Skank - Ainda gosto dela (DeepLick remix) 3´26
Lançada oficialmente pela banda Skank em 2008, a canção de sucesso "Ainda gosto dela", conta com a participação da cantora Negra Lí e recebeu o primeiro remix oficial em 2010. Naquele momento, o Dj DeepLick foi o responsável pelo trabalho e trouxe uma versão apresentando uma linha de baixo nervosa com efeitos elétricos bem ao estilo Chemical Brothers, digamos assim.
Capa Remix 2019
Skank - Ainda gosto dela (Dubgodz, RQntz & Lowsince remix) 3´41
Quase dez anos depois, em 2019, a música recebeu uma nova repaginada. Pra variar, a equipe do blog entende que o novo remix merecia mais respeito com uns cinco minutos de duração, ao menos. Produzida por Dubgodz, RQntz & Lowsince o remix é ótimo para ser tocado em programas de rádio, mas para a pista de dança, ele acabou ficando diluído e caiu no balaio do tanto faz.
- Como assim? O quê significa "tanto faz" na área musical?
Veja bem, existem musicas e remixes que se transformam em hino na pista de dança e, por esse fato, tornam-se presença obrigatória para serem dançados num belo set criado pelo Dj. Ao mesmo tempo, também existe remixes apenas legais, que "tanto faz" se o dj tocar ou não tocar. Percebe? Isso significa que mesmo diante de uma música legal, se o remix não marcar diferença, se o remix não for sensacional, se o remix não for inesquecível - tanto faz se ele for tocado ou não, pois a melodia não vai fazer falta. É nesse ponto que está o perigo.
- E o quê isso representa?
Isso é péssimo, pois acelera a descartabilidade e o esquecimento da canção e do artista.
- Qual é o objetivo do remix de sucesso?
Entre vários sentidos, o objetivo do remix de sucesso é ser inesquecível. É como se fosse uma marca registrada. Afinal, um remix bem produzido estende e garante a presença constante do artista na pista de dança, evitando cair no balaio do esquecimento musical.
- hummmmm, entendi.
Existe uma frase que diz: - O ser humano luta até os 50 anos de idade para ser incluído na sociedade, e depois dos 50, ele luta para não ser excluído.
Jogando essa frase no contexto musical, percebemos que se o trabalho cair no “tanto faz”, então o artista/dj/produtor/músico precisa fazer as malas e procurar outro caminho. Visto que, no tempo presente, não há mercado musical para o “tanto faz”.
Quando compramos arroz e feijão, por qual motivo não abrimos o pacote e comemos o arroz e o feijão cru? As pessoas não agem dessa forma, porque é preciso fazer o cozimento, colocar sal, colocar os temperos para tornar o arroz e o feijão mais atraente ao paladar humano. Logo, é preciso fazer com que o cozimento do “remix” não se torne um mero complemento, mas, se transforme em um alimento/produto sensacional para ser consumido e lembrado sempre. Caso contrário.........
Onde comprar o remix: Em algumas plataformas que vendem musicas no formato digital.
Onde ouvir: O Youtube tem os dois remixes mencionados no texto.
Onde dançar: Depende da festa, depende do contexto, da lembrança, do interesse dos djs e da idade do público.
Divirtam-se!