quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sublimes - Tyson Free remix (single promocional - item de colecionador)

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A canção Tyson Free foi originalmente composta por Alexandre Agra - L. Kurban / Fausto Fawcett e Fred Nascimento. Ganhou notoriedade musical pelas vozes do trio Sublimes em 1993, quando foi lançada em Cd single promocional, e em single vinil 12” remix, pela gravadora SONY.
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A música chamou atenção pela polêmica relacionada ao conteúdo da letra -  que inconscientemente ou não, colocava o pugilista Mike Tyson como vítima de uma acusação de estupro feita por uma das participantes do concurso Miss américa. Ou seja, uma ideia contraditória da proposta do álbum e do estilo “poderoso e provocativo” que as Sublimes representavam naquele momento.

A base melódica original da canção Tyson Free possui o sample da música “Housequake” do cantor americano Prince. O remix produzido pelo Dj Memê, explora um conceito um pouco mais dançante com influências do Freestyle utilizado na época.   

As Sublimes duraram apenas dois anos com sua formação original e mesmo com  pouco tempo de atuação, registraram de forma interessante e apimementada, a sua marca na música pop brasileira, na década de 90.

Na imagem seguinte, podemos ver que o Cd single promocional faz dobradinha com remixes da canção “O meu jeito de ser” da ex-cantora Angélica e com remix para a música "Tyson Free".
Capa
Contracapa
CD

1– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Culture 12"] 5:53
2– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Culture Rádio] 3:50
3– Angélica- O Meu Jeito De Ser [The Angelical Voice Mix] 3:59
4– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Soulful 12"] 7:03
5– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Soulful Rádio] 4:48
6– Angélica- O Meu Jeito De Ser [Original Version] 4:29

7– As Sublimes - Tyson Free [Rádio Mix] 4:28
8– As Sublimes - Tyson Free [The Knock Out 12"] 8:25
9– As Sublimes - Tyson Free [Original Version] 4:25

O single vinil 12” apresenta um remix editado, um remix longo + a versão original e só.

7– As Sublimes - Tyson Free [Rádio Mix] 4:28
8– As Sublimes - Tyson Free [The Knock Out 12"] 8:25
9– As Sublimes - Tyson Free [Original Version] 4:25
Imagem reprodução

O grupo Sublimes era formado por Lílian Valeska, Karla Prietto e Isabel Fillardis. O álbum original se chamava Sublimes e foi lançado em 1993 pela Sony Music.

Tá, mas vocês não vão falar sobre os remixes da cantora Angélica?
Não! Nós não vamos falar sobre os remixes da cantora Angélica. No máximo vai entrar na seção de achados e perdidos! Sem culpa e sem choro! Ponto! 

Agradecimento especial ao Dj Toninho por ter gentilmente fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Achados ou perdidos de propósito parte I

Nem todos os remixes brasileiros que foram lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 35 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual. Entretanto, realizamos uma compilação reunindo imagens de discos que marcam o registro desses trabalhos. Antigamente essa seção era chamada de Trashmix, mas a equipe do blog resolveu mudar o nome para Achados ou perdidos de propósito com o objetivo de evitar aborrecimentos. (Sabe como é, tem muita gente que não aguenta ouvir e ler algumas verdades, cof, cof, cof......enfim........) Apesar das mudanças, os motivos para a não postagem individual continuam....

- Remixagem fraca e de qualidade simplória,
ou
- A proposta musical não convenceu,
ou
- Artistas desconhecidos do grande público,
ou
- Conceito melódico confuso, cafona e brega,
ou
- Falta de comprometimento do artista e da gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Remix excessivamente interiorano/bairrista,
ou
- Boybands ou cantores passageiros/modismos e oportunistas
ou
- Público consumidor apático.

