segunda-feira, 26 de junho de 2017

Friendtronik – Friendtronik@periferia.com.zl (Cd álbum)

Capa

O projeto FRIENDTRONIK lançou em 1999 pelo selo Mundo Mix Music, através da gravadora SONY, o álbum "Friendtronik@periferia.com.zl".

A proposta melódica faz parte da lista de artistas brasileiros que tiveram a coragem e o desafio de apresentar/produzir um conceito musical eletrônico 100% nacional, muito tempo depois que centenas de trabalhos musicais gringos similares já dominavam o mercado.

O FRIENDTRONIK era formado e foi produzido por Xerxes de Oliveira em parceria com a Dj Paula M. O álbum apresenta um total de dez faixas que utilizam uma sonoridade experimental dentro da música eletrônica com referências do Drum ´n ´bass. 

As pessoas sabem que é impossível falar de Dance music sem mencionar a música eletrônica e vice-versa. Então o álbum do projeto Friendtronik também faz parte de outra listagem de trabalhos musicais brasileiros, que beberam da fonte musical eletrônica e ao mesmo tempo flertaram com a pista de dança, direcionada a satisfazer ao público que gosta de Drum´n´bass! 
Encarte 1
Encarte 2
Encarte 3
Encarte 4
Xerxes de Oliveira / reprodução
Contracapa

O álbum apresenta as seguintes faixas:

1- Friendtronik - No meaning time 8´37
2- Friendtronik - AM Interference 8´13
3- Friendtronik - Metro 7´36
4- Friendtronik - Shampoo VCF 8´08
5- Friendtronik - Speed Z-L 5´33
6- Friendtronik - Da Tank 7´31
7- Friendtronik - Coolbass 5´54
8- Friendtronik - Na fumaca do gongo (Nevoeiro Mix) 6´38
9- Friendtronik - Clima tenso 7´19
10- Friendtronik - Malungo no Volante 7´52
CD

* Para ouvir o álbum inteiro clique aqui

** Até o momento o álbum não foi lançado em vinil. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

LUNI - Projeto de lei remix (single promocional)

Capa

Existe algo importante nos remixes, que pela obviedade, talvez não tenha ficado claro para todos. Ou seja, quando a versão original da música já é um sucesso por si só, naturalmente o remix será um complemento e também poderá se tornar um grande sucesso. Mas, quando a canção original não cai nas graças do público, então o trabalho do remix é duplo e talvez a remixagem sozinha não tenha capacidade de levar a canção ao estrelato. 

O disco da banda LUNI com a música “Projeto de lei” é um exemplo – de várias canções brasileiras – que não chamaram tanto a atenção do público e mesmo com a produção do remix, a música não decolou nas paradas de sucesso e nem agitou as danceterias, nas principais capitais do país.

O single em vinil 12” da canção Projeto de lei serve de exemplo para ilustrar as apostas musicais que as gravadoras faziam na década de 80 e, de certa forma, ainda o fazem. Isto é, se for sucesso, todo mundo vai faturar e o público irá ficar satisfeito. Se não der em nada, ao menos houve a tentativa. Os remixes do single possuem referências musicais do Freestyle e foram produzidos pelo Dj Ippocratis “Grego” Bournellis, Pena Schmidt e Paulo Calazans. O trabalho contou com a direção de Liminha e edição feita pelo Dj Sylvio Muller e Badinha.
LUNI em 1989
LUNI em 2014 (reencontro)

LUNI foi um projeto musical formado pelos artistas (Marisa Orth, Natália Barros, Théo Wernek, André Gordon, Fernando Figueiredo, Kuki Stolarky, Lelena Anhaia e pela dupla francesa Gilles Eduak e Lloyd Bonnemaison). O grupo utilizava em suas apresentações, um repertório musical provocante e um visual kitsch e descolado. Em 1989 lançaram um único disco homônimo pela gravadora WEA, com um total de dez canções. Entretanto, apenas três musicas ganharam singles promocionais: “Rap do Luni” (que foi tema de novela), “The best” (que até chegou a tocar no rádio) e “Projeto de lei” (que tentou, mas não emplacou). Vale pelo registro.

