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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Daniela Mercury - Nobre vagabundo remix (single promocional)

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Tanto quanto a versão original, o remix da música Nobre vagabundo, da cantora Daniela Mercury, também é direcionado para animar a programação musical de rádios e afins. A música foi lançada em single promocional, em 1996, pela gravadora Sony, e recebeu três remixes, ou quase isso, que foram produzidos por Paul Ralphes.
Contracapa

Apesar da canção ser ótima para sacolejar moderadamente os ouvintes, os remixes são de pequena duração e não funcionaram na pista de dança! As versões ficaram iguais e seguem a base melódica da faixa original com referências do Reggae, apenas. Ou seja, a versão original é boa, mas os remixes ficaram repetitivos e sem sabor.

Lembramos que a graça do remix - independente de ser dançante ou não dançante – é causar admiração, instigar a criatividade, provocar, mexer com a emoção das pessoas, acariciar os ouvidos, despertar sensações de felicidade e muita vibração.

O single possui as seguintes versões:

1- Nobre Vagabundo (versão original) 3:53
2- Nobre Vagabundo (Pulso Reggae Radio Remix) 3:18
3- Nobre Vagabundo (Pulso Radio Remix I) 3:15
4- Nobre Vagabundo (Pulso Radio Remix II) 3:18
CD

* Até o momento não há informações que o single tenha sido lançado em vinil.

** Na sequencia podemos ver o encarte diferente do single da canção Nobre Vagabundo, que foi editado em Portugal.

Contracapa

quinta-feira, 10 de março de 2016

Daniela Mercury - Ilê perola negra (O canto do negro) remix - (single promocional)

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Ninguém pode acusar a cantora Daniela Mercury de ter uma carreira musical enfadonha e rasa. Muito pelo contrário, o problema está relacionado ao público confuso e limitado, que não consegue acompanhar a diversidade musical que o mercado exige e que vários artistas se propõem a fazer, em qualquer estilo.
Contracapa

Em 2000 a cantora lançou o álbum Sol da Liberdade pela gravadora BMG. No mesmo ano foi distribuído um single promocional com dois remixes da canção Ilê perola negra (O canto do negro / Pérola negra). O mesmo single também registra a versão original editada para tocar em programas de rádio e uma versão da música cantada em espanhol para o mercado latino e europeu. 

A melodia é ótima, mas o sucesso acabou ficando restrito em parte do Brasil que estava acostumado com axé music. Portanto, a versão original e o remix da canção não foram um supersucesso nacional. Talvez por ser latina demais, nordestina demais, festiva demais, baiana demais, enfim. O remix produzido pelo Dj Pablo Flores possui diversas referências melódicas, que não deixa ninguém ficar parado ao longo de seus dez minutos de duração. Entretanto, a proposta do remix talvez tenha apresentado muitas informações, o que tornou a versão um tanto confusa para o paladar musical brasileiro limitado. Mas como já dissemos, o conceito de remixes é uma loteria. Existem canções de tudo que não deram em nada e canções do nada que se tornaram tudo! Na música, vence o trabalho que conseguir convencer o maior número de pessoas a seu favor – como se fosse um político.

O Cd single oficial editado no Brasil e no mercado latino possui as seguintes faixas:

1- Ilê perola negra - Edit version 4´33
2- Ilê perola negra - Spanish version 4´02
3- Ilê perola negra - Pablo Flores Club radio edit 4´28
4- Ilê perola negra - Pablo Flores Club mix 10´37

Um outro Cd single promocional foi distribuído na Europa (sem encarte) e possui as seguintes versões:
1- Ilê perla negra - Edit version (versão espanhol)  4´33
2- Ilê perola negra - Pablo Flores Club radio edit 4´28
3- Ilê perola negra - Original version (versão português) 5´51

E aqui podemos ver o Cd single promocional simples lançado no Brasil trazendo apenas duas versões:
Capa
Contracapa
CD

1- Ilê Pérola Negra – Versão original 5´54
2- Ilê Pérola Negra – Versão editada 4´33

* Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, a versão “Pablo Flores club mix” foi lançada oficialmente no álbum Sol da liberdade.

