Capa
O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram uma época muito promissora para musicalidade brasileira. Principalmente, na área de remixes. O que segundo pesquizadores, não vem ocorrendo no Brasil em tempos atuais devido a banalização e a descartabilidade musical.
O grupo Inimigos do Rei foi uma banda irreverente que utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb.
Formado originalmente por Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Paulinho Moska, Marcelo Marques, Marcus Lyrio, Marcelo Crelier e o tecladista Lourival Franco. A banda lançou no mercado dois discos chamados: - “Inimigos do Rei” em 1989 e “Amantes da Rainha” em 1990.
O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram uma época muito promissora para musicalidade brasileira. Principalmente, na área de remixes. O que segundo pesquizadores, não vem ocorrendo no Brasil em tempos atuais devido a banalização e a descartabilidade musical.
O grupo Inimigos do Rei foi uma banda irreverente que utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb.
Formado originalmente por Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Paulinho Moska, Marcelo Marques, Marcus Lyrio, Marcelo Crelier e o tecladista Lourival Franco. A banda lançou no mercado dois discos chamados: - “Inimigos do Rei” em 1989 e “Amantes da Rainha” em 1990.
Quem conhece a importância do remix para a música, quem viveu uma parte da noite dos anos oitenta e quem conhece a música pop brasileira contemporânea, sem dúvida alguma poderá se emocionar ao curtir o remix da canção Adelaide que é uma versão adaptada da música "You Be Illin" (Simmons, White e Mizell). Exageros a parte, pra quem entende de produção, esse remix pode ser incluído entre os 10 melhores remixes brasileiros lançados na década de 80. A produção foi coordenada por Torcuato Mariano e remixado pelos DJs Memê e Irai Campos.
O lançamento ocorreu no formato de single vinil 12” promocional para rádios e
alguns DJs, em 1989, pela extinta gravadora CBS. Nessa época a galera
internacional européia ainda vivia o momento Acid House com o famoso verão do amor (88/89). No Brasil, além do país estar naturalmente condenado a correr atrás
do atraso, os lançamentos que acompanhavam a sonoridade e o desenvolvimento
musical internacional eram poucos, senão raros! A produção do remix
teve a participação de Fabio Fonseca e Joseph Patterson nos sintetizadores. Quem
assina a Ilustração da capa do single é Mario Bag.
LADO A
LADO A
1- Adelaide – Serious house mix 7´03
Análise:
Essa é uma versão contagiante que difere totalmente da musica original. Possui referências
da Italo House e harmonia festiva para agitar qualquer pista de dança que se
preze! Esse remix também possui efeitos da acid house e uma linha de baixo contundente com mixagem bem conduzida
ao colocar cada camada musical no seu lugar sem o problema da sonoridade ficar
“embolada”. A criatividade melódica, os efeitos, os breaks, a sobreposição de
vozes, a levada dançante e a masterização equilibrada proporcionaram um resultado
bem compatível ou até melhor que muitos remixes internacionais produzidos na
época. Recomendo!
***Atençao produtor Dudu Marote, você poderia se espelhar na mixagem de bateria eletrônica desse remix viu!!! Quem sabe suas produções musicais de alguns artistas brasileiros ficariam melhor masterizadas com uma bateria vibrante e não apagada como nós temos visto por ai! Se liga!!
***Atençao produtor Dudu Marote, você poderia se espelhar na mixagem de bateria eletrônica desse remix viu!!! Quem sabe suas produções musicais de alguns artistas brasileiros ficariam melhor masterizadas com uma bateria vibrante e não apagada como nós temos visto por ai! Se liga!!
2- Adelaide – Radio house mix 3´14
Análise:
Essa versão segue o mesmo estilo do remix anterior, porém com menos duração
para ser tocada no rádio.
LADO B
LADO B
Análise: Esse remix que recebeu o nome de “Dub” os leitores já sabem que não se trata de “Dub ou
Reggae jamaicano”. Mas uma versão instrumental apenas. A graça do remix
instrumental é a possibilidade de acompanhar os efeitos utilizados na música e
o desenvolvimento melódico das "bass lines" da canção! “The Porto Stroessner” é uma
analogia irônica que os produtores fizeram entre a letra da música que conta a história
de “Adelaide, minha anã paraguaia”, com
o antigo nome da Cidade Do Leste (Ciudad Del Este) no Paraguai que antes de
1989 era conhecida como "Porto Stroessner"; que por sua vez era uma homenagem ao
presidente do Paraguay chamado Alfredo Stroessner. Daí então o nome do
remix se chamar “The Porto Stroessner
Dub”.
2- Adelaide – Percapella mix 3 ´14
Análise:
Essa é uma versão apenas cantada chamada no meio musical de “capella” ou
“acapella".
- Mas
qual é a graça de fazer um remix assim?
Lembre-se
que o remix não é apenas um “tum-tis-tum”. Já foi mencionado no blog em outras
postagens que o remix possibilita a melodia uma criatividade inexistente no
álbum. A música comum que aparece no álbum vendido em balaios de supermercado é
como se fosse um fusca e o remix seria como um automóvel Mercedes Benz!
Entendeu! Logo, nesse tipo de versão a graça é poder contemplar a voz do cantor
com um acompanhamento melódico “propositalmente” mais discreto (simples)
direcionado para os ouvintes que gostam de acompanhar a “performance vocal” do
artista. Esse tipo de remix poderá ser tocado em ambientes como lounge e chill
outs.
3- Adelaide – Versão LP
Análise:Essa
melodia é igual a versão original do álbum e os leitores do blog já sabem que
versão igual do álbum não é um remix.
Contracapa
* Infelizmente este single vinil está fora de catálogo, mas é possível comprá-lo em lojas de discos usados.
* Infelizmente este single vinil está fora de catálogo, mas é possível comprá-lo em lojas de discos usados.
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Até o momento não há informação de que este single ou qualquer versão musical
deste trabalho tenha sido lançada oficialmente em Cd ou no formato digital.
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É importante situar o leitor que estamos falando em musicalidade produzida na
década de 80. Hoje a situação e a tecnologia musical é diferente e não existe
comparativo!