Mostrando postagens com marcador trama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador trama. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de setembro de 2018

The Brasil EP - vários (compilação)

Capa

Estávamos em 2001 e a mídia popular sensacionalista atiçava o coro da multidão, ao propagar um discurso histérico na sociedade, que super dimensionava a expectativa de um futuro melhor. A ansiedade musical motivada pela busca de novos horizontes e de um novo conceito de vida social e cultural, acabou ficando de ressaca. Afinal, as mudanças sociais projetadas e a troca de ano/milênio (1999/2000/2001) não foram tão promissoras quanto se esperava que fossem. 
Interno

Nessa atmosfera, a gravadora TRAMA lançou no país o Cd “The Brasil EP”, com alguns artistas da cena musical tupiniquim, que estavam experimentando e trabalhando com um estilo eletrônico, até então pouco conhecido entre as massas. The Brasil Ep foi uma promissora compilação de músicas de Drum´n´bass, que também foi lançada na Europa pelo selo V Recordings. Esse produto acabou contribuindo para abrir as portas do mercado de música eletrônica para vários artistas brasileiros. Ou seja, naquele momento o mundo olhava para o país e perguntava: - O que vocês têm para oferecer de moderno pra gente dançar?
Contracapa

Nessa ordem e balançando as pernas como de costume, parte da área musical brasileira bairrista e estagnada, percebeu que precisava de algo mais. Então, diante de um cenário dividido entre a mesmice do passado e o desafio do tempo presente, o Brasil conseguiu ganhar respeito e chamar atenção dos gringos ao misturar Jazz, Samba e Bossa Nova com a energia do Drum´n´bass. Estava pronta a fórmula que iria garantir o passaporte musical do país, nas paradas de sucesso na cena eletrônica mundo afora.

Dizem os especialistas, que foi uma das poucas vezes na história musical do Brasil, que músicos e Djs produtores, falaram a mesma linguagem rítmica sem que a classe musical brasuca fizesse pose e cara de tola ao perguntar para as estrelas do além: O que qui é isso ?????!!! Que papo é esse de drumba o quê??? 

Apesar das canções terem projetado um sabor musical brasileiro contemporâneo para o mundo, não significa que tenham feito sucesso absoluto entre seus iguais. Dadas as proporções no Brasil, as musicas agitaram alguns programas de rádio e algumas festas direcionadas ao público que era simpático ao estilo do Drum´n´bass.

A ótima compilação possui as seguintes canções:

1 – Fernanda Porto - Sambassim (DJ Patife Remix) (Radio Edit) 4:12
2 – Fernanda Porto - Sambassim (DJ Patife Remix) (Full Version)  8:06
3 – Max de Castro - Carnaval (DJ Patife Remix) (Radio Edit)  3:53
4 – Max de Castro - Carnaval (DJ Patife Remix) (Full Version) 8:39
5 – XRS Land - Secrets Of The Floating Island 9:07
6 – Max de Castro - Samba Raro (DJ Marky Remix) 8:22
7 – DJ Marky - Tudo 6:12
CD

* Na sequência podemos ver as imagens do EP lançado em vinil 12” no mercado musical europeu., contendo apenas quatro faixas.
Capa
Contracapa
LADO A/B
LADO C/D

* Agradecimento especial ao DJ Felipe Diciena, por ter disponibilizado as imagens que ilustram a postagem de hoje.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Max de Castro - Nego do cabelo bom remix / Mais uma vez (single promocional)

Imagem do single sem encarte

Na última semana, a equipe do blog Brasilremixes fez a audição do single promocional do cantor Max de Castro, que apresenta duas canções, Nego do cabelo bom e Mais uma vez, um amor. As músicas foram lançadas originalmente no álbum Orquestra Klaxon, em 2002, pela gravadora TRAMA.

Utilizando um efeito eletrônico conhecido como “vocoder” a música “Nego do cabelo bom” é ótima para quem gosta de uma vibe musical sustentada pelos acordes do R&B. Entretanto, o remix não é indicado para "causar", nas pistas de dança nos clubes mais famosos do Brasil. O single registra quatro versões (Extended,  remix instrumental, remix radio + a versão original).

Aproveitando a ocasião, o single também disponibiliza a faixa “Mais uma vez, um amor”, na versão original e Extended. Ambas, apresentam uma estrutura melódica fortemente moldada pelo Drum´n´bass.