** De acordo com administradores da carreira da cantora, até o momento o álbum vendeu mais 800 mil cópias no país.

*** Uma re-edição do trabalho foi especialmente produzida para os países da América Latina, com algumas faixas cantadas em espanhol.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Remix nacional/internacional vários promo BMG

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Saudações aos internautas que acompanham o blog Brasilremixes. Hoje destacamos mais uma compilação promocional que pode ser considerada uma raridade entre colecionadores de remixes. É a coletânea Remix Nacional/Internacional, que reúne diversas canções remixadas de vários artistas que estavam em evidência na virada do século 1999/2000. A coleção de remixes foi lançada pela gravadora BMG e está dividida em duas partes. A primeira se refere aos cantores gringos e a segunda valoriza os artistas nacionais. Como os internautas já sabem, é óbvio que daremos destaque aos remixes de artistas brasileiros que são: Daniela Mercury, Pato Fú, Paula Coelho e Adriana Calcanhotto.
Contracapa

O play list completo de todos os artistas que fazem parte da coletânea é o seguinte:

1 –Takfarinas - Zaama Zaama (álbum version)
2 -Christina Aguilera - I turn to you (Thundepuss remix)
3 -Pink - There you go (X-Mix)
4 -Pink - There you go (Hani mix show edit)
5 -Toni Braxton – He Wasn´t man enough (Jr. Marathon mix)
6 -Simon Says – Karima (Radio edit)
7 -French Affair – My heart goes boom (X-tended club version)

8 -Patrícia Coelho – Vem (Paul Ralphes remix) 3´39
Análise: Pra início de conversa esse remix ficou curto e é direcionado para programas de rádio. Com referências urbanas da Black music, Soul e Hip hop, o produtor Paul Ralphes remexeu na canção da cantora Patrícia Coelho deixando a melodia bem ao gosto do público que adora música pop. A versão poderia ter ganhado mais vibração, porém quem sabe um novo remix. Dizem que a artista possui uma impostação vocal que poderá lembrar a cantora Deborah Blando, mas fique calmo porque são apenas lembranças....

9 -Daniela Mercury – Santa Helena (Paul Ralphes mix) 3´27
Análise: Belo remix pop cantado em português com sotaque Reggae e Dance hall indicado para programas de rádio. A canção é ótima, mas a melodia não caiu no gosto popular, infelizmente.

10 -Daniela Mercury – Santa Helena (Paul Ragga vox mix) 3´27
Análise: Também produzido por Paul Ralphes, esse remix ficou curto é ótimo para tocar em programas de rádio. Essa versão é igual ao remix anterior e possui apenas a participação especial de Paul Ralphes fazendo as vozes de um MC no início e no meio da melodia. O remix cantado em espanhol não foi editado nessa compilação.

11 -Pato Fu – Made in Japan (Extended) 5´16
Análise: Essa versão pop é um pouco confusa. Veja bem, ela foi descrita no folheto impresso como se fosse uma versão Extended. Lembramos que nem sempre uma versão “Extended” pode ser considerada um remix. A versão Extended pode ser apenas uma versão mais estendida que a versão original. Nesse caso, então não temos um remix, mas apenas uma versão estendida da versão original que foi lançada pelo grupo no álbum Isopor em 1999. Ponto final!

12 - Pato Fu – Made in Japan (Remix) 6´50
Análise: Agora sim temos um remix. Embora tenha sido produzido pelo Dj Marky, a introdução (Fade in) de pouco mais de 1 minuto e 20 segundos de duração ficou horrível. Sabemos que na área de Drum n´ bass a atmosfera do remix também é importante, mas a canção acabou ficando diluída e irreconhecível. Não serviu para tocar no rádio e não convenceu a galera na pista. Particularmente, a equipe do blog prefere o outro remix cantado da mesma música, que também foi produzido pelo Dj marky e lançado comercialmente na coletânea MOTOMIX 04. Mas para não deixar dúvida, os dois remixes foram produzidos pelo Dj Marky. Um deles é instrumental e se chama “Remix”. O outro é cantado e se chama “Dj Marky Remix”! Entendeu!

