terça-feira, 15 de novembro de 2022

Gal Costa e Marília Mendonça - Cuidando de longe remix (single digital)

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Apenas para fazer registro, a postagem de hoje destaca um single digital lançado em 2020 pela gravadora Biscoito Fino, com a música “Cuidando de longe” da cantora Gal Costa, que tem a participação especial de Marília Mendonça e foi remexida pelo cantor, compositor e produtor Diogo Strausz.

Coincidência ou não, a equipe do Brasilremixes entende que na formatação desse remix, possui uma atmosfera melódica muita parecida com a estética dos remixes apresentados pela coletâneas internacionais da gravadora Verve (Verve Remixed vol. 1,2,3 e 4)

As compilações trazem diversos remixes moderninhos de músicas cantadas por Nina Simone, Astrud Gilberto, Ella Fitzgerald, Roy Ayers entre outros artistas. Esse tipo de remodelagem musical não é unanime, mas é uma estética de remixagem bem interessante e contemporânea que permite sutilmente, que artistas ampliem seus horizontes musicais em busca de novos consumidores.

Portanto, o remix de “Cuidando de longe” de Gal Costa que foi produzido por Diogo Strausz, ficou perfeito para lugares ou ambientes como Lounges e Chillouts e vai agradar aos fãs mais conservadores da cantora, que nos deixou recentemente.

Onde ouvir? Lá no Youtube tem.

Onde comprar? Em algumas plataformas musicais.

Detalhe: Marília Mendonça faleceu em 2021 e a cantora Gal Costa faleceu em 2022.

A versão original da canção foi lançada por Gal Costa, em 2018, no álbum A pele do futuro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

RemiXme - Compilação vários artistas

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Lançado em 2015, a coletânea de remixes RemiXme foi uma aposta feita pela gravadora Warner com novos talentos da musica pop brasileira.

Olhando de perto, a iniciativa foi ótima, entretanto além da baixa divulgação promocional, infelizmente as canções escolhidas não conquistaram o público e o pouco sucesso que a compilação teve, ficou limitado ao gueto musical dos artistas que participam da coletânea. 

Para constar

Antigamente, havia a impressão de mais receptividade por parte dos consumidores. Porém, com a virada do milênio, houve mudanças no comportamento do público que provocaram uma desconexão musical silenciosa - que por sua vez -  rompeu e reconfigurou o interesse e o sentido musical das pessoas. 

Esse comportamento, substituiu a solidez alcançada por sucessos musicais do passado pela superficialidade passageira e descartável atual. Esse fato, segundo pesquisadores, está sendo impulsionado pelas redes sociais que estão famintas pelo novo sucesso, apenas. 

E tem mais....

- Mais? 

Sim! Se a galera da favela e dos guetos não se identifica musicalmente com o Brasil, o brasileiro também não se sente representado musicalmente pela galera dos guetos e favelas. O resultado disso já pode ser visto onde cada artista ou pseudo artista faz sucesso no seu quadrado. Para muitos especialistas no assunto, essa situação é inevitável e previsível, mas não imaginávamos que estaria acontecendo no tempo presente. Parece que o Brasil está se dividindo em clubinhos, guetos......

Todas as canções e remixes dessa compilação, infelizmente, não alcançaram projeção nacional, mesmo com a presença de Anitta e Ludmilla. O sucesso (passageiro) das músicas, ficou restrito ao gueto e aos fãs dos artistas. Mas atenção! Esse fato não ocorre apenas no Brasil. Existem centenas de remixes de artistas internacionais que também não alcançaram o sucesso que mereciam. 

A compilação registra os seguintes remixes:

01. Anitta - Zen (Club by Umberto e Mãozinha)
02. Duduzinho - O Mundo É Nosso (Leo Breanza e Miller Remix)
03. Ludmilla - 24 Horas por Dia (Leo Breanza Remix)
04. Tiê - A Noite (Deep Lick Remix)
05. Biel - Demorô (Leo Breanza Remix)
06. Dj Tubarão feat. Gabily - Avisa ao Baile (Versão Extendida)
07. Trio Yeah - Patricinha (Leo Breanza e Miller Remix)
08. Letticia - Sem Hora Marcada (Leo Breanza e Miller Remix)
09. Shameless feat Débora Cidrack - Pieces Of Us (Leo Breanza Remix)
10. Tiê - Isqueiro Azul (Kassiano Remix)
11. Ludmilla - Não Quero Mais (Leo Breanza e Miller Remix )
12. Tiê - A Noite (Adriano Cintra Remix)
Contracapa

Reflexão sobre o sucesso

Não é por aparecer ou ter aparecido meia dúzia de vezes na TV , que o artista seja conhecido ou que seja sucesso no Brasil.

- Porque? Porquê? Porquê?

