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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Lulu Santos - Cadê você?/Dancin´ Days single remixes (item de colecionador)

Capa
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a todas as pessoas que trabalharam na realização desta música. É um presente para os apreciadores da dance music cantada em português! Esses remixes foram e pertencem a uma fase musical muito inspiradora e iluminada do cantor Lulu Santos
Lançada em 1996 no álbum Anticiclone Tropical, com certeza será um privilégio para qualquer artista daqui há cinqüenta ou sessenta anos regravar essa canção. A produção geral é de Alex de Souza e Robson Vidal. Mixado por Marcelo Sussekind. 
A capa deste single tem uma ilusão de ótica bem engraçada. A primeira vista acreditei que imagem de fundo (tecnicamente distorcida) era de um estádio de futebol com arquibancada superior mais escura, a arquibancada inferior mais clara e no centro eram as luzes do estádio e o placar de gols. Porém, ao olhar fixamente, percebi que na verdade, a perspectiva fotográfica retrata uma praia e as ondas do mar. A proposta deste single promocional é muito interessante, pois trás aos fãs num único Cd, os remixes para as músicas Cadê Você? e Dancin Days. Gravadora BMG.

1 – Cadê você? (DO-RE-MIX 12” radio)
Análise: As influências da disco music foram fundamentais na concepção melódica dessa versão.  Na prática, se trata de um remix house com arranjos, percussão, metais, breaks, harmonia e melodia inspirada na disco music. Um remix festivo e gostoso para chacoalhar qualquer festa de respeito.

2 – Cadê você? (DO-RE-MIX 12” vocal)
Análise: Esse remix é igual ao remix anterior, porém mais longo e destinado a pista de dança.

3 - Cadê você? (original version)
Análise: Você já sabe que original version é igual a versão do álbum. Nessa melodia, tanto os riffs de guitarra e baixo como também, o acompanhamento da bateria e dos metais possuem uma clara inspiração disco.

4 - Cadê você? (DO-RE-MIX Instrumental)
Análise: É uma pena que a maioria das musicas brasileiras lançadas em single não contemplem a versão instrumental. Pelo que lembro algum sociólogo deve ter dito por ai que parte do povo  brasileiro não sabe curtir a melodia. Talvez seja pela falta de independência ou até mesmo por sua domesticação musical direcionada aos ritmos consumidos pela massa. Vai saber!? Talvez o blá-blá-blá musical seja para suprir a falta de leitura de grande parte do Brasil que prefere ouvir e assistir a alguém falando do que propriamente lendo!? Enfim.
O remix foi produzido pelo renomado produtor Tuta Aquino que já assinou trabalhos musicais dançantes e eletrônicos de vários artistas nacionais e internacionais. Infelizmente até o fechamento dessa postagem este cd single ainda não foi creditado ao produtor, no site Discogs. http://www.discogs.com/artist/Tuta+Aquino

5 – Cadê você? (TWILO VOCAL MIX)
Análise: Remix ao estilo house com vários efeitos eletrônicos inspirados no extinto clube nova-iorquino chamado Twilo.

6 – Cadê você? (TWILO DUB)
Análise: Esse remix tem a mesma base melódica da versão twilo vocal mix, porém é um remix instrumental. É importante o leitor ficar atento para dois entendimentos musicais diferenciados que utilizam o mesmo nome. Ou seja, DUB.
O estilo musical chamado DUB é muito popular na Jamaica com uma atmosfera instrumental que lembra o reggae, dancehall, etc... Mas o DUB jamaicano também pode ser cantado.
Por outro lado, o remix  chamado de DUB não significa que seja parente do reggae, mas o nome “DUB”  também é muito utilizado pelos gringos para definir uma versão musical instrumental, apenas. Para entender melhor irei utilizar a palavra “Skank” que serve tanto como nome daquela banda brasileira de poprock de Minas Gerais, quanto para definir uma espécie de droga utilizada no mercado internacional. Entendeu! Temos a mesma palavra, mas sua aplicação é diferente! Por que isso ocorre? Muito simples, não havia internet e nem educação musical globalizada na época de definição das expressões musicais. (A palavra"DUB" é utilizada como termo de música instrumental desde a década de 80). Por isso que a ciência inventou o nome científico para cada organismo que vive na face da terra para evitar confusões de entendimento. Esse é um problema mundial. Como o Brasil não foi o responsável pelo invento da música e seus termos, cabe a nós seguir o que os outros definiram. Por isso que muita gente briga com a doutrinação e o sistema educacional brasileiro, baseado em coisas que nós não inventamos, mas temos que aguentar e nos adaptar a evolução trazida por outras civilizações. Porém já é outra história.....
E você pensava que a vida era simples!!!!???
Hahahahahahahahaha! 
Contracapa

7 – Dancin´ Days (CLUB MIX)
Análise: Composta por Nelson Motta/Ruban e originalmente gravada pela turma das Frenéticas em 1977, essa música virou um raro hit da disco music cantado em português e um grande sucesso da dance music no Brasil. Já que  o cantor Lulu santos é da galera antenada com a evolução musical mundial, a disponibilidade e a segurança em regravar essa versão não deve ter sido tão difícil. Afinal, Lulu Santos é um dos poucos artistas brasileiros que conseguiu aprimorar sua capacidade e desenvoltura musical em vários estilos que vão do pop ao rock, passando pela música eletrônica, as baladas românticas e os hits dançantes. A versão feita para essa música foi produzida por Alex de Souza e Robson Vidal. É um remix house repleto de efeitos eletrônicos para incendiar qualquer pista de dança de respeito.