A lista é variada e será dividida em diversas partes. Na postagem de hoje trouxemos mais alguns projetos de remixes ou quase isso:

Banda civil – Sexy sexy remixes (single vinil 12”)
Polygram
Ano 1990
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1- Sexy sexy
2- Sombras na calçada (Def house mix)
3- Sombras na calçada (Def dub mix)
4- Sombras na calçada (Percapella mix)

Produzido e remixado por Dj Memê

Buana 4 – Eu só quero é ser feliz remix promo
EMI
Ano 1989
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Detalhe da capa

1- Eu só quero ser feliz
2- Eu só quero ser feliz remix

Remixado por Paulo Henrique e Iuri Cunha

Tony Platão – Ir embora remix promo
SONY
Ano 1994
Capa
Detalhe do vinil

1- Ir embora (Soul radio)
2- Ir embora (Classic Soul mix)

Remixado por Dj Memê

Simone – Agua na boca remix
CBS/SONY
Ano 1985
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1- Água na boca (remix radio)
2- Água na boca (dub mix)
3- Água na boca (remix)

Remixado por Dj Julinho Mazzei e Dj Grego

João Bosco – Si si No no remix promo
CBS/SONY
Ano 1986
Capa

1- Si Si, No No remix

Remixado pelo Djs Grego, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo)  

Erasmo Carlos – Abra seus olhos remix promo
Polygram
Ano 1986
Capa
Contracapa

1- Abra seus olhos 
2- Abra seus olhos remix

Remixado por Vitor farias e João Augusto 

Leo Jaime – Mensagem de amor remix promo 
CBS/SONY
Ano 1986
Detalhe do vinil

1- Mensagem de amor
2- Mensagem de amor remix 
Detalhe do encarte

Remixado pelos Dj Grego e Sylvio Müller

Blitz – Louca paixão remix promo
EMI
Ano 1985
Capa
Detalhe do vinil

1- Louca paixão remix 

Remixado por ??

Agradecimento especial ao Dj Benno por ter fornecido algumas imagens dos discos para a postagem de hoje. 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Bruno E - Dado remix (single comercial) + Lovely Arthur Cd álbum

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Você já ouviu aquela história do artista certo, mas no país errado? Isso acontece com o Dj, produtor e músico Bruno E.  Pelo fato do trabalho musical estar em sintonia com a sofisticação e a sonoridade jazzística, Bruno E deveria ter se concentrado no mercado americano e europeu. Afinal, dadas as proporções, grande parte do público consumidor brasileiro, ainda não possui o desenvolvimento adequado para contemplar conceitos musicais que estejam fora de modismos passageiros e balaios de supermercado. Dizem os pesquisadores, que as porcarias musicais massificam o público brasileiro de tal forma, que mesmo diante de canções que tenham uma estrutura melódica mais elaborada, no saldo final, aquilo que deveria ser bom, nem faz diferença. 
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Outro fator que complica a situação do músico se refere ao nome artístico, pois quando você digita “Bruno E” em sites de pesquisa como o Google, aparecem vários resultados de busca relacionados a dupla sertaneja Bruno e Marrone. A equipe do blog entende que “Bruno E” não é nome artístico para ser utilizado. Ou é simplesmente Bruno ou é Bruno e alguma coisa.
Colocar uma “letra” perdida na identificação de alguma coisa, não funciona foneticamente. Nenhum artista – por melhor que seja - possui o nome de “Maria E”. Nenhum artista se chama “João E”. Na linguagem ortográfica portuguesa, a palavra “E” de forma solta, sempre indica “mais alguma coisa ou mais alguém”.

- O meu nome artístico é assim!!!!!!!

