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sexta-feira, 23 de março de 2012

POP ROCK REMIXES vol. 1 - (compilação vários)

Capa





















Pop Rock Remixes volume 1 foi lançado pela gravadora BMG em 1997. Se trata de uma compilação com vários artistas da cena pop/rock brasileira que fizeram sucesso na década de 80. Nos remixes atuais há um pouco de tudo. Podemos observar influências do techno, pop e house que seguem a linha  do dance comercial. Pelo tempo de duração das musicas, este CD está mais voltado para tocar em programas de rádio do que para agitar as pistas de dança!  Todas as canções foram produzidas e remexidas por Nado Leal e Paulo Jeveaux de acordo com parte do entendimento musical brasileiro existente naquela época. Poderia ser melhor? - Claro que sim! -  Porém,  se trata de alguma coisa no meio do nada! O projeto Gráfico é assinado por  DASH. As faixas que compõem o CD são:


1-Totalmente demais – Hanoi-Hanoi (Must version) 5´05

Análise: Sucesso na década de 80 essa música foi repaginada numa ótima versão em clima nostálgico e harmonia aconchegante para ser tocada em programas de rádio lá pelas 5:00hs da manhã! Um remix interessante para final de festa entre abraços, beijos e olhares libidinosos.

2- Segurança – Engenheiros do Hawaii (Rock mix) 3´16

Análise: Um dos primeiros sucessos da banda Engenheiros do Hawaii recebeu  um remix ao estilo poprock ideal para programas de rádio bem longe das pistas.

3- Joga fora – Sandra de Sá (R&B mix) 4´24

Análise: Remix suave com levada pop comercial e referências da black music para agradar aos fãs da cantora. Ótimo para programas de rádio!

4- Pros que estão em casa – Hojerizah (Age mix) 5´17

Análise: Poderíamos dizer que o resultado desse remix é uma espécie de irmão pobre do DJ e músico Robert Miles. A voz de Toni Platão é perfeita, mas os samples ou referências vindas de “Childrem” de Robert Miles não convencem. A idéia é interessante, porém o "clima tristonho" prejudicou a versão. Pena!

5- Surfista calhorda – Os Replicantes (Loco version) 4´42

Análise: Nesse remix sentimos cheiro de influências musicais do “Prodigy”. O conceito inicial é bem vindo, mas o remix não deu estrutura e personalidade para a melodia. Quem sabe na próxima. 

Encarte 01

Encarte 02












6- Quadrinhos – Picaços Falsos (Movie mix) 3´38

Análise: Se você pensou em Properllerheads ou Apollo 440 acertou! As influências musicais desses dois grupos estão escandalosamente explicitos na produção desse remix.

7- Pop Star – João Penca e seus miquinhos amestrados (Monkey mix) 4´00

Análise: Remix pop comercial sem novidades.

8- Whisky A  Go-Go – Roupa Nova (On the rocks version) 4´26

Análise: Um dos grandes sucessos da carreira do Roupa Nova resurge num dos melhores remixes dessa coletânea! Essa versão ficou totalmente comercial e festiva do jeito que a galera pós 40 gosta de dançar! Belo remix para casamentos e festas de formatura em cursos universitários. 

9- Camila, Camila – Nenhum de Nós (Speed version) 6´27

Análise: Fazer um remix comercial e underground ao mesmo tempo não funciona. Ou uma coisa ou outra! O conceito do remix não convenceu. A voz ficou perdida no meio de efeitos eletrônicos.

10- Canos silenciosos – Lobão (Wolf version) 5´24

Análise: A letra dessa música é ótima, mas o sample do remix de  “Fire up” do Funk Green Dogs não se encaixou muito bem na canção! Valeu pela tentativa.

