Mostrando postagens com marcador lulu santos remix. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lulu santos remix. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Lulu Santos - Toda forma de amor remix (Single promocional)

Capa

Pra começar a polêmica, vamos com um pouco de história.....

Segundo pesquisadores, o Funk é um gênero musical que se originou em comunidades afro-americanas na década de 60. Ou seja, artistas afro-americanos criaram uma nova forma de música rítmica e dançante através da mistura de soul, jazz e rhythm and blues. O Funk retira a ênfase da melodia e da harmonia e traz um groove rítmico forte de baixo elétrico e bateria no fundo. Portanto, o autêntico Funk é um estilo musical americano de sucesso entre a galera afro-americana (rica ou pobre) lá nos Estados Unidos, na década de 60/70/80. Ponto.

Enquanto isso, aqui no lado sul da América, a equipe do Brasilemixes juntou o quebra-cabeça de influências e influenciados no Brasil, para explicar o que aconteceu.....

Naquele tempo, parte da galera afro-brasileira (pobre e deslumbrada), sem perceber ou questionar, se tornou alvo fácil das informações de realidade social distorcida ou super projetadas (ao bel prazer) pela mídia/publicidade brasileira ao longo dos anos, a respeito de tudo o que acontecia nos EUA.

Logo...

Não apenas o pessoal afro-brasileiro como também quase toda sociedade tupiniquim, educacionalmente frágil e induzida pelo gosto musical e o interesse de alguns brasileiros deslumbrados, que atuavam na linha de frente da mídia com um discurso pró Estados Unidos, acabaram sendo altamente influenciados pelo estilo americano de “ser e viver”.

Afinal...

Os americanos eram vendidos como algo maravilhoso para ser copiado/imitado e reproduzido em sua íntegra. Dessa forma, grande parte da sociedade carioca ingênua, embarcou nessa ideia deslumbrada de vida americana, e era quase natural que pessoas com baixa instrução e noção da realidade, (Incluindo Djs e músicos) adotassem/seguissem/incorporassem de acordo com sua interpretação particular de mundo, o estilo musical do Funk americano com ares de endeusamento.

Imagem ilustrativa/ reprodução

Pausa para se recuperar do puxão de orelha, ao qual a sociedade se meteu....

Ao mesmo tempo, se faz necessário registrar o fato de que a comunidade afro-brasileira, diluída e separada criminosamente de suas crenças, de seus costumes e de seus ancestrais, pela escravidão; também estava à procura desesperada por representatividade ou ritmos musicais que tivessem ligados e fossem simpáticos com seu interesse de mundo particular. “Sou preto, quero música de preto”. “Sou branco, quero música de branco”. Sou rico, quero música de rico”. “Sou pobre, quero música de pobre” e bla-blá-blá. No Brasil essa representatividade foi alcançada pela criação e desenvolvimento de ritmos como o Samba e o Pagode, por exemplo. Nos Estados Unidos, entre vários estilos podemos citar o Soul, o Rhythm and blues, o Funk, o Jazz, o RAP, Hip Hop....

É necessário lembrar que, ao incorporar o Funk americano na cultura tupiniquim paulista e carioca (sim, foi apenas nesses dois estados do Brasil inteiro, que o Funk americano chamou a atenção do público e se propagou), a galera afro-brasileira já tinha uma ótima representatividade musical através do Samba e do Pagode. Porémmmmmmmmm, dadas às proporções, tanto o Samba quanto o Pagode NÃO tinham o GLAMOUR musical e social no Brasil com que parte da galera afrodescendente deslumbrada e marginalizada de forma injusta, pudesse se orgulhar/ostentar. Claro! As pessoas eram doutrinadas com a ideia de que tudo o que fosse de fora do Brasil era melhor....

Ou seja, mesmo que o Samba e o Pagode possuíssem uma riqueza sonora fantástica, ambos os estilos eram por vezes menosprezados e condicionados como referências musicais da galera pobrezinha, coitadinha, regionalista, periférica e trabalhadora. Logo, psicologicamente falando, muitas pessoas não gostam de ser tratadas como pobres, coitadas, regionais, periféricas e trabalhadoras.

