quinta-feira, 7 de abril de 2022
Barão Vermelho - Carnaval remixes (single digital)
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
Barão Vermelho - Puro Extase - versão original e versão remix - (Single promocional - Item de colecionador)
No
período de lançamento da canção “Puro Extase”
da banda Barão Vermelho, ouve um
certo “tumulto nos bastidores” e até o que poderíamos chamar de “surto injustificado”, em parte da confusa,
e, por vezes, egoísta cena musical brasileira. Incluindo nessa área, o mercado
consumidor, até então, um pouco perdido entre as concepções, vibrações e
conexões musicais do planeta.
Como assim? O que aconteceu?
Para entender o que se passava naquela época é preciso que o leitor fique atento. Ou seja, em 1995 estávamos chegando ao final da fase Eurohouse/Eurodance/Europop (Corona, Masterboy, Dr. Alban, Snap, Whigfield, 2 Unlimited, Culture Beat e + outros trocentos artistas que faziam a festa da galera nos clubs mundo afora). Então, nesse momento, o cantor Lulu Santos havia lançado em parceria com o Dj Memê, o ótimo álbum Eu e Meme , Memê e Eu com releituras musicais de sua carreira, utilizando a estética melódica eletrônica e dançante. O álbum fez sucesso no ano de 1995/1996 e ainda dava um bom “caldo” em 1997. Logo, seguindo com o raciocínio do tipo de atmosfera melódica predominante naquela ocasião, dadas às proporções, o que chamava a atenção na musicalidade brasileira na metade da década de 90 eram os trabalhos musicais que flertavam com a Dance music e a música eletrônica! Captou?
Essa característica, não ocorria apenas no Brasil. A cena melódica pop e poprock, também respirava dessa forma. Logo, era ÓBVIO que se uma banda/artista quisesse se manter ATUALIZADA(O) junto a “sonoridade musical mundial” estabelecida naquele momento; a banda/artista, mesmo que fosse de rock ou de outro estilo musical, deveria utilizar algumas referências melódicas eletrônicas ou dançantes. NÃO havia obrigação de seguir esse caminho. E nem todos comungavam desse posicionamento! MAS, entretanto, porém, contudo...... era uma alternativa do mercado para manter os holofotes ou buscar o sucesso.
Portanto,
após compreender essa movimentação
musical do mercado, em 1997, a banda de ROCK Barão Vermelho aceitou
lançar um álbum, que tivesse ALGUMAS referências eletrônicas. Só isso!!! A banda
não deixou de ser roqueira, a banda não se prostituiu, a banda não traiu
ninguém! Ela apenas lançou um produto musical no mercado e a vida segue.
Ao longo da carreira, Rolling Stones fez ótimos remixes dançantes para agradar ao público frequentador de clubes e danceterias, e, mesmo assim, não deixou de ser uma banda de rock! Aerosmith, também já brincou com remixes e nunca perdeu o estilo rock n´roll! Naquele mesmo ano, o grupo de rock U2 tinha lançado o álbum POP, que também flertava com a musicalidade eletrônica e ninguém morreu por isso. A vida continua, mas na época, parte do mercado produtor e consumidor brasileiro tradicional e doutrinado “surtou” com ares de que o mundo havia chegado ao fim. Pura bobagem, medo e preconceito.....
Porquê
“surtou”?
Por que na esfera artística os egos inflados e a concorrência pelo sucesso são gigantescos! Todos defendem que seu estilo musical (produto) é imaculado e o melhor do mundo! Por isso, rolava a maior “dor de cotovelo” no império roquista – já saturado naquela época, - diante dos outros estilos musicais emergentes. Nooooooooossssa! Roqueiros surtavam com o baticum eletrônico porque achavam ‘uma invasão de seu “território”. E, que a música eletrônica era inferior e uma afronta ao sucesso roqueiro másculo, forte, aguerrido e absoluto, que até então reinava e dominava, massivamente, as paradas de sucesso de rádios FMs, desde a década de 80!
Sério? Foi tudo isso?
Sim!
Teve crítico musical mequetrefe que fazia escândalo diante de qualquer eventual
“suspiro eletrônico”, que era inserido em certas melodias produzidas por
artistas e bandas roqueiras brasileiras. Mas, o pior estava por vir, pois os
roqueiros não faziam ideia de que anos depois, seriam solenemente deixados de
lado pelo público, com a ascensão da música pop sertaneja até os dias atuais.
Mas essa é outra história.
E o remix da canção??
Calma,
vamos explicar a ordem dos fatos. Em 1997 a banda lançou um Cd ao vivo +
remixes. Também em 1997, a banda lançou um álbum novo com a música Puro
extase. Mas, o remix da canção Puro extase só apareceu em 1998, no
meio de uma coletânea de musicas promocionais distribuída para rádios e djs, pela gravadora WEA. Na ocasião, era quase uma
ordem de mercado, lançar o remix promocional ao mesmo tempo em que o álbum fosse
comercializado. A estratégia de marketing tinha o objetivo de “pegar” o mercado
com “tudo”, ao fazer com que uma canção fizesse sucesso tanto no rádio, quanto
nas pistas de dança. Ou até, muitas vezes o single remix era lançado antes do
álbum para testar a aceitação do mercado consumidor. Mas, (sempre tem um “mas”)
essa estratégia era aplicada no mercado internacional. No Brasil, por uma questão
de organização prática e financeira das próprias gravadoras, não havia
interesse em seguir esse exemplo. Então, cada gravadora fazia como queria. Por
isso que, nesse caso, o remix só apareceu depois.