O single promocional de nº 59 possui as seguintes faixas:

LADO A
1–Ed Motta & Conexão Japeri - Parada De Lucas (versão original) 3:17
2–Ed Motta & Conexão Japeri - Parada De Lucas (Ao Vivo) 5:20

LADO B
1–Luni - Projeto De Lei (The Best Club Version) 5:45
2–Luni - Projeto De Lei (Playlist Version) 4:00
3–Luni - Projeto De Lei (Deep Dark Dub) 2:20

* O single não foi lançado em Cd.

** Na sequência podemos ver a imagem do álbum original editado em Cd e relançado em 2001, pela gravadora Warner. Mas, sem os remixes.
*** Para relembrar: “Fazer sucesso nos estados de São Paulo ou no Rio de janeiro não é garantia e não significa que também faça sucesso em outros estados do Brasil.” Portanto, não significa que o artista seja uma referência em todo o país!" A mesma coisa acontece com o funk na atualidade. Simples assim.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Wilson Simoninha - Mais um lamento remixes (Single promocional)

Imagem do single sem encarte

O cantor paulista, Wilson Simonhinha (filho do cantor Wilson simonal) também se aventurou pelas águas dançantes dos beats eletrônicos ou quase isso. Em 2002 lançou o álbum SambalandClub com a música Mais um lamento”. Naquele ano, a gravadora TRAMA também editou um single promocional - desconhecido - com remixes da canção.
Wilson Simoninha / reprodução

A versão original é interessante, mas não pode ser considerada um hit de sucesso. Aliás, nem foi e talvez a melodia nem tivesse esse objetivo. Seguindo a estética musical pop contemporânea adulta com referências melódicas da Soul music e do R&B, “Mais um lamento” apresenta remixes que seguem o estilo do Drum´n´bass em ((Mad Zoo And Patife's Session Mix), um pouco de Deep house em (Mad Zoo Nu Vida Remix) e outros remixes mais comportados que atendem ao gosto dos fãs da Música Popular Brasileira em (JMB Remix, Rhythm And Bossa Remix e MPC remix).

Ao total o single registra as seguintes versões:

1- Mais Um Lamento (JMB Remix) 4:34
2- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix) 4:59
3- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix) 8:19
4- Mais Um Lamento (MPC Remix) 3:40
5- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix) 8:27
6- Mais Um Lamento (Album Version) 4:27
7- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix-Radio Edit) 4:12
8- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix-Radio Edit) 4:36
9- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix-Radio Edit) 3:30
Wilson Simoninha ao vivo

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

** Na sequencia podemos ver a capa do Cd Sambaland Club que apresenta a versão original da música “Mais um lamento”.
Capa

Agradecimento especial ao Dj Leko pela gentileza de ter fornecido a imagem do single, para ilustrar a postagem de hoje.  

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Ziriguiboom - The Now Sound of Brazil 2 (Compilação)

Capa

A coletânea The now sound of Brazil 2 marcou, de certa forma, um novo comportamento da música brasileira que se voltava para as vibrações e oportunidades musicais que embalavam a nova geração. A equipe do blog já falou sobre isso. Ou seja, não se trata apenas de dizer que a música é boa ou ruim. Também é preciso lembrar do ambiente e das características musicais das pessoas ao qual as canções estavas sendo apresentadas. 
Encarte 1

A compilação não se destinava ao público poperô ou as festas históricas nos clubes mais hipados da sociedade. O conceito melódico do Cd se voltava para longes, chill outs, cafés, restaurantes e bares sofisticados, que atendiam a um tipo de pessoa...digamos, musicalmente mais globalizada.
Encarte 2

Lançado em 2005 pela gravadora ST2 records, O Cd The now sound of Brazil 2, foi editado em Digipack, e registra um total de 14 canções originais e remixes exclusivos, de oito artistas (Bebel Gilberto, Bossacucanova, Cibelle, Dj Dolores entre outros) que, dadas as proporções, representavam um novo direcionamento na música moderna brasileira, naquela ocasião.
Encarte 3