Percebendo ou não, o Brasil sempre foi confuso em definir sua cultura e seus direcionamentos. As pessoas (sem educação esclarecedora de passado-presente-futuro, quem eu sou, o que devo fazer e onde tenho que chegar) misturaram solenemente, alhos com bugalhos. O resultado de toda essa confusão se impregnou na classe social e financeira e acabou se metendo no gosto musical particular das pessoas. Um verdadeiro INFERNO!!!!!

Tem público que gosta de algumas musicas por causa da moda. Outras pessoas gostam pela representatividade. Outras pelo glamour social, pela melodia, pela ostentação, pela fama do artista, pela composição, pela vantagem, pela publicidade, pela vibração, para se sentirem modernas, atualizadas, queridas enfim....uma confusão dos diabos. São poucas as pessoas que gostam de música por si só. A maior parte dos consumidores segue seus interesses e influências particulares. Lamentável.

Funk Carioca (...um dia qualquer)

Em um cenário socialmente/educacionalmente confuso, o Funk foi sendo incorporado junto a cultura popular dos guetos no Rio de Janeiro. Em determinado momento foi apelidado de “Funk carioca” e se estabeleceu por ser um estilo influenciado pelo Funk americano. Tipo assim:

- O funk americano é legal? Sim! Então vamos aproveitar essa ideia musical americana e vamos fazer um estilo musical igual, aqui no Brasil.

- Como vamos chamar?

Ahhhh diga que é Funk, tipo Funk americano. Ninguém vai entender nada o mesmo. Diga que é Funk.

-  Mas esse Funk não é bemmmmmmmm igual ao Funk Americano?

- Eu sei, nós somos pobres, não temos instrumentos musicais como os americanos, mas vamos fazer com aquilo que temos e vamos chamar de Funk!

- Certo! Funk ou Miami bass?

- Ahhhhh diga que é Funk! É tudo Funk! Pronto! Quem não tá satisfeito que dê aula de música de graça e instrumentos musicais de graça pra nós. Como isso não vai acontecer, vamos dizer que é tudo Funk.

O remix

Capa

Aproveitando um sabor musical diferente daquele que havia no mercado e observando o comportamento da periferia, guetos, comunidades (favelas) cariocas e afins, entra em cena o cantor Lulu Santos. 

Naquele momento, o Funk carioca já agitava a periferia do Rio de Janeiro e o cantor Lulu Santos (ligado com o que se passava ao eu redor), achou oportuno remixar uma canção utilizando referências melódicas do tal “Funk carioca”. E dessa forma, surgiu o remix para a música Toda forma de amor, com produção do Dj Memê.

Contracapa

O single lançado em 1995 pela gravadora BMG, apresenta duas versões (editada e normal) que receberam o nome de Funk you mix. A canção possui a participação especial de MC William e Duda Mc cantando “Rap do Lu”. O detalhe do nome do remix é um trocadilho de palavras Funk (ritmo musical) e fuck you (expressão inglesa que possui várias interpretações de cunho ofensivo). O seja, “fuck you” pode significar “dane-se” ou foda-se” e possui conotação com a letra da música, apenas.

CD

Confusão social e jogo de cena

Por falta de dados concretos, uma PARTE da mídia e da sociedade entre São Paulo e Rio De Janeiro (que não consegue enxergar além do próprio umbigo)  imagina, acredita e propaga que o Funk carioca seja um sucesso nacional. Isso NÃO é verdade!

O funk carioca faz sucesso no Rio, em Sampa e em algumas capitais do Brasil, apenas. Fora esses lugares determinados ou guetos, mesmo que o funk esteja fazendo sucesso e mesmo que as musicas sejam distribuídas de graça, o funk NÃO toca em todas as rádios brasileiras, o funk NÃO agita todos os clubes brasileiros, o estilo de vida dos cantores de funk NÃO caiu no gosto do público e o funk NÃO é um produto de consumo nacional. Essa constatação, também se projeta com a música sertaneja, a música regionalista, o axé, entre outros.

Falsa ideia de sucesso...

O pensamento confuso e sensacionalista de que “se for sucesso em São Paulo ou Rio de Janeiro é sucesso em todo o Brasil” é uma falácia publicitária. É falso. É um absurdo comunicativo vagabundo, conveniente e simplório, que foi proferido por pessoas que atuavam na mídia através dos anos, sem que alguém desse “um peitaço” e colocasse a ordem dos fatos no seu devido lugar. Então, a verdade conveniente misturada com a falta de percepção da realidade, as pessoas se acostumaram com a crença simplória de que se for sucesso no Rio ou em Sampa, é sucesso em todo o Brasil.