O single contém as seguintes faixas:

1- O Nego Do Cabelo Bom (Extended Version) 4:51
2- O Nego Do Cabelo Bom (Remix Radio Edit)  3:53
3- O Nego Do Cabelo Bom (Album Version) 5:12
4- Mais Uma Vez, Um Amor (Extended Version) 7:47
5- Mais Uma Vez, Um Amor (Album Version) 4:31
6- O Nego Do Cabelo Bom (Remix Instrumental) 4:49

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** Na sequência podemos ver a capa do álbum Orquestra Klaxon.
Capa

*** Agradecimento especial ao Dj Werick Canellas por ter disponibilizado as imagens para ilustrar a postagem de hoje.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Bruno E - Dado remix (single comercial) + Lovely Arthur Cd álbum

Capa

Você já ouviu aquela história do artista certo, mas no país errado? Isso acontece com o Dj, produtor e músico Bruno E.  Pelo fato do trabalho musical estar em sintonia com a sofisticação e a sonoridade jazzística, Bruno E deveria ter se concentrado no mercado americano e europeu. Afinal, dadas as proporções, grande parte do público consumidor brasileiro, ainda não possui o desenvolvimento adequado para contemplar conceitos musicais que estejam fora de modismos passageiros e balaios de supermercado. Dizem os pesquisadores, que as porcarias musicais massificam o público brasileiro de tal forma, que mesmo diante de canções que tenham uma estrutura melódica mais elaborada, no saldo final, aquilo que deveria ser bom, nem faz diferença. 
Contracapa

Outro fator que complica a situação do músico se refere ao nome artístico, pois quando você digita “Bruno E” em sites de pesquisa como o Google, aparecem vários resultados de busca relacionados a dupla sertaneja Bruno e Marrone. A equipe do blog entende que “Bruno E” não é nome artístico para ser utilizado. Ou é simplesmente Bruno ou é Bruno e alguma coisa.
Colocar uma “letra” perdida na identificação de alguma coisa, não funciona foneticamente. Nenhum artista – por melhor que seja - possui o nome de “Maria E”. Nenhum artista se chama “João E”. Na linguagem ortográfica portuguesa, a palavra “E” de forma solta, sempre indica “mais alguma coisa ou mais alguém”.

- O meu nome artístico é assim!!!!!!!

Não! Não! e Não! As pessoas não podem contar com a boa vontade de todos. Qualquer vírgula mal colocada, o público confunde tudo! É mais fácil o artista mudar o nome ou se adaptar a linguagem básica existente na sociedade, a ter que esperar que a população brasileira se adapte as diferenças. O cenário artístico tupiniquim é absurdamente competitivo e para piorar, muitos artistas distraídos, não colaboram e perpetuam dificuldades desnecessárias. Depois, o trabalho musical não alcança os objetivos e o artista se faz de vítima, sem entender o que deu de errado. Existe uma cantora brasileira no estilo Funk (não vamos dizer quem é!) que tem o nome artístico horrível! A pronúncia é bizarra! O nome artístico é tão ridículo que ninguém está tocando suas músicas no rádio. Mas, não vamos dizer o que ela deveria ou não fazer. O artista deve ter o mínimo de sensibilidade para saber em que chão está pisando e com que tipo de público está lidando!
A esfera educacional brasileira voltada para a música e seus conceitos é gigantesca. O artista DEVE pensar em tudo! Um erro bastante comum e ao mesmo tempo cínico da classe musical tupiniquim é se agarrar ao subentende-se.

Subentende-se que o público saiba.
Subentende-se que as pessoas conheçam.
Subentende-se que as pessoas entendam.
Subentende-se  que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se que as lojas vendam.
Subentende-se que as revistas e jornais divulguem.
Subentende-se que as emissoras de rádio e que os djs toquem.....enfim, nem iremos estender o assunto, pois quem deveria estar preocupado trata o cenário artístico como loteria sem se importar. Então seguindo com o texto.......

