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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Re, Re-Re, Re-Remix Nacional – Os maiores sucessos em nova versão (coletânea varios)

Capa

Ao analisar os remixes feitos nos anos 80, é necessário pensar como se estivéssemos naquela época. Os remixes eram bem simples e modestos, pois não havia o conhecimento e nem o interesse musical voltado para a estética dançante dos clubes, como nos dias atuais.

Quem tinha um pouco de experiência nessa área eram os djs. Mas, exceto esse grupo de profissionais, havia poucos artistas que frequentavam as festas nos clubes, para saber o que acontecia ao seu redor e de que forma poderiam tirar proveito da situação.

Entre os cantores e artistas que frequentavam a vida noturna, existiam quatro tipos de interesse:

- O que era incentivado para fazer contatos artísticos;

- O que fazia propaganda de si mesmo (quem não é visto não é lembrado);

- O que desejava curtir a festa e ter possibilidade de pegação sexual;

- e aquele que reunia as três características citadas anteriormente.

Entre várias situações, nota-se que para muitos artistas naquela época, o objetivo de frequentar uma festa nos clubes, não era necessariamente, por causa da música que os clubes tocavam. Portanto, a maioria não compreendia o que se passava a seu redor e nem fazia ideia das infinitas possibilidades musicais que sua obra poderia alcançar.

Então hoje relembramos um disco com remixes nacionais que quase passou despercebido naquela ocasião. Trata-se da coletânea: Re, Re-Re, Re-Remix Nacional – Os maiores sucessos em nova versão, que foi lançado pela gravadora RGE, em 1986. Essa compilação apresenta remixes de artistas brasileiros conhecidos e nem tão conhecidos do grande público.

Estávamos na metade da década de oitenta e apesar da exuberância musical vivida naquele período, dadas as proporções, foi uma época difícil para alguns artistas que não faziam parte do “top musical brasileiro”. Além disso, a criançada e os adolescentes estavam seduzidos pelo Menudo, enquanto que o pessoal juvenil ficava grudado no sucesso da banda RPM e tudo o que eles faziam e cantavam.

Outros estilos musicais como a MPB tradicional, por exemplo, seguia maravilhosamente bem. As bandas de rock e pop rock lotavam ginásios e ganhavam programação especial nas rádios FMs, e, para completar, os artistas regionalistas dominavam a programação popular das emissoras de rádio AM.

Dizem que há lugar pra todo mundo, mas contestamos essa frase, quando percebemos que “o todo mundo que se pensa” segue uma vibração única. Então essa ideia de “lugar para todos não existe”, porque nem todo mundo vai caber no mesmo espaço ou usufruir de forma completa aquilo que merece. Naquele momento, o pessoal estava concentrado, doutrinado e seduzido em prestigiar apenas determinados artistas e não os outros.

Nesse ambiente, o disco Re, Re-Re, Re-Remix nacional – Os maiores sucessos em nova versão, foi lançado e infelizmente, não conquistou o gosto do público e não alcançou o sucesso popular da mesma forma que as coletâneas concorrentes. Quais?

- Dance mix 1 e 2 (1985), Dance mix 3, (1986), Transremix (1986) e Remixou dançou (1987).

Como já mencionamos, havia exuberância musical da MPB + grandes sucessos do rock e poprock nacional e internacional + a musica regionalista de cada estado brasileiro + o Menudo mania + RPM mania. A concorrência musical era gigantesca e não dava tempo para o público prestigiar todo mundo com a devida importância.

Os remixes dessa compilação foram produzidos pelo Djs Sylvio Muller e Cabello. O disco registra as seguintes faixas:

LADO A
1- Camisa de Vênus – Hoje
2- Civil – Não há tempo a perder
3- 14º Andar – O que nós sabemos

LADO B
1- Carbono 14 – Parece mas não É
2- Suzan – Agora eu sei
3- Alvaro Petersen – Caminhos
Contracapa

* Agradecimento especial ao Dj Sylvio Muller, por ter fornecido as imagens do disco para ilustrar a postagem  de hoje. 

