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domingo, 6 de setembro de 2015

Lobão - Canos silenciosos remix + Esse mundo em que eu vivo remix (single promocional - Item de colecionador)

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Dose dupla na postagem de hoje ao apresentar tentativas de remixes, para duas músicas do cantor e compositor Lobão - numa época de ouro do poprock nacional nos anos 80. João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido popularmente como Lobão, nasceu no Rio de janeiro em 1957. O artista sempre esteve envolvido com polêmicas ao longo de sua carreira, mas nem se compara com a verborragia  política, as quais o cantor está envolvido no tempo atual.

Em 1986 o artista lançou o disco chamado O rock errou. O álbum trouxe a ótima canção “Canos Silenciosos”, que além de fazer muito sucesso, ganhou um remix editado em single vinil 12” promocional, com remix produzido por Jose Roberto Verta  e o Dj Irai Campos. A canção possui melodia roqueira e o remix simplório manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queira chamar. Aliás, esse tipo de efeito musical foi uma característica bem típica, de alguns remixes brasileiros lançados naquela década.
Contracapa

LADO A
1- canos silenciosos remix 4´36

LADO B
1- Canos silenciosos original 3´22

Mantendo o prestígio musical no cenário poprock brazuca, um outro disco do cantor Lobão foi lançado em 1987, com o nome de Vida Bandida. O álbum trouxe a canção “Esse mundo em que eu vivo”. Porém, mesmo que a música não tenha caído no gosto popular, ela também ganhou um remix editado em single vinil 12” promo. A canção possui melodia roqueira e o remix também manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queiram chamar. Só isso!
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Contracapa
LADO A/B iguais

1- Esse mundo em que eu vivo remix 3´37

* Os singles e os álbuns foram lançados pela gravadora BMG Ariola.

** Agradecimento especial ao Dj Jair Rocha, por ter fornecido as imagens dos discos para ilustrar a postagem.

*** Não há informação que os remixes tenham sidos editados em CD ou no formato digital.

sexta-feira, 23 de março de 2012

POP ROCK REMIXES vol. 1 - (compilação vários)

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Pop Rock Remixes volume 1 foi lançado pela gravadora BMG em 1997. Se trata de uma compilação com vários artistas da cena pop/rock brasileira que fizeram sucesso na década de 80. Nos remixes atuais há um pouco de tudo. Podemos observar influências do techno, pop e house que seguem a linha  do dance comercial. Pelo tempo de duração das musicas, este CD está mais voltado para tocar em programas de rádio do que para agitar as pistas de dança!  Todas as canções foram produzidas e remexidas por Nado Leal e Paulo Jeveaux de acordo com parte do entendimento musical brasileiro existente naquela época. Poderia ser melhor? - Claro que sim! -  Porém,  se trata de alguma coisa no meio do nada! O projeto Gráfico é assinado por  DASH. As faixas que compõem o CD são:


1-Totalmente demais – Hanoi-Hanoi (Must version) 5´05

Análise: Sucesso na década de 80 essa música foi repaginada numa ótima versão em clima nostálgico e harmonia aconchegante para ser tocada em programas de rádio lá pelas 5:00hs da manhã! Um remix interessante para final de festa entre abraços, beijos e olhares libidinosos.

2- Segurança – Engenheiros do Hawaii (Rock mix) 3´16

Análise: Um dos primeiros sucessos da banda Engenheiros do Hawaii recebeu  um remix ao estilo poprock ideal para programas de rádio bem longe das pistas.

3- Joga fora – Sandra de Sá (R&B mix) 4´24

Análise: Remix suave com levada pop comercial e referências da black music para agradar aos fãs da cantora. Ótimo para programas de rádio!

4- Pros que estão em casa – Hojerizah (Age mix) 5´17

Análise: Poderíamos dizer que o resultado desse remix é uma espécie de irmão pobre do DJ e músico Robert Miles. A voz de Toni Platão é perfeita, mas os samples ou referências vindas de “Childrem” de Robert Miles não convencem. A idéia é interessante, porém o "clima tristonho" prejudicou a versão. Pena!

5- Surfista calhorda – Os Replicantes (Loco version) 4´42

Análise: Nesse remix sentimos cheiro de influências musicais do “Prodigy”. O conceito inicial é bem vindo, mas o remix não deu estrutura e personalidade para a melodia. Quem sabe na próxima. 

Encarte 01

Encarte 02












6- Quadrinhos – Picaços Falsos (Movie mix) 3´38

Análise: Se você pensou em Properllerheads ou Apollo 440 acertou! As influências musicais desses dois grupos estão escandalosamente explicitos na produção desse remix.

7- Pop Star – João Penca e seus miquinhos amestrados (Monkey mix) 4´00

Análise: Remix pop comercial sem novidades.

8- Whisky A  Go-Go – Roupa Nova (On the rocks version) 4´26

Análise: Um dos grandes sucessos da carreira do Roupa Nova resurge num dos melhores remixes dessa coletânea! Essa versão ficou totalmente comercial e festiva do jeito que a galera pós 40 gosta de dançar! Belo remix para casamentos e festas de formatura em cursos universitários. 

9- Camila, Camila – Nenhum de Nós (Speed version) 6´27

Análise: Fazer um remix comercial e underground ao mesmo tempo não funciona. Ou uma coisa ou outra! O conceito do remix não convenceu. A voz ficou perdida no meio de efeitos eletrônicos.

10- Canos silenciosos – Lobão (Wolf version) 5´24

Análise: A letra dessa música é ótima, mas o sample do remix de  “Fire up” do Funk Green Dogs não se encaixou muito bem na canção! Valeu pela tentativa.

Contracapa


















Quem batizou os nomes dos remixes para essa compilação deve ter enfrentado um paradoxo educacional. De um lado se você colocar nomes interessantes, parte do público brasileiro de conhecimento limitado - além de não entender -  vai ficar murmurando pelos cantos que isso é coisa de americano. Do outro, os nomes dos remixes além de apresentarem um sentido óbvio representam uma completa falta de criatividade. Mas o que é ruim, pode ficar pior porque essa parte dos brasileiros faz questão de permanecer na simploriedade educacional como se fosse um troféu!!!
Dessa forma,  temos nomes de remixes lúdicos e infantis como, por exemplo, “loco version” fazendo conotação a um remix louco. Mas na prática é apenas um remix mais dançante! Outro exemplo é o remix se chamar de “monkey mix” fazendo conotação para os macacos e que também na prática se trata apenas de uma versão mais agitada! Não podemos esquecer dos exemplos de nomes de remix mais óbvios de toda a coletânea como: “Wolf version” do cantor Lobão que nada mais significa do que “versão Lobo” e “Rock mix” para a música da banda Engenheiros do Hawaii, que na prática a versão original já era rock n´roll!  Então não há necessidade de redundância musical! Mas para evitar tudo isso bastaria apenas ter seguindo um critério simples. Isto é, na dúvida ou falta de criatividade, diga apenas que é remix e ponto final!

CD


** Não há informação de que esta coletânea tenha sido lançada em vinil como também não há referências de que tenha sido posta à venda no formato digital.