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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Daniela Mercury - Nobre vagabundo remix (single promocional)

Capa

Tanto quanto a versão original, o remix da música Nobre vagabundo, da cantora Daniela Mercury, também é direcionado para animar a programação musical de rádios e afins. A música foi lançada em single promocional, em 1996, pela gravadora Sony, e recebeu três remixes, ou quase isso, que foram produzidos por Paul Ralphes.
Contracapa

Apesar da canção ser ótima para sacolejar moderadamente os ouvintes, os remixes são de pequena duração e não funcionaram na pista de dança! As versões ficaram iguais e seguem a base melódica da faixa original com referências do Reggae, apenas. Ou seja, a versão original é boa, mas os remixes ficaram repetitivos e sem sabor.

Lembramos que a graça do remix - independente de ser dançante ou não dançante – é causar admiração, instigar a criatividade, provocar, mexer com a emoção das pessoas, acariciar os ouvidos, despertar sensações de felicidade e muita vibração.

O single possui as seguintes versões:

1- Nobre Vagabundo (versão original) 3:53
2- Nobre Vagabundo (Pulso Reggae Radio Remix) 3:18
3- Nobre Vagabundo (Pulso Radio Remix I) 3:15
4- Nobre Vagabundo (Pulso Radio Remix II) 3:18
CD

* Até o momento não há informações que o single tenha sido lançado em vinil.

** Na sequencia podemos ver o encarte diferente do single da canção Nobre Vagabundo, que foi editado em Portugal.

Contracapa

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Cidade Negra - A cor do sol remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Essa é a típica postagem musical que pouquíssimas pessoas conhecem e somente a natureza saberia explicar como ela foi parar nas mãos da equipe do Brasilremixes. Ligeiramente fora da pista de dança, mas não menos interessante, hoje lembramos o Cd single remix da canção A cor do sol da banda Cidade Negra. Editado pela gravadora SONY, o single que virou artigo raro de colecionador, foi distribuído como item para promover a compilação Hits/Dubs, que reunia diversos sucessos do grupo.
Encarte 01
Encarte 02 

Tanto a compilação quanto o single foram lançados em 1999/2000. A canção apresenta uma estética melódica voltada para o estilo pop/reggae/dub/raggamuffin/dancehall que representa muito bem a sonoridade característica da banda. O remix é levemente dançante e ótimo para ser tocado em programas de rádio. A versão foi produzida por Paul Ralphes, mas infelizmente, a proposta do remix não possui a sedução da pista de dança nos clubes. Porém, não há nada que impeça que novos remixes possam ser produzidos no futuro. Vale pelo registro.
Contracapa 

Cadê o remix?

Apesar da música "A cor do Sol" ilustrar o Cd single que promovia o álbum duplo da banda, em seus 15 anos de carreira; por incrível que possa parecer (???), o remix não foi incluído na compilação oficial. Restando apenas a versão original para consolo dos fãs.

O single possui as seguintes versões:

1 – A cor do Sol – Versão álbum 4´34
2 – A cor do Sol – Paul´s Rock Steady mix 4´25
CD 

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

**Na imagem seguinte podemos ver a capa do álbum duplo com vários sucessos do grupo, mas sem a versão remix. 

domingo, 11 de novembro de 2012

Jota Quest - Encontrar alguém remix (single promocional - item de colecinador)

Capa

A banda Jota Quest está seguindo um caminho musical muito próximo aos artistas e bandas internacionais. Ou seja, ao mesmo tempo em que trabalha com o gênero musical roqueiro e a música popular brasileira, a banda também direciona seu talento musical para a concepção melódica utilizada na produção de remixes. Voltando ao início de carreira do grupo na década de 90, resgatamos o single remix de um dos primeiros sucessos do Jota Quest que foi a canção chamada “Encontrar alguém”. Naquela época a banda ainda se chamava J. Quest (Djei Quest) e mais tarde mudou para o nome atual. 