O single vinil 12” da canção “Dado” foi comercializado no mercado Europeu em 2004 pela gravadora EtherRecords. O single apresenta dois remixes Nu era remix e Bruno E. alma remix. Ambas as versões foram oficialmente lançadas no Brasil na compilação SUPERJAZZ Nova vida vol. 2 mixed by Bruno E. que em breve será postada pelo blog. Em relação aos remixes, as faixas apresentam uma estrutura melódica contemplativa e descolada, com forte apelo musical voltado ao Donwtempo e ao Future jazz. Os leitores do blog já sabem que o Downtempo é direcionado para ambientes que possuem o conceito de lounges e chill outs.

LADO A
DADO - NU era mix  

LADO B
DADO - Bruno E Alma mix

Na mesma época, o álbum Lovely Arthur também foi lançado no Brasil pela gravadora TRAMA, e apresenta um total de oito musicas, incluindo a versão original da canção “Dado”.

Track list: 

1- Dado 5:22
2- London, Thames 5:22
3- Lovely Arthur (Part I) 4:43
4- Esperança (For Silvia) 8:17
5- Free Tibet (Part I) 6:08
6- Cariño (For Patricia) 6:17
7- Lovely Arthur (Part II) 5:32
8- Free Tibet (Part II) 6:24
capa
Contracapa

O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

XRS Land - Sarau (álbum)

Capa

Para quem não conhece ou para aquelas pessoas que não querem se esbaldar  na pista de dança, o álbum de estreia do produtor Xerxes de oliveira é uma boa alternativa para se ambientar no estilo musical eletrônico do Drum´n´bass.
Encarte da capa
Encarte 1
Encarte 2

Lançado pela gravadora TRAMA na virada do século e do milênio (1999), o álbum “Sarau” de XRS Land (Xerxes de Oliveira), utiliza uma textura musical mais comportada com influências do Downtempo, com leve sotaque brasileiro nos beats de Bossa nova (Drum´n´bossa).  
Contracapa

Todas as faixas foram produzidas e arranjadas por Xerxes de Oliveira. Para muitas pessoas “Sarau” é visto como um álbum experimental com uma sonoridade “cool” para atender ao desejo musical de ouvidos mais sofisticados e exigentes. Não se trata de um trabalho musical dançante, embora possa embalar aquela galera que adora fazer pose de moderno em festinhas descoladas de publicitários. Diria que é um trabalho atemporal destinado para djs que trabalham com a atmosfera de lounges e chill outs. Recomendamos!

O trabalho registra as seguintes faixas:

1- Bom Dia 4:00
2- TV Aquarium 6:35
3- Só  8:58
4- The Secrets Of The Floating Island '99 9:07
5- Sarau 8:37
6- Spectrogirl 6:37
7- Vitória-Luz 6:41
8- Ao Alcance 5:27
9- Get Back  9:02
10- Nitro 7:25
CD

* Até o momento o álbum não foi lançado em vinil

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Patricia Marx - ...E o meu amor vi passar / Earth remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Bem distante das melodias utilizadas nos tempos do grupo Trem da alegria (sic) lá na década de oitenta - no século passado, a nova fase artística da cantora Patrícia Marx, nos presenteou com duas canções, que exploram muito bem o conceito musical pop contemporâneo adulto no tempo atual. Aliás, o público percebeu que não foram feitas apenas mudanças de estilos musicais. Mas, de todo um projeto artístico pessoal.
Contracapa

Lançado em 2003 pela gravadora TRAMA, o single vinil 12” registra um trabalho musical com personalidade e luz própria da cantora Patrícia Marx, que apresenta uma tonalidade de voz bem suave nos remixes das canções “...E o meu amor vi passar” e “Earth”.  Entretanto, mesmo que as versões não sejam direcionadas para pista de dança, o single promocional registra três remixes que impressionam pela qualidade e sofisticação. As faixas foram produzidas por Makako Project (Bill F. e Ady Harley) e Bruno E. Todas apresentam uma sonoridade eletrônica voltada aos beats de Downtempo, que faz parte da atmosfera musical de ambientes como Lounges e Chill outs.
Patricia Marx / reprodução

O único detalhe que a equipe do blog achou estranho foi o nome “Makako Project”. A equipe do Brasilremixes não vai entrar na briga do “politicamente correto”. Entretanto, estamos cansados de ver a música brasileira envolvida no eterno conceito de selva amazônica e seus aspectos tropicais e selvagens. Por diversas vezes, quando alguns gringos se referem ao Brasil, de uma forma ou de outra a estética da floresta e seus habitantes acaba sendo utilizada como referência.