A narrativa de “sucesso em todo o Brasil” é prejudicial aos músicos, pois cria uma fantasia imaginária, que não se reflete nas vendas e acaba superficializando a carreira do artista. Isto é, o artista ostenta um sucesso ilusório que é apenas parcial ou localizado. O qual não existe, nunca existiu e nunca venha existir em sua totalidade.

* A versão remix deste single foi incluída na coletânea de remixes do Cantor Lulu Santos, lançada em 1995, e já foi postada pelo blog. Para rever, clique aqui.

** Ainda é possível comprar o single remix em lojas que vendem artigos musicais pela internet.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Lulu Santos - Dance bem - Dance mal - Dance sem parar + remixes (compilação)

Capa

O cantor Lulu Santos já foi o protagonista musical de festas memoráveis pelo Brasil. Entre 1994 e 2001, era fácil encontrar no play list dos Djs, um remix ou uma canção do artista. Poderia ser “Descobridor dos sete mares”, “Tudo Igual”, “Condição”, “Hiperconectividade”, “Aviso aos Navegantes”, “Dancing Days”, “Assim caminha a humanidade”, “Fulgás”, “Cadê você”, entre outros hits que marcaram época e agitaram a galera.

Na lista de sucessos, há canções de outros artistas que também ganharam notoriedade com a participação de Lulu. É o caso da música “Sábado a Noite”, da banda Cidade Negra e da canção “Astronauta”, do Gabriel o Pensador. Dizem que pra geração anos 90, Lulu Santos se tornou o rei da música pop brasileira. Suas canções não paravam de tocar nas emissoras de rádio e os shows do cantor lotavam estádios e casas de espetáculo, nas principais capitais do país.
Contracapa interna

Para fãs de música dançante como nós, bem ao contrário daqueles que preferem a simploriedade de voz e violão em versões acústicas enfadonhas e chaaaaaatas, existe uma compilação musical do cantor Lulu Santos que registra o ótimo momento do artista. Ela se chama Dance Bem – Dance Mal – Dance sem parar. A coletânea mixada foi lançada em 1998 pela gravadora Som Livre. Entretanto, no meio de toda a festança, é claro, não basta apenas o talento do cantor. É preciso uma boa produção para arquitetar e manter o nível de qualidade musical das canções. Eis que entra em ação, as mãos mágicas dos Djs!! (Nossa! Quanta rasgação de ceda! há! há! há! ....) Mas é verdade!
Capa e contracapa interna montagem

Se não fosse pelo conhecimento melódico e o desenvolvimento técnico dos Djs na produção das musicas, não haveria festa e talvez, Lulu santos nem conseguisse alcançar o sucesso que teve. Afinal, quantos artistas brasileiros já produziram ótimas canções e quantos conseguiram chegar ao estrelato sem o apoio de um Dj? Seria isso uma provocação ou a nova realidade do mercado? Enfim, façam as suas apostas.....

A seleção musical apresenta as seguintes canções:

1- O Descobridor Dos Setes Mares (Original version) 3:32
Análise: Aqui temos uma versão original e não um remix. Além de ter sido incluída como tema publicitário de uma marca famosa, a música fez um grande sucesso nas rádios e nos clubes de todo o país. A melodia dançante faz referência a Disco music e possui o sampler da música "Disco inferno" lançada pelos The Tramps na década de 70. Essa música é uma regravação da versão original feita pelo cantor Tim Maia.

2- Assim Caminha AHumanidade (Extended 70's mix) 6:19
Análise: Nesse remix há um resgate de uma vibração que foi esquecida pela maioria dos artistas nacionais e do público brasileiro. Ou seja, a harmonia musical. Dizem que a diferença entre a cerveja e o vinho é que cerveja você toma e o vinho você aprecia. A característica dessa canção é justamente o fato de apreciar, degustar e curtir a composição melódica do inicio ao fim. Não se trata de uma música para dançar e ir embora! Estamos falando de uma melodia que inicia com um arranjo instrumental de dois minutos, plenamente influenciado pelos acordes da Disco Music. Na sequência da canção, temos a parte cantada que se adiciona a melodia sem pasteurizar o resultado final. Se joga! 