 Contracapa

Apesar do avanço da tecnologia, do conhecimento e da disponibilidade de novos produtos musicais, muitos remixes brasileiros produzidos nesse período não eram tão empolgantes quanto às centenas de remixes internacionais que agitavam o dancefloor tupiniquim. Porém, se tivéssemos que escolher entre alguma coisa e o nada, com certeza ficaríamos ao lado de alguma coisa.  Este Cd single lançado pela gravadora Sony, apresenta cinco faixas para a mesma música com remixes produzidos por Paul Ralphes.

A ordem musical do single é a seguinte:

1- Encontrar Alguém – Versão original 3´45
Análise: Versão original igual a versão apresentada no álbum.

2- Encontrar Alguém – Pulso Sonic radio radio remix 3´40
Análise: Remix básico com levada pop e influências da house music. Boa pedida para tocar em programas de rádio aos domingos.

3- Encontrar Alguém – Pulsonic Speed radio remix 3´30
Análise: A melodia segue a mesma linha do remix anterior e sem novidades. Para alguns ouvintes mais atentos, essa versão poderá lembrar a estética musical utilizada pelo projeto inglês chamado D:ream que também fez sucesso na década de 90 junto a galera musical pop internacional! - Não é uma comparação, é apenas uma lembrança!!!!

4- Encontrar Alguém – P´s extended cool mix 4´18
Análise: Versão remix com bases da house music e muito parecida com a versão anterior.

5- Encontrar Alguém – Mr. P´s Rubba Dub Mix 4´30
Análise: Mais um remix semelhante a versão apresentada anteriormente.

CD

* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil.

** Na sequência você pode visualizar os autógrafos exclusivos dos musicos da banda que assinaram no encarte deste single.

 *** Agradecimento especial ao Dj Armanimax por ter fornecido as imagens de hoje.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Titãs - Pela paz (single remix)

Capa
No post de hoje vou destacar um momento poprock nacional da banda Titãs e o EP/CD “Pela paz”.
É importante que o leitor saiba que a concepção de EP (Extended Play) é aplicada apenas ao formato musical utilizado pelo vinil (Long play) e não para CD. Ou seja, não existe e não se chama as músicas gravadas em CD de “EP”.

O EP é um formato exclusivo para discos em vinil!


Recordando:

LP (Long Play, vinil, popularmente chamado de disco no Brasil. Apresenta o álbum inteiro do artista e varia entre dez e quinze músicas, dependendo dos minutos de cada canção)

LP Double ou triple (É um long play em vinil duplo ou triplo com todas as canções de álbum do artista, varia entre dez a vinte músicas dependendo dos minutos de cada melodia)

EP (Extended Play, no mesmo formato do vinil, porém com menos músicas que o long play. Geralmente apresenta de duas a quatro canções)

Mini LP (no mesmo formato do vinil com menos musicas que o Long play, geralmente apresenta de duas a cinco canções)

No Brasil o formato de LP (long play) é popularmente chamado de disco, porque o objeto tem o formato de disco e não possui nenhuma conotação com a disco music. Certo!

- Tá! Mas que frescura é essa????Não é tudo a mesma coisa!?

Hahaha!!!! Caro leitor, você tem razão! É tudo a mesma coisa. A única diferença no vinil é a quantidade e o tamanho das músicas. Uma hora eles chamam de Long play. Outra hora eles chamam de Extended play. No outro momento eles dizem que é mini LP e assim por diante! Estresse!!
No formato de CD é mais simples. Se você gravar apenas uma canção, o CD será chamado de single. Se você gravar duas, três, quatro ou cinco músicas num CD, ele também será chamado de single. Se você gravar dez ou mais músicas em um CD, ele será chamado de álbum. Mas o álbum também pode ser duplo ou triplo, dependendo do tamanho do arquivo de cada música. Em outra ocasião explicaremos o que é: Maxi-single , CD5, single remix e 12"remix.

Voltando ao assunto da banda Titãs, este single (agora está certo) apresenta quatro melodias. Uma canção normal, um remix para “Eu não vou dizer nada” e dois remixes para a música que leva o nome de “Tudo o que você quiser”.
Lançamento Warner Music  Brasil – 1997, produzido por Liminha. 
 
Encarte

1 -  Pela Paz (3`45)

Análise:  Essa música não é um remix, mas uma canção normal estilo poprock.