Porque aparecem trocentos mil novos artistas na TV a todo momento. Isso é legal, mas ao mesmo tempo ocorre dispersão do público que diante de tantas possibilidades, acaba relativizando todos os artistas como se fossem a mesma coisa. Dessa forma, entramos na banalidade musical onde artistas bons são misturados e comparados a calouros de programas de TV.

Onde ouvir? Lá no Youtube tem, faixa por faixa.

Onde comprar? Em lojas que vendem discos e Cds novos e usados ou em algumas plataformas digitais. Pela raridade, essa compilação está virando item de colecionador. 

Onde dançar? Depende do Dj, depende da região, depende do público, depende do quadrado.....

sábado, 15 de outubro de 2022

Luiz Gonzaga - O Xote das meninas remix (single digital)

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Antes de falar sobre o remix da canção “O Xote das meninas” temos um lembrete para todos os djs, produtores e artistas do Brasil e do mundo inteiro.

É notório que o pessoal gosta de super dimensionar números, utilizando o discurso de “milhares de visualizações” para fazer pose, turbinar a carreira, usar como moeda de troca ou ostentar um sucesso musical, uma vitória, uma conquista. No primeiro olhar pode passar batido, mas......

Se as milhares de curtidas ou de visuali
zações se converterem em grana e muito dinheiro para o artista, dj ou produtor, então o sucesso será total e o prazer infinito.

Porémmmmmmmmmmmmmmmmm....., se as milhares de visualizações só beneficiarem os donos das redes sociais como Instagram, Facebook, Tiktok, e as plataformas de vendas de musicas no formato digital, então, estamos diante um grave problema!!! Ou seja, artistas estariam vivendo o que chamamos de “Deslumbramento sob o vazio”. Pois do que adianta milhões de visualizações se esse número não for convertido em grana para o ARTISTA!

Não estamos falando de salário mínimo ou cachê de 100 mil reais. Estamos falando de uma quantidade de dinheiro tão grande e pomposa quanto o número de visualizações!

Apenas ouvir a música e não comprar não adianta nada. A audição da melodia precisa ser revertida em grana para o artista, caso contrário, estamos diante de um deslumbramento sobre o vazio e o número de curtidas não pagam as contas. (pausa para pensar)

Por isso, cuidado com o discurso midiático e a vantagem ilusória e superdimensionada de “milhões de visualizações”, porque essa informação serve apenas para agradar aos olhos e ao ego, e não preenche o bolso vazio.

Às vezes, um banho de realidade ajuda as pessoas a manter a lucidez. Menos ostentação de visualizações e mais grana, por favor! Primeiro a grana, depois se comemora!

Seguindo....

Tivemos uma surpresa bem legal nesse mês de outubro com o lançamento do remix da música “Xote das meninas” do saudoso Luiz Gonzaga. A versão foi produzida pelo Dj Pontifexx (Tomas Pontifexx) e lançada pela HUB records.

Com influências da House music, Pontifexx conseguiu formatar um grande sucesso regional para a estética dançante utilizada nas pistas nos clubes. 

O ponto negativo do remix é o break (parada) de 43 segundos no meio da versão. Ou seja, o remix já é curto e ainda tem uma parada incidental no meio da track? Ah não!!!! É preciso tomar muito cuidado com os breaks no meio dos remixes porque eles "esfriam" a empolgação/ritmo do povo na pista de dança. 

Para o rádio, fica tudo certo, mas para pista de dança o break é longo demais e a galera fica fazendo cara de paisagem esperando até a música retornar ao ritmo que estava. E, dependendo da música, tem um pessoal que vai embora da pista sem olhar para trás. Cuidado!!! 

O remix é como se fosse um bolo. Para alcançar o crescimento desejado você não pode abrir a porta do forno no meio do caminho porque senão o bolo desanda!

Onde ouvir? Lá no Youtube tem.

Onde comprar? Nas plataformas digitais.

Onde dançar? Nos clubes e nas festas pelo Brasil com djs que tocam remixes de musicas brasileiras.

Divirtam-se!

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Re, Re-Re, Re-Remix Nacional – Os maiores sucessos em nova versão (coletânea varios)

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Ao analisar os remixes feitos nos anos 80, é necessário pensar como se estivéssemos naquela época. Os remixes eram bem simples e modestos, pois não havia o conhecimento e nem o interesse musical voltado para a estética dançante dos clubes, como nos dias atuais.

Quem tinha um pouco de experiência nessa área eram os djs. Mas, exceto esse grupo de profissionais, havia poucos artistas que frequentavam as festas nos clubes, para saber o que acontecia ao seu redor e de que forma poderiam tirar proveito da situação.

Entre os cantores e artistas que frequentavam a vida noturna, existiam quatro tipos de interesse:

- O que era incentivado para fazer contatos artísticos;

- O que fazia propaganda de si mesmo (quem não é visto não é lembrado);

- O que desejava curtir a festa e ter possibilidade de pegação sexual;

- e aquele que reunia as três características citadas anteriormente.