3- Casa (O Eterno Retorno) (A House in the jungle mix) 5:34
Análise: O refrão da música utiliza arranjos em loop (repetição) da frase: “Eu tô voltando pra casa.... eu tô voltando.....” O remix apresenta referências do Tribal house moderado que se mistura aos timbres de Eurohouse made in Brazil.

4-  Condição (Extended mix) 5:14
Análise: Esse belo remix com influências da House music foi produzido por Nado Leal e Paulo Jeveaux (G-vô) e editado junto ao Cd single promocional da canção Hiperconectividade - já postada pelo blog. Aliás, antes que caia no esquecimento, a música “Condição” é cantada por Lulu Santos com a participação especial do cantor Milton Guedes.

5-  Dancin' Days (Club mix)  4:51
Análise: Composta por Nelson Motta/Ruban e originalmente gravada pela turma das Frenéticas em 1977, essa música virou um raro hit da Disco music cantado em português e um grande sucesso da dance music no Brasil. Já que  o cantor Lulu santos era da galera antenada com a evolução musical mundial, a disponibilidade e a segurança em regravar essa versão não deve ter sido tão difícil. Afinal, Lulu Santos é um dos poucos artistas brasileiros que conseguiu aprimorar sua capacidade e desenvoltura musical, em vários estilos que vão do pop ao rock, passando pela música eletrônica, as baladas românticas e os hits dançantes. A versão feita para essa canção foi produzida por Alex de Souza e Robson Vidal. É um remix House festivo repleto de efeitos eletrônicos para incendiar qualquer pista de respeito.
Encarte interno 

6-  Cadê Você (Do-Re-Mi 12" vocal) 6:41
Análise: As influências da Disco music foram fundamentais na concepção melódica dessa versão.  Na prática, temos um remix House com arranjos, percussão, metais, breaks, harmonia e melodia inspirados no universo Boogie oogie oogie. Um remix festivo para agitar a galera em clima de nostalgia.

7-  Aviso Aos Navegantes (Remix)  3:43
Análise: Desconhecido do grande público, o remix não apresenta surpresas e não possui créditos de autoria. A versão ficou simples e foi apenas levemente melhorada da versão original. A remixagem possui um conceito dançante com influências da Black music e do Rhythm and blues. 

8-  Fullgás (Original version) 4:57
Análise: Essa faixa é ótima, mas não foi remixada. A construção melódica original da canção possui acordes sofisticados e uma cadência bem interessante. Mesmo que não seja considerada uma canção romântica, a melodia acabou sendo utilizada por parte do público, como trilha musical de um ambiente mais apaixonado. Isso ocorreu pelo fato da canção apresentar instrumentos como saxofone e guitarra wah wah.
Explicação: Acontece que no Brasil, os riffs de saxofone estão mais presentes em canções tranquilas e românticas. Dessa forma, o saxofone acabou sendo condicionado a baladas românticas. O destaque vai para os arranjos finais da música, em que o ouvinte tem a impressão de que a melodia esta sendo conduzida para o além, permanecendo apenas os acordes do sintetizador.

9-  Se Você Pensa (Original version) 3:04
Análise: A melodia possui o sampler de "Long Train Runnin" de Doobie Brothers e influências do Miami bass (no Brasil, erroneamente confundido com o funk carioca).
Encarte interno 

10-  Tudo Igual (Memê vocal club anthem) 7:41
Análise: Esse remix possui influências da dance music mundial praticado na época em que a canção foi lançada (1994). A palavra "Anthem" é utilizada pelos ingleses para classificar uma melodia como se fosse um "hino musical". Trata-se de um remix muito bem produzido pelo Dj Memê. A versão possui um timbre de piano e de bateria que são considerados por muitos como um estilo clássico de composição melódica da House music.

11-  Hiperconectividade (Fubá mix) 3:27
Análise: Produzido por Ramiro Musotto (1964 – 2009), a sonoridade melódica oriental e a rima da palavra “Hy-per-co-ne-cti-vi-da-de” cantada por Lulu Santos fazem toda a diferença nesse remix com levada House e riffs moderados de Drum n´bass. Sem dúvida uma releitura simples e fácil de produzir por pessoas que estão conectadas com a musicalidade mundial e que entendem de percussão e programação tecnológica. Ao contrário de muitos produtores que só sabiam tocar guitarra e produzir sons eletrônicos fajutas, infelizmente.