** Proposital ou não, o nome da coletânea lembra o som produzido pelo efeito de um scratch quando o dj movimenta o disco com as mãos (Re, Re-Re, Re-Remix.....).

*** As canções não receberam o crédito especial de remix. Sendo apenas creditado na capa do disco. Para perceber o remix é preciso fazer uma comparação com as versões originais. 

**** A compilação ainda pode ser comprada em lojas que vendem produtos musicais e antiguidades. Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em CD ou que esteja disponível nas plataformas que vendem musicas no formato digital. 

sábado, 24 de setembro de 2022

Kiko Zambianchi - Primeiros Erros remix (single digital)

Capa

Quem trabalha na produção de remixes sabe que “não é por ser remix” que o sucesso está garantido. Então, é necessário manter a calma e pensar em tudo. Masterização, conceito dançante, tempo, arranjos, estilo, inovação, criatividade, estética, tendência, público alvo, tipo de festa, etc...

Hoje ouvimos o remix da música "Primeiros Erros" do cantor Kiko Zambianchi lançado em 2019. A versão foi remixada por Geminix e Vertumnus.

- Mas essa versão é de 2019 !!!?

Sim! Já explicamos e comentamos outras vezes que para parte do público brasileiro num país continental, a maioria dos remixes postados pelo Blog vai ter gosto de novidade. Isso ocorre porque nem todos os portais nas redes sociais falam sobre remixes brasileiros e, também porque nem todo mundo segue ou acompanha esses portais superficiais, passageiros e modistas.

Então como estávamos dizendo, essa track foi remixada pelo pessoal do Geminix que é o nome artístico de Hugo Doche e a dupla Vertumnus que é a união dos DJs Rhommel & Matheus Bala.

Nessa faixa vamos encontrar o típico remix "padrãozinho" produzido pelos djs no atual momento. Isto é, mantem-se as bases originais, os graves ganham destaque e a melodia apresenta um sotaque mais eletrônico.
Geminix / reprodução internet
Vertumnus / reprodução internet

Falar tecnicamente a respeito do remix, a grande maioria das pessoas não vai entender. Então iremos utilizar a “metáfora da noiva no dia do casamento”.

O que acontece com a noiva no dia do casamento?

Ela vai no instituto (estúdio), mantem o corpo (preserva a melodia), faz a maquiagem no rosto (passa por um escâner musical), dá um trato no cabelo (destaca as partes melódicas que possui interesse) pinta os lábios com batom (a melodia ganha um contorno sintetizado), coloca os brincos (acentua os timbres de teclado), acrescenta os cílios (acentua os graves), faz aplique no cabelo (acrescenta um bateria dançante), passa perfume (remasteriza a faixa) e pronto!

Onde ouvir os remixes: Depende da versão. O remix editado você encontra no Youtube e a versão mais longa do remix você encontra em algumas plataformas de venda de músicas no formato digital.

Um lançamento da GMX records.

OBS: A canção já possui outros remixes que foram postados pelo blog ao longo dos anos. 

Divirtam-se!

sábado, 17 de setembro de 2022

Robson Jorge e Lincoln Olivetti - Aleluia/Squash Dj Memê remixes (single digital)

Capa

Djs, produtores e artistas precisam entender que nem todos os remixes são produzidos para serem tocados em programas de rádio, independente ou não do sucesso da música em sua versão original. É óbvio que quanto mais lugares a melodia for ouvida, (rádio, club, festa....) maior será o prestígio junto ao público. Mas, não há uma obrigação para isso. A não ser para artistas que tenham algum tipo de obsessão ou que não estejam satisfeitos com sua carreira. Sim! Existem artistas que já chegaram ao topo e ficam fantasiando mais. Entretanto, não existe "mais" além do topo. O topo é o limite! Não existe mais "céu" do que o "céu". O "céu" já é o limite. Não precisa fazer sucesso no planeta Marte, porque em Marte não tem ninguém. (pausa para pensar....)