Não! Não! e Não! As pessoas não podem contar com a boa vontade de todos. Qualquer vírgula mal colocada, o público confunde tudo! É mais fácil o artista mudar o nome ou se adaptar a linguagem básica existente na sociedade, a ter que esperar que a população brasileira se adapte as diferenças. O cenário artístico tupiniquim é absurdamente competitivo e para piorar, muitos artistas distraídos, não colaboram e perpetuam dificuldades desnecessárias. Depois, o trabalho musical não alcança os objetivos e o artista se faz de vítima, sem entender o que deu de errado. Existe uma cantora brasileira no estilo Funk (não vamos dizer quem é!) que tem o nome artístico horrível! A pronúncia é bizarra! O nome artístico é tão ridículo que ninguém está tocando suas músicas no rádio. Mas, não vamos dizer o que ela deveria ou não fazer. O artista deve ter o mínimo de sensibilidade para saber em que chão está pisando e com que tipo de público está lidando!
A esfera educacional brasileira voltada para a música e seus conceitos é gigantesca. O artista DEVE pensar em tudo! Um erro bastante comum e ao mesmo tempo cínico da classe musical tupiniquim é se agarrar ao subentende-se.

Subentende-se que o público saiba.
Subentende-se que as pessoas conheçam.
Subentende-se que as pessoas entendam.
Subentende-se  que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se que as lojas vendam.
Subentende-se que as revistas e jornais divulguem.
Subentende-se que as emissoras de rádio e que os djs toquem.....enfim, nem iremos estender o assunto, pois quem deveria estar preocupado trata o cenário artístico como loteria sem se importar. Então seguindo com o texto.......

O single vinil 12” da canção “Dado” foi comercializado no mercado Europeu em 2004 pela gravadora EtherRecords. O single apresenta dois remixes Nu era remix e Bruno E. alma remix. Ambas as versões foram oficialmente lançadas no Brasil na compilação SUPERJAZZ Nova vida vol. 2 mixed by Bruno E. que em breve será postada pelo blog. Em relação aos remixes, as faixas apresentam uma estrutura melódica contemplativa e descolada, com forte apelo musical voltado ao Donwtempo e ao Future jazz. Os leitores do blog já sabem que o Downtempo é direcionado para ambientes que possuem o conceito de lounges e chill outs.

LADO A
DADO - NU era mix  

LADO B
DADO - Bruno E Alma mix

Na mesma época, o álbum Lovely Arthur também foi lançado no Brasil pela gravadora TRAMA, e apresenta um total de oito musicas, incluindo a versão original da canção “Dado”.

Track list: 

1- Dado 5:22
2- London, Thames 5:22
3- Lovely Arthur (Part I) 4:43
4- Esperança (For Silvia) 8:17
5- Free Tibet (Part I) 6:08
6- Cariño (For Patricia) 6:17
7- Lovely Arthur (Part II) 5:32
8- Free Tibet (Part II) 6:24
capa
Contracapa

O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Tribalistas - Já sei namorar remix (single promocional)

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Ao desejar um feliz 2018 para todos os leitores do blog, iniciamos as postagens do ano, com o CD single promocional do remix da canção “Já sei namorar” do grupo Tribalistas.
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O formato de cópia controlada para single foi um dos maiores fracassos da indústria musical no planeta. Com medo da pirataria sem limites, as gravadoras entraram em desespero, e queriam controlar tudo aquilo que as pessoas ouviam e compartilhavam com os amigos. Entretanto, essa estratégia foi um tiro no pé. A cópia controlada para álbuns inteiros até poderia fazer sentido, mas controlar o compartilhamento dos remixes que serviam para divertir e promover as canções, que eram tocadas e divulgadas pelos Djs nos clubes, se transformou no feitiço contra o feiticeiro. Ou seja, utilizar o compartilhamento limitado, era o mesmo que ficar sem divulgação! Aliás, dizem que na conta do sucesso não existe apenas o talento. 

Em tempos de concorrência de artistas e de estilos musicais para conquistar o sucesso do público, há um enorme caminho para ser percorrido. Esse caminho se chama divulgação maciça em todos os sentidos. Imagine, mesmo pagando pela própria comida o ser humano compartilha com os outros! Os livros são compartilhados com os colegas. A carona é compartilhada com os amigos. O conhecimento é compartilhado com a sociedade....enfim....O que será que se passava no cérebro desmiolado daqueles que desejavam controlar a divulgação das músicas? Será que não perceberam que a metade do sucesso de um artista se deve ao compartilhamento, comentário, divulgação, reprodução e badalação de sua obra? Será que esqueceram das fitas K-7 que eram gravadas e compartilhadas pelas pessoas na década de 80? Será que esqueceram que existem centenas de discos no mercado que não valem um real? Será que esqueceram que as músicas já saem de fábrica com o prazo de validade vencido? Será que esqueceram de explicar que não haverá sucesso pra todo mundo? Etc....etc...
Tribalistas em 2002 - imagem reprodução