2 – Eu não vou dizer nada (Além do que estou dizendo) – Remix (4´12)

Análise: É uma versão caprichada ao estilo poprock, muito boa para ser tocada em FMs, mas longe da pista de dança. Remixado pelo produtor Liminha trata-se uma versão contida e nem chega perto dos remixes arrebatadores produzidos pelos DJs para algumas músicas do U2, por exemplo. Tem boa masterização e ótimo apelo popular, porém não se trata de um remix dançante.  Ótima versão para fãs da banda e roqueiros da década de 90.

3 – Tudo o que você quiser – Remix (3´59)

Análise: Esta versão não tem nome. Não é club mix, não é radio mix, não é mega mix enfim, trata-se apenas de um remix. Produzido por Paul Ralphes, este remix comportado tocou em FMs em várias partes do Brasil. Na melodia se percebe influencias do “reggae pop “ ao estilo “Inner Circle” que também fez sucesso com a música  Sweat (A La La La La Long).

4 – Tudo o que você quiser – Remix (2) (3´45)

Análise: Esta versão também não tem nome. Por isso batizei de remix (2), apenas para diferenciar. A canção foi remixada pelo DJ CUCA e também apresenta o estilo alegre e marcante do reggae pop tanto quanto o remix apresentado na versão anterior. 

*** Não há informação até o momento de que este single tenha sido lançado no formato de vinil. 
Contra-capa











CD










quinta-feira, 24 de março de 2011

POP ROCK REMIXES Vol. 2 (coletânea)

Capa do cd
Confesso que fiquei muito chateado em relação ao CD Pop Rock Brasil Remixes Vol. 2. Mas, antes de pôr as cartas na mesa, gostaria de fazer um agradecimento aos idealizadores desta coletânea, pois ao mesmo tempo que  criticamos o resultado final, também reconhecemos que não é fácil lançar um produto, diante de um público domesticado para consumir sempre a mesma coisa. 

Sim, prezado leitor, eu gosto de provocar os brasileiros doutrinados, que se fazem de desentendidos! São pessoas queridas, mas exageradamente simplórias.  Por essa simplicidade preguiçosa, perdem grandes oportunidades e de braços cruzados, aguardam o tempo passar!!! Ou seja, muitas pessoas ficam sapateando ao redor do fogo de chão, da praia, da cerveja e das bundas. Comem feijão com arroz e de tão simplórias, dizem amém para tudo e para e para todos! 

É preciso parar com essa história de raiz e domesticação, porque a vida passa rápido. É necessário se libertar do passado e colocar um pouco de tecnologia no contexto social! Para piorar a situação, o resultado dos remixes deste CD são difíceis de serem avaliados. Existem remixes pobres que foram considerados tudo e remixes grandes que não deram em nada! Triste paradoxo musical tupiniquim! Gravadora BMG - 2000.

1 - Adriana Calcanhotto – Maresia (Club mix)
Análise: O remix é fraco. Porém, do que adianta fazer um super remix se uma parte atrasada da musicalidade brasileira não está preocupada com isso? E o público então? Nem se fala! O estilo house meia boca predomina nesta versão. Infelizmente, não rolou química entre o estilo da cantora e a dance music. Mas valeu a tentativa. Quem sabe na próxima!  

2 - Daniela Mercury – Ilê pérola negra  (Pablo Flores Club Mix)
Análise:O DJ Pablo Flores acertou na remodelagem musical, mas o remix tem muita informação e os brasileiros não conhecem a ginga latina. Ou seja, esse remix é enquadrado no estilo Latin House (house latino) mas tem muito suingue, muita sobreposição de metais, muito piano, muita percussão e é preciso tomar cuidado. O remix é ótimo, mas não foi realizado para satisfazer o paladar brasileiro e sim, destinado ao mercado internacional com  algumas ressalvas!

3 - Pato Fu – Made in japan (remix)
Análise: Remix ao estilo drum n´ bass produzido pelo DJ Marky. A versão parece que está na coletânea errada! O remix é interessante mas não vingou nem para apreciadores da música eletrônica e nem para os fãs da banda. 

4 - Patrícia Coelho – Vem  (Paul Ralphes Remix)
Análise: O mercado musical está precisando diariamente de novos talentos e inovação musical. A proposta da cantora Patrícia Coelho é bem interessante, mas nesse remix faltou um pouco mais de empolgação. 