12-  La Danza Del Tezcatlipoca Rojo (Original version) 2:25
Análise: Essa canção não é remix. Ela foi produzida por Ramiro Musotto e originalmente lançada por Lulu santos em 1997, no álbum Liga lá. A canção foi gravada ao vivo num evento da MTV e embora não tenha sido um hit de sucesso, ela registra um momento musicalmente peculiar e bem experimental na carreira do artista.  A faixa utiliza um berimbau eletrônico e faz a plateia enlouquecer....recomendamos!
Contracapa externa 

13-  Ando Meio Desligado (C-B Jungle mix) 4:43
Análise: Originalmente gravado pelo grupo Mutantes na década de setenta, esse remix acabou aparecendo de surpresa na compilação. A faixa foi produzida por Carlos Alburquerque, Alexandre Moreira, Dj Marcelinho da lua e Marcio Menescal. Voltado para a musicalidade pop, o remix utiliza uma base moderada de Drum n´ bass, uma linha de baixo atmosférica e vários efeitos eletrônicos. Bem interessante.

14-  Cyberia (Original version)
Análise: A melodia foi produzida por Alkez (Alex de Sousa) e Sasha (Sasha Amback). Não se trata de remix. A canção possui um conceito musical que utiliza a sobreposição melódica bem ao estilo Downtempo, para fazer um clima que mistura expectativa e mistério, com gritos de guerra e efeitos sonoros que lembram o trote de cavalos.
CD 

* Até o momento a compilação não foi lançada em vinil e acreditamos que nunca será lançada nesse formato.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lulu Santos - Já é! (single promocional digital exclusivo)

Lulu Santos / Imagem divulgação

Atenção leitores do blog Brasilremixes!!! 

Hoje trazemos uma novidade pra vocês se divertirem nas festas pelo Brasil. Trata-se do novo remix oficial da canção “Já é! ” do cantor Lulu Santos! Lembramos que a versão é de graça! Basta fazer o downloading gratuito da música, na página pessoal do DJ Memê no facebook clicando aqui!

Os leitores do blog já sabem que os remixes ressuscitam canções ou tornam as músicas mais empolgantes do que elas já são originalmente. Nessa versão o nome do remix DJ Memê State of Trance 2014 diz tudo! Apostando numa levada mais trance, a versão produzida pelo DJ Memê preserva a voz original do cantor Lulu Santos e dá uma turbinada na melodia pra galera se jogar na pista até o dia nascer feliz. Os efeitos eletrônicos contemporâneos completam a remexida musical ao trazer uma vibração misteriosa com um leve sotaque disco que pode lembrar Donna Summer e o sample de “I feel Love”. Eu disse pode lembrar!!!!....Eu não disse que era igual! Recomendamos!!

É importante destacar que em meio a falta de remixes nacionais o cantor Lulu Santos e o Dj Memê surpreendem de novo e a galera agradece!!! 

* Até o momento não há informações que o remix seja lançado em vinil ou em Cd single promocional ou comercial.

Simbora pra festa pessoal...................

quinta-feira, 13 de março de 2014

Lulu Santos - Sócio do amor / The Disco Remix (Bootleg - promocional exclusivo)

Capa 

Nesta semana o DJ Memê - utilizando uma boa jogada de marketing -  surpreendeu a todos os fãs e a galera musical brazuca, ao compartilhar para seus seguidores o remix da canção “Sócio do amor” do cantor Lulu Santos. A música foi disponibilizada para downloading gratuito, através da página pessoal do DJ no Facebook.
Dj Memê / imagem reprodução

O remix exclusivo chama-se “The disco remix” e possui influências da disco music, com boas doses de house e sample quase sussurrado da canção "I´m not in Love" da banda 10CC.  Para a equipe do blog Brasilremixes a atitude do Dj foi bem-vinda, diante da pobreza e da falta de criatividade musical que o país está passando, no que se refere a produção de remixes. O público também deve comemorar o compartilhamento do remix para ser apreciado por todos. Afinal, está ficando mais difícil encontrar ou comprar versões remixes dançantes de artistas brasileiros. 
Lulu Santos / imagem reprodução

Algumas pessoas poderão dizer que não se trata do melhor remix produzido pelo DJ e também não se trata do melhor remix do Brasil. Entretanto, lembramos que proposta melódica contempla uma produção diferente para um público diferente. A versão tem uma sonoridade simples e esbanja sofisticação e o bom gosto musical, que se tornou marca registrada do DJ Memê ao longo dos anos! Divirtam-se!

