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segunda-feira, 8 de maio de 2023

São Paulo Fashion Week Vol. 03 e Vol. 04 (CD compilação vários – item de colecionador)

Imagem institucional colorida

Em princípio iriamos falar de cada CD deforma individual. Depois optamos por uma postagem que mostrasse todas as edições. Por fim, escolhemos fazer uma resenha básica apresentando dois volumes de cada vez.

História

Na virada do milênio, o sentido, a atitude e o comportamento de algumas pessoas ligadas ao ambiente urbano e residente nas capitais do país, seguia o mesmo caminho de movimentos internacionais. Ao resumir o que aconteceu, digamos, havia um pensamento no ar que cutucava:

“...se Nova Iorque (EUA) tinha, se Paris (França) tinha, se Milano (Itália) tinha, e se outras cidades importantes do mundo tinham. Era necessário que o Brasil tivesse também...”

Dessa forma, quem? quando? onde? como? porquê?, as pessoas e profissionais de vários segmentos culturais começaram a articular um contexto de valorização de uma classe profissional e alternativa, que estava envolvida com moda, tecnologia e arte. Ou seja, um pouco de tudo que tivesse originalidade, criatividade e independência - que expressasse a cara do Brasil e que estivesse conectado com o mundo, naquele período.

Essa galera diversificada era fruto de vários movimentos sociais. Do underground, da periferia, do comercial, da vanguarda e de diversos núcleos culturais que emergiram no país no final dos anos 90.

Esse caldeirão de informações e conexões originou a semana de moda de São Paulo, que foi chamada de São Paulo Fashion Week.

Entretanto, para a resenha não ficar gigante, para não contar a história pela metade e para que o público brasileiro não fique no “vazio virtual de informações a respeito do assunto”; a equipe do Brasilremixes vai apenas registrar a existência das compilações musicais que foram lançadas - naquela época - em comemoração ao evento.

Para saber a história completa e seus desdobramentos, entendemos que A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO É QUE VAI TER QUE DEIXAR REGISTRADA E DISPONÍVEL NA INTERNET. Pois, não somos nós e nem é a mídia que vai fazer isso. Essa tarefa é de responsabilidade da organização! Simples assim.

Portanto, no final do milênio, enquanto tudo acontecia, a gravadora TRAMA aproveitou a oportunidade e lançou uma série de coletâneas musicais, com artistas que faziam parte do elenco artístico da gravadora e convidados. Esse projeto rendeu um total de sete compilações.

Hoje vamos registrar as edições 03 e 04.

São Paulo Fashion Week vol. 03 (2002)
Capa
Encarte
Contracapa
CD

1- Macumbalada – Lauren My Source
2- M4J – Tropicália
3- Patricia Marx – Despertar (Anderson Soares Main Mix)
4- Max de Castro – Mais Uma Vez, Um Amor
5- AD – AD#13 (Impulsos Incontroláveis)
6- DJ Mystical & Márcio S. – Feeling
7- Daniel Carlomagno – Beira Mar
8- Insane Tubulators – Mdmario (Lipe Forbes Remix)
9- M4J – Brasil Menu
10- Otto – Samba Makossa
11- Drumagick – Cambraia

São Paulo Fashion Week vol. 04 (2002)
Capa
Encarte lado a
Encarte lado b
Contracapa
CD

1. Drumagick - Easy boom
2. Elis Regina & Tom Jobim - Só tinha de ser com você (Mad Zoo classic sessions)
3. JMB feat. Otto - Deixa o mar entrar
4. Dj Marky - Carolina carol bela (Dj Marky & Dj XRS remix)
5. Jair Oliveira - Bom dia anjo (Anderson Soares 12´mix)
6. Fernanda Porto - Tudo de bom (Mad Zoo está na Europa remix)
7. Claudio Zoli - Cada um cada um (Domestic house mix)
8. Bossa Cuca Nova & Roberto Menescal - Garota de Ipanema
9. Technozoide feat. Patricia Marx - Miracle
10. Max de Castro - Sonho de verão

De forma objetiva, as canções apresentadas nas coletâneas registram um pouco da sonoridade musical brasileira temperada com a estética melódica eletrônica que era moda naquela época.  A seleção das canções é muito boa e tem música para todos os gostos e ambientes. Tem House, Drum´n´bass, Downtempo, Mpb, Nu Bossa, Dance, Pop, Trance e Techno. Seja instrumental ou seja cantado em inglês e português, a linguagem sonora utilizada nas canções foi produzida por artistas envolvidos com o que era considerado mais moderno pra ocasião.