13 - Daniela Mercury – Ilê pérola negra (Pablo Flores Club mix) 10´37
Análise: A versão original da canção Ilê Perola Negra também não caiu no gosto popular do brasileiro. Talvez por ser latina demais, nordestina demais, festiva demais, baiana demais, enfim. A versão produzida pelo Dj Pablo Flores possui diversas referências melódicas pra não deixar ninguém ficar parado ao longo de seus dez minutos de duração. A proposta do remix talvez tenha apresentado muitas informações o que tornou a versão um tanto confusa para o paladar musical brasileiro limitado em preto e branco. Mas como já dissemos, o conceito de remixes é uma loteria. Existem canções de tudo que não deram em nada e canções do nada que se tornaram tudo!  Na música, vence o artista que conseguir convencer o maior número de pessoas a seu favor – como se fosse um político.

14 - Adriana Calcanhotto – Maresia (Club mix) 4´08
Análise: Análise: O remix é fraco. Porém, do que adianta fazer um super-remix se uma parte atrasada da musicalidade brasileira não está preocupada com isso? E o público então? O estilo House meia boca predomina nessa versão. Infelizmente, não rolou química entre o estilo da cantora e a Dance music. Mas valeu a tentativa.
CD

* Com exceção da música Santa Helena de Daniela Mercury, todas os outros remixes  dos artistas brasileiros listados nessa coletânea promocional, foram oficialmente lançados em 2000, na compilação Pop Rock Remixes 2, que já foi postado pelo blog e para rever clique aqui.

** A seleção promocional não foi editada em vinil.

*** A música Ilê Perola Negra da cantora Daniela Mercury foi lançada em Cd single no mercado Europeu e em breve também será postada pelo blog. Aguardem.  

**** A versão remix da canção Made in Japan, apresentada pela banda Pato Fu nessa coletânea promocional, é igual ao remix editado na compilação oficial Pop Rock Remixes Vol. 2. Se os fãs desejarem ouvir a versão cantada que recebeu o nome de “Dj Marky remix”, eles devem procurar uma outra coletânea chamada MOTOMIX 04, que em breve também será postada pelo blog!!! Logo abaixo a equipe do blog editou a imagem para os internautas verem antecipadamente.
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domingo, 4 de outubro de 2015

Daniela Mercury - O canto da cidade remixes (Single importado - Item de colecionador)

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Na época de lançamento do disco, a equipe do blog nunca ouviu o remix da canção O canto da cidade, ser tocado no rádio e raros foram os Djs brasileiros, que tocaram a versão dançante nas festas e nos clubes. Até mesmo, naqueles programas de rádio direcionados ao público dance, não houve a divulgação do remix nem por curiosidade. Também pudera! Os remixes oficiais da canção O canto da cidade, não foram editados no Brasil. O single em vinil 12” remix, foi lançado pela gravadora SONY - em 1993 na Europa, América do Norte e em alguns países na America Latina. 
Daniela Mercury / reprodução

No início da década de noventa, a música pop brasileira continuava em transformação. O “rock total” de grande sucesso nos anos 80, já não era mais tão atraente aos ouvidos da juventude, que buscava novos ídolos – independente de estilo musical.  A MPB tinha o seu clubinho fechado e longe de modernidades. As periferias do país – musicalmente abandonadas e excluídas, se viravam do jeito que dava. Isto é, de acordo com o desenvolvimento educacional que tinham acesso e interesse, bem como, de acordo com as possibilidades financeiras. Na esfera rural, representantes do campo defendiam o território levantando o escudo de defesa dos ritmos regionais saudosistas repletos de romantismo piegas. Uma situação orquestrada por atitudes de pessoas, que estavam presas na concepção cultural do passado, na simploriedade da vida, no sofrimento e na satisfação de agir dessa forma, apenas. 