Makako Project é um nome que lembra macacos. A palavra macaco é de origem africana (Makako). No Brasil, o termo é estupidamente utilizado por um bando de descerebrados preconceituosos para perseguir e criticar pessoas de origem africana. Em tradução literal poderíamos entender que “Makako Project” significa Projeto macacos. O que o pessoal estaria querendo dizer com isso? Apenas porque o Brasil lembra macacos, então você vai utilizar o termo para definir a nomenclatura de um remix? Enfim, ponto final. (Foi só para não passar despercebido!).

O single contém as seguintes faixas:

LADO A
A1- ...E O Meu Amor Vi Passar (Makako Project Remix) 6´36
A2- ...E O Meu Amor Vi Passar (Album Mix)   5´51

LADO B
B1- ...E O Meu Amor Vi Passar (Bruno E. Nu Alma Mix)6´34
B2- Earth (Makako Project Remix) 5´00

* Não há registro que o single vinil 12” tenha sido editado em Cd.

** As músicas apresentadas neste single, foram originalmente incluídas no álbum Respirar  lançado em 2002, pela gravadora TRAMA.

*** Ninguém, nos Estados Unidos utiliza a referência musical "Black Music", na mesma forma que no Brasil. Isso ocorre pelo fato do termo ser considerado ofensivo para a comunidade negra americana. Então tá! Os americanos podem colocar barreiras nessa história. Mas, por que os Brasileiros não podem?! O Brasil aceita tudo e finge que não existe preconceito racial! Faz nos rir...

O tempo passa e lembramos que o mundo está em 2017. Tudo o que era aceito no passado, não significa que será praticado eternamente! A escravidão no Brasil também era aceita e perpetuada por lei, mas a história mudou. Há quem afirme que ninguém presta atenção nesses detalhes! Então, convidamos os internautas para viajarem para alguns países islâmicos com o crucifixo de Jesus pendurado no pescoço, e observem se eles não cortam fora rapidinho!!! Um dos problemas do Brasil é que a sociedade se faz de desentendida. E, por essa “distração”, o país sustenta e perpetua diariamente, as desigualdades que possui ao acreditar que suas ações irão dar em nada!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sambaloco Espiritual Drum´n´bass vol. 1 (compilação vários)

Capa

Chegar ao consenso para fazer a resenha crítica dessa compilação não foi tarefa fácil. Como em outras ocasiões, houve muito bate-boca e imposição de argumentos românticos em defesa da coletânea, dos artistas, da proposta musical, enfim. Mas não teve jeito. Parte da equipe do blog ficou revoltada com o resultado final das canções que fazem parte da compilação Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

O trabalho registra uma seleção musical que provoca amor e ódio ao mesmo tempo. Amor porque apresenta melodias para quem adora Drum´n´bass e ódio porque o título da coletânea não corresponde ao conceito das canções e o resultado não chega a ser tão espiritual quanto deveria. Ou seja, você cria uma interpretação e expectativa junto ao público, mas na prática, acaba frustrado.
Encarte 01

Ao ler Spiritual Drum´n´bass”, a equipe do blog imaginava um conceito melódico mais elaborado. Com mais criatividade e harmonia, com timbres musicais mais contemplativos entre outras qualidades. Porém, o que tinha tudo para ser sucesso, acabou se tornando apenas um punhado de canções repetitivas de Drum´n´bass, que representam uma grande batucada eletrônica. Aliás, já falamos em outras ocasiões que a música brasileira tem excesso de batuque e pouca melodia.
Encarte 02 

Quando os excessos prejudicam.....

Ué? Não somos um país tropical com influências africanas?