Todas as canções apresentadas pela coletânea possuem referências da Bossa Nova e da MPB. Aliás, o final do milênio marcou a releitura da Bossa Nova tradicional, que aos poucos estava sendo misturada e revisada pela sonoridade eletrônica. Subgêneros musicais emergiam como a Nu bossa, o Break´n´bossa, o Drum ´n´bossa e outras variações. O novo tempero musical se juntou ao estilo do Downtempo, e conquistou a simpatia de novos artistas, contribuindo para aumentar o interesse do mercado pelo estilo e satisfazer consumidores mais exigentes.
Contracapa

NSOB 2 foi uma compilação formatada para o mercado internacional. Até porque, naquele período, o país estava ocupado com outros estilos musicais e se posicionava um tanto distante de uma vibração melódica mais contemplativa e atual.

A coletânea apresenta as seguintes canções:

01. Bebel Gilberto - Simplesmente (Tom Middleton Balearic remix) 5´54
02. Bossacucanova - Samba da minha terra (feat. Zuco 103 ) 3´35
03. Apollo Nove - Inexplicata (feat. Céu) 4´20
04. Cibelle - Esplendor 3´25
05. Celso Fonseca - Por acaso pela tarde 4´33
06 DJ Dolores - Trancelim de marfim (feat. Isaar) 3´44
07. Zuco 103 - Eu nasci no Brasil (Primal View remix) 4´57
08. Bebel Gilberto - Cada beijo (Thievery Corporation remix) 4´21
09. Zuco 103 - Love Is Queen Omega (feat. Lee 'Scratch' Perry) 5´03
10. Apollo Nove - 86  3´44
11. Cibelle - Meu amor 4´17
12. Bossacucanova - Essa moça tá diferente (feat. Simoninha) 3´27
13. Celso Fonseca - Atlantico (Da Lata remix) 4´49
14. DJ Dolores - Trancelim de marfim (Apollo 9 rmx) 5´41
CD

* Apesar do título da coletânea ser em inglês, ela foi lançada tanto no mercado internacional e brasileiro utilizando a mesma lista de canções.

** Não há confirmação que a coletânea tenha sido editada em vinil.

*** Todos os artistas apresentados pela compilação são brasileiros, com exceção do grupo Zuco 103, que é natural dos Países baixos.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

IRA! - Vitrine viva remix (single promocional - Item de colecionador)

Detalhe da capa

Voltando no tempo, relembramos de mais uma música desconhecida pela maioria das pessoas. Estamos falando do single remix da canção “Vitrine viva” da banda IRA!
Capa

Lançado de forma promocional em 1987 pela gravadora WEA, o disco em vinil 12", apresenta as musicas “Sexo” da banda Ultraje a Rigor e “Vitrine viva” do grupo Ira!, na versão original e na versão dance mix.  

A música fez sucesso entre alguns roqueiros no país e para muitos fãs da banda IRA!, o single promo de número 26 é considerado um objeto raro e um item de colecionador muito valioso. 

Ao contrário do que nos revela o texto impresso na capa do disco sobre esbanjar energia, na prática, a remixagem não apresenta nada além da pulsação roqueira. A versão original possui 2´20 segundos e segue a proposta do grupo voltado ao Poprock. No que se refere a versão Dance Mix, são apenas 3´06 segundos da mesma melodia com a inserção de algumas camadas de batuque percussivo do bongô. Só isso!

Cá entre nós, os remixes dos Rolling Stones, do RPM, dos Titãs, do Camisa de Vênus, do Capital Inicial, do Tokyo, da Banda Zero e até do Genival Lacerda eram mais dançantes que a versão “Dance Mix” apresentada pelo single. Enfim...

Não há créditos específicos de autoria na tentativa de remix da canção Vitrine Viva. O texto impresso no disco apenas informa que a música foi produzida por Pena Schimidt, Liminha, Vitor Farias, Paulo Junqueiro e a própria banda IRA!

Próximo, por favor!

O single possui as seguintes faixas:

LADO A
1- Ultraje a rigor - Sexo 4´36

LADO B
1- IRA! - Vitrine viva (Dance Mix) 3´06
2- IRA! – Vitrine viva (Versão Original) 2´20

* Não há registro que o single tenha sido lançado em Cd.