Coisas do tipo: Para entrar no céu o importante é ser simples. Afinal, pessoas sofisticadas não poderão entrar no céu..... (Típico pensamento social de alguns brasileiros que confundem educação com religião) Ou seja, se as pessoas irão entrar no céu é por elas terem praticado boas ações e não pelo fato de serem pessoas simples, apenas!   

Piegas: O termo "piegas" é normalmente aplicado a uma pessoa sentimental e que se emociona com facilidade. Um indivíduo que passa a vida se lamentando ou se queixando de tudo o que acontece ao seu redor. 

Contracapa

Muitas vezes, alguém poderá ter a impressão, que o Brasil vive numa bolha musical particular – esse entendimento não está totalmente equivocado! Na prática, o Brasil vive a sua história de acordo com seu desenvolvimento intelectual. Com algumas exceções, o país cultiva um ambiente formado por músicos e por grande parte da população de conhecimento raso. Onde a tecnofobia, a preguiça, a confusão de sentidos e a falta de esclarecimento dominam. Podemos perceber, que o Brasil tenta exportar um produto musical, ignorando o fato que os consumidores de uma parte do planeta, já estão sofisticados e educacionalmente desenvolvidos.

Pesquisadores apelidaram essa situação de vencer o público no cansaço – ou seja, muitos líderes culturais, nos mais diversos setores artísticos, defendem que é assim que nós somos (simplórios) e assim devemos agir de forma constante! Algo parecido com a atitude dos tradicionalistas lá no estado do Rio Grande do Sul! Os quais boicotam o desenvolvimento musical, sem se preocupar com qualquer tipo de questionamento, enquanto a  população acaba sendo doutrinada para se contentar com migalhas, pensando que é o suprassumo! Lamentável.....
Detalhe da contracapa do single

Portanto, resumindo o ambiente musical brasileiro descrito no parágrafo anterior, a canção “O canto da cidade” da cantora Daniela Mercury, se tornou um megassucesso nacional em 1992/1993. Naquela época, uma parte do público já estava enjoado com a atitude roqueira pós anos 80. Ao mesmo tempo em que o regionalismo rural se fortalecia, muitas pessoas ficaram indiferentes com a obviedade poética da MPB e na falta de desenvolvimento, permaneciam distante dos beats eletrônicos. A musicalidade urbana nas periferias, não convencia a população e a classe midiática do centro do país, passava as férias no nordeste brasileiro (terra natal do Axé Music).

Ascensão da Axé music no Brasil

O movimento musical do Axé Music era sucesso na região nordeste do país e apesar de ter sido criado na década de 80, somente a partir da década seguinte (com a ajuda da mídia brasileira), conseguiu chegar ao estrelato. Na prática, profissionais da mídia que passavam férias na região, procuravam algo que fosse atrativo, empolgante e diferente para ser mostrado nas grandes redes de TV. Então, unindo o útil com o agradável, parte da mídia acostumada com festas de carnaval, ficou deslumbrada com a vibração sonora da região e acabou projetando as novidades musicais para o Brasil inteiro. Dessa forma, a cantora Daniela Mercury junto com outros artistas como: Olodum, banda Cheiro de Amor, Araketu, banda Eva (Ivete Sangalo), Carlinhos Brown, Chiclete com Banana, Márcia Freire, banda Mel, Asa de Águia, Netinho, Luiz Caldas, Timbalada, Margareth Menezes, Reflexus entre outros, se tornaram a nova cara da música popular do país. É importante lembrar, que no meio musical existe uma regra que afirma: "Vence o artista ou estilo musical que conseguir reunir o maior número de pessoas a seu favor, como se fosse um político!"