- Sim, sim, sim! Uma parte do Brasil é! Mas existe lugar para todos e não significa que as pessoas irão ficar a vida inteira batucando. Cuidado! Todos os excessos enjoam. Não significa que a vida seja uma pista de dança e que o mundo gire em torno do batuque. Lembre-se! É preciso fazer música para milhares de pessoas (consumidores) nos mais diversos estilos e preferências musicais. Tem gente que gosta de Drum´n´bass furioso e distorcido, tem gente que gosta de Drum´n´bass moderado e há pessoas que gostam de Drum´n´bass suave.  Se todo mundo copiar o mesmo conceito musical, a mesma velocidade, os mesmos timbres, etc...o ritmo logo cairá na mesmice.
Encarte 03 

Na década de 60/70 a música eletrônica sozinha não era nada. Nos anos 80, visionários já previam que o rock não iria se sustentar por muito tempo, então colocaram o conceito musical eletrônico para andar de carona com o rock. A mistura deu certo e alavancou a carreira de várias bandas roqueiras até hoje. Nos anos 90, a música eletrônica já era conhecida e capaz de cuidar de si mesma. Entretanto, ela também deveria ser variável dentro de seu próprio estilo. Mas, com a falta de visão no futuro musical, por parte de muitos produtores nacionais e artistas de conhecimento limitado, o sucesso do Drum´n´bass no Brasil, perdeu uma grande oportunidade de explorar o estilo em sua variedade e velocidade. Isto é, ao invés de explorar novos caminhos, a galera preferiu ficar na mesma estrada. Deu no que deu. Apesar do mercado internacional continuar produzindo todas as combinações melódicas possíveis que o Drum´n´bass pode proporcionar, o gênero no país, se tornou moda e atualmente são raros os djs brasileiros e programas de rádio, que ainda continuam tocando musicas nesse estilo.
Encarte 04

A equipe do blog esperava uma compilação com um ambiente musical mais elaborado e contemplativo, cujo o resultado se aproximasse de canções como: Something Always Happens (Doc Scott remix) do Art of Noise ou numa composição arrojada como em Horizons do LTJ Buken ou até algo mais sofisticado como Before Today (Adam F remix) do Everything but the Girl. Mas infelizmente, a compilação não mostrou nada semelhante. Bem ao contrário, parece uma competição de melodias iguais que disputavam entre si o mesmo público. 

Os protagonistas poderão argumentar que o objetivo não era fazer uma seleção sofisticada. Certo! Então o blog pergunta, quando vai existir uma compilação brasileira sofisticada e quando o músico brasileiro vai parar de fazer tudo igual aquilo que todo mundo faz? Enfim, não é por nada que na maioria dos balaios que vendem cds usados pelo Brasil, quando você fala em compilação de Drum´n´bass encalhada, é fácil encontrar a coletânea Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

A compilação apresenta as seguintes canções:

CD 1

1- XRSLand - TV Aquarium (Alpha Omega Remix) Remix 7´36
2- Drumagick – Tiquinho 6´17
3- Ramilson Maia - Pé De Pano 5´22
4- DJ Marky – Tudo 6´10
5- Mystical Works - Vanne's Work 7´53
6- XRSLand - Caionagandaia Featuring – Caio Bernardes, Fernanda Porto 6´54
7- Makako Project - Na Favela 6´53
8- Mikrob - Blue Note 4´23
9- Ramgui - Espírito De Amor 5´26
10- Cosmonautics - Karen (Heaven) Featuring – Junior  6´43
11- Prespeus - Conversa De Família Featuring – Fábio V 10´42
CD 2

1- DJ Will - A Cidade Parou 7´08
2- DJ Patife - The Vibes 6´14
3- O Discurso - Mr Pharmacist (Cosmonautics Samba Jazz Mix) 6´37
4- Loop B - Quatro Nuvens 4´37
5- Friendtronik - Red Pill 6´54
6- DJ Andy - A Mudança  6´47
7- O Discurso - Sertão (DJ Strech's Mix) 6´41
8- Anvil Fx - A Augusta Me Ama, Eu Também Não  5´13
9- Sinister - Cactus 4´53
11- Telefunqen - Genoma 6´53
11- DJ Koloral - Um Trampo 6´53
12- DJ Marnel- Yllek 6´37

* Não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.  