Na postagem de hoje apresentamos o single remix de Robson Jorge e Lincoln Olivetti para as canções Aleluia e Squash.  As versões originais das melodias pertencem ao contexto musical do início da década de 80. Mas, o remix atual (40 anos depois) apresenta uma releitura suave bem ao estilo de remixes que estão sendo produzidos no Brasil e em parte do mundo agora em 2022.

O que isso significa?

Significa que será difícil medir ou projetar o tamanho de seu sucesso. Para as pessoas que estavam sintonizadas com as vibrações musicais dos anos 80, as canções “Aleluia” e “Squash” fizeram parte do repertório musical de alguns Djs que agitaram festas históricas, em alguns lugares do Brasil, naquele período. A geração anos 80 vai reconhecer as melodias e vai curtir muito os novos remixes.

Entretanto, a geração atual - distante do que aconteceu no passado - poderá até gostar do trabalho, mas a grande maioria vai boiar no conceito musical sem entender nada e o que essas melodias significaram.

História
Capa original do disco lançado em 1982

Os músicos Robson Jorge e Lincoln Olivetti (ambos falecidos) lançaram em 1982 um único disco que os marcaria para sempre no cenário pop musical brasileiro. O disco homônimo da dupla apresentou várias musicas de sucesso e entre elas estavam Aleluia e Squash. Em 2022, depois de passar por um processo cuidadoso de preparo, ambas as melodias foram remixadas e lançadas pelo Dj Memê.

Os remixes Aleluia (Dj Memê Tribute remix) e Squash (Dj Memê Porgy remix) provam que musica boa não envelhece. As versões são discretas por preservar as bases melódicas originais e ao mesmo tempo são vibrantes por rejuvenescer as faixas, tornando-as mais agradáveis do que já eram. Os remixes são ótimos para ambientes de Lounge ou Chill Out. Porém, dependendo da festa ou da ocasião, algumas pessoas até irão querer dançar normalmente na pista de dança de alto impacto.

Para a equipe do blog, parte da NOVA geração que possui um conhecimento musical limitado, poderá se sentir desconectada com os remixes. Mas isso faz parte da educação musical de cada pessoa. O aspecto positivo das canções é que elas já são naturalmente legais e os remixes rejuvenescem as melodias que até então estavam no esquecimento musical do grande público.

A galera internacional que conhece a musicalidade brasileira através das seleções musicais do Brazilectro, vai adorar os remixes.

Onde ouvir: Lá no Youtube tem.

Onde comprar: Em algumas plataformas digitais.

Divirtam-se!

sábado, 10 de setembro de 2022

Djavan - Lilás remix (single digital)

Que surpresa maravilhosa ouvir e dançar os remixes dessa canção. É verdade que a musica já estava originalmente pronta e não precisava de muitos efeitos para torná-la dançante - o que de certa forma facilitou o trabalho dos produtores.

Temos aqui dois remixes superlegais para a música Lilás do cantor Djavan, que foram lançados recentemente.

Um deles foi produzido pelo pessoal do Zuffo & Koltens e possui uma batida house atual na medida certa.

O outro remix que passou quase despercebido, é assinado pelo Dj Zé Pedro e possui uma batida house de alto impacto e deliciosamente hipnótica.
Lilás (Zuffo & Koltens remix) 4´11

Lilás ( Dj Zé Pedro remix) 5´18

Para a equipe do blog ambos os remixes exaltam ritmo, vibração, euforia e felicidade. As versões são perfeitas para serem tocadas nos clubes, nas festas, nas rádios, na sala, na cozinha, na praia, na fazenda ou em qualquer lugar dançante que as pessoas quiserem.