Todos Cds estão fora de catálogo, mas ainda é possível comprá-los em lojas físicas ou virtuais que vendem discos e cds novos/antigos/usados. Até o fechamento dessa resenha, não existe o registro no comércio das canções em formato digital; com exceção de alguns artistas, que já disponibilizam as tracks à venda, em algumas plataformas de streaming.

Divirta-se! 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Drumagick - Checkmate! (CD álbum)


Em 2005 chegou ao mercado musical o segundo álbum da dupla Drumagick. O trabalho recebeu o nome de Checkmate!, e foi lançado pela gravadora Sony Music. A concepção melódica dos irmãos
Guilherme Lopes e JrDeep (djs e produtores que formam o Drumagick) respira a sonoridade eletrônica do Drum n´ bass, do início ao fim.

Imagem reprodução

A equipe do blog observa que um grande problema de alguns subgêneros da música eletrônica no mundo inteiro, se deve o fato das limitações melódicas de criatividade, inovação e combinação musical feita por seus representantes. Ou seja, falta de criatividade por seguir a fórmula melódica básica do mercado, pensando que o público consumidor se contenta com repetições, ou é movido pelo sentido óbvio de se fazer música. A falta de inovação se refere ao propósito de construir um álbum completo, sem utilizar estruturas musicais diferentes no arranjo melódico das canções. Por fim, a falta de combinação musical com instrumentos musicais clássicos ou alternativos. Isto é, quando a sonoridade cai na repetição e não explora novos caminhos para o mesmo estilo.

Encarte 1

Encarte 2

As canções do álbum Checkmate apresentadas pelo Drumagick que flertam com o samba rock e nuances jazzísticas, são interessantes até aqui, e a dupla de produtores já conquistou o seu lugar ao sol. Entretanto, passado o momento de felicidade, é preciso continuar trilhando horizontes musicais mais diversificados. Isso faz com que o artista não caia no balaio da repetição, tanto quanto outros ótimos artistas assim o fizeram e acabaram sepultando suas carreiras. Portanto, é bom que o Drum n´ bass respeite suas raízes, mas ao mesmo tempo, é fundamental que o estilo contemple novas perspectivas.

Contracapa

O álbum possui as seguintes faixas:

  • 1- Intro (A Jazz Experiment) 2:09
  • 2- F73 4:39
  • 3- Can U Dig It 5:57
  • 4- Sambarock 3:55
  • 5- Malandragem 5:04
  • 6- Esquina Firmeza) 5:38
  • 7- Checkmate! 5:18
  • 8- Party 5:38
  • 9- Atraso 4:47
  • 10- Classe A  4:50
  • 11- Parah 4:55
  • 12- Ragga Style (Break Beat Mix) 5:05
  • 13- Fechamento (After Class Mix) 5:20 

O álbum originou o lançamento de um single 12” promocional que apresenta as canções Can U Dig It e Checkmate!, e que você pode conferir nas imagens seguintes.

LADO A

LADO B


* Não há registro que o álbum tenha sido lançado em vinil.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Drumagick - Easy Boom / Funquiada (single promocional)

Capa

Fiel ao estilo musical do Drum´n´bass e independente de modismos superficiais, o projeto Drumagick se mantém ao longo dos anos como uma alternativa interessante, na diversificada cena musical eletrônica brasileira.

E para atender as expectativas de um público consumidor que vai além dos limites da fronteira tupiniquim; os irmãos Jr. Deep e Guilherme Lopes comandam o Drumagick que já possui história, e conta oficialmente com mais de 25 lançamentos musicais (e você nem sabia!!).
Contracapa

Hoje, apresentamos o single do Drumagick com as canções Easy boom e Funquiada. Easy Boom possui o sample da música “Take it easy my brother Charles”, que foi composta e interpretada originalmente, pelo cantor Jorge Benjor. A música Funquiada possui a participação do cantor Max de Castro. O single em vinil 12” foi distribuído em 2001/2002, pela gravadora Trama.

O disco contém as seguintes faixas e não apresenta remixes:

LADO A

EasyBoom - 5´42

LADO B

Funquiada  - 6´14

* A canção “Funquiada” foi oficialmente incluída no álbum “Aí maluco!” no ano de 2000. O álbum já foi postado pelo blog, para rever clique aqui!