“Celebramos e Recomendamos!!!
Que venham mais remixes de outros artistas também!
..bora pra festa galera!”  

Página do DJ Memê no facebook! https://www.facebook.com/DJ.Meme

* Até o momento não há informação que o remix será lançado em Cd single ou single vinil 12”

** Lembramos que foi o Dj Memê - que gentilmente - disponibilizou a versão. Por isso o "Dj" tem todos os agradecimentos e todos os créditos! Se o cantor ou a gravadora disponibilizar também, com certeza, eles  serão agradecidos e creditados! Certo!! 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Lulu Santos - Tudo Igual Remixes (promocional) Item de colecionador

Capa

O que fazer para dar uma rejuvenescida na carreira musical de um grande artista? Simples, contrate um DJ e produtor competente.  Essa é a fórmula para exorcizar o passado e afastar o mofo que assola grande parte dos talentos musicais brasileiros, independente de estilo!. Em resumo: Luz, câmera e ação Mr. DJ

O cantor Lulu Santos entendeu os sinais do mercado musical e em 1994 lançou o álbum  chamado “Assim caminha a humanidade” com produção do DJ Memê. Dizem os especialistas que esse álbum vendeu 950 mil cópias gerando disco triplo de platina e uma super-turbinada na carreira do artista. Mas não basta ser dançante ou eletrônico para atingir o sucesso, é preciso ter conteúdo. E conteúdo não falta para um dos artistas mais respeitados na música pop brasileira. Entre as faixas de sucesso desse Cd estão “Tudo Igual”, “Assim caminha a humanidade” e “O que é bom”.
Contracapa

Logo, o single de hoje mostra os remixes para a música “Tudo Igual” que foi lançado em vinil 12” promocional pela gravadora BMG também em 1994. O single em vinil apresenta oito faixas, mas apenas sete são remixes e uma faixa com um “discurso” de Lulu Santos sobre o seu entendimento a respeito do remix com os seguintes dizeres: 
“ - Remix é super-interessante porque é a ideia que outra pessoa tem sobre um trabalho que não importa quem fez, o jeito que fica é que é importante. Cada um tem um jeito de contar a mesma história. “
O design gráfico tanto do single quanto do encarte do álbum é de Gringo Cardia sobre o trabalho artístico de Posadas. Os remixes são:

Lado A














1- Speech 0´13

Análise: Speech é uma palavra em inglês que significa discurso. É uma espécie de pronunciamento do cantor sobre a função do remix. Ele diz exatamente o texto que foi postado acima em destaque.

2- Memê Vocal Club Anthem 7´59

Análise: Esse remix possui influências da dance music mundial praticado na época em que o álbum foi lançado. A palavra "anthem" é utilizada pelos ingleses para classificar uma melodia como se fosse um "hino musical". Trata-se de um remix sofisticado muito bem produzido. Possui um timbre de piano e de bateria que são considerados por muitos como um estilo clássico de composição melódica da house music. Também produzido pelo DJ memê.

3- Funk mix 4´42

Análise: Ótima versão estilo funk carioca produzida pelo DJ Malboro e Humberto Mello.

4- Extended House radio 6´06

Análise: Bela versão com influências da house music e o toque de mestre do DJ Memê.

Lado B















1- House version 4´39

Análise: Essa versão foi remixada pelo DJ e produtor Iraí Campos e possui referências do house com sotaque de Eurohouse. A equipe do blog discutiu muito sobre os timbres musicais utilizados nesse remix, mas não chegou a um veredito final. Entretanto, integrantes da equipe afirmam que essa versão tem cheiro de samples distorcidos do Pet Shop Boys e outras referências européias.

2- Cool cut remix 7´43

Análise: Essa versão foi  produzida pelo DJ Cuca. O remix traz uma atmosfera introspectiva mais para ser ouvida do que dançada. Aliás, é importante saber que nem tudo que parece dançante se dança. Afinal, nem tudo na dance music é feito para os clubs. A melodia segue um conceito linear ficando próximo ao hip-hop.

