sábado, 20 de agosto de 2016

Fat Family - Pra onde for, me leve / Fim de tarde remixes (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

O single de remixes das canções Pra onde for, me leve e Fim de tarde do  grupo Fat Family resgata dois momentos. No primeiro ele promove os remixes da música “Pra onde for me leve” e, no segundo, ele relembra os remixes da canção “Fim de tarde”. O qual, foi - logisticamente - mal distribuído entre as emissoras de rádio e entre os djs, na época em que o single individual foi lançado. O blog Brasilremixes já fez a postagem do promo da canção “Fim de tarde” e para rever clique aqui!

As duas músicas fazem parte do álbum “Pra onde você for, me leve” lançado em 2001 pela gravadora EMI-Odeon.
Contracapa

Em virtude do estilo melódico do Fat Family estar voltado para a Black Music, Soul, R&B e MPB, consequentemente, os remixes produzidos pelo pessoal do Hitmakers não apresentam surpresas e mantém as mesmas referências musicais que garantiram o sucesso do grupo, que em 2016 está comemorando 20 anos de carreira e trabalha na promoção da sua nova música chamada “Mexe esse pescoço aí”. Mas, essa é uma outra história.
Fat Family em 2016 / Reprodução

Para a felicidade dos colecionadores e fãs, o single registra as seguintes faixas:

1- Pra onde for, me leve - Original version 4´31
2- Pra onde for, me leve - Hitmakers sexy radio Edit 3´38
3- Pra onde for, me leve - Hitmakers sexy extended mix 4´32

4- Fim de tarde – Versão original 4´06
5- Fim de tarde – Original Cuti extended mix 5´09
6- Fim de tarde – Original Cuti edit mix 3´30
7- Fim de tarde – Cuti radio mix 3´07
8- Fim de tarde – Cuti extended mix 5´17 

CD

*Até o momento não há registro que este single tenha sido lançado em vinil.

** Na imagem seguinte você pode ver a capa do single promocional com a nova canção “Mexe esse pescoço aí”. 

domingo, 14 de agosto de 2016

Electronic promo 2005 - ST2 Records (compilação vários)

Capa

Na primeira dezena do século XX o Brasil começava a colher alguns frutos musicais eletrônicos, que haviam sido plantados no final do século passado. A velha diretoria das gravadoras nacionais, aos poucos era substituída por novos olhares e novos ouvintes mais atentos ao desenvolvimento e a renovação do mercado musical brasuca.
Contracapa

Para quem buscava novidades na época,  podemos destacar a compilação ST2 Electronic promo 2005, que registra o trabalho musical de alguns brasileiros que faziam parte da gravadora ST2 Records. São eles: André Andreo, o projeto Benzina de Edgar Scandurra (banda Ira), Dj Mystical que também atendia pelo codinome Maracutaia e, Deeper & Pacific.
Andre Andreo / Imagem reprodução

Para curtir o Cd é importante que o internauta esteja familiarizado com a estética eletrônica e a dinâmica melódica ao qual o estilo se propõem. temos aqui uma compilação de sabores musicais variados que flertam como o Downtempo, House, Deep House, Future Jazz, Techno, Nu Bossa e Drum´n´bass. O trabalho possui ótimos momentos musicais que irão agradar a galera que gosta de canções voltadas para Lounges e Chill-outs.  
Dj Mystical / Imagem reprodução

A equipe do blog Brasilremixes constatou que a maioria das canções foram lançadas de forma oficial no mercado brasileiro, através de coletâneas produzidas pela gravadora ST2 Records.

A compilação apresenta as seguintes canções: 

01- André Andreo - South beach soul 4´38
02- Deeper & Pacific - São Paulo midnight 5´08
03- Benzina aka Scandurra - Dream pop (Eraldo Palmero remix) 6´57
04- André Andreo – Straight from the sky 4´23
05- Deeper & Pacifc – Disco magic 6´59
06- Macumba feat. Dj mystical – I kiss you 7´02
07- Deeper & Pacifc  feat. Luz Mariam – Levanta-te 4´48
08- Deeper & Pacifc  feat. Vanessa Falabella – Harmony (DSremix) 6´37
09- Benzina aka Scandurra – Orgânico eletro rock (Radio Edit) 4´11
10- Bassclash – Bassclash (Digital Skin remix) 6´22 */*       
11- Soul Slinger feat. Zaiana – Chemtrails 6´09 */*
12- Dj Mystical – Restful 6´48
13- André Andreo – Clouds 4´51
14 Maracutaia feat. Samuel Fraga – Camisa listrada 4´17

* Não há registro que a compilação promocional tenha sido editado em vinil.