5 - Biquíni Cavadão – Sabor do Sol  (G-vô Mix)
Análise: Remix básico e pop sem inovações. Ótimo para FMs da vida, mas longe das pistas de dança. Produzido por DJ Leo e Paulo Jeveaux (leia-se Paulo Gevô) por isso que o remix se chama G-vô mix. Jeveaux é um sobrenome francês que se escreve de uma forma e se pronuncia de outra!!!

6 - Negril – Pense bem (remix)
Análise: Remix pop com direito a passinho, riffs de guitarra e pitadas românticas de soul. Ótima melodia para fazer charme ou para embalar os namorados perdidos nas ondas do rádio, bem longe da pista de dança!

7 - Arnaldo Antunes – O silêncio (remix refrão Brown)
Análise: Arnaldo Antunes (ex-Titãs) sempre foi um artista com um conceito musical interessante, por utilizar um repertório criativo e inovador no cenário rock-pop-mpb brasileiro. Mesmo com a participação de Carlinhos Brown, o remix dessa música produzida por Mitar Subotic é limitado e de certa forma não consideraria essa versão como um remix. Mas apenas uma versão melhorada da versão original. Sinto muito! Queremos remix!





Contracapa

















8 - Daúde – Pata  Pata  (The Turbomix)
Análise: O problema aqui não se trata da melodia, mas da letra da canção. Imagine alguém cantarolando o dia inteiro o refrão da música dizendo Pata-pata Pata-pata Pata-pata, é muito chato!!!  Infernooooooooooooooooo! Quem esses músicos pensam que os ouvintes são? Mas o que esta ruim pode ficar ainda pior, quando se percebe que o remix tem de tudo, menos “turbo”! Aliás, O nome pomposo do remix não corresponde a melodia, infelizmente. O trabalho da cantora Daúde é divertido, mas essa música é muito chata! Nem a participação de Carlinhos Brown e nem o remix feito pelo produtor Will Mowat ajudou!  Lamentável!

9 - Ana Carolina – Garganta  (Dance 130 mix)
Análise: A introdução desse remix possui arranjos de funk carioca que se misturam a batida house básica. Produzido por Billy Umbella, o remix é legal para FMs. Na pista de dança não funciona. Mas valeu pelo registro! A vida é assim mesmo! Você tem que pensar em tudo! Um remix para o rádio FM, uma outra versão para o clube, outro remix para a outra rádio AM, um remix para a periferia, outro remix para a classe rica, um remix para a classe pobre, outro remix para os negros, um remix para os surfistas etc e etc....Pode parecer um tanto paranóico, mas faz parte do negócio!!! É bom o ouvinte saber que para cada musica de sucesso internacional, existem no mínimo, umas cinco versões diferentes pra ela. Por exemplo, a música “American Pie” da cantora Madonna existem nada mais nada menos que 50 versões diferentes! Depois, muitas pessoas não entendem porque Madonna faz tanto sucesso!!! O artista tem que pensar em tudo e em todos !!! Simplicidade, voz e violão já era! 

10 - Fabio Jr – Só você (Extended)
Análise: Se o assunto é dança, esse é o melhor remix dessa coletânea. A letra e a melodia são pegajosas e a batida house com sotaque da Italo house oitentista agitaram programas dançantes de rádios FMs e até embalaram o set de remixes nacionais de algumas danceterias espalhadas pelo Brasil. Porém não foi em todos os lugares que a versão  funcionou! A produção do remix ficou a cargo de Nado Leal e Paulo Jeveaux. O nome do remix está errado porque “extended” não diz nada além de ser uma versão mais longa (estendida). E versão longa não significa que seja remix. OK! Existe muita diferença entre o “subentende-se” e a “realidade”!

11 - Lulu Santos – Fogo de Palha (Fubá Mix extended version)
Análise: Esse remix ao estilo house foi produzido por Alex Dias e Nado Leal. É uma versão simples, que possui arranjos musicais e riffs de bateria de escola de samba misturados com a voz de Lulu Santos,  muitas vezes camuflada sob o efeito do vocoder. Interessante! 


CD