3- New joy dub mix 7´05

Análise: Remix interessante com muito house e influências tribais produzido por Paulo Jeveaux e Nino Carlo.

4- The Mameluco Homeboy mix 4´31

Análise: Esse remix apresentado pelo DJ Memê é um pouco engraçado, pois pelo fato de utilizar um looping (repetição) com riffs jazzisticos do contrabaixo, para algumas pessoas ele tem um clima um tanto mafioso ou gangster. Porém é uma impressão pessoal de cada ouvinte. O resultado é peculiar.

*******

* Acreditamos que este single em vinil 12" remix também tenha sido lançado em Cd single, mas até o momento não confirmação.

** As versões “Funk mix”, “Extended house radio”, House version e New Joy dub mix” não entraram na compilação oficial de remixes do cantor lançada em 1995 no álbum “Eu e memê, Memê e eu” que já foi postado pelo blog e para rever basta clicar aqui!

*** Até o momento não há registros de que os remixes desse single tenham sido lançados como faixa bônus em alguma outra compilação do cantor ou compilação promocional. Também não há confirmação de que os remixes tenham sido comercializados digitalmente. 

**** Agradecimento ao Dj Carlos Pereira pela disponibilização de imagens deste single.

domingo, 18 de setembro de 2011

Lulu Santos - HYPERCONECTIVIDADE (single remix promocional)

Capa





















Hoje postamos outro single remix interessante do cantor Lulu Santos para duas músicas: Hyperconectividade e Condição.

Hyperconectividade é a primeira faixa do Cd álbum chamado “Liga lá” lançado em 1997 pela gravadora BMG. Em paralelo, o single também apresenta o remix da música "Condição" que apareceu originalmente em 1986 no álbum do cantor chamado apenas de "Lulu". Ambos os remixes possuem uma produção voltada para o estilo eletrônico. 
Aliás, diga-se de passagem, no final do milênio houve a  efervescência musical eletrônica na maior parte do mundo, mas não atingiu todo o sucesso esperado no Brasil. Analistas afirmam que um dos motivos foi causado pelo atraso conceitual e musical de grande parte dos brasileiros sem noção e comprometimento com o progresso e a evolução.

Dessa forma, a musicalidade eletrônica acabou sendo tratada pela maioria como um modismo. Afinal, dizem que quem manda são os conceitos musicais ditados para satisfazer ao paladar da “velharia.“ Como a juventude não tinha força musical, o que prevaleceu foi a indiferença, com raras exceções como as apresentadas pelo cantor Lulu Santos. Mas quem mais sofreu com a situação foram as pessoas musicalmente desenvolvidas que ficavam reféns na musicalidade internacional!

Outro aspecto desse momento foi perceber que a Mtv e a maior parte do jornalismo musical brasileiro aos poucos foram abandonados por parte do público que estava cansado da mesmice roqueira. Naquela época, dezenas de jornalistas em rádio, jornal, televisão e internet, só sabiam e gostavam de falar em dois estilos musicais: MPB e Rock and roll. 

A Mtv sempre defendeu os interesses roqueiros americanos transparecendo em sua programação diária atitudes como: "Viva o rock´n´roll" e que os outros estilos servissem apenas para disfarçar. Então parte da imprensa brasileira por preguiça, burrice e ignorância também imitava o estilo Mtv de ser. Por outro lado, independente da Mtv, havia os saudosistas e correligionários naturais do rock n´ roll infiltrados em grande parte da midia tupiniquim. Essas pessoas também só conheciam e aprovavam o "jeito rock n´ roll de ser" como o mais saudável segundo seu entendimento próprio, quer dizer, segundo seu interesse pessoal!

Os simpatizantes do rock eram pessoas queridas mas não tinham a capacidade jornalística de separar os entendimentos e ver além do horizonte, salvo algumas exceções. A música eletrônica e até de outros estilos musicais eram vistos por muitas pessoas como se fossem uma ameaça ao estilo roqueiro que era apresentado como o mais inteligente e contemporâneo, entre todos os gêneros existentes. Afinal, o que os amigos de alguns jornalistas iriam pensar quando lessem uma notícia falando bem de um estilo musical eletrônico, que não era bem aquela música que os amigos tanto idolatravam!?