Contracapa


















Quem batizou os nomes dos remixes para essa compilação deve ter enfrentado um paradoxo educacional. De um lado se você colocar nomes interessantes, parte do público brasileiro de conhecimento limitado - além de não entender -  vai ficar murmurando pelos cantos que isso é coisa de americano. Do outro, os nomes dos remixes além de apresentarem um sentido óbvio representam uma completa falta de criatividade. Mas o que é ruim, pode ficar pior porque essa parte dos brasileiros faz questão de permanecer na simploriedade educacional como se fosse um troféu!!!
Dessa forma,  temos nomes de remixes lúdicos e infantis como, por exemplo, “loco version” fazendo conotação a um remix louco. Mas na prática é apenas um remix mais dançante! Outro exemplo é o remix se chamar de “monkey mix” fazendo conotação para os macacos e que também na prática se trata apenas de uma versão mais agitada! Não podemos esquecer dos exemplos de nomes de remix mais óbvios de toda a coletânea como: “Wolf version” do cantor Lobão que nada mais significa do que “versão Lobo” e “Rock mix” para a música da banda Engenheiros do Hawaii, que na prática a versão original já era rock n´roll!  Então não há necessidade de redundância musical! Mas para evitar tudo isso bastaria apenas ter seguindo um critério simples. Isto é, na dúvida ou falta de criatividade, diga apenas que é remix e ponto final!

CD


** Não há informação de que esta coletânea tenha sido lançada em vinil como também não há referências de que tenha sido posta à venda no formato digital.

quinta-feira, 24 de março de 2011

POP ROCK REMIXES Vol. 2 (coletânea)

Capa do cd
Confesso que fiquei muito chateado em relação ao CD Pop Rock Brasil Remixes Vol. 2. Mas, antes de pôr as cartas na mesa, gostaria de fazer um agradecimento aos idealizadores desta coletânea, pois ao mesmo tempo que  criticamos o resultado final, também reconhecemos que não é fácil lançar um produto, diante de um público domesticado para consumir sempre a mesma coisa. 

Sim, prezado leitor, eu gosto de provocar os brasileiros doutrinados, que se fazem de desentendidos! São pessoas queridas, mas exageradamente simplórias.  Por essa simplicidade preguiçosa, perdem grandes oportunidades e de braços cruzados, aguardam o tempo passar!!! Ou seja, muitas pessoas ficam sapateando ao redor do fogo de chão, da praia, da cerveja e das bundas. Comem feijão com arroz e de tão simplórias, dizem amém para tudo e para e para todos! 

É preciso parar com essa história de raiz e domesticação, porque a vida passa rápido. É necessário se libertar do passado e colocar um pouco de tecnologia no contexto social! Para piorar a situação, o resultado dos remixes deste CD são difíceis de serem avaliados. Existem remixes pobres que foram considerados tudo e remixes grandes que não deram em nada! Triste paradoxo musical tupiniquim! Gravadora BMG - 2000.

1 - Adriana Calcanhotto – Maresia (Club mix)
Análise: O remix é fraco. Porém, do que adianta fazer um super remix se uma parte atrasada da musicalidade brasileira não está preocupada com isso? E o público então? Nem se fala! O estilo house meia boca predomina nesta versão. Infelizmente, não rolou química entre o estilo da cantora e a dance music. Mas valeu a tentativa. Quem sabe na próxima!  

2 - Daniela Mercury – Ilê pérola negra  (Pablo Flores Club Mix)
Análise:O DJ Pablo Flores acertou na remodelagem musical, mas o remix tem muita informação e os brasileiros não conhecem a ginga latina. Ou seja, esse remix é enquadrado no estilo Latin House (house latino) mas tem muito suingue, muita sobreposição de metais, muito piano, muita percussão e é preciso tomar cuidado. O remix é ótimo, mas não foi realizado para satisfazer o paladar brasileiro e sim, destinado ao mercado internacional com  algumas ressalvas!

3 - Pato Fu – Made in japan (remix)
Análise: Remix ao estilo drum n´ bass produzido pelo DJ Marky. A versão parece que está na coletânea errada! O remix é interessante mas não vingou nem para apreciadores da música eletrônica e nem para os fãs da banda. 

4 - Patrícia Coelho – Vem  (Paul Ralphes Remix)
Análise: O mercado musical está precisando diariamente de novos talentos e inovação musical. A proposta da cantora Patrícia Coelho é bem interessante, mas nesse remix faltou um pouco mais de empolgação. 


