Capa
Você
já ouviu aquela história do artista certo, mas no país errado? Isso acontece
com o Dj, produtor e músico Bruno E. Pelo fato do trabalho musical estar em sintonia
com a sofisticação e a sonoridade jazzística, Bruno E deveria ter se
concentrado no mercado americano e europeu. Afinal, dadas as proporções, grande
parte do público consumidor brasileiro, ainda não possui o desenvolvimento adequado
para contemplar conceitos musicais que estejam fora de modismos passageiros e
balaios de supermercado. Dizem os pesquisadores, que as porcarias musicais massificam o público brasileiro de tal forma, que mesmo diante de canções que tenham uma estrutura melódica mais elaborada, no saldo final, aquilo que deveria ser bom, nem faz diferença.
Contracapa
Outro
fator que complica a situação do músico se refere ao nome artístico, pois
quando você digita “Bruno E” em sites de pesquisa como o Google, aparecem vários
resultados de busca relacionados a dupla sertaneja Bruno e Marrone. A equipe do
blog entende que “Bruno E” não é nome artístico para ser utilizado. Ou é
simplesmente Bruno ou é Bruno e alguma coisa.
Colocar uma “letra” perdida na identificação de alguma coisa, não funciona
foneticamente. Nenhum artista – por melhor que seja - possui o nome de “Maria E”.
Nenhum artista se chama “João E”. Na linguagem ortográfica portuguesa, a
palavra “E” de forma solta, sempre indica “mais alguma coisa ou mais alguém”.
-
O meu nome artístico é assim!!!!!!!
Não!
Não! e Não! As pessoas não podem contar com a boa vontade de todos. Qualquer vírgula mal colocada, o público confunde tudo! É mais fácil o artista mudar o nome ou se adaptar a linguagem
básica existente na sociedade, a ter que esperar que a população brasileira se
adapte as diferenças. O cenário artístico tupiniquim é absurdamente competitivo
e para piorar, muitos artistas distraídos, não colaboram e perpetuam
dificuldades desnecessárias. Depois, o trabalho musical não alcança os
objetivos e o artista se faz de vítima, sem entender o que deu de errado. Existe
uma cantora brasileira no estilo Funk (não vamos dizer quem é!) que tem o nome
artístico horrível! A pronúncia é bizarra! O nome artístico é tão
ridículo que ninguém está tocando suas músicas no rádio. Mas, não vamos dizer o
que ela deveria ou não fazer. O artista deve ter o mínimo de sensibilidade para
saber em que chão está pisando e com que tipo de público está lidando!
A
esfera educacional brasileira voltada para a música e seus conceitos é
gigantesca. O artista DEVE pensar em tudo! Um erro bastante comum e ao mesmo
tempo cínico da classe musical tupiniquim é se agarrar ao subentende-se.
Subentende-se
que o público saiba.
Subentende-se
que as pessoas conheçam.
Subentende-se
que as pessoas entendam.
Subentende-se que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se
que as lojas vendam.
Subentende-se
que as revistas e jornais divulguem.
Subentende-se
que as emissoras de rádio e que os djs toquem.....enfim, nem iremos estender o
assunto, pois quem deveria estar preocupado trata o cenário artístico como
loteria sem se importar. Então seguindo com o texto.......
O
single vinil 12” da canção “Dado” foi comercializado no mercado
Europeu em 2004 pela gravadora EtherRecords. O single apresenta dois remixes Nu
era remix e Bruno E. alma remix. Ambas as versões foram oficialmente
lançadas no Brasil na compilação SUPERJAZZ
Nova vida vol. 2 mixed by Bruno E. que em breve será postada pelo blog. Em relação aos remixes, as faixas apresentam uma estrutura melódica
contemplativa e descolada, com forte apelo musical voltado ao Donwtempo e ao
Future jazz. Os leitores do blog já sabem que o Downtempo é direcionado para
ambientes que possuem o conceito de lounges e chill outs.
LADO A
LADO B
Na mesma época, o álbum Lovely Arthur também foi lançado no Brasil pela gravadora TRAMA, e
apresenta um total de oito musicas, incluindo a versão original da canção
“Dado”.
Track list:
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O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.
Track list:
1- Dado 5:22
2- London, Thames 5:22
3- Lovely Arthur
(Part I) 4:43
4- Esperança (For
Silvia) 8:17
5- Free Tibet (Part
I) 6:08
6- Cariño (For
Patricia) 6:17
7- Lovely Arthur
(Part II) 5:32
8- Free Tibet (Part
II) 6:24
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O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.