8 – Dancin´ Days (DISCOTEQUE SPACE MIX)
Análise: É muito provável que o nome desse remix seja uma referência ou homenagem ao remix da música “Discoteque” do U2. Aliás, a batida eletrônica nos tráz influências do house e o sample de bateria utilizado na época tanto pelo DJ e produtor David Morales para um dos remixes da música “Discotequedo U2, quanto pelo DJ e produtor Armand van Helden para um dos remixes da música “Ain´t talkin´bout Dub” do Apollo Four Forty. Esse mesmo riff de bateria apareceu em vários remixes internacionais e até na versão produzida pelo DJ Memê em 1997 para a música “Gata” da cantora Deborah Blando, que posteriormente também será comentada neste blog.

9 – Dancin´ Days (CLUB MIX RADIO EDIT)
Análise: Esse remix é igual a versão (CLUB MIX) porém, editado em tempo menor para tocar no rádio.
CD

* Não há informações até o momento de que este single tenha sido lançado no formato de vinil 12” ou que tenha sido lançado comercialmente ou ainda, que o single tenha sido lançado com remixes separados. 

* A versão original de Dancin´ Days tanto das Frenéticas como de Lulu Santos contém o sample da música  "I´ve been hurt" do grupo Bill Deal and the Rhondels, gravada em 1969.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

LULU SANTOS - EU E MEMÊ, MEMÊ E EU (remixes)

Capa

Dizem que o álbum do cantor Lulu Santos "Eu e memê, memê e eu" é considerado até o momento, um dos trabalhos musicais mais bem sucedidos no Brasil, na área de dance music cantada em português. Não se trata de um álbum exclusivo de remixes, mas é um álbum de canções pop que seguem uma linha de entendimento musical mundial. Produzido por Marcelo Memê Mansur (também conhecido como Dj Memê), este trabalho foi lançado em 1995. Gravadora BMG.

Detalhando as canções:

01 - Descobridor dos sete mares

Análise: Além de ter sido incluída como tema publicitário de uma marca famosa, a música fez um grande sucesso nas rádios e nos clubes de todo o país. A melodia dançante faz referência a disco music e possui o sampler da música "Disco inferno" lançada pelos The Tramps na década de 70 e que também foi outro grande sucesso. Essa música não se trata de um remix propriamente dito, mas uma regravação da versão original feita por Tim Maia.

02 - Se você pensa (nome do remix não foi creditado)

Análise: A melodia possui o sampler de "Long Train Runnin" de Doobie Brothers e influências do miami bass (no Brasil, erroneamente confundido com o funk carioca).


03 - Fulgaz (nome do remix não foi creditado)

Análise: A construção melódica dessa música possui acordes sofisticados e uma estrutura bem interessante. A música não é super dançante e também não chega ao ponto de ser um épico romântico mesmo que tenha sido tratada pelo público dessa forma, por apresentar uma variação musical em seu andamento que inclui saxofone e guitarra ao estilo wah wah. Particularmente é uma das melhores releituras musicais apresentadas nesse álbum. Destaque para os arranjos finais em que o ouvinte tem a impressão que a melodia esta sendo finalizada em direção ao além, permanecendo apenas os acordes do sintetizador.
Encarte 1

04 - Tribal (vinheta)

Análise: As vinhetas que aparecem nos álbuns lançados por artistas internacionais são bastante comuns, diferentemente, dos artistas brasileiros. É uma espécie de marca, faz parte do conceito artístico ao qual o álbum se propõe.

05- Sossego (nome do remix não creditado)

Análise: O remix para essa música não credita a utilização de sampler extraído da melodia "kiss" seja ela cantada por Prince ou produzida por Art of Noise feat. Tom Jones. A música é a regravação de um antigo sucesso do cantor Tim Maia. Ela possui uma marcação forte com destaque para os riffs de guitarra. Um remix diferente e criativo.

06 - Sereia
Análise: Não se trata de um remix. É uma balada pop e complementa o trabalho feito nesse álbum.