Entre várias situações, nota-se que para muitos artistas naquela época, o objetivo de frequentar uma festa nos clubes, não era necessariamente, por causa da música que os clubes tocavam. Portanto, a maioria não compreendia o que se passava a seu redor e nem fazia ideia das infinitas possibilidades musicais que sua obra poderia alcançar.

Então hoje relembramos um disco com remixes nacionais que quase passou despercebido naquela ocasião. Trata-se da coletânea: Re, Re-Re, Re-Remix Nacional – Os maiores sucessos em nova versão, que foi lançado pela gravadora RGE, em 1986. Essa compilação apresenta remixes de artistas brasileiros conhecidos e nem tão conhecidos do grande público.

Estávamos na metade da década de oitenta e apesar da exuberância musical vivida naquele período, dadas as proporções, foi uma época difícil para alguns artistas que não faziam parte do “top musical brasileiro”. Além disso, a criançada e os adolescentes estavam seduzidos pelo Menudo, enquanto que o pessoal juvenil ficava grudado no sucesso da banda RPM e tudo o que eles faziam e cantavam.

Outros estilos musicais como a MPB tradicional, por exemplo, seguia maravilhosamente bem. As bandas de rock e pop rock lotavam ginásios e ganhavam programação especial nas rádios FMs, e, para completar, os artistas regionalistas dominavam a programação popular das emissoras de rádio AM.

Dizem que há lugar pra todo mundo, mas contestamos essa frase, quando percebemos que “o todo mundo que se pensa” segue uma vibração única. Então essa ideia de “lugar para todos não existe”, porque nem todo mundo vai caber no mesmo espaço ou usufruir de forma completa aquilo que merece. Naquele momento, o pessoal estava concentrado, doutrinado e seduzido em prestigiar apenas determinados artistas e não os outros.

Nesse ambiente, o disco Re, Re-Re, Re-Remix nacional – Os maiores sucessos em nova versão, foi lançado e infelizmente, não conquistou o gosto do público e não alcançou o sucesso popular da mesma forma que as coletâneas concorrentes. Quais?

- Dance mix 1 e 2 (1985), Dance mix 3, (1986), Transremix (1986) e Remixou dançou (1987).

Como já mencionamos, havia exuberância musical da MPB + grandes sucessos do rock e poprock nacional e internacional + a musica regionalista de cada estado brasileiro + o Menudo mania + RPM mania. A concorrência musical era gigantesca e não dava tempo para o público prestigiar todo mundo com a devida importância.

Os remixes dessa compilação foram produzidos pelo Djs Sylvio Muller e Cabello. O disco registra as seguintes faixas:

LADO A
1- Camisa de Vênus – Hoje
2- Civil – Não há tempo a perder
3- 14º Andar – O que nós sabemos

LADO B
1- Carbono 14 – Parece mas não É
2- Suzan – Agora eu sei
3- Alvaro Petersen – Caminhos
Contracapa

* Agradecimento especial ao Dj Sylvio Muller, por ter fornecido as imagens do disco para ilustrar a postagem  de hoje. 

** Proposital ou não, o nome da coletânea lembra o som produzido pelo efeito de um scratch quando o dj movimenta o disco com as mãos (Re, Re-Re, Re-Remix.....).

*** As canções não receberam o crédito especial de remix. Sendo apenas creditado na capa do disco. Para perceber o remix é preciso fazer uma comparação com as versões originais. 

**** A compilação ainda pode ser comprada em lojas que vendem produtos musicais e antiguidades. Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em CD ou que esteja disponível nas plataformas que vendem musicas no formato digital. 

sábado, 24 de setembro de 2022

Kiko Zambianchi - Primeiros Erros remix (single digital)

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Quem trabalha na produção de remixes sabe que “não é por ser remix” que o sucesso está garantido. Então, é necessário manter a calma e pensar em tudo. Masterização, conceito dançante, tempo, arranjos, estilo, inovação, criatividade, estética, tendência, público alvo, tipo de festa, etc...

Hoje ouvimos o remix da música "Primeiros Erros" do cantor Kiko Zambianchi lançado em 2019. A versão foi remixada por Geminix e Vertumnus.

- Mas essa versão é de 2019 !!!?

Sim! Já explicamos e comentamos outras vezes que para parte do público brasileiro num país continental, a maioria dos remixes postados pelo Blog vai ter gosto de novidade. Isso ocorre porque nem todos os portais nas redes sociais falam sobre remixes brasileiros e, também porque nem todo mundo segue ou acompanha esses portais superficiais, passageiros e modistas.

Então como estávamos dizendo, essa track foi remixada pelo pessoal do Geminix que é o nome artístico de Hugo Doche e a dupla Vertumnus que é a união dos DJs Rhommel & Matheus Bala.