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Fernanda Porto - Sambassim remix / Só tinha de ser com você remix (Single promo e comercial - Item de colecionador)

Capa

A cantora Fernanda Porto é considerada por muitos como uma verdadeira heroína no estilo musical de Drum´n´bass no Brasil. Não foi a primeira artista brasileira a se envolver diretamente com os beats eletrônicos. Porém, sem dúvida, foi uma das precursoras mais bem sucedidas no mercado nacional/internacional, ao misturar MPB com o Drum ´n´bass, fazendo a linha musical “tipo exportação” da música brasileira moderna para o mundo ver e ouvir, em pleno século XXI.
Contracapa

Fernanda Porto nasceu em São Paulo, em 1965. Trabalhando com música há algum tempo, a cantora aproveitou muito bem o sucesso que a melodia eletrônica fazia no país, na virada do milênio 1999/2000. Ao ser lançada no mercado, sua vibração inovadora contagiou uma parte do público,  marcando forte presença no cenário musical tupiniquim. O single em vinil 12” remix contendo as canções “Sambassim” e Só tinha de ser com você”,  foi distribuído promocionalmente no Brasil, para alguns djs e algumas emissoras de rádio no ano de 2000, pela gravadora TRAMA. Entretanto, ele também foi lançado de forma comercial em alguns países europeus em 2003, pelo selo Sambaloco Records.  As versões originais foram incluídas no primeiro álbum homônimo da artista lançado oficialmente em 2002.
Fernanda Porto / Imagem reprodução 

Os remixes deste single foram produzidos por Mad Zoo e como já foi explicado, possuem referências do Drum ´n´bass ou Drumba, como queira chamar. O público leigo poderá dizer que Drum´n´bass é tudo igual. Porém, para ouvintes mais atentos não é bem assim. Aliás, o sucesso internacional da canção, também ocorreu pela qualidade do produto e pela qualidade musical do estilo, que era carinhosamente chamado pelos gringos de “Brazilian Drum´n´Bass”. Recomendamos.....

O single vinil 12” apresenta as seguintes canções:

LADO A
1-Sambassim / Mad Zoo Holographic mix – 6´29

LADO B
1-Só tinha de ser com você / Mad Zoo Back to mine mix – 7´29

Capa do álbum da artista 

* Não há registro que o single tenha sido editado em CD, mas ele ainda pode ser importado ou as tracks podem ser adquiridas em sites que vendem canções no formato digital.

** Os remixes foram incluídos como faixa bônus, no Cd álbum "Fernanda Porto" lançado pela cantora no mercado europeu e asiático, em 2003 pela Toy´s factory. 

domingo, 9 de agosto de 2015

Pedro Mariano - Voz no ouvido remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Na virada do milênio (2000) o cantor Pedro Mariano lançou o álbum chamado Voz no ouvido, pela gravadora TRAMA. Este trabalho rendeu ao artista o disco de ouro e originou um single promocional da canção, composta por Jairzinho Oliveira, que leva o mesmo nome do álbum.
Contracapa

O single Voz no ouvido” foi distribuído de forma limitada e trouxe duas versões e um remix. A estrutura melódica da música original é suave e perfeita para servir de trilha sonora romântica no jantar, no encontro de namorados ou para ilustrar programas de rádio, direcionados ao público de gosto musical sofisticado e contemporâneo.
Pedro Mariano / Imagem reprodução

Pedro Mariano nasceu em São Paulo e é filho da cantora Elis Regina e do pianista Pedro Camargo Mariano. Sua estreia musical ocorreu em 1995, mas o sucesso comercial foi alcançado a partir de 2000. A proposta do remix é simples e não possui autoria. Digamos, que o remix manteve a base original da música, com a adição de pequenos efeitos eletrônicos para proporcionar uma atmosfera melódica mais bonita.
Encarte 

Este single possui as seguintes faixas:

1- Voz no ouvido – Versão rádio 3´08
2- Voz no ouvido – Remix urbano 4´32
3- Voz no ouvido – Versão original 5´41
CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** Para mais informações sobre a carreia e o trabalho do cantor acesse: http://www.pedromariano.com/

*** O agradecimento especial vai para Alexandre de Andrade, que gentilmente forneceu as imagens do single para ilustra a postagem

domingo, 29 de março de 2015

TRAMA Sambaloco 1 compilação - Original e remixes (vários - promocional)

Capa

Quando entra em análise um Cd recheado com remixes de diversos artistas, a equipe do blog logo se emociona! Também pudera, de certa forma no Brasil, a escassez de remixes oficiais tem feito com que alguns apreciadores façam de tudo para ter um exemplar garantido na sua coleção!
Contracapa

Na postagem de hoje, revisitamos a compilação nacional TRAMA Sambaloco 1, com versões originais e remixes de diversas melodias de vários artistas, que faziam parte do elenco de trabalho da gravadora TRAMA. O Cd possui um total de 14 faixas. A coletânea promocional foi lançada em 2001.

