Capa do álbum Voo de Coração
Relembramos no post de hoje o sucesso dos anos 80 chamado “Menina Veneno” do cantor Ritchie. Sem dúvida alguma, um clássico na música pop brasileira produzida naquela época.
Menina Veneno conquistou o Brasil porque tem um pouco de tudo. Além da harmonia, a voz do cantor combinou com a música que mesclava a contemporaneidade do poprock com as influências da New wave, proporcionando dessa forma, uma estética melódica inovadora para a época. A canção também explorava de forma eficiente os timbres musicais eletrônicos, até então, pouco utilizados por músicos brasileiros. Ou seja, já comentamos em outras postagens do blog que no Brasil há excesso de batuque e pouca melodia. “É muito tam-tam-tam e pouco lá-lá-lá!"
Sociólogos dizem que a maior parte do povo brasileiro não tem paciência contemplativa para apreciar o conceito melódico das canções. Isso não chega a ser um defeito, mas é uma herança musical que escraviza as pessoas e condena a população a sapatear em torno da fogueira agindo como se fossem índios. Não há nenhum problema em ser índio. Provocativamente falando, a questão é que a maior parte das tribos indígenas brasileiras só sabem caçar, pescar, nadar, plantar mandioca e dançar ao redor do fogo! Sabemos que a cultura é muito mais ampla, mas os próprios índios limitaram suas atitudes e seu desenvolvimento. Por isso que parte da cultura indígena e até parte da cultura africana sofrem preconceito. Isto é, muito batuque e pouca melodia. Batuque todo mundo sabe fazer, mas a construção melódica harmoniosa é para poucos. E nem vamos citar a simploriedade musical que também é outro problema que assola os brasileiros e acaba respingando em suas atitudes culturais. Tudo acontecendo no mundo, todo mundo estudando e se desenvolvendo e a galera insiste na simploriedade. Nem Deus é simples! Enfim, não esqueça que a preguiça é escrava do óbvio e parente do comodismo.
Imagem original
Voltando ao assunto.... O single da música foi lançado pela gravadora CBS-Epic (atual Sony) em 1983. Nestes 30 anos a canção “Menina Veneno” ganhou um remix (não oficial), uma versão instrumental (também chamada de DUB), uma versão cantada em espanhol e diversas regravações feitas por outros artistas. Porém até o momento, nenhuma delas superou a interpretação original feita pelo cantor Ritchie. A capa do compacto foi produzida por Carlos Vergara que fez a pintura de fundo junto com Clício Barroso responsável pelas fotos e Tige que fez a aerografia triangular amarela.
Infelizmente a versão remix não foi oficialmente produzida e lançada em nenhum lugar, mas ela apareceu de forma pirata em alguns sites pela internet. Na prática, especialistas afirmam que a versão não se trata de um remix, mas apenas de uma montagem feita com a versão original e a versão instrumental. Só isso!
A equipe do blog lamenta que os produtores nacionais não tenham lançado nenhuma versão remix oficial da música na época. Perderam a oportunidade, mas quem sabe no futuro poderemos ter alguma remixagem interessante.
Em 1983 foi lançado o compacto 7” em vinil com duas canções:
Menina Veneno conquistou o Brasil porque tem um pouco de tudo. Além da harmonia, a voz do cantor combinou com a música que mesclava a contemporaneidade do poprock com as influências da New wave, proporcionando dessa forma, uma estética melódica inovadora para a época. A canção também explorava de forma eficiente os timbres musicais eletrônicos, até então, pouco utilizados por músicos brasileiros. Ou seja, já comentamos em outras postagens do blog que no Brasil há excesso de batuque e pouca melodia. “É muito tam-tam-tam e pouco lá-lá-lá!"