Para ouvir:
Zuffo & Koltens / imagem reprodução internet

A versão Zuffo & Koltens remix foi lançada em junho de 2022, para ouvir lá no Youtube tem.

Dj Zé Pedro / reprodução

A versão Dj Zé Pedro remix foi lançada em 2020 e para ouvir lá no SoundCloud tem.

Para comprar: Você vai ter que procurar as canções nas plataformas digitais.

Divirtam-se! 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

O dance de refrões no Rock in Rio......O desespero dos djs em tocar todos os hits e.... O disco Samba, Suor e ouriço.

*
Samba, suor e ouriço é o nome de um disco de marchinhas de carnaval lançado no Brasil, lá na década de 80. As melhores musicas de carnaval daquele momento estão nesse disco. Para ouvir, lá no Youtube tem.

- Como assim as melhores? Existem várias canções de carnaval e como elas couberam no disco?

Simples, foi produzido na época uma espécie de “medley-megamix-pout pourri” em cada lado do LP. Nesse megamix gigantesco, cada música de carnaval possui em média o tempo de um minuto ou um minuto e meio de extensão e já muda ou é cortada/mixada com outra faixa.
- Porque o disco foi formatado dessa forma?

Porque o público comprava o disco pronto, colocava o DISCO pra tocar na festa e NÃO PRECISAVA CONTRATAR Dj!! Qualquer pessoa poderia ser Dj. 

Entendeu a jogada? Legal né! 

Será???
Saindo do sambódromo de garagem e voando para o Rock in Rio atual, observamos vários Djs JOVENS imitando a estética do "megamix musical infinito", como foi produzido lá no passado, com as marchinhas de carnaval.

As apresentações de vários djs no festival Rock In Rio em 2022, demostraram que a antiga fórmula de fazer festa, que utilizava apenas o “refrão principal de cada canção da moda”, está em alta entre os djs do Brasil. E não é apenas no Rock in Rio. Em algumas partes do país isso também acontece, porque alguns Djs (e o público confuso) seguem a boiada de São Paulo e Rio de Janeiro. Afinal, se os Djs de São Paulo e Rio de Janeiro agem dessa forma, eu como Dj imitador localizado no interior do Brasil também tenho que agir assim, eles pensam. (pausa para refletir)
Sinal dos tempos?

Mas isso não é novidade, pois já aconteceu no passado. Então não sabemos exatamente se há falta de paciência/ansiedade no público jovem para curtir a música inteira ou se há o desespero/ansiedade dos djs atuais em tocarem todas as musicas de sucesso na festa, como se o mundo fosse acabar amanhã. 

Como a equipe do Brasilremixes acompanha o comportamento e o movimento do que está acontecendo ao NOSSO redor. Deixamos aqui registrado esse fato para os djs refletirem.

Quem sou, onde estou, para onde vou, como devo trabalhar, por quanto tempo e quem vou imitar.....

* Todas as imagens dessa postagem são reproduções do site Free Pik

** Pedimos desculpas pela expressão "boiada", mas não existe na língua portuguesa falada no Brasil, uma palavra que explique de forma categórica o significado de imitação daquilo que acontece ao nosso redor. Ou seja, muitas pessoas agem como "boiada" seguindo aquilo que virem na frente, sem pensar nas consequências de suas atitudes e desejos, sem pensar no antes, durante e depois e já vão imitando tudo ao bel prazer. Com o passar do tempo, começa aparecer o resultado e as pessoas fingem desentendimento. 

sábado, 27 de agosto de 2022

Achados ou perdidos (de propósito...) parte II

Nem todos os remixes brasileiros lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 40 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual.

O título Achados ou perdidos de propósito parte 2, possui ironia e provocação. A postagem apresenta alguns remixes que (????), não convenceram, digamos assim.

Sabemos das dificuldades e limitações no processo de criação dos remixes. Porém, independente de fazer sucesso ou não, (pelos mais diversos motivos) muitas pessoas até poderão gostar do resultado e dos artistas.