Essa situação me fez lembrar de um depoimento ao acaso, que li no site da dupla de djs americana chamada Harley & Muscle, os quais postaram em sua biografia afirmando que vários dos seus amigos americanos, ficaram desapontados ao saberem que ambos  gostavam de house music e não de rock n´ roll como as pessoas "doutrinadas pela mídia roquista" deveriam gostar, na década de 80. Visto que, a house music era uma evolução da disco-music. Porém parte da disco-music nos EUA era rotulada como música de negro e música de gay! Logo, a dupla Harley & Muscle - de etnia branca, financeiramente estável e de sexo masculino - não poderia gostar de outra música que não fosse o tal de rock n´ roll de gente branca e sexualmente “máscula”! Enfim, voltando para a musicalidade brasileira, esse tipo de pensamento sobrevive em muitas regiões e é apenas um dos inúmeros exemplos de burrice instalada no entendimento musical de diversas pessoas no país. 
Lulu Santos (fotografia by Márcia Ramalho)




















Conduta Sexual x Conduta musical

Da mesma forma como separam religião de política, particularmente, a equipe do blog BRASILREMIXES  sempre separou a opção sexual da música. Até porque, tudo passa e o que fica é o talento e a diversão! Porém, nem todo mundo consegue ter esse entendimento. Nem mesmo as gravadoras e seus funcionários pagos para distribuir promocionalmente o produto artístico no mercado consumidor e nem mesmo diversos radialistas que deveriam acompanhar a evolução musical da sociedade. São pessoas queridas, mas condenadas pelo policiamento sexual. 

Para muitos, quem dança são macacos ou gays. Afinal, entendem e defendem que o único motivo para o "homem macho" se divertir ou é através do esporte ou é através do sexo e da cerveja. Além de tudo, essas pessoas defendiam que a música deve passar uma mensagem e não aceitavam a melodia como diversão, apenas.

Diante de todas as atitudes homofóbicas, parte da galera rock n´roll se considerava superior e sempre apontava o dedo para conduta sexualmente incorreta da galera da música eletrônica. Basta ficar atento para perceber essa situação em nosso cotidiano. Em alguns países esse desentendimento já foi abolido e superado, mas no Brasil, atrasado e hipócrita, vai levar algum tempo para mudar. Afinal, o Brasil ainda está resolvendo o problema da reforma agrária e do salário mínimo, e nem sabe escolher presidente. O que esperar de um país assim?!!!
Verso





















1- Hyperconectividade (Fubá Mix)  2 ´58

Análise: Produzido por Ramiro Musotto (1964 – 2009), a sonoridade melódica oriental e a rima da palavra “Hy-per-co-ne-cti-vi-da-de” cantada por Lulu Santos  fazem toda a diferença nesse remix com levada house e riffs singelos de drum n´bass. Sem dúvida uma releitura simples e fácil de produzir por pessoas que estão conectadas com a musicalidade mundial e que entendem de percussão e programação tecnológica. Ao contrário de muitos produtores que só sabem tocar guitarra e produzir sons eletrônicos fajutas. Infelizmente.

2 - Condição (Remix radio edit) 3 ´37

Análise: Essa música foi originalmente lançada em 1986 no álbum chamado “Lulu”, porém reapareceu remixada 12 anos depois. Esse belo remix com riffs de piano lembrando a Ítalo house oitentista garante o charme dessa canção que tocou em muitas festas pelo Brasil e quase passou despercebida! Produzido por Nado Leal e Paulo Jeveaux (G-vô) para Monster Makers.

3 - Condição (Remix)  5 ´24

Análise: É o mesmo remix que a versão anterior, porém mais longo e destinado para os Clubs. Aliás, antes que caia no esquecimento, a música condição é cantada por Lulu Santos com a participação especial do cantor Milton Guedes.Também foi produzido por Nado Leal e Paulo Jeveaux (G-vô) para Monster Makers. Essa versão foi lançada comercialmente no álbum de remixes do cantor Lulu Santos chamado “Dance bem, Dance mal, Dance sem parar” que foieditado pela gravadora Som Livre/BMG.























CD

*** O single foi lançado em 1998 e teve a produção artistica de Jorge Davidson. Até o momento não há informação de que este single tenha sido editado em vinil.