A compilação apresenta as seguintes canções:

1- Dj Patife – Só tinha de ser com você (Cosmonautics extended remix) 7´00”
2- Dj Patife – Só tinha de ser com você (Cosmonautics edit remix) 4´58”
Análise: A música é cantada por Fernanda Porto e o remix foi produzido por Cosmonautics. A versão é muito boa e possui referências do Drumn´bass. Os remixes são iguais com apenas uma diferença de tempo de duração. Uma (extended remix) é para tocar nos clubes e a outra (edit remix) é para tocar nas rádios.

3- Dj Patife – Sambassim (Dj Patife extended remix) 8´05”
4- Dj Patife – Sambassim (Dj Patife edit remix) 3´36”
Análise: Outra melodia que traz a voz de Fernanda Porto com remix produzido pelo próprio DJ Patife. A remixagem com referências de cuíca e vários beats eletrônicos formam a autêntica malevolência do Brazilian Drum´n´bass. Uma versão é pra tocar nos clubes e a outra para animar programas de rádio.
Encarte 01

5- Dj Marky – Shake it (Extended version) 5´42”
6- Dj Marky – Shake it (Edit version) 5´42”
Análise: O estilo do Drum´n´bass é a característica principal da melodia que não possui créditos na interpretação da canção. Tá, mas os créditos falam num tal de “Shy FX”!? Certo! Mas esse tal de “Shy FX” é um músico inglês que disponibilizou a canção “Shake it” para ser incluída na coletânea “Áudio Architecture 2” mixada pelo DJ Marky!  Só isso! Uma versão é pra tocar nos clubes e a outra é para animar programas de rádio.

7- Dj Marky – Carolina Carol Bela (Dj Marky & XRSland extended remix) 5´59”
Análise: Mais um remix no estilo Drum´n´bass!


8- Dj Anderson Soares - My boo (Extended version) 9´05”
9- Dj Anderson Soares - My boo (Edit version) 5´02”
Análise: Aqui temos uma melodia original não remixada com referências da House Music. Melodia original não remixada - neste caso - significa que a canção já foi originalmente produzida dentro do conceito musical da House Music. A diferença é que uma versão é para tocar nos clubes e a outra para tocar nas rádios. Boa melodia pra quem gosta de House Music comportado.
Encarte 02

10-  Dj Anderson Soares – Sunday Shoutin’ (Original version) 5´41”
Análise: Também cantada em inglês como na canção anterior, “Sunday Shoutin´, não foi remixada e pertence a estética musical da House Music. Ótima para agitar o Warm up, a exemplo da melodia anterior, essa canção também faz parte da coletânea “Houses essencials” que foi organizada pelo DJ Anderson Soares.

11- M4J – Forró com F (Original version) 4’54”
Análise: Voltando ao Brasil, o projeto M4J apresenta uma ótima melodia com vibração sonora que faz uma ponte musical entre os ritmos folclóricos brasileiros e os beats eletrônicos modernos. Recomendamos! Em breve o álbum Folclore Nuts do M4J (que traz a mesma canção) será postado pelo blog.

12- AD – Ad#8 Contact (Original version) 4’05”
Análise: Com uma pegada eletrônica de alto impacto e uma linha de baixo quase “Trancedental” a dupla AD (Jarbas Agnelli e Waldo Denuzzo), impressiona e provoca os ouvintes ao som timbres sintetizados e uma ambiência musical tecno-científica! Muito bom!

13- O Discurso – Mr. Pharmacist (Cosmonautics samba jazz edit mix) 4´37”
Análise: O Discurso é um projeto do produtor e músico Bruno E. Essa versão foi  remixada pelo pessoal do Cosmonautics. A canção possui influências do Drum´n´bass com um sotaque samba-jazzístico da ginga musical tupiniquim.

14- Dj Patife – Esfera (Cosmonautics edit remix) 5´18
Análise: Pra fechar, a coletânea apresenta a canção  “Esfera” que possui os vocais de Rosy Aragão com a levada do Drum´n´bass.
CD

* Não há informação que esta compilação tenha sido editada em vinil ou que as canções tenham sido promovidas em singles individuais.