** Dias após a equipe do blog ter feito a postagem atual, a galera do Drumagick também se manifestou a respeito do single, ao contar alguns detalhes sobre a produção musical da canção Easy boom. Para ler clique aqui

*** Agradecimento especial ao Dj Edinho-Éder por ter fornecido gentilmente as imagens  que ilustram a postagem de hoje.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

RAM SCIENCE - É Música (Àlbum + remix)

Capa

O álbum produzido pelo projeto Ram Science (Aka Ramilson Maia) é experimental, mas não naquele sentido “papo cabeça chato conceitual” estilo MTV brasileira na virada do milênio, que utilizava um discurso subliminar fingindo ser neo hippie misturado com teorias esquerdistas de vida social fazendo pose de pobre vitimista de fachada, que alguns filhos da elite brasileira defendiam ao se posicionarem contra o sistema capitalista, e que na prática, dependiam e dependem do sistema para sobreviver. Nada disso! 

A proposta é experimental no sentido de que todas as melodias apresentadas pelo projeto (de certa forma) já existiam no mercado internacional. Então, naquele momento, a produção do Cd utilizou a mesma proposta musical dos gringos só que com a cara do Brasil. Quem gostar ou curtir, ótimo. Yes! Nós também temos bananas! Então, é nesse sentido que estamos falando que o álbum é experimental.
Contracapa

O trabalho poderia ser uma novidade para parte do Brasil que não sabia o que rolava musicalmente ao seu redor (mundo). Entretanto, para a outra parte do país que tinha acesso a informação, a aposta musical do álbum serviu apenas como registro.
Contracapa interna

Lembramos que todas as resenhas sobre todos os trabalhos musicais brasileiros representam apenas uma olhar diante de vários olhares e possibilidades de crítica ou de elogio. Uma questão positiva do álbum, foi que o produtor Ramilson Maia arregaçou as mangas, foi lá e fez o serviço. Ele não ficou esperando pelo mercado, pelo público, por uma autorização de gravadora ou seja lá de quem for. A música possui uma dinâmica interessante. “Se o público gostar, ótimo! Se o público não gostar da música o artista faz outra”! Simples assim.....
Encarte 1
Encarte 2 
Encarte 3
Encarte 4
Encarte 5
Encarte 6

A base melódica do álbum “É música” do projeto RAM Science, lançado em 1999 pela gravadora TRAMA, utiliza referências eletrônicas voltadas ao Drum´n´bass, Techno e House. O destaque especial vai para o conceito de arte assinado por Bruno E, que utilizou uma linguagem gráfica moderna, colorida e cheia de linhas geométricas, que representavam o top do design contemporâneo para na época. Esse conceito gráfico também era utilizado por centenas de artistas de música eletrônica no mundo inteiro e se tornaria referência gráfica do estilo.

O álbum registra as seguintes faixas:

1- Experiência 6´34
2- É Música! 6´55
3- Berimbaus 5´54
4- Situação 8´42
5- Só Jesus salva (Templo remix) 5´19
6- Drum Rhodes 5´43
7- A família 5´26
8- Só Jesus salva (Original mix) 7´10
9- Trabalhador (Zero Nágua mix) 4´56
10- Vida nova 6´36
11- Eu e o logic 6´21
12- É Música! (Drumagick mix) 8´47
CD


* Até o momento o álbum não foi editado em vinil. 

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sambaloco Espiritual Drum´n´bass vol. 1 (compilação vários)

Capa

Chegar ao consenso para fazer a resenha crítica dessa compilação não foi tarefa fácil. Como em outras ocasiões, houve muito bate-boca e imposição de argumentos românticos em defesa da coletânea, dos artistas, da proposta musical, enfim. Mas não teve jeito. Parte da equipe do blog ficou revoltada com o resultado final das canções que fazem parte da compilação Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

O trabalho registra uma seleção musical que provoca amor e ódio ao mesmo tempo. Amor porque apresenta melodias para quem adora Drum´n´bass e ódio porque o título da coletânea não corresponde ao conceito das canções e o resultado não chega a ser tão espiritual quanto deveria. Ou seja, você cria uma interpretação e expectativa junto ao público, mas na prática, acaba frustrado.
Encarte 01

Ao ler Spiritual Drum´n´bass”, a equipe do blog imaginava um conceito melódico mais elaborado. Com mais criatividade e harmonia, com timbres musicais mais contemplativos entre outras qualidades. Porém, o que tinha tudo para ser sucesso, acabou se tornando apenas um punhado de canções repetitivas de Drum´n´bass, que representam uma grande batucada eletrônica. Aliás, já falamos em outras ocasiões que a música brasileira tem excesso de batuque e pouca melodia.
Encarte 02 

Quando os excessos prejudicam.....