** As melodias marcadas por um  (*/*) não são de artistas brasileiros.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Biquini Cavadão - No mundo da lua / Tédio remix (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

Alguns momentos na década de 80 registram a doce inocência do poprock nacional. Entre eles, podemos lembrar a passagem das canções Tédio e No mundo da lua, que marcaram o inicio de carreira da banda Biquini Cavadão. Estávamos em 1985, o rock e o poprock dominavam as paradas de sucesso nas principais rádios no Brasil e ao mesmo tempo, se transformava na linguagem musical da juventude.
Biquini Cavadão em início de carreira
Biquini Cavadão no tempo atual

Nessa época, o grupo Biquini Cavadão era o mais novo artista contratado da gravadora Polygram. A banda lançou um single 12" vinil para promover a canção No mundo da lua e o remix da canção Tédio.
Contracapa

Ambas as melodias são ótimas e tiveram uma repercussão comercial muito boa. O remix por sua vez, não apresenta surpresas e segue a estética bem característica de remixes roqueiros produzidos no país nos anos oitenta. De acordo com informações obtidas através do site oficial da banda, o remix foi produzido por Carlos Beni com palpites do Dj Memê. 

Lembramos que outro remix da canção Tédio foi lançado em 1998, na compilação que reuniu vários sucessos da banda remixados por vários Djs e que já foi postado pelo blog. Para rever clique aqui!  Mas atenção! O remix da canção Tédio de 1985 é diferente do remix da canção Tédio de 1998. 

O single possui as seguintes canções:

LADO A
1- No mundo da lua - 3´05

LADO B

1- Tédio (remix) - 3´30

* O single não foi editado em CD.

** Na imagem seguinte podemos ver a capa/contracapa do single 12" em vinil promocional simples, que foi lançado com a música Tédio na versão original. 

sábado, 30 de julho de 2016

Karla Sabah - Corações Psicodélicos remix (single promocional)

Capa

A cantora Karla Sabah também marcou presença no cenário musical eletrônico brasileiro, com o ótimo álbum Drum´n´Bossa, que chegou ao mercado em 2004, pela gravadora Indie records.
Encarte

Nessa época, diversos gêneros de música eletrônica haviam ultrapassado as paredes dos clubes e agitam a programação diária de algumas emissoras de rádio pelo país. Quer dizer, ao menos naquelas emissoras que tinham profissionais e um público com posicionamento musical voltado para a contemporaneidade. O que, de certa forma, não era e não é uma característica unanime na sociedade brasileira, que sofre pela falta de compreensão do tempo e do espaço em que vive. Atitudes do tipo: Nasci no tempo presente, mas quero viver uma vida musical do passado ou nasci na cidade, mas quero viver uma cultura do campo e vice-versa.

É o típico problema enfrentado por várias pessoas sem posicionamento que querem sentar em várias cadeiras, mas no final acabam se sentando no chão.
Essa é uma realidade social corriqueira tão imbecil, mas tão imbecil, que a resposta mais plausível seria:

- Se era pra viver numa confusão de tempo e espaço, certas pessoas nem deveriam ter nascido. Gostar é uma coisa, viver é outra.

Continuando....
Contracapa

No mesmo ano, a cantora divulgou um single remix promocional da canção Corações psicodélicos.  A letra da música foi composta pelo cantor Lobão em parceria com Bernado Vilhena (ver cantor Ritchie) e Julio Barroso (ver Gang 90). A canção original virou hit no inicio de carreira da banda Titãs, lá na década de 80.  Ao regravar a melodia, Karla Sabah conseguiu fazer uma ótima releitura do antigo sucesso que até ganhou um belo remix em Drum´n´bass (Madzoo´s Kosmic Sessions) produzido pelo próprio Madzoo.

O single apresenta três faixas:

1- Corações psicodélicos (Versão original) 4´07
2- Corações psicodélicos (Mix Edit) 4´30
3- Corações psicodélicos (Madzoo´s Komic Sessions) 6´34
CD

* Existem poucas informações e pesquisas no meio acadêmico que falam e discutam sobre o tema: música X escravidão X imitação X cultura X raízes X sociedade X educação X desenvolvimento X tempo. Muitos estudiosos que falam sobre o assunto não fazem, didaticamente, uma associação e uma comparação de custo X benefício sobre o assunto.