OS REMIXES...

O single apresenta doze faixas e onze remixes. Uma das características mais legais dos remixes é que as versões fogem do contexto original, ao reconstruir a melodia, proporcionando uma nova perspectiva musical da canção. O conceito melódico utilizado pelos djs e produtores Roger Sanchez, Direct Hit e Murk Boys, contempla referências da House music, com nuances – é claro – de Tribal House, Latin House e da Italo house. Quando a equipe do blog começou a procurar na internet o áudio dos remixes, para ilustrar a postagem, ouviu gargalhadas e comentários dizendo: - Imagine se você vai conseguir um remix produzido há 23 anos?? É verdade, não conseguimos localizar o áudio de todos os remixes, mas de alguns, sim!

Lembramos aos leitores de primeira audição, para não se assustarem com os remixes, pois eles registram uma época bem diferente das produções atuais.  

O single duplo em vinil 12” possui as seguintes versões:

LADO A
A1 O Canto Da Cidade (Radio Mix) 4:33
A2 O Canto Da Cidade (Ultimate Club Mix) 6:54

LADO B
B1 O Canto Da Cidade (Murk Boys Miami Mix) 4:35
B2 O Canto Da Cidade (Original Version) 3:22
B3 O Canto Da Cidade (Ultimate Dub) 6:48

LADO C
C1 O Canto Da Cidade (Radio Groove) 3:33
C2 O Canto Da Cidade (NU Solution Dub) 6:06
C3 O Canto Da Cidade (S-Man's Tribal Bonus) 5:07

LADO D
D1 O Canto Da Cidade (Murk Boys Habana Mix) 5:03
D2 O Canto Da Cidade (Direct Groove Mix) 5:40
D3 O Canto Da Cidade (Oscar G's Dope Mix) 3:35

* Não há registro que os remixes tenham sido lançados em CD.

** Na imagem seguinte podemos ver a capa do single promocional americano com os mesmos remixes apresentados pelo single comercial.
*** Justiça seja feita! Se a versão original empolgou o Brasil inteiro, infelizmente, os remixes não vibraram tanto quanto deveriam. Valeu pela tentativa......

**** Atenção! A imagem de capa do single com remixes, possui a mesma fotografia da capa do álbum original.

domingo, 25 de maio de 2014

Daniela Mercury - Só pra te mostrar remix (single promocional - item de colecionador)

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A música “Só pra te mostrar” da cantora Daniela Mercury foi uma das canções que fez muito sucesso em escala comercial, no início da carreira da artista. O single da canção foi distribuído promocionalmente para alguns djs e algumas rádios pelo país em 1992, pela gravadora Sony. Porém, muitas pessoas afirmam que a versão apresentada neste single não se trata de um remix - de acordo com os padrões dançantes aplicáveis aos clubes no formato como conhecemos. Isto é, o single apresenta uma melodia um pouco diferente da versão original, incluída no álbum O Canto da Cidade, também lançado no mercado internacional  no mesmo ano. 

Este single destaca a ótima versão (Extended mix), que é uma melodia mais extensa e melhor desenvolvida que a composição original, para que a música seja apreciada por mais tempo. Nessa versão observam-se arranjos musicais progressivos ao iniciar a música em “fade in”, que dão ênfase aos vocais da cantora e consequentemente abraçam a melodia como um todo. Em seguida, temos uma versão editada (Edit mix) também conhecida pelo nome de “Soul mix” - que segue a mesma linha da versão anterior- porém foi editada para tocar em programas de rádio. E por fim, chegamos a versão original (Lp version).
Contracapa

É importante entender que mesmo não se tratando de uma melodia super dançante, a canção possui alguns elementos que podem ser classificados dentro da estética do remix.  Dessa forma, muitos fãs, colecionadores e parte do público em geral definem a canção como se fosse um legítimo remix. A música foi produzida por Liminha, remixada por Nino Carlo e Rodrigo Kuster e conta com a participação do cantor Herbert Vianna da banda Paralamas do Sucesso.

