Capa
A
banda Pato Fu, foi criada por
Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco e Lulu Camargo, em 1992 na
cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A crítica classifica a sonoridade do
grupo de rock alternativo, mas não significa que a banda seja escrava de um
conceito musical único. Mesmo de forma superficial, nos anos noventa houve
diversos trabalhos roqueiros em varias culturas no mundo, que também beberam da
fonte musical eletrônica. Entre vários motivos, a nova sonoridade (até então
mal explorada e compreendida por artistas brasileiros) tinha o objetivo de
proporcionar um pouco de contemporaneidade ao trabalho musical tupiniquim. Naquela
época, o rock´n´roll já não era mais tão popular quanto foi na década
anterior. Pesquisadores afirmam que tanto
as bandas quanto parte do público consumidor, estavam saturados com a repetição
de conceitos musicais. Portanto, a década de 90 também foi um momento em que as
pessoas procuraram algo novo ou alguma coisa diferente.
Contracapa
Alguns anos se passaram e em 1999 a banda Pato Fú lançou
o álbum chamado “Isopor”, pela gravadora BMG. Para divulgar a proposta grupo,
também foi distribuído o Cd single promocional da canção “Depois”. A versão original tinha uma composição poprock e foi bem recebida pelos fãs e até ganhou um
remix, para agitar os programas de rádio voltados ao público dance. Porém, a
estrutura do remix era muito simples e não teve a mesma graça nos clubes, tanto
quanto o sucesso obtido no rádio. A remixagem não possui créditos. Aliás, não é novidade para a equipe do blog.
Ou seja, na música brasileira existem bons produtores, mas não significa que eles
frequentem os clubes para saber o que a galera esta dançando. Então existem
alguns remixes nacionais, que por vergonha ou medo da reação do público, não
foram creditados para não “queimar o filme” do produtor.
Pato Fu / Imagem reprodução
Dessa
forma, muitos remixes “made in Brazil” valeram pela tentativa, mas não fizeram
muita diferença no resultado final. A versão remix da canção “Depois”
apresenta a mesma base da música original, com uma pequena passagem melódica, que
poderá lembrar os riffs de teclado da canção “Da,Dá,Dá” dos alemães da banda Trio, que foi sucesso lá em
1982. Só isso!
Este
single possui as seguintes versões:
1 – Depois – Versão
original – 4´27
2 – Depois – Versão
remix – 5´55
CD
* Não
há informação que o single promocional tenha sido editado no formato de vinil 12”.
** A canção “Made in Japan” também faz parte do álbum “Isopor”, mas o single remix será postado pelo blog em
breve.
*** Até
o momento, não há registro que o remix tenha sido lançado comercialmente.