Na virada do milênio a atitude popular abraçava o seguinte entendimento:
"Se a música fosse compartilhada, todo mundo tinha acesso, todo mundo conhecia e de certa forma, essa atitude representava que a canção era boa o suficiente para, quem sabe, fazer sucesso. Se a música/versão não fosse compartilhada ou que tivesse dificuldades para alcançar um número expressivo de pessoas, significava que a música não era tão importante ou suficientemente boa para ser e acontecer ."

Dessa forma, se poucos ou se ninguém conhecia a versão, então o remix não tinha a menor importância. A fila anda.....

Foi exatamente isso que ocorreu com o remix oficial da canção “Já sei namorar” dos Tribalistas. A versão original do álbum do grupo foi um grande sucesso, mas o remix controlado, poucos conheceram e poucos deram valor. Independente se o remix era bom o ruim, o resultado deu em nada. Isto é, a tentativa das gravadoras de trancar o trabalho artístico, utilizando a cópia controlada, prejudicou todo mundo. Esse é o típico caso do remix que ninguém conheceu e poucos ouviram. A lógica de muitos Djs funciona da seguinte forma:

“ - Se o remix for difícil de conseguir, eu tocarei a versão original e pronto. O público é simplório e vai se divertir o mesmo, então é isso.”

Esse pensamento é muito prático e direto, entretanto quem sai prejudicado é o artista, que pensa que as gravadoras irão fazer tudo e garantir o "sucesso pleno”, só que não! O descaso de algumas gravadoras com o formato do “remix” e a péssima distribuição para os djs, faz com que o “charme” de ter e poder tocar uma versão diferente para agitar ou surpreender o público, não tenha a menor relevância!  
Tribalistas na atualidade - imagem reprodução

O remix oficial da canção já sei namorar é simples, e foi produzido por Chris Franck. A versão mantém as bases originais com uma tendência musical que caminha na direção do Downtempo. Porém, essa característica é quebrada por uma linha de baixo voltada ao drum´n´bass,  digamos, um pouco mais suave que o tradicional Brazilian Drum´n ´bass. 

O single possui apenas um remix + a versão original.

1- Álbum version 3´16
2- Chris Franck remix 4´29

* O single da música Ja sei namorar foi lançado em 2002 pela gravadora EMI, tanto em Cd como em vinil 12” para o mercado Europeu. Na imagem seguinte podemos ver o sleeve da canção impresso no vinil 12" que já se transformou em artigo raro e de colecionador.
** OBS: Existem outros remixes compartilhados nas redes sociais que NÃO são oficiais e foram produzidos por diversos autores. Uma das versões apresenta o estilo Drum´n´bass com marcação mais acentuada e mais próxima do Drum´n´bass brasileiro.

*** O Dj Belga que atende pelo codinome "Buscemi" também produziu um remix para a canção "Já sei namorar" que foi lançado oficialmente em vinil e Cd na coletânea 
Buscemi ‎– Late Nite Reworks Vol. 1 (A Collection Of Remixes By Buscemi), em 2005, para o mercado Europeu, é claro. A versão desse remix pode ser ouvida clicando aqui

**** Agradecimento especial ao Dj Carlinhos por ter fornecido gentilmente as imagens do single.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Bebel Gilberto - Bring back the love remix

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Pra início de conversa a equipe do blog já explicou que não vai aderir ao “rótulo inventado pelas gravadoras” que desejam reviver um formato que não caiu no gosto popular ao tentar mudar o nome de “single” para “EP” (extended play). Ou seja, uma vez denominado de single remix (há mais de trinta anos) sempre será tratado pela equipe do blog como single remix.