Este single possui as seguintes faixas:

1- Só pra te mostrar – Extended mix 6´33
2- Só pra te mostrar – Edit mix 4´56
3- Só pra te mostrar – LP version 3´55

* O single foi lançado em Cd e em Vinil 12”.

** As imagens do Cd single foram gentilmente cedidas por Robson Tedesco.

*** Com sorte, este single poderá ser encontrado à venda em lojas de discos usados ou com colecionadores.  

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tom Jobim Lounge (remixes)


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Pra começar esta coletânea não apresenta nada de moderno.  A compilação retrata apenas a regravação de algumas canções de Tom Jobim. As melodias receberam um tratamento musical mais contemporâneo e ganharam novas interpretações de outros artistas.



Este trabalho foi lançado em 2004 pela gravadora som livre com a produção de Junior Mendes. Os remixes foram produzidos pelo saudoso Dj Grego e contaram com participação do tecladista Lincoln Olivetti.


 Encarte 

O conceito musical utilizado passeia por referências que vão do pop, drum n´ bossa  e downtempo fazendo aquele clima perfeito para ser contemplado em lounges e chill outs. De forma geral, algumas canções ficaram interessantes, mas nem todas as melodias combinaram com a interpretação feita por alguns artistas. O resultado deste trabalho pode servir de base para o desenvolvimento de novos conceitos musicais arquitetados para explorar a musicalidade brasileira com novos sabores e tons.



Esta compilação apresenta as seguintes canções:



1 Daniela Mercury –  Corcovado (Rio In Da House)  3:52  

2 Isabella Taviani –  Garota De Ipanema (Sambahouse)  4:51  

3 Carlinhos Brown –  Luiza (Broken Bossa Beat)  3:49  

4 Paulo Ricardo –  How Insensitive (Insensatez) (Bossa In The Air) 3:14  

5 Paulinho Moska –  Eu Sei Que Vou Te Amar (Love Down Tempo)  3:33  

6 Orquestra Som Livre –  Ligia (Carioca Source) 4:09  

7 MPB-4* –  Samba Do Avião (Carnabeat 2004)  4:49  

8 Martinho Da Vila –  A Felicidade (Electrosamba) 3:36  

9 Lenine –  Wave (Fast Bossabeat)  3:52  

10 Zé Renato –  Triste (Jobim's Tune Up)  3:27  

11 Quarteto Em Cy –  Desafinado (Big Bossabeat)  4:44  

12 João Bosco –  Aguas De Março (Tom's D&B) 3:55  

13 Leila Pinheiro –  Sem Você (R&Bossa)  3:45  

14 Ivan Lins –  O Amor Em Paz (Chill Rio Lover's) 5:54


Contracapa

CD

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que comercializam discos novos ou usados. Também pode ser comprado  virtualmente em sites que comercializam musicas no formato digital. 

** Até o momento não há registro que esta coletânea tenha sido editada em vinil.
 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Daniela Mercury - Carnaval eletrônico (álbum remixes)

Capa
 
Sociólogos afirmam que o Brasil concentra a maior diversidade étnica e cultural do mundo. O álbum “Carnaval eletrônico” lançado pela cantora Daniela Mercury pode não ser o melhor representante musical da pluralidade melódica brasileira, mas com certeza registra uma salada de ritmos que somente o Brasil teria condições de misturar. Neste trabalho lançado em 2004 pela gravadora BMG Brasil, Daniela Mercury convidou – sob seu entendimento próprio – alguns DJs e produtores de música eletrônica mais importantes do país na virada do milênio. O álbum também conta com a participação especial dos artistas Carlinhos Brown, Lenine e Gilberto Gil. De acordo com o texto impresso no encarte do CD, a explicação da cantora para justificar seu álbum de  remixes é:

“...para comemorarmos juntos os cinco anos do surgimento do trio Techno, o primeiro trio elétrico de música eletrônica que desfila no carnaval da Bahia. Como no trio eletrônico, estamos fundindo o Drum´n´bass, house, techno, lounge, dub com ritmos brasileiros e com nossas vozes criando faixas originais....” 

