências da disco music foram uma ótima idéia, mas como em várias musicas produzidas pelo Dudu Marote, a qualidade do som ficou prejudicada. Falta mixagem, falta equalização, enfim o som ficou “trancado” e preso por falta de padronização técnica no momento da gravação. A música não tem que funcionar apenas no equipamento do produtor e da gravadora. A qualidade da música deve ser “vibrante”  até no radinho de pilhas!!!! Foi uma canção de sucesso, mas o remix merecia mais!

8- Gilberto Gil – Guerra Santa (Acid jazzmix) 4´20
Análise: Belo remix com influências do Acid jazz e riffs musicais de samba. Ideal para bares e restaurantes.

9- Zélia Duncan – Tempestade (Memê hip-hop radio) 3´29
Análise: Uma versão interessante para ser tocada no rádio, mas na pista não funciona. Produzida pelo DJ Memê, a canção possui referências da Black music e sample da melodia  “I want your Love” da banda CHIC.
Contracapa

10- Jorge Bem Jor – W brasil (Club dance version) 6´27
Análise: Essa música foi encomendada pela agência de publicidade W/Brasil. O remix foi chamado de “Club Dance Version” e de acordo com informações apresentadas nos créditos do encarte da coletânea, essa versão também foi produzida por Paul Peterson. Trata-se, a meu ver, de um remix pop que em alguns momentos lembra a pegada musical do cantor americano Prince. Não foi uma versão que “bombou” nas pistas.

11- Kid Abelha – Como é que eu vou embora (Crossover pop mix) 4´34
Análise: A equipe do blog constatou que essa versão é diferente de todos os outros remixes apresentados no single promocional, no single comercial e no álbum de remixes da banda que já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui. Dessa forma, temos uma versão produzida exclusivamente para a compilação Pop Brasil Remixes. Esse remix é um pouco mais melódico do que os outros e possui uma introdução musical  diferente.

12- Barão Vermelho – Amor meu grande amor (Radio version) 5´30
Análise: Remix popular produzido pelo Dj Corelo para ser tocado no rádio bem longe das pistas. Possui uma atmosfera romântica fazendo referência a Black music que no Brasil também é conhecida e chamada por muitos de “Charme”. Ou seja, uma melodia para fazer passinho e muito “charme” junto com a galera ou com a pessoa amada! 

CD
 

*** Até o momento não há registro de que este trabalho tenha sido lançado em vinil ou que esta compilação esteja sendo comercializada digitalmente em sites*  virtuais de venda de músicas.

OBS: Não confunda! Existem sites que só vendem músicas e existem sites que só comercializam CDS!!!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

POP ROCK REMIXES vol. 1 - (compilação vários)

Capa





















Pop Rock Remixes volume 1 foi lançado pela gravadora BMG em 1997. Se trata de uma compilação com vários artistas da cena pop/rock brasileira que fizeram sucesso na década de 80. Nos remixes atuais há um pouco de tudo. Podemos observar influências do techno, pop e house que seguem a linha  do dance comercial. Pelo tempo de duração das musicas, este CD está mais voltado para tocar em programas de rádio do que para agitar as pistas de dança!  Todas as canções foram produzidas e remexidas por Nado Leal e Paulo Jeveaux de acordo com parte do entendimento musical brasileiro existente naquela época. Poderia ser melhor? - Claro que sim! -  Porém,  se trata de alguma coisa no meio do nada! O projeto Gráfico é assinado por  DASH. As faixas que compõem o CD são:


1-Totalmente demais – Hanoi-Hanoi (Must version) 5´05

Análise: Sucesso na década de 80 essa música foi repaginada numa ótima versão em clima nostálgico e harmonia aconchegante para ser tocada em programas de rádio lá pelas 5:00hs da manhã! Um remix interessante para final de festa entre abraços, beijos e olhares libidinosos.