Sociólogos dizem que a maior parte do povo brasileiro não tem paciência contemplativa para apreciar o conceito melódico das canções. Isso não chega a ser um defeito, mas é uma herança musical que escraviza as pessoas e condena a população a sapatear em torno da fogueira agindo como se fossem índios. Não há nenhum problema em ser índio. Provocativamente falando, a questão é que a maior parte das tribos indígenas brasileiras só sabem caçar, pescar, nadar, plantar mandioca e dançar ao redor do fogo! Sabemos que a cultura é muito mais ampla, mas os próprios índios limitaram suas atitudes e seu desenvolvimento. Por isso que parte da cultura indígena e até parte da cultura africana sofrem preconceito. Isto é, muito batuque e pouca melodia. Batuque todo mundo sabe fazer, mas a construção melódica harmoniosa é para poucos. E nem vamos citar a simploriedade musical que também é outro problema que assola os brasileiros e acaba respingando em suas atitudes culturais. Tudo acontecendo no mundo, todo mundo estudando e se desenvolvendo e a galera insiste na simploriedade. Nem Deus é simples! Enfim, não esqueça que a preguiça é escrava do óbvio e parente do comodismo.
Imagem original
Voltando ao assunto.... O single da música foi lançado pela gravadora CBS-Epic (atual Sony) em 1983. Nestes 30 anos a canção “Menina Veneno” ganhou um remix (não oficial), uma versão instrumental (também chamada de DUB), uma versão cantada em espanhol e diversas regravações feitas por outros artistas. Porém até o momento, nenhuma delas superou a interpretação original feita pelo cantor Ritchie. A capa do compacto foi produzida por Carlos Vergara que fez a pintura de fundo junto com Clício Barroso responsável pelas fotos e Tige que fez a aerografia triangular amarela.
Infelizmente a versão remix não foi oficialmente produzida e lançada em nenhum lugar, mas ela apareceu de forma pirata em alguns sites pela internet. Na prática, especialistas afirmam que a versão não se trata de um remix, mas apenas de uma montagem feita com a versão original e a versão instrumental. Só isso!
A equipe do blog lamenta que os produtores nacionais não tenham lançado nenhuma versão remix oficial da música na época. Perderam a oportunidade, mas quem sabe no futuro poderemos ter alguma remixagem interessante.
Em 1983 foi lançado o compacto 7” em vinil com duas canções:
Lado A
Menina veneno – versão original 4´43
Lado B
Baby meu bem (te amo) – versão original 3´43
No mesmo ano também foi lançado outro compacto 7” em vinil com faixas diferentes.
Menina veneno – versão original 4´36
Lado B
Menina veneno – versão instrumental 5´00
Na imagem seguinte você pode ver a capa do single vinil 7” editado no mercado latino e internacional. A única diferença na capa é a frase impressa dizendo: “Canta em espanol”.
Lado A
Mi niña veneno – versão espanhol 5´00
Lado B
Menina veneno – versão português 4´36
Aqui, temos o single 12” vinil promocional brasileiro com duas versões:
Lado A
Menina veneno – versão instrumental 5´00
Lado B
Menina veneno – versão vocal 4´36
Por fim, vemos a capa e o sleeve do maxi single 12" promocional em 45 rotações editado para o mercado Latino e Europeu. Dependendo da qualidade de cada item, o material está sendo comercializado entre alguns colecionadores em até quinhentos dólares!!!
* A canção original faz parte do primeiro álbum lançado pelo cantor em 1983 que se chamava “Vôo de coração”, cuja a capa o disco está postado no início da resenha.
** No Cd comemorativo aos 25 anos do lançamento do álbum Vôo de coração, a música "Menina Veneno" também aparece na versão cantada em espanhol.
Para ouvir a montagem do remix e assistir a apresentação ao vivo do cantor no extinto programa de Tv chamado Globo de ouro em 1983, clique aqui!
Para ouvir a versão em espanhol, clique aqui!
Para ouvir a versão original, clique aqui!
Agradecimento especial ao Dj e colecionador Benno por ter fornecido algumas imagens para a postagem de hoje.
Um comentário:
alguém tem a versão Vocal? acapella?
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