** Existe um detalhe que poucos notaram, mas na comparação de imagens a equipe do Brasilremixes percebeu que existe uma edição promocional do Cd single, com foto de capa e contracapa diferentes. Na imagem seguinte, você pode notar que as cores são outras.

Capa e contracapa diferente do mesmo single 

*** Para a felicidade dos fãs e colecionadores, o remix principal do single foi incluído no álbum Drum´n´bossa.
  
*** Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.*

sábado, 23 de julho de 2016

MUGOMANGO - Elétrico Brasil 2002 (álbum)

Capa

Todo o país que possui dimensões continentais como Brasil tem dificuldade em conhecer os artistas que produz e na música não é diferente. Na postagem de hoje, apresentamos o trabalho de MUGOMANGO. Quem entende e ouve música eletrônica como um todo, vai se surpreender com este álbum. Não se trata de um trabalho comercial ou alternativo cheio acordes musicais folclóricos misturados de forma superficial com texturas computadorizadas. O álbum possui atitude sem cair na repetição de fórmulas musicais meramente dançantes ou na tentativa de parecer moderno.
 
Arthur Joly /  Fotografia by (Gabriel Quintão)

MUGOMANGO é o nome artístico de Arthur Joly que além de produtor e compositor, também é multi-instrumentista. Figura conhecida e atuante na cena musical paulistana, Arthur lançou seu primeiro álbum com o título de Elétrico Brasil 2002, pela gravadora independente Reco-Head records.
Encarte 01
 
Encarte 02 a
Encarte 02 b

Mesmo que o Cd já tenha sido lançado oficialmente há mais de dez anos, a sonoridade das musicas não ficaram parecendo uma electro-disco-music saudosista. Em meio a diversas referências e estilos eletrônicos, o álbum passeia por ritmos brasileiros e adiciona um toque especial de contemporaneidade nas canções. Ao fazer uso de timbres sintetizados, MUGOMANGO, esbanja habilidade na produção, na criatividade e na masterização das 16 faixas que compõem o disco.
Contracapa

Além possuir uma sonoridade forte e de ter sido bem recebido pela crítica musical internacional, sem dúvida, para aqueles que acompanham o desenvolvimento da musicalidade eletrônica brasileira, a proposta do Cd marca território na lista de referências musicais eletrônicas mais importantes do país. Ouça à vontade! Recomendamos!

O álbum registra as seguintes faixas:

1- Elétrico Brasil 2002
2- Jazzy Mugo
3- Drum V.B.
4- Miles X Hermeto - 1º Round
5- Copa 70
6- Beewax
7- Jimmy's mines
8- Drum vagum
9- Quimica beat grool
10- Preta menina
11- A preferência nacional
12- Mugo trois
13- Domingo introspectl
Bonus tracks
14- Cambridge apt 42
15- Um whisky com vinil
16- Je suis um lac et tu me sec
CD
*Capa/contracapa da “luva” que acompanha o álbum.

** Para ouvir o Cd clique aqui

** MUGOMANGO acaba de lançar um novo álbum chamado Elétrico Brasil 3003, mas essa resenha vai ficar para um outra ocasião. 

sábado, 16 de julho de 2016

Tune Series vol.4 - CROSSOVER [Julio Torres+Amon Lima]

Capa

Depois que o Brasil viveu o primeiro “boommm” da música eletrônica no país - na virada do século, a cena ganhou maturidade e até já pode comemorar um avanço melódico bem promissor na formatação de suas canções. Como prova do desenvolvimento no conceito musical elétrico, apresentamos a ótima compilação Tune Series vol.4 - CROSSOVER (Julio Torres+Amon Lima).
Encarte 01

O conceito de misturar a parafernália eletrônica com instrumentos musicais orgânicos vindos da escola musical popular, folclórica e erudita/clássica, não é novidade. Vários artistas internacionais já beberam dessa fonte e o resultado final mostrou trabalhos melódicos muito bem estruturados e criativos. No Brasil também existem alguns exemplos. Porém, não é muito comum esse tipo de contato musical em terras tropicais, tanto por parte do público de conhecimento limitado como por parte de alguns artistas acomodados. 
Encarte 02