5 - Biquíni Cavadão – Sabor do Sol  (G-vô Mix)
Análise: Remix básico e pop sem inovações. Ótimo para FMs da vida, mas longe das pistas de dança. Produzido por DJ Leo e Paulo Jeveaux (leia-se Paulo Gevô) por isso que o remix se chama G-vô mix. Jeveaux é um sobrenome francês que se escreve de uma forma e se pronuncia de outra!!!

6 - Negril – Pense bem (remix)
Análise: Remix pop com direito a passinho, riffs de guitarra e pitadas românticas de soul. Ótima melodia para fazer charme ou para embalar os namorados perdidos nas ondas do rádio, bem longe da pista de dança!

7 - Arnaldo Antunes – O silêncio (remix refrão Brown)
Análise: Arnaldo Antunes (ex-Titãs) sempre foi um artista com um conceito musical interessante, por utilizar um repertório criativo e inovador no cenário rock-pop-mpb brasileiro. Mesmo com a participação de Carlinhos Brown, o remix dessa música produzida por Mitar Subotic é limitado e de certa forma não consideraria essa versão como um remix. Mas apenas uma versão melhorada da versão original. Sinto muito! Queremos remix!





Contracapa

















8 - Daúde – Pata  Pata  (The Turbomix)
Análise: O problema aqui não se trata da melodia, mas da letra da canção. Imagine alguém cantarolando o dia inteiro o refrão da música dizendo Pata-pata Pata-pata Pata-pata, é muito chato!!!  Infernooooooooooooooooo! Quem esses músicos pensam que os ouvintes são? Mas o que esta ruim pode ficar ainda pior, quando se percebe que o remix tem de tudo, menos “turbo”! Aliás, O nome pomposo do remix não corresponde a melodia, infelizmente. O trabalho da cantora Daúde é divertido, mas essa música é muito chata! Nem a participação de Carlinhos Brown e nem o remix feito pelo produtor Will Mowat ajudou!  Lamentável!

9 - Ana Carolina – Garganta  (Dance 130 mix)
Análise: A introdução desse remix possui arranjos de funk carioca que se misturam a batida house básica. Produzido por Billy Umbella, o remix é legal para FMs. Na pista de dança não funciona. Mas valeu pelo registro! A vida é assim mesmo! Você tem que pensar em tudo! Um remix para o rádio FM, uma outra versão para o clube, outro remix para a outra rádio AM, um remix para a periferia, outro remix para a classe rica, um remix para a classe pobre, outro remix para os negros, um remix para os surfistas etc e etc....Pode parecer um tanto paranóico, mas faz parte do negócio!!! É bom o ouvinte saber que para cada musica de sucesso internacional, existem no mínimo, umas cinco versões diferentes pra ela. Por exemplo, a música “American Pie” da cantora Madonna existem nada mais nada menos que 50 versões diferentes! Depois, muitas pessoas não entendem porque Madonna faz tanto sucesso!!! O artista tem que pensar em tudo e em todos !!! Simplicidade, voz e violão já era! 

10 - Fabio Jr – Só você (Extended)
Análise: Se o assunto é dança, esse é o melhor remix dessa coletânea. A letra e a melodia são pegajosas e a batida house com sotaque da Italo house oitentista agitaram programas dançantes de rádios FMs e até embalaram o set de remixes nacionais de algumas danceterias espalhadas pelo Brasil. Porém não foi em todos os lugares que a versão  funcionou! A produção do remix ficou a cargo de Nado Leal e Paulo Jeveaux. O nome do remix está errado porque “extended” não diz nada além de ser uma versão mais longa (estendida). E versão longa não significa que seja remix. OK! Existe muita diferença entre o “subentende-se” e a “realidade”!

11 - Lulu Santos – Fogo de Palha (Fubá Mix extended version)
Análise: Esse remix ao estilo house foi produzido por Alex Dias e Nado Leal. É uma versão simples, que possui arranjos musicais e riffs de bateria de escola de samba misturados com a voz de Lulu Santos,  muitas vezes camuflada sob o efeito do vocoder. Interessante! 


CD