O nosso objetivo nessa postagem, não é brincar de Deus dizendo que isso ou aquilo é bom ou ruim. Mas, não podemos tapar os ouvidos e nos silenciar como se o “mundo dos remixes brasileiros “ fosse tudo maravilhoso. Às vezes, nem é culpa do remix, o próprio artista não possui afinidade com a pista de dança. Mas tenha calma, pois isso também ocorre no mercado internacional. Entre os artistas gringos, existem remixes sensacionais e remixes que nunca deveriam ter sido produzidos.

Por isso, apresentamos uma lista provocativa, reunindo imagens de discos/CDs que marcam o registro desses trabalhos. Existem vários motivos para a não fazer postagem individual, entre eles podemos citar:

- Remixagem fraca, confusa e de qualidade simplória,
ou
- A proposta musical não convenceu, com remix ou sem remix a música não piora e nem melhora,
ou
- Artistas desconhecidos, ligados a regionalismos, guetos...etc....
ou
- Conceito melódico atrapalhado ou de pouca relevância,
ou
- Falta de compromisso do artista e da gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Cantores passageiros/modismos e oportunistas,

Lembramos que independente dos motivos, segue o baile e divirta-se com a nossa provocação, pois a festa continua....

Copacabana Beat – Mel de sua boca (remix 12’)
Columbia
1994
Capa
Contracapa

1- Mel de sua boca - (Versão rádio)
2- Mel de sua boca - (Versão remix)
3- Mel de sua boca - (Versão instrumental)


Produzido por Malboro Dj

Simony – Acho que sou louca (remix 12”) promo
CBS
1989
Lado A
Lado B

1- Acho que sou louca (radio remix)
2- Acho que sou louca (instrumental)
3- Acho que sou louca (long version remix)
4- Acho que sou louca (versão LP)

Remixado por Carlão

Lambahouse – Vários compilação (Vinil – CD – Fita K-7)
Polygram
1990
Capa
Contracapa

Produzido por Marcelo Meme Mansur


Lambahouse – promo (vinil 12”)
Polygram
1990
Lado A
Lado B

1- Lambahouse medley
2- Margareth Menezes –Marmelada (Mas Moin Laia) (Remix House)

Produzido por Marcelo Meme Mansur


Belo Veloso – Reencontro (remixes) (CD single)
Playarte music
2008/2009
Capa

1- Reencontro ? (remix indefinido)*
2- Reencontro ? (remix indefinido)*
3- Reencontro ? (remix indefinido)*

Remixado pelo Dj Cuca

* Na arte gráfica do Cd nem sequer foram definidos os nomes dos remixes de acordo com cada faixa.

Genival Lacerda – Forró Dance remix (CD compilação)
Paradoxx music
1995
Capa
Contracapa

Produzido por Dj Cuca

Banda Cheiro de amor – Mente e corpo remix (single vinil 12”) promo
Polygram
Ano 1993
Lado A
Lado B

1- Mente e corpo (radio mix)
2- Mente e corpo (Body and soul mix)

Produção e remix Marcelo Meme Mansur


Ultraje a rigor – Filho da puta remix (single vinil 12”) promo
WEA
1989
Capa
Lado B

1- Filho da puta remix

Remixado por Dj Grego e Silvio Muller


Sidnei Magal – Me chama que eu vou versão remix (single vinil 12”) promo
CBS
1990
Lado A
Lado B

Produzido por Max Pierre


Rosana – Linha de fogo remixes (CD single) promo
Natasha records
1996
Capa
Contracapa

1- Linha de fogo - Album version
2- Linha de fogo - remix version
3- Linha de fogo - Old Skool version
4- Linha de fogo - Soul inside remix