Ué? Não somos um país tropical com influências africanas?

- Sim, sim, sim! Uma parte do Brasil é! Mas existe lugar para todos e não significa que as pessoas irão ficar a vida inteira batucando. Cuidado! Todos os excessos enjoam. Não significa que a vida seja uma pista de dança e que o mundo gire em torno do batuque. Lembre-se! É preciso fazer música para milhares de pessoas (consumidores) nos mais diversos estilos e preferências musicais. Tem gente que gosta de Drum´n´bass furioso e distorcido, tem gente que gosta de Drum´n´bass moderado e há pessoas que gostam de Drum´n´bass suave.  Se todo mundo copiar o mesmo conceito musical, a mesma velocidade, os mesmos timbres, etc...o ritmo logo cairá na mesmice.
Encarte 03 

Na década de 60/70 a música eletrônica sozinha não era nada. Nos anos 80, visionários já previam que o rock não iria se sustentar por muito tempo, então colocaram o conceito musical eletrônico para andar de carona com o rock. A mistura deu certo e alavancou a carreira de várias bandas roqueiras até hoje. Nos anos 90, a música eletrônica já era conhecida e capaz de cuidar de si mesma. Entretanto, ela também deveria ser variável dentro de seu próprio estilo. Mas, com a falta de visão no futuro musical, por parte de muitos produtores nacionais e artistas de conhecimento limitado, o sucesso do Drum´n´bass no Brasil, perdeu uma grande oportunidade de explorar o estilo em sua variedade e velocidade. Isto é, ao invés de explorar novos caminhos, a galera preferiu ficar na mesma estrada. Deu no que deu. Apesar do mercado internacional continuar produzindo todas as combinações melódicas possíveis que o Drum´n´bass pode proporcionar, o gênero no país, se tornou moda e atualmente são raros os djs brasileiros e programas de rádio, que ainda continuam tocando musicas nesse estilo.
Encarte 04

A equipe do blog esperava uma compilação com um ambiente musical mais elaborado e contemplativo, cujo o resultado se aproximasse de canções como: Something Always Happens (Doc Scott remix) do Art of Noise ou numa composição arrojada como em Horizons do LTJ Buken ou até algo mais sofisticado como Before Today (Adam F remix) do Everything but the Girl. Mas infelizmente, a compilação não mostrou nada semelhante. Bem ao contrário, parece uma competição de melodias iguais que disputavam entre si o mesmo público. 

Os protagonistas poderão argumentar que o objetivo não era fazer uma seleção sofisticada. Certo! Então o blog pergunta, quando vai existir uma compilação brasileira sofisticada e quando o músico brasileiro vai parar de fazer tudo igual aquilo que todo mundo faz? Enfim, não é por nada que na maioria dos balaios que vendem cds usados pelo Brasil, quando você fala em compilação de Drum´n´bass encalhada, é fácil encontrar a coletânea Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

A compilação apresenta as seguintes canções:

CD 1

1- XRSLand - TV Aquarium (Alpha Omega Remix) Remix 7´36
2- Drumagick – Tiquinho 6´17
3- Ramilson Maia - Pé De Pano 5´22
4- DJ Marky – Tudo 6´10
5- Mystical Works - Vanne's Work 7´53
6- XRSLand - Caionagandaia Featuring – Caio Bernardes, Fernanda Porto 6´54
7- Makako Project - Na Favela 6´53
8- Mikrob - Blue Note 4´23
9- Ramgui - Espírito De Amor 5´26
10- Cosmonautics - Karen (Heaven) Featuring – Junior  6´43
11- Prespeus - Conversa De Família Featuring – Fábio V 10´42
CD 2

1- DJ Will - A Cidade Parou 7´08
2- DJ Patife - The Vibes 6´14
3- O Discurso - Mr Pharmacist (Cosmonautics Samba Jazz Mix) 6´37
4- Loop B - Quatro Nuvens 4´37
5- Friendtronik - Red Pill 6´54
6- DJ Andy - A Mudança  6´47
7- O Discurso - Sertão (DJ Strech's Mix) 6´41
8- Anvil Fx - A Augusta Me Ama, Eu Também Não  5´13
9- Sinister - Cactus 4´53
11- Telefunqen - Genoma 6´53
11- DJ Koloral - Um Trampo 6´53
12- DJ Marnel- Yllek 6´37