2- Segurança – Engenheiros do Hawaii (Rock mix) 3´16

Análise: Um dos primeiros sucessos da banda Engenheiros do Hawaii recebeu  um remix ao estilo poprock ideal para programas de rádio bem longe das pistas.

3- Joga fora – Sandra de Sá (R&B mix) 4´24

Análise: Remix suave com levada pop comercial e referências da black music para agradar aos fãs da cantora. Ótimo para programas de rádio!

4- Pros que estão em casa – Hojerizah (Age mix) 5´17

Análise: Poderíamos dizer que o resultado desse remix é uma espécie de irmão pobre do DJ e músico Robert Miles. A voz de Toni Platão é perfeita, mas os samples ou referências vindas de “Childrem” de Robert Miles não convencem. A idéia é interessante, porém o "clima tristonho" prejudicou a versão. Pena!

5- Surfista calhorda – Os Replicantes (Loco version) 4´42

Análise: Nesse remix sentimos cheiro de influências musicais do “Prodigy”. O conceito inicial é bem vindo, mas o remix não deu estrutura e personalidade para a melodia. Quem sabe na próxima. 

Encarte 01

Encarte 02












6- Quadrinhos – Picaços Falsos (Movie mix) 3´38

Análise: Se você pensou em Properllerheads ou Apollo 440 acertou! As influências musicais desses dois grupos estão escandalosamente explicitos na produção desse remix.

7- Pop Star – João Penca e seus miquinhos amestrados (Monkey mix) 4´00

Análise: Remix pop comercial sem novidades.

8- Whisky A  Go-Go – Roupa Nova (On the rocks version) 4´26

Análise: Um dos grandes sucessos da carreira do Roupa Nova resurge num dos melhores remixes dessa coletânea! Essa versão ficou totalmente comercial e festiva do jeito que a galera pós 40 gosta de dançar! Belo remix para casamentos e festas de formatura em cursos universitários. 

9- Camila, Camila – Nenhum de Nós (Speed version) 6´27

Análise: Fazer um remix comercial e underground ao mesmo tempo não funciona. Ou uma coisa ou outra! O conceito do remix não convenceu. A voz ficou perdida no meio de efeitos eletrônicos.

10- Canos silenciosos – Lobão (Wolf version) 5´24

Análise: A letra dessa música é ótima, mas o sample do remix de  “Fire up” do Funk Green Dogs não se encaixou muito bem na canção! Valeu pela tentativa.

Contracapa


















Quem batizou os nomes dos remixes para essa compilação deve ter enfrentado um paradoxo educacional. De um lado se você colocar nomes interessantes, parte do público brasileiro de conhecimento limitado - além de não entender -  vai ficar murmurando pelos cantos que isso é coisa de americano. Do outro, os nomes dos remixes além de apresentarem um sentido óbvio representam uma completa falta de criatividade. Mas o que é ruim, pode ficar pior porque essa parte dos brasileiros faz questão de permanecer na simploriedade educacional como se fosse um troféu!!!
Dessa forma,  temos nomes de remixes lúdicos e infantis como, por exemplo, “loco version” fazendo conotação a um remix louco. Mas na prática é apenas um remix mais dançante! Outro exemplo é o remix se chamar de “monkey mix” fazendo conotação para os macacos e que também na prática se trata apenas de uma versão mais agitada! Não podemos esquecer dos exemplos de nomes de remix mais óbvios de toda a coletânea como: “Wolf version” do cantor Lobão que nada mais significa do que “versão Lobo” e “Rock mix” para a música da banda Engenheiros do Hawaii, que na prática a versão original já era rock n´roll!  Então não há necessidade de redundância musical! Mas para evitar tudo isso bastaria apenas ter seguindo um critério simples. Isto é, na dúvida ou falta de criatividade, diga apenas que é remix e ponto final!

CD


** Não há informação de que esta coletânea tenha sido lançada em vinil como também não há referências de que tenha sido posta à venda no formato digital.