A coletânea organizada pelo Dj Julio Torres e o músico (violonista) Amon Lima que formam a dupla CROSSOVER, apresenta diversas canções de vários artistas nacionais. Todas as melodias são acompanhadas pela sonoridade do violino + a vibração eletrônica com levada House bem característica das festas mais tops do país. Além de ter uma boa masterização, as canções estão no mesmo nível de trabalhos musicais internacionais semelhantes. O que pode ser considerado uma ótima surpresa!!!
Contracapa

Também lembramos que a textura melódica das canções possuem o objetivo de satisfazer um público musical mais selecionado e exigente. São pessoas legais que não querem saber de baticum brasileiro, apenas. Porque o baticum brasileiro elas ouvem em todo o lugar. Portanto, mesmo estando no Brasil, elas ou qualquer outra pessoa tem o direito de se divertir com um estilo musical mais sofisticado. Recomendamos! Ouça sem culpa de ser feliz!  A compilação foi lançada em 2011 pela LK2Music.

A coletânea apresenta o seguinte playlist:

1. Andre Guarda – Hot Deep (Original mix) 8´05
2. Yosh (Sato),Gabriel Rocca – The Events (Original mix) 5´59
3. Paolo Mojo – Play Your Hand (Talking Props Remix) 6´45
4. Rafael Noronha – All I Need (Original mix) 4´56
5. Julio Torres – Lights Off (Original mix) 8´03
6. Gabriel Rocca, Kill your Tv & Yosh (Sato) – LeCat (Original mix) 4´25
7. Glocal – Feels Like I Do (Anhanguera Remix) 4´25
8. G. Castro & Truati – The One (Original mix) 7´32
9. Kill your Tv – If it Moves, Funk It (Original mix) 5´43
10. One & Raff Man – You Git The Funk (Original mix) 5´12
11. Daniel Marques & Marcello V.O.R – In Our Days (Anhanguera Remix) 4´09
12. Dexterz – I Like That (Original Mix) 5´12
13. Crossover – Space Invaders (Original Mix) 3´32
CD 

* Não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil. 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Carrapicho - Tic, Tic Tac Club remixes (single comercial)

Capa

De acordo com especialistas na área de entretenimento, essa canção se enquadra naquele grupo de melodias que fazem parte do "respiro".
- Respiro? O que quer dizer com isso?
Trata-se de uma melodia de um determinado estilo musical, feito para contemplar/agradar/representar a um tipo de consumidor bem específico. Entretanto, quando a canção ultrapassa fronteiras e faz sucesso além do público direcionado, significa que a sociedade está aberta a novos conceitos musicais ou que está saturada com a repetição melódica, e procura um pouco de alívio para os ouvidos.

Esse fenômeno, pode explicar porque certas canções envolvidas com um aparato teatral ou exótico, acabam chamando mais atenção do que outras musicas melhor elaboradas. Segundo psicólogos, esse tipo de comportamento é algo normal nos seres humanos e o blog do Brasilremixes, é um dos poucos sites musicais a mencionar essa situação em suas resenhas. Dizem que o artista pode fazer a melhor música do mundo, mas se em determinado momento o público estiver enjoado, tenha certeza, o artista não vai alcançar o sucesso pretendido e sua carreira poderá se transformar numa loteria repleta de tentativas.

Pausa X Cansaço

Em todas as décadas na cena musical brasileira ocorreram exemplos semelhantes. Rock, Poprock, MPB, Pagode, Samba, Dance, Axé, Hip Hop, Rap, Bossa Nova, regionalismos, folclore, música Clássica, estilos eletrônicos variados e demais gêneros musicais, já passaram ou irão enfrentar o mesmo problema. Ou seja, sob o ponto de vista musical do público consumidor, não significa – necessariamente – que uma determinada melodia bem produzida seja ruim; mas se ela não fizer sucesso, pode sugerir que o público está cansado da mesma estética e procura outras possibilidades de entretenimento musical. Esse fato, mesmo que passageiro, pode justificar o sucesso de determinadas canções em ambientes musicais com públicos diferentes.