Remixado por Corello Dj e Humberto Mello


Faróis acesos – Escovas de dentes remix (Cd single promo)
Polygram
1997
Capa

1- Faróis acesos – Escovas de dentes (remix)
2- Raimunda

Remixado por Dj Cuca


Simone – Beija, me beija, me beija remixes (Cd single promo)
Polygram
1996
Capa

1 - Beija, me beija, me beija (versão normal)
2 - Beija, me beija, me beija remix I (versão rádio)
3 - Beija, me beija, me beija remix II
4 - Beija, me beija, me beija remix III (versão longa)

Remixado por Pablo Flores e Javier Garza

sábado, 20 de agosto de 2022

Marina Lima - À Francesa remix (single digital)

Capa

Este single foi lançado pela cantora Marina Lima no formato digital em maio de 2022. 

Para a felicidade dos fãs, Marina também optou em dar uma atualizada na música À francesa, seu antigo sucesso de 1989. O single com remix foi lançado pela gravadora Universal e o responsável pela empreitada foi o Dj e produtor Rodrigo Ribeiro.

O remix manteve as bases da melodia original, recebeu alguns efeitos eletrônicos do momento e deu uma acentuada nos graves, como se a faixa tivesse passado por uma nova masterização.

Essa versão é perfeita:
- Para quem não possui paciência musical,
- Para tocar em programas de rádio,
- Para djs que só tocam o refrão principal da música
- Como trilha sonora dos vídeos descartáveis do TikTok.

Para a pista de dança, com seus pífios 2´44 segundos de duração, o remix serve para dizer um “oi” e um “tchau” - como se fosse uma piscada de luzes estroboscópicas. Há também a versão mais longa (extended version) com 3´15 de duração que não muda muita coisa. Você escolhe.

Onde comprar: Em ALGUMAS plataformas musicais na internet.

Onde ouvir: La no Youtube tem.

Mas essa resenha tá muito rápida!?
- É Verdade! Centenas de musicas - remixadas ou não - fazem sucesso no Brasil tão rápido quanto a sua descartabilidade. E a velocidade aumenta quando a proposta do remix não possui interesse claro, na  pista de dança, nos clubes, nas raves.....vai saber.

O momento musical brasileiro atual, passa por muitos remixes. Entretanto, o sucesso vai depender da ocasião e do tipo de público ao qual o remix se destina. A  maioria dos remixes não faz diferença alguma nos clubes. São versões atualizadas que não empolgam, não incentivam, não são festivas, não são criativas, não causam impacto, não causam diferença, não causam prazer em dançar. Apenas cumprem formalidades....

Para a equipe do Brasilremixes, fica a saudade daquele tempo recente em que dizíamos "Se joga na pista", porque a festa é garantida.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Anitta - Envolver remix + Girl from Rio remix (single digital)

Capa

Nós estávamos com a resenha pronta em formato de carta para a cantora Anitta. Mas, ao perceber que a nova geração não gosta muito de fazer leitura, então nós não vamos perder tempo. Por isso, decidimos mudar e utilizar o famoso “papo reto” * para descrever os remixes das canções Envolver e Girl from Rio.

* Para quem não sabe, “papo reto” é uma expressão muito utilizada por traficantes nas favelas, que desejam obter uma informação real e precisa sobre um fato que aconteceu ou está acontecendo. Essa linguagem é necessária para evitar enrolações, maracutaias verbais, enganos, mentiras, desencontro de informações, traições, etc.No “papo reto” não existe meio termo. Ou é bom ou é ruim. Não existe “mais ou menos”. Ou ganhou ou perdeu. Ou tá vivo ou tá morto.

Seguindo essa linha de pensamento, ouvimos os remixes e agora vamos passar o “papo reto” da situação.