Em 2007 a canção “Bring back the love” da cantora Bebel Gilberto, foi lançada no álbum chamando “Momento”. A música com letra em inglês/português, foi editada em single nos formatos “parte 01”, “parte 02”, sendo que em alguns países os remixes apareceram num single único promocional tanto em vinil como em Cd, dependendo do interesse e do investimento da gravadora.

Na postagem de hoje vamos destacar o single remix “parte 01” que registra cinco versões que foram produzidas pelos gringos para atender ao desejo musical internacional. Se o Brasil gostar, quiser, entender ou aplaudir, bem, isso é outra história. O fato é que os remixes são direcionados ao pessoal que gosta da cantora e que, ao mesmo tempo, está sintonizado com as vertentes musicais contemporâneas.  As versões se encaixam muito bem em ambientes descolados e conceituais – se bem que, existem poucos ambientes assim no Brasil. Até mesmo pra galera chic, que mesmo sendo rica, não é tão moderna  quanto se imagina!

O single apresenta as seguintes faixas:

01 - Bring Back The Love (Versão álbum) 4´31
02 - Bring Back The Love (Prins Thomas Remix) 10´17
03 - Bring Back The Love (Mungolian Jetset Dub)  7´20
04 - Bring Back The Love (Bombay Dub Orchestra Remix) 9´26
05 - Bring Back The Love (Stuhr Remix) 5´42

* O cd single foi lançado em vinil 12” apenas para atender ao mercado internacional.

** Todos os remixes foram oficialmente lançados no formato digital. 

sábado, 18 de novembro de 2017

Laura Finocchiaro - Ecoglitter + remix (Cd álbum)

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A cantora, compositora, guitarrista e produtora musical Laura Finocchiaro é uma guerreira. Nasceu no Rio Grande do Sul, mas fixou residência em São Paulo. Laura se tornou uma cantora independente e está entre os principais artistas de sucesso no mercado brasileiro, voltado para um conceito musical, digamos, mais alternativo. Mesmo que essa concepção “musical alternativa” seja difícil de explicar ou entender.
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Em 1998, a cantora lançou o álbum “Ecoglitter” pela gravadora independente Dabliu Records. Neste trabalho, produzido por Franco Jr., Hans Z, Roberto Marques, Mad Zoo & Binho Feffer, a artista explora a musicalidade eletrônica e conta com a colaboração de Djs e produtores musicais envolvidos com os beats sintetizados  que agitavam o povo alternativo naquele momento.

Ecoglitter pode ter várias interpretações e ser considerado um álbum pop, eletrônico, conceitual, experimental e até lúdico como na interpretação da canção “Datemi um martelo” (Peguem o martelo) que foi imortalizada em 1964 pela cantora italiana Rita Pavone. Os remixes que aparecem como faixas bônus, foram produzidos por Mad Zoo e  cumprem com o seu papel dentro das possibilidades musicais disponíveis. Sobrou criatividade e dedicação, porém a falta de recursos técnicos e financeiros (como acontecia naquela época no Brasil quando o assunto era música eletrônica) prejudicou a concepção e a sonoridade de algumas versões.
Contracapa
Laura Finocchiaro / Reprodução

O álbum registra as seguintes canções:

1- Estranha forma de vida
2- Dinheiro
3 - Jacira num selvagem verão
4 - Egos & ids
5 - Itinerante
6-  Poltrona verde
7- Vantagem
8 - Datemi un martello
9 - Kissy kissy suzuki
10 -Rhythm of love
11- Ecoglitter

Bônus

12 - Dinheiro (Ska mix) 5´21
13 - Dinheiro (Technozóide Money mix) 5´35
14 - Kissy kissy Suzuki (Deep mix) 7´16
15 - Kissy kissy Suzuki (EFX) 5´11
16 - Rhythm of love (12”) 4´46
CD

* O álbum não foi lançado em vinil.