Para ilustrar essa situação, estudiosos observam que vários artistas, “fora do padrão ditado pelo mainstream”, sacudiram os clubes e emplacaram diversos hits nas pistas de dança. Kaoma - Lambada, Proyecto uno – Está pegao/ El tiburóm, Lou Bega – Mambo Number 5 , Tarkan – Simarik, Los del Rio – Macarena, Khaled - El Arbi, OMC – How Bizarre, Brazil attacks – É o tchan, Mercosur – Carnavalito e até Tic, Tic Tac da banda Carrapicho, compõem a rede de canções surpresas, que seduziram parte do gosto do musical dos consumidores. Entre os exemplos atuais, poderíamos citar o caso do cantor Michel Teló com a canção “Ai se te pego” e Gustavo Lima com a música “Balada (Tchê Tcherere Tchê Tchê)”. Ambas, atingiram o sucesso internacional.

Não! Não vamos misturar o assunto com as Spice girls, os Backstreet boys, Britney Spears e artistas semelhantes. Nosso exemplo segue uma linha direcionada aos conceitos musicais praticados no interior, na periferia e no folclore popular. Os quais, de certa forma, acabaram fazendo grande sucesso comercial no ambiente urbano. Portanto, o fenômeno das Spice girls, dos irmãos Hanson, dos Backstreet boys, da Britney Spears e boybands da vida, já são produtos urbanos e se incluem em outro tipo de categoria.

Banana Business

Há 20 anos, o grupo Carrapicho surgiu no cenário musical tupiniquim, como representante da turma do folclore e do regionalismo da região norte do Brasil. A canção “Tic, Tic Tac” foi originalmente gravada pelo grupo folclórico Boi Garantido, mas em 1996 caiu nas graças de produtores musicais europeus e se tornou um grande sucesso internacional. A melodia ganhou diversos singles e remixes editados em vários países e virou Top-hit comercial entre 96/97.

Entre os singles e os discos promocionais da canção Tic, Tic Tac que foram oficialmente lançados, a equipe do blog vai ilustrar apenas os mais importantes:

Nos Estados Unidos foi lançado em 1996 um single editado em vinil com as seguintes versões:
Capa

A  - Tic Tic Tac (Rosabel Tiki-Tiki Dub) 11´41
B1 - Tic Tic Tac (Rosabel House Mix) 8´41
B2 - Tic Tic Tac (Mardi Gras Cha Cha Mix) 7´07

C1 - Tic Tic Tac (Bang Da Drum Mix) 7´00
C2 - Tic Tic Tac (Bang Da Drum Dub) 7´00

D1 - Tic Tic Tac (Play Hard House Mix) 6 ´14
D2 - Tic Tic Tac (Batucada HNRG Mix) 4´30

Nos Estados Unidos foi lançado um outro single promocional editado em Cd com os seguintes remixes:
Capa
Contracapa
CD

1- Tic Tic Tac (6 Nylon Radio Edit) 3´41
2- Tic Tic Tac (Rosabel Radio Edit) 3´49
3- Tic Tic Tac (Calderone Radio Edit) 3:45
4- Tic Tic Tac (Original Radio Edit Spanish) 3´23
5- Tic Tic Tac (Rosabel Tiki Tiki Dub) 11´43
6- Tic Tic Tac (Rosabel House Mix) 8´43
7- Tic Tic Tac (Bang Da Drum Mix) 7´00
8- Tic Tic Tac (Play Hard House) 6´15
9- Tic Tic Tac (Batucada NRG Mix) 4´32

Em 1996/1997 foi editado no Brasil um Cd single com remixes do Dj Cuca apresentando as seguintes versões: 
Capa

1- Tic Tic Tac (Dance Cool Mix) 3´40
2- Tic Tic Tac (Ska Reggae Mix) 3´40
3- Tic Tic Tac (Eurodance Remix) 4´50
4- Tic Tic Tac (Eurodance Edit) 3´30
5- Tic Tic Tac (Underground Remix) 4´30
6- Tic Tic Tac (Underground Edit) 3´30
7- Tic Tic Tac (Club Mix) 4´54
8- Tic Tic Tac (Album Version) 3´35

Na Italia foi editado em 1997 um single vinil 12” apresentando as seguintes faixas:
Capa
Contracapa
A1- Tic, Tic Tac (M2 Remix) 4´48
A2- Tic, Tic Tac (Cuban Remix) 4´40
B1- Tic, Tic Tac (Club Mix) 4´50
B2- Tic, Tic Tac (Single Edit) 3´17

No continente Europeu foi lançado um Cd single com quatro remixes apresentando uma cantora chamada Chilli (???):
Capa
CD