Envolver é a canção mais recente de Anitta. Ela foi construída sobre as bases do estilo musical do Reggaeton. A versão original, impulsionada pelas cenas sensuais do vídeo clip ajudou na divulgação na melodia. Parabéns a cantora, mas, mas, mas o remix de Elvolver, produzido por Justin Quiles dá sono, é um fracasso, não faz diferença na pista, não empolga, não contagia e apenas satisfaz o gueto da cantora. Fuja!
Girl from Rio (snakehips remix) 
Girl from Rio (Troyboy remix)

A próxima canção analisada pela equipe do Brasilremixes é Girl from Rio. A versão original segue o seu objetivo, mas os remixes são fracos ou inexistentes. Tanto o remix produzido por Snakehips quanto a versão assinada por Troyboy remix dão sono, não empolgam, não divertem, não incentivam, não fazem a menor diferença. Apenas cumprem formalidades e satisfazem o gueto de fãs da cantora. Fuuuuuuuuuuuuuja! 
Era isso e segue a festa, com Anitta ou sem Anitta.

Ao que parece a cantora não possui interesse de ser lembrada na pista de dança. Cuidado Anitta, o seu desejo se tornou realidade.

Mesmo assim, quem deseja comprar o remix deve fazer agora nas plataformas digitais, porque seguindo o nível atual de descartabilidade das canções, em cinco anos, não vai existir nem o cheiro de alguns remixes pra contar história.  

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Tribalistas - Eletrotribalistas remix (compilação digital)

Capa (produzida por Ananda Drummond)

Pra quem gosta de novidades, hoje trazemos um prato cheio, quer dizer, um EP cheio de remixes de canções do grupo Tribalistas. Tá bom vai, não é assim tãããõooo cheio, mas o Ep possui um total de seis remixes bem legais e uma faixa inédita.

Eletrotribalistas é o nome do projeto idealizado pelo cantor Carlinhos Brown e o Dj Deeplick. O trabalho foi feito para comemorar dos 20 anos do Tribalistas e apresenta algumas canções remixadas do grupo ao qual Carlinhos Brown faz parte, junto com os cantores Marisa Monte e Arnaldo Antunes.

Carlinho Brown, Marisa Monte, Arnaldo Antunes (reprodução internet)

Dj Fernando Deeplick (reprodução)

EletroTribalistas é um lançamento feito pela Candyall Music e já está disponível em algumas plataformas musicais.

De forma prática, os remixes seguem um conceito musical utilizado por Lounges e Chill outs, que é muito apreciado pelo público consumidor, de gosto musical refinado, desde a virada do milênio. Isto é, as canções originais do grupo Tribalistas passaram por uma releitura melódica eletrônica suave e contemplativa. Essa estética musical rotulada por muitos como "downtempo", possibilita uma vibração mais moderna sem assustar os puristas, e ao mesmo, amplia a sonoridade do grupo, para ser apresentado a outros mercados que desejam uma proposta melódica mais atualizada que a versão original.

A compilação registra os seguintes remixes:

1- Baião do mundo 
2- Passe em casa (com participação de Margaret Menezes)
3- Carnavália 
4- Velha infância 
5- Trabalivre 
6- Diáspora 

7- Eletrotribalistas
(com participação de Future OHM) *


Onde ouvir e comprar os remixes? Você pode comprar em algumas plataformas que vedem musicas no formato digital. Para ouvir de forma prática, lá no Youtube tem. 

* Future OHM é uma dupla formada por Deeplick com o produtor musical e engenheiro de som aCH.

**Ainda não há registro que os remixes tenham sido lançados em CD ou vinil.

Inevitável modernidade

“A mistura de diversas raízes musicais e de tecnologia, de ritmos afro-luso-brasileiros e batidas hi-tech é uma das principais características da música brasileira contemporânea.”

A frase descrita no prefácio do livro Eletronic Samba (A música brasileira no contexto das tendências internacionais)*** do escritor e jornalista Adonay Ariza, sintetiza de forma precisa o contexto musical a que o projeto “Eletro Tribalistas” se propõem.

*** Livro Eletronic Samba (A música brasileira no contexto das tendências internacionais) do escritor Adonay Ariza, 2006, Annablume editora.