** Em 1998 foi distribuído de forma promocional o single em vinil 12” ECOGLITTER REMIX com as seguintes versões:

LADO A

1 - Dinheiro (Ska mix) 5´21
2 - Dinheiro- (Technozoide money mix) 5´34
3 - Rhytm of love (12") 4´46

LADO B

1 - Kissy kissy suzuki (Deep mix) 7´15
2 - Kissy kissy suzuki (Efx) 5´15
3 - Kissy kissy suzuki (album version) 4´22


*** (leia–se Laura Finoquiaro)

domingo, 12 de novembro de 2017

Promo DJ 2005 vários + remix - (single promocional)

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Hoje apresentamos mais uma compilação promocional com remixes escondidos. Estamos falando do Cd Promo Dj 2005 lançado pela gravadora Universal. Trata-se de uma coletânea nacional e internacional, mas os internautas já sabem que a prioridade do blog são os artistas brasileiros. Então vamos dar destaque para as músicas de interesse do Brasil. São elas: 

1- Hyldon & Bossacucanova - Na rua, Na chuva, Na fazenda (casinha de sapê) /  remix 4´11
Análise: A remixagem utiliza timbres musicais românticos para fazer um clima retrô. Boa pedida para lounges e chill outs descolados.

2- Hyldon & Bossacucanova – As dores do mundo / remix 3´50
Análise: A versão mantém os vocais originais do cantor Hyldon e repagina a melodia com os acordes suaves do Drum´n´bass. 

3- Bebel Gilberto – Céu distante / Dj Spinna mix 4´21
Análise: Uma atmosfera cósmica Downtempo descreve o remix produzido  pelo Dj Spinna para a canção interpretada pela filha de João Gilberto. Mas é  preciso ter cuidado, pois a melodia não é indicada para todos os lugares.

4- Negra Li & Helião – O rap não tem pra ninguém – Andar com fé / New radio edit 3´35
Análise: Bom remix pra quem gosta de Rap e Hip Hop.

5- Kid Abelha – Peito aberto / Dj Memê disco mix 6´22
Análise: O remix dessa canção assinado pelo Dj Memê segue a batida clássica da House Music quase Disco. O problema na música foi que a letra não caiu muito no gosto popular tanto quanto outros grandes sucessos do grupo. Mas vale pelo registro.
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É óbvio que a equipe do blog sempre espera por remixes estonteantemente dançantes, mas neste trabalho era o que havia para o momento. Inclusive, essa questão do remix “ser bom ou ruim”, também vale para as musicas internacionais e depende de vários fatores. Aliás, existem centenas de remixes de artistas internacionais que também não deram em nada. No final, fica o registro da tentativa, até porque, é difícil adivinhar o que o público gosta sem fazer uma pesquisa estando diante de múltiplas possibilidades.  

No total, a coletânea registra as seguintes canções:

1- Hyldon & Bossacucanova - Na rua, Na chuva, Na fazenda (casinha de sapê) / remix 411
2- Hyldon & Bossacucanova – As dores do mundo / remix 3´50
3- Bebel Gilberto – Céu distante / Dj Spinna mix 4´21
4- Negra Li & Helião – O rap não tem pra ninguém – Andar com fé/New radio edit 3´35
5- Kid Abelha – Peito aberto / Dj Memê disco mix 6´22

6-Mariah Carey – We belong together remix
7- Mariah Carey – We belong together reconstruction Club Mix
8- Akon – Lonely álbum vrsion
9- Black eyed peas – Don´t lie
10- Gwen Stefani – Hollaback girl
11- The killers – Mr. Brightside Jaques Lu Cont´ s remix
12- Nelly – N dey say
13-  50 Cent – Just a lil bit
CD

* A compilação não foi lançada em vinil.


* Não há confirmação se as canções brasileiras tenham sido divulgadas em cds promocionais individuais, exceto, Kid Abelha, que lançou um cd promocional com a canção Peito Aberto com as versões: Álbum, Ao vivo e Acústico.