Encarte capa/verso

A equipe do blog Brasilremixes aplaude a proposta e reconhece a produção de remixes muito interessantes, mas na prática entende que infelizmente grande parte do país não estava ou não está pronto para absorver tantas informações musicais. Além disso, o resultado final da maior parte das canções apresentadas por Daniela Mercury neste trabalho, está mais voltado para o Latin house - house latino produzido em países na América do sul - do que um remix propriamente dito de acordo com os conceitos eletrônicos europeus e americanos que imperam em solo brazuca e estão presentes diariamente nas pistas de dança. Se a cantora tinha o objetivo de misturar a música eletrônica com os ritmos nacionais, a proposta foi ótima, porém o resultado não convenceu. O formato do trio eletrônico pode fazer sucesso no carnaval da Bahia, mas não pode ser comparado com os outros estados do Brasil, aonde as canções do álbum da cantora sequer chegaram a tocar em programas de rádio voltados para o conceito de dance music e infelizmente, nem os próprios djs brasileiros deram muita atenção. 

Este álbum possui as seguintes canções:

1- Maimbê Danda c/ participação especial de Carlinhos Brown - remix produzido por Carlinhos Brown.

2- Quero ver o mundo sambar - remix produzido pelo DJ Renato Lopes e pelos produtores Franco Junior e Manoel Vanni do M4J.

 Encarte 01

3- Vou batê pa tu - remix produxido por Dj Zé Pedro e o até então desconhecido Gui Boratto.

4- Que baque é esse? com participação especial de Lenine - remix produzido por Marcelinho da Lua.

Encarte 02

5- A Tonga da mironga do kabuletê - remix produzido por Ramilson Maia e Deep Lick.
OBS: não confundir mironga com milonga. Mironga é como se chama "magia negra" de preto velho – mandinga com os espíritos. Milonga é um ritmo musical.
   
6- O canto da rainha – remix produzido pelo Dj Memê.
Encarte 03

7- Amor de carnaval c/ participação especial de Gilberto Gil - remix produzido por BID.

8- Por trás da fantasia - remix produzido pelo Dj Zé Pedro e Gui Boratto.
 
Encarte 04

9- Preto e Branco - remix produzido por XRS.

10- Charles Ylê - remix produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira. 
Encarte 05

11- Ago Lonan - remix produzido pó Anderson Noise e Santiago.

12-Quero voltar pra Bahia – remix produzido por Hugh.

Contracapa

CD

* Até o momento não há registro de lançamento de singles promocionais ou que o álbum tenha sido editado em vinil.

** Ainda é possível comprar o álbum nas melhores lojas de discos novos ou usados espalhados pelo Brasil ou também adquirir as canções em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

*** Lounge não é um estilo musical, lounge é um conceito. O estilo musical que toca em ambientes de lounge e chill out está ligado ao termo chamado “donwtempo”. Isto é, traduzindo literalmente para a língua portuguesa seria algo como “tempo baixo” - “tempo leve” – “tempo calmo” - “lentidão” – “sossego” – “calmaria” – “ devagar” -  “tranquilidade” etc .... 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Daniela Mercury - Mutante remix (promocional) Item de colecionador

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Quando falamos em Daniela Mercury a maioria das pessoas associa o nome da cantora com o estilo musical de axé music. Porém, já comentamos em outros momentos que na música nada é absoluto e tudo é relativo. Partindo dessa premissa, adiantamos aos leitores que este single está mais voltado para a música pop internacional do que para os ritmos baianos ou para os tambores do nordeste brasileiro. A música deste single se chama “Mutante”. Ela marca uma mudança nos horizontes musicais na carreira da cantora. Na verdade, o trabalho artístico de Daniela estava passando por um período de abrangência musical em direção a outros estilos e não apenas permanecer confinado a um único gênero – axé music - que projetou a cantora no mercado nacional por muito tempo. 