* Não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.  

sábado, 11 de julho de 2015

BRASIL eletrônico - vários (single promocional)

Capa

No final de década de 90 e início do século 20, os timbres eletrônicos chamavam a atenção das pessoas envolvidas e antenadas com a cena musical mundial. Em parte do Brasil não foi diferente. Aliás, apenas “em parte”, porque o interior do país permanecia longe dos acontecimentos mundiais e nem sabia exatamente, o que significavam as musicas que tocavam nas emissoras de rádio ou as canções que agitavam o povo nos clubes, enfim...
Contracapa

Hoje apresentamos o CD single promocional Brasileletrônico, que foi distribuído em 2001, na edição número 4 da revista ÚNICA, em parceria com a gravadora TRAMA.  Neste trabalho foram incluídas quatro canções dos artistas, OTTO, M4J, XRS Land e Drumagick, que faziam parte do elenco musical da gravadora naquela época.  As faixas que compõem o single foram escolhidas pelo jornalista Marcelo Ferla, com projeto gráfico assinado por Walkyria Garotti.

Entre vários conceitos musicais eletrônicos disponíveis no mercado, o single promocional contempla algumas musicas de artistas que desenvolviam uma sonoridade voltada para os beats sintéticos, que estavam em evidência. O estilo melódico do Drum´n´bass tomou conta do gosto popular e acabou se espalhando em vários cantos do Brasil. Mesmo sendo tratado com "certa indiferença" no país, o Techno marcou presença e fez história na cena musical tupiniquim. Aliás, ambos os gêneros (Drum´n´bass e Techno) continuam se misturando e se desenvolvendo junto a musicalidade brasileira. Na MPB também haviam artistas que beberam da fonte musical eletrônica. Como é o caso do cantor e compositor OTTO e o remix da canção “Distraída pra morte”, produzido por Max de Castro. Algumas faixas do single promo, já foram postadas pelo blog, com exceção de XRS Land, que em breve irá aparecer por aqui.

O single possui as seguintes canções:

1- XRS Land - Bom dia (original)
2- M4J -  Paulicéia (original)
3- Drumagick -  Aí maluco (remix)
4- OTTO - Distraída pra morte (remix Max de Castro)

CD

* Este single promocional não foi lançado em vinil.

domingo, 13 de julho de 2014

Technohering - vários (compilação + remix)

Capa

Os leitores do blog sabem que uma parte dos remixes nacionais, bem como uma parte da música eletrônica brasileira passa por aqui. Logo, era previsto que o álbum chamado “Techno Hering” também fizesse parte do pacote.

Desconhecido pela maioria das pessoas, a compilação foi lançada em 2002 pela gravadora TRAMA em parceria com a marca de roupas Hering. O trabalho apresenta 12 canções produzidas por diversos artistas que faziam parte do cast da gravadora naquela época. A coletânea apresenta uma atmosfera musical urbana e misturada entre conceitos eletrônicos como Drum n´bass, Downtempo, Broken Beats e Techno. Este projeto, além de mostrar canções e remixes de artistas importantes como DJ Marky, OTTO, Drumagick e Technozoide, também apresenta gente nova no pedaço.
Contracapa 

Temos aqui um bom registro de um período musical eletrônico vivido em terras tupiniquins (o primeiro no Brasil e o segundo no mundo) e que é bem-vindo para o desenvolvimento de qualquer estilo musical, para não ficar preso num mundinho entre meia dúzia de pessoas.

Esta coletânea possui as seguintes canções:

1- Dj Muchacho Alves – Calipso 3´36
2- Technozoide – The secrets of ecstasy 5´54
3- Technozoide – Esfera (Cosmonautics remix) 7´35
4- Xrs Land – The secrets of the floating´99 9´05
5- Otto – Bob (Edu K remix) 4´57
6- Efx project – Marquinhos MS (Still Alive) 7´06
7- O discurso – São Paulo 5´41
8- Drumagick – Aí maluco! (Dj Marky´s remix) 6´08
9- Technozoide feat. Nanni – Air loves the Sun 6´07
10- Technozoide feat. M5 – Delta force 5´48
11- Dj Marnel & Roberto F. – Illusion 7´37
12- Alpha 5 Feat. Tata Reiz – Mantras 5´28