07 - Cyberia (instrumental)

Análise: Esse é um momento bem interessante do álbum e funciona como um divisor de conceitos. Em resumo, tudo o que você ouviu até agora navega pelo conceito pop e tudo o que você vai ouvir de agora até o final faz parte da linha dançante. A melodia foi toda produzida e creditada para Alkez (Alex de Sousa) e Sasha (Sasha Amback). Possui uma variação musical produzida pela sobreposição melódica de timbres plenamente sintetizados. Num clima musical que mistura expectativa e mistério é possível ouvir a vinheta " Tribal" (já comentada na faixa 4 do CD), alguns gritos e um efeito sonoro que lembra o trote de cavalos.
Muitos afirmam que o significado melódico dessa música tem o objetivo de dizer: - Acorde porque a cavalaria está passando!! (risos)
Verdade ou mentira a melodia é seguida por outra vinheta que destaca a própria voz do cantor Lulu Santos explicando o significado do remix.
Encarte 2 

08- Speech (vinheta)
Análise: Speech é uma palavra em inglês que significa discurso. E como foi anteriormente falado, trata-se de uma explicação sobre um dos entendimentos relativos ao remix.

09 - Casa (A house in the jungle remix )

Análise: É um dos remixes mais legais do álbum. O refrão da música utiliza arranjos no formato de loop (repetição) da frase: Eu tô voltando pra casa eu tô voltando.....(risos)
A melodia tem uma construção inteligente alternando timbres musicais épicos e uma variação harmoniosa aconchegante. A voz do Lulu Santos ajuda muito na interpretação dessa canção. Nota-se também a sonoridade de um piano que lembra o estilo musical da Italo House.

10 - Tudo bem (The R&B Flavor song)

Análise: R&B é a sigla da expressão americana para desiginar uma música ao estilo Rhythm and blues. E "flavor" significa em português algo como sabor ou tempero. Não é uma regra, mas a partir desse entendimento qualquer pessoa já pode ter uma ideia sobre as influências musicais apresentadas pelo remix da música que está sendo ouvida. A canção foi repaginada sem haver muitas interferências na sua estrutura. As influências do R&B proporcionam uma situação que no Brasil também é chamado por alguns de "charm" ao permitir que esse estilo musical possibilite movimentos dançantes com gingado ou fazendo charme.

11 - Perereca FM (vinheta)
Análise: Outra vinheta destacando um programa de rádio popular colocada propositalmente para anunciar a próxima música.
Encarte 3

12 - Toda forma de amor (Funk you mix /Rap do lu)

Análise: A introdução da música segue a sequência da faixa anterior. Sob a influência do Miami Bass (que no Brasil é chamado de funk) o remix segue o seu propósito e está mais ligado a galera carioca do que o Brasil como um todo. Mas isso não significa que a melodia seja ruim é apenas um estilo dançante diferente que o artista escolheu.

13 - Tudo Igual (Memê vocal club anthem)

Análise: Esse remix possui influências da dance music mundial praticado na época em que o álbum foi lançado. A palavra "anthem" é utilizada pelos ingleses para classificar uma melodia como se fosse um "hino musical". Trata-se de um remix sofisticado muito bem produzido. Possui um timbre de piano e de bateria que são considerados por muitos como um estilo clássico de composição melódica da house music. A música também aparece no single 12 de remixes que não foi oficialmente comercializado. Sendo distribuído apenas para djs. Em breve a capa do single exclusivo dessa música também será postado aqui.

14 - Assim caminha a humanidade (Extended 70´s mix)

Análise: Esse remix resgata uma situação que foi esquecida pela maioria dos artistas nacionais e do público brasileiro. Ou seja, a harmonia musical. Dizem que a diferença entre a cerveja e o vinho é que cerveja você toma e o vinho você aprecia. A característica dessa canção é justamente o fato de apreciar, degustar e curtir a composição melódica do inicio ao fim.
Não se trata de uma música para dançar e ir embora! Estamos falando de uma melodia que inicia com um arranjo instrumental de dois minutos plenamente influenciado pelos acordes da disco music. Na sequência, a parte cantada aparece, equilibrando melodia e letra sem pasteurizar o resultado final.
Sem dúvida outro grande momento desse álbum.
Encarte 4

15 - Tudo Igual (The Mameluco Homeboy mix)

Análise: Esse remix é um pouco engraçado pois pelo fato de utilizar um looping (repetição) com riffs jazzisticos do contrabaixo, para algumas pessoas ele tem um clima um tanto mafioso ou gangster, mas é uma impressão pessoal de cada ouvinte. O resultado é bem interessante.

16 - Tudo Igual (Cool cut mix)

Análise: Outra versão da música anterior, mas produzida pelo DJ Cuca. O remix traz uma atmosfera introspectiva mais para ser ouvida do que dançada. Aliás, é importante saber que nem tudo que parece dançante se dança. Afinal, nem tudo na dance music é feito para os clubs. A melodia segue um conceito linear ficando próximo ao hip-hop.

17 - Message (vinheta)
Contracapa
CD
* Este álbum também foi editado em vinil.

Lulu Santos e Dj Memê recebendo o disco de ouro/platina (imagem reprodução)