Lembre-se: Não existe escravidão musical! Todo o artista tem o direito de trabalhar com o estilo que desejar. 

A letra da canção foi composta por Rita Lee e Roberto de Carvalho e lançada originalmente por Rita Lee em 1981 no álbum chamado Saúde. Vinte anos depois, em 2001, a canção foi regravada por Daniela Mercury para o álbum Sou de Qualquer Lugar. A nova versão, incluída neste single, alcançou boa popularidade nas rádios brasileiras e até venceu o prêmio Multishow de melhor música no mesmo ano.
Contracapa

LADO A

1- Mutante – Kiss me groove mix extended 6´45
Análise: Sem dúvida o melhor remix deste single. Essa versão com referências da house music foi produzida por Alex de Souza e co-produzida pelo DJ Marcelo do Rio. Boa pedida para a pista de dança. A equipe do blog recomenda!

2- Mutante – Dudu
Análise: Esta versão ficou com a qualidade prejudicada. Foi produzida por Dudu Marote e Ricardo Pinda. A equipe do blog já comentou em outros momentos que alguns trabalhos musicais dirigidos pelo produtor não possuem boa qualidade. Ou seja, o remix é bom, mas a mixagem melódica de  sons produzidos por sintetizadores e bateria eletrônica ficaram muito ruins. Pena.  

LADO B
 













1- Mutante – Versão original 4´25
Análise: Os leitores do blog já sabem que versão original não é remix, mas apenas uma versão igual a versão original editada no álbum do artista.

2- Mutante – Kit mix/versão longa 3´50
Análise: Ótimo remix para curtir no set de chillout em bares, lounges e restaurantes. Essa versão foi produzida por Nado Leal, David Villefort e Leleo.

3- Mutante – Versão acústica 3´16
Análise: Essa melodia não é um remix. O próprio nome da versão já diz tudo!

Logo após a postagem ter sido divulgada pelo blog, recebemos a contribuição do Dj André afirmando que o single também havia sido editado em CD,  como você pode visualizar nas imagens a seguir. 
Capa
Contracapa
CD

1- Mutante – Kiss me groove mix  3´38
2- Mutante – Kiss me groove mix extended 6´45
3- Mutante – Dudu
4- Mutante – Kit mix/versão longa 3´50
5- Mutante – Versão acústica 3´16  
6- Mutante – Versão original 4´25

* Note que a edição do single em CD contém uma faixa extra para música que não foi incluída no formato de vinil.

* O single 12’ em vinil branco não foi comercializado, sendo apenas distribuído de forma promocional para algumas emissoras de rádio, TV e para alguns djs. Com sorte e paciência os fãs poderão comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil, porém lembramos que se trata de item raro para colecionadores. Gravadora BMG. 

** Este single apresenta cinco versões para canção Mutante, mas apenas três são remixes. 
Até o momento não há registro de que alguns destes remixes tenham sido comercializados digitalmente ou que tenham sido lançados como faixa bônus em algum trabalho musical da cantora. Também não há informações de que alguma versão remix deste single tenha sido incluída em alguma coletânea de sucessos com outros artistas. 

*** Infelizmente, até o momento o site de Daniela Mercury não faz nenhuma referência aos remixes deste single ou algum comentário sobre a existência desse trabalho em sua carreira.  Mesmo que tenha sido feito de forma promocional!!! Para quem deseja expandir uma carreira musical internacional é uma situação no mínimo estranha....

*** Agradecimento especial ao Dj Benno por ter fornecido as imagens do single em vinil e ao Dj André por ter fornecido as imagens do single editado em CD para serem postados pelo blog. Para entrar em contato com o Dj André basta acessar seu  blog pessoal clicando no link http://deejayandrezinho.blogspot.com/