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domingo, 16 de janeiro de 2011

Kid Abelha - Eu não esqueço nada (single remix)

Capa frente/verso
Como é bom estar informado sobre as coisas. Aliás, o que ocorreu nesse single do Kid Abelha vem em bom momento. Ao contrário do que a propaganda impressa na capa do single nos diz “ 4 versões remix”, na prática existe apenas uma. Isso mesmo caro leitor. Apenas 1 (uma) versão que possa ser considerada remix.

- Mas o que ocorreu afinal?

A resposta é bem simples.
Existem duas correntes de entendimento sobre a função do remix:
A primeira é: O remix se caracteriza quando a melodia da música é remexida para dançar ou não.
A segunda é: O remix “pode” ser caracterizado também, quando a melodia fica mais longa ou quando a melodia alterna sua característica com os chamados “DUBS”. Isto é, uma parte cantada e a outra não. Ou ainda, o remix pode ser caracterizado se a melodia manter apenas a estrofe principal cantada e o decorrer da canção ficar em instrumental. Combinado! Agora que você já sabe como se caracteriza o remix então a primeira coisa a fazer é tomar cuidado para não comprar gato por lebre ou sair por ai dizendo que tudo virou remix. Afinal, a verdade tarda mas não falha!

Mas e as gravadoras nesse processo, como ficam?

Não ficam. Aliás,   nem vou perder o meu tempo falando sobre o tipo de pessoa que trabalha em algumas gravadoras do Brasil. Sim! Caro leitor, essa falta de entendimento só acontece no Brasil, porque lá fora, quem trabalha nas grandes gravadoras sabe tudo sobre o remix, até mesmo os roqueiros! Porém no Brasil nós temos futebol, jabuticaba, carnaval, água-de-coco e pensar cansa. Desculpe! Só estou falando sobre parte da realidade musical brasileira. Sinto muito. O Brasil tem um longo caminho pela frente, até mesmo os músicos e seus pseudo-acessores precisam ler mais. Depois dizem que a culpa é do Bill Gates.  Fazer o quê. Tem gente que fica o tempo todo transando, bebendo e se drogando. O que esperar dessas pessoas?
Eu quero é música! Psicodelia! Remix! O resto é tudo igual e sem graça!!!

Seguindo adiante, o single possui apenas um remix feito pelo dj Memê na versão curta (rádio) e na versão longa (clube). As outras melodias “chamadas de remix” nada mais são do que versões iguais a original. Uma delas é  versão acústica (poprock) e outra é na versão chamada de pop rock´n´roll. (mais poprock semelhante a original). Logo, não há nada de remix nisso!

1 – Versão álbum (é igual a versão original do ábum)

2 – Meme´s radio hit mix
Análise: Trata-se de um remix editado para programas de rádio ao estilo Drum n´bass. Tem uma boa pegada, tem uma levada 100% Brazilian Drum n´bass.

3 – Memê pop rock´n´roll mix
Análise: Isso não é um remix, mas apenas uma versão com base poprock igual a versão original.

4 – Memê TV acústico
Análise: Isso também não é um remix, mas apenas a versão acústica poprock da mesma versão original.

5 – Meme´s D&B X-perience mix
Análise: Quem conhece o trabalho do DJ meme sabe que a área dele não é o estilo Drum n´bass. Porém os artistas, djs, músicos e produtores são livres para testar ou experimentar diversos gêneros musicais. Logo, o remix nada mais é do que uma experiência do Dj meme na área de Drum n´bass. O resultado final não fica a desejar, porém poderia ter tido mais impacto.

6 – Faixa interativa com videoclip em versão CD


CD