1- Chilli Featuring Carrapicho / Tic Tic Tac (Radio Edit 1) 3´45
2- Carrapicho Featuring Chilli / Tic Tic Tac (Radio Edit 2) 3´45
3- Chilli Featuring Carrapicho / Tic Tic Tac (Club Mix) 6´50
4- Carrapicho Featuring Chilli / Tic Tic Tac (Copacabana Drive Mix) 6´46

O mesmo single também foi distribuído na Europa de forma promocional, mas com a imagem de capa diferente:
Capa
Contracapa
CD

Na Alemanha o Cd single editado 1997 ganhou uma capa azul e as mesmas versões que o single editado na Europa:
Capa
Contracapa
CD

1- Chilli Featuring Carrapicho / Tic Tic Tac (Radio Edit 1) 3´45
2- Carrapicho Featuring Chilli / Tic Tic Tac (Radio Edit 2) 3´45
3- Chilli Featuring Carrapicho / Tic Tic Tac (Club Mix) 6´50
4- Carrapicho Featuring Chilli / Tic Tic Tac (Copacabana Drive Mix) 6´46

O Brasil, os índios, a confusão e o descaso.

A equipe do blog Brasilremixes seria covarde ao falar da canção do grupo Carrapicho, fingindo que está tudo bem e que a vida é normal. Mas não está e nunca esteve normal em se tratando do Brasil.

Podemos afirmar que o povo brasileiro vive uma confusão ideológica/educacional. Essa história de concentrar a maior diversidade étnica e cultural do mundo fez com que o país perdesse o foco. Ao longo dos anos as pessoas observam de forma passiva, os seus representantes musicais serem transformados em artistas de gueto. Cada estado do Brasil inventou o seu folclore musical particular e a população distraída faz de conta que aceita sem ter opção/conhecimento, e principalmente – sem ser consultada! Caminhando pelas ruas no país é fácil perceber que não existe um folclore único. A unidade cultural do povo, além de ser superficial, (o Brasil não conhece o Brasil) começa onde algumas redes de televisão mostram a cultura que lhe convém, de acordo com o entendimento educacional que possuem e de acordo com o dinheiro com que lhe pagam para divulgar as informações. Tudo é mostrado sob o olhar atento da elite cultural dominante e dos patrocinadores que sustentam os donos da mídia.

- Como a população gostaria de se ver representada?
- De que forma a população gostaria de ser representada musicalmente?

Questionamentos sem respostas se tornaram frequentes. A cartilha do comportamento brasileiro sugere que as pessoas que moram na região sul devem curtir a música que as pessoas do sul acham interessante. Quem é da região norte deve prestigiar as melodias produzidas na região norte, apenas porque moram nesse local e assim sucessivamente em todo o território nacional. Cada região (Norte/Nordeste – Centro – Sudoeste/Sul) defende que sua música e seus artistas - comerciais ou não - são mais importantes que os outros. Para piorar, o interesse cultural simplório e confuso das pessoas tem se transformado em narrativa com ares de fundamentalismo musical. Tentar entender a musicalidade brasileira é como entrar numa guerra e se deparar com vários conflitos e interesses em todas as esferas sociais. Para isso, listamos alguns exemplos e situações mal resolvidas, que prejudicam o desenvolvimento cultural do Brasil e alimentam o ego daqueles que se acham mais fortes:

Música de pessoas ricas X música de pessoas pobres
Música de branco X música de preto X música de índio
Música caipira X música urbana
Música de brasileiros nacionalistas X música de brasileiros pluriculturais
Música de diversão X música de protesto
Música para pessoas tradicionais X música de pessoas modernas
Música comercial X música underground
Música de homem X música de mulher X música de gay
Música de jovem X música de velho
Música de pessoas desenvolvidas X música de pessoas atrasadas X musicas de pessoas indiferentes
Música religiosa X música profana (fenômeno mais recente)

A babilônia cultural brasileira que era divertida se transformou num pesadelo, que vai além da competitividade! Para muitas pessoas envolvidas com a cena musical tupiniquim, o assunto pode até ser visto como novidade. Mas, para a equipe do blog, essa situação representa o quanto as pessoas são mentalmente limitadas ao julgamento musical simplório do gostar ou não gostar e nem perceberam o tamanho da confusão ideológica do povo que está a seu redor. 

* Agradecimento especial ao Dj Max que colaborou com a postagem de hoje!