CD

O álbum foi lançado apenas em Cd e está fora de catálogo. Com sorte é possível comprar o Cd  em lojas de discos usados. 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Drumagick - Aí Maluco (álbum + remixes)

Capa

Produzido pelos irmãos Jr. Deep e Guilherme Lopes o Drumagick surgiu em São Paulo em 1996. “Aí maluco” foi o primeiro álbum lançado pela dupla em 2000 através da gravadora Trama. O trabalho exibe quatro remixes num total de 11 músicas eletrônicas direcionadas para quem gosta do estilo de Drum´n´bass. O álbum conta com as participações de Max de Castro, Lika Marques e apresenta remixagens de Xerxes de Oliveira, DJ Marky e RAM Science.
Encarte 1

Fãs do gênero comentam que a vibração de algumas melodias deste álbum ficaram a desejar, perante outras canções internacionais, que abraçam o mesmo estilo. Porém, lembramos que estamos no Brasil e o país possui algo em torno de 15 anos de desenvolvimento musical eletrônico - propriamente dito. Dessa forma, poderíamos dizer que o álbum representa alguma coisa no meio do nada!
Encarte 2

Este trabalho possui as seguintes faixas:

1 - Ai Maluco 6:07
2 - Face (Improove Your Life) Vocais de Lika Marques 6:15
3 - Metromorfose (XRS Land Mix) 6:49
4 - Peso Líquido 7:06
5 - A Maré com participação de Max de Castro 8:05
6 - Funquiada com participação de Maxde Castro 6:14
7 - Medo (Telefunqen Remix) 7:15
8 - Na Praia (Vocais de Guilherme Lopes)  6:18
9 - Domingo Maleta 7:04
10 - Ai Maluco (DJ Marky's Remix)  7:11
11 - Funquiada (Ram Science's Remix)  5:09

Contracapa
 
 CD

*Não há informação que este álbum tenha sido lançado em vinil.

**A canção “Funquiada” foi lançada em vinil 12” europeu junto com a música “Easy boom” pela gravadora Trama/Samba Loco Records. 

domingo, 19 de maio de 2013

Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics (Cd álbum compilação)


 Capa

Sem dúvida alguma a gravadora TRAMA foi a única empresa nacional de grande porte, que no início do novo milênio, tratou os artistas brasileiros da cena musical eletrônica, com a mesma importância dos artistas envolvidos em estilos musicais diferentes. Outras gravadoras também fizeram investimentos na área, mas sempre deram preferência para trabalhos musicais de bandas e cantores consagrados e com passaporte já carimbado no mercado tupiniquim.
 Encarte 01
Encarte 02

Na coletânea musical lançada em 2002 e que leva o nome de Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics é óbvio que os fãs irão encontrar música eletrônica sob o ponto de vista do gênero Drum n´ bass - também conhecido no Brasil pela gíria de "Drumba! Mas além das vibrações melódicas possibilitadas pelo estilo, as pessoas tem a oportunidade de ouvir um trabalho musical desenvolvido por artistas, Djs  e produtores brasileiros como Technozoide, Drumagick, Claudio Zoli, Max de castro, Silvera, Patrícia Marx, Rosy aragão  entre outros. Algumas das canções incluídas nesta compilação foram distribuídas em singles promocionais individuais tanto no Brasil quanto no mercado internacional.

A coletânea possui as seguintes canções:

1- Drumagick –  Easy Boom
2- Technozoide – Esfera (comonautics remix) apresentando Rosy Aragão
3- The silence of wolves (dj mystical & dave rivavel classic sessions) – O discurso
4- Max de Castro - Mais uma vez um amor
5- Patricia Marx –  Demais Pra Esquecer (Mad Zoo D&B Sessions) Remix
6- Claudio Zoli –  Noite Do Prazer (Mad Zoo's Massive Sessions) Remix
7- Silvera –  Quando O Vento Sopra (Mad Zoo's 37th Century Remix) Remix
8- Technozoide –  Tinta (Mad Zoo D&B Mix) Featuring – Rosy Aragão Remix
10- Drumagick –  Cambraia

Contracapa    
CD

* Ainda é possível adquirir este produto em lojas ou sebos que vendem discos novos e usados ou em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Alguns remixes foram editados em vinil 12” promocional, mas não há confirmação que todas as versões remixadas nesta compilação tenham sido distribuídas neste formato.