Nessa faixa vamos encontrar o típico remix "padrãozinho" produzido pelos djs no atual momento. Isto é, mantem-se as bases originais, os graves ganham destaque e a melodia apresenta um sotaque mais eletrônico.
Geminix / reprodução internet
Vertumnus / reprodução internet

Falar tecnicamente a respeito do remix, a grande maioria das pessoas não vai entender. Então iremos utilizar a “metáfora da noiva no dia do casamento”.

O que acontece com a noiva no dia do casamento?

Ela vai no instituto (estúdio), mantem o corpo (preserva a melodia), faz a maquiagem no rosto (passa por um escâner musical), dá um trato no cabelo (destaca as partes melódicas que possui interesse) pinta os lábios com batom (a melodia ganha um contorno sintetizado), coloca os brincos (acentua os timbres de teclado), acrescenta os cílios (acentua os graves), faz aplique no cabelo (acrescenta um bateria dançante), passa perfume (remasteriza a faixa) e pronto!

Onde ouvir os remixes: Depende da versão. O remix editado você encontra no Youtube e a versão mais longa do remix você encontra em algumas plataformas de venda de músicas no formato digital.

Um lançamento da GMX records.

OBS: A canção já possui outros remixes que foram postados pelo blog ao longo dos anos. 

Divirtam-se!

sábado, 17 de setembro de 2022

Robson Jorge e Lincoln Olivetti - Aleluia/Squash Dj Memê remixes (single digital)

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Djs, produtores e artistas precisam entender que nem todos os remixes são produzidos para serem tocados em programas de rádio, independente ou não do sucesso da música em sua versão original. É óbvio que quanto mais lugares a melodia for ouvida, (rádio, club, festa....) maior será o prestígio junto ao público. Mas, não há uma obrigação para isso. A não ser para artistas que tenham algum tipo de obsessão ou que não estejam satisfeitos com sua carreira. Sim! Existem artistas que já chegaram ao topo e ficam fantasiando mais. Entretanto, não existe "mais" além do topo. O topo é o limite! Não existe mais "céu" do que o "céu". O "céu" já é o limite. Não precisa fazer sucesso no planeta Marte, porque em Marte não tem ninguém. (pausa para pensar....)

Na postagem de hoje apresentamos o single remix de Robson Jorge e Lincoln Olivetti para as canções Aleluia e Squash.  As versões originais das melodias pertencem ao contexto musical do início da década de 80. Mas, o remix atual (40 anos depois) apresenta uma releitura suave bem ao estilo de remixes que estão sendo produzidos no Brasil e em parte do mundo agora em 2022.

O que isso significa?

Significa que será difícil medir ou projetar o tamanho de seu sucesso. Para as pessoas que estavam sintonizadas com as vibrações musicais dos anos 80, as canções “Aleluia” e “Squash” fizeram parte do repertório musical de alguns Djs que agitaram festas históricas, em alguns lugares do Brasil, naquele período. A geração anos 80 vai reconhecer as melodias e vai curtir muito os novos remixes.

Entretanto, a geração atual - distante do que aconteceu no passado - poderá até gostar do trabalho, mas a grande maioria vai boiar no conceito musical sem entender nada e o que essas melodias significaram.

História
Capa original do disco lançado em 1982

Os músicos Robson Jorge e Lincoln Olivetti (ambos falecidos) lançaram em 1982 um único disco que os marcaria para sempre no cenário pop musical brasileiro. O disco homônimo da dupla apresentou várias musicas de sucesso e entre elas estavam Aleluia e Squash. Em 2022, depois de passar por um processo cuidadoso de preparo, ambas as melodias foram remixadas e lançadas pelo Dj Memê.

Os remixes Aleluia (Dj Memê Tribute remix) e Squash (Dj Memê Porgy remix) provam que musica boa não envelhece. As versões são discretas por preservar as bases melódicas originais e ao mesmo tempo são vibrantes por rejuvenescer as faixas, tornando-as mais agradáveis do que já eram. Os remixes são ótimos para ambientes de Lounge ou Chill Out. Porém, dependendo da festa ou da ocasião, algumas pessoas até irão querer dançar normalmente na pista de dança de alto impacto.

Para a equipe do blog, parte da NOVA geração que possui um conhecimento musical limitado, poderá se sentir desconectada com os remixes. Mas isso faz parte da educação musical de cada pessoa. O aspecto positivo das canções é que elas já são naturalmente legais e os remixes rejuvenescem as melodias que até então estavam no esquecimento musical do grande público.

A galera internacional que conhece a musicalidade brasileira através das seleções musicais do Brazilectro, vai adorar os remixes.

Onde ouvir: Lá no Youtube tem.

Onde comprar: Em algumas plataformas digitais.

Divirtam-se!