O remix da canção Puro Extase (Nino extended mix), não se trata de um remix dançante propriamente dito. Mas, de uma versão estendida da versão original. A versão original possui aproximadamente quatro minutos de duração e o remix tem seis minutos e a inserção de efeitos eletrônicos discretos, que proporcionam um pouco mais de brilho e uma sensação festiva para a melodia.
Para ouvir o remix, lá no youtube deve ter. No entanto, é preciso conferir se essa versão ainda está disponível! Também lembramos ao leitor, que ao longo dos anos, outros remixes não oficiais da canção circularam pela internet.
* Na imagem seguinte, você pode visualizar a capa da coletânea promocional DJ CLUB 7, que foi distribuída pela gravadora WEA e registra de forma oficial, o remix da canção.
Em 2015, a equipe do Brasilremixes já havia apresentado essa compilação aos leitores do blog. Para rever, clique em: https://brasilremixes.blogspot.com/2015/08/dj-club-7-varios-cd-promocional_29.html
* O álbum que leva o mesmo nome da canção Puro Extase, teve a produção principal feita pelo Dj Memê.
* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.
* Lembramos para os fãs não confundirem alhos com bugalhos:
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Barão Vermelho - Ao vivo + remixes compilação
sábado, 29 de agosto de 2015
DJ Club 7 - vários (Cd promocional)
Hoje relembramos mais uma compilação com remixes nacionais escondidos. Trata-se da coletânea DJ CLUB 7, lançada pela gravadora WEA - Warner Music Brasil. A seleção musical foi distribuída promocionalmente em 1998 e apresenta diversos artistas internacionais e dois grupos brasileiros, Barão Vermelho e Titãs.
Os outros artistas da coletânea não são prioridade do blog Brasilremixes. Por enquanto, não existe o registro oficial que afirme ou prove, que ambos os remixes das bandas brasileiras - que aparecem no Cd, tenham sido editados em singles promocionais individuais de cada artista. Porém, enquanto aguardamos mais informações a respeito do assunto, estamos mostrando o que está disponível no momento.
Quem se saiu melhor foi o remix da canção “Os cegos do castelo” da banda Titãs. A faixa foi remixada pelo Dj Cuca e ganhou uma camada de sintetizador bem melódica, que ressuscitou a canção das profundezas do marasmo, tornando-a um remix ideal para ser tocado em programas de rádio. Entretanto, na pista de dança a canção ficou limitada e nem se compara ao “delírio” dançante nas festas eletrônicas que agitavam a galera na época. Mas vale pela tentativa. As duas musicas são ótimas e quem sabe no futuro teremos novos remixes! Vamos aguardar....
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Promo nacional WEA remix - (Coletânea promocional vários - item de colecionador)
5 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover Club Edit) 3´30
6 Kid Abelha – Te amo pra sempre (Crossover Club) 4´46
9 Sandra de Sá – Soul de verão (Fame) (Reggae version) 3´27
sábado, 5 de maio de 2012
Pop Brasil Remixes - Coletânea vários
Hoje apresentamos a compilação POPBRASILREMIXES. Este CD foi lançado em 1997 pela gravadora Warner (WEA). A coletânea registra o trabalho de vários artistas da área do Rock, Pop e Mpb brazuca que faziam parte do cast da gravadora. Os remixes tentam satisfazer a todos os gostos ou não. Na prática, a produção do Cd apresenta algumas versões interessantes e outras que deixam a desejar. Algumas canções já foram postadas pelo blog em outros momentos, mas você pode rever algumas informações na área de pesquisa. Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, ainda é possível comprar essa compilação em lojas virtuais ou em estabelecimentos que vendem discos e CDs usados.
6- Zé Ricardo – Você chegou (remix) 3´34
10- Jorge Bem Jor – W brasil (Club dance version) 6´27
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Barão Vermelho - Pense e dance remix (single promocional)
Single promo |
Extended ou extended play possui o mesmo significado. Isto é, uma versão mais estendida ou mais longa. Mantendo as bases melódicas originais, o remix foi produzido por pelos DJs Ippocratis “Grego” Bournellis, Claudio Vizeu e Silvio Müller. Este single promocional de número 51 possui no lado A dois remixes do Barão Vermelho. Uma versão mais longa (Extended play) e uma versão mais curta para tocar no rádio. No lado B, o single traz as musicas “Manuel” do cantor Ed Motta e “Projeto de lei” da banda Luni, ambas em versões originais. Para ouvir o remix de "Pense e Dance" clique aqui:
** Até o momento não há informação de que este remix tenha sido editado em Cd ou que tenha sido comercializado digitalmente. Com sorte, o single em vinil pode ser adquirido em algumas lojas de discos usados pelo país.