segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E- Colcci tronic Vol. 03 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

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Em 2006 a loja de roupas e acessórios Colcci, lançou a terceira edição da ótima coletânea Colcci E.Tronic - The Brazilian Electronic Music, que foi produzida pela agência de DJs SmartBiz.

Com seleção musical e mixagem feita pelo Dj Mimi, a compilação apresenta dez faixas de vários artistas brasileiros, que trabalhavam com o estilo eletrônico naquele período. Entre vários conceitos musicais, a produção do Cd investiu na estética dançante do House, Progressive House, Tribal House, Garage entre outras referências, que agitam as pistas de dança e que fazem parte do festerê.
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A equipe do blog não observou características brasileiras na sonoridade eletrônica apresentada pela compilação. Porém, ao ouvir a coletânea, o público poderá ser surpreendido pela qualidade e pela vibração das musicas. Tanto quanto nas edições anteriores, as canções apresentadas no 3º volume Colcci tronic, também garantiram a festa da galera do início ao fim. A proposta trouxe uma combinação sonora com muito groove, muito dance e toda a ginga eletrônica ao qual o povo tem direito. Aperte o play e se jogue na pista pra relembrar! Recomendamos!

A compilação registra as seguintes canções:

01 - Soul 4 Liquid feat. Lady X - Liquid Afair  5´14
02 - Drumbeaters - Bring it Down  6´41
03 - Jonas Rocha & Tata - Vamu Lá  5´42
04 - Jonas Rocha & Felipe Sá - In the Hood  3´57
05 - Waterfront House - Going in a Highway  5´26
06 - Lee Reis Boghos ­ Running  5´26
07 - Mimi e Cris Vilarinho - Dress Undress Remix  5´56
08 - Quadrini - Li Miracoli  3´27
09 - Model - Bem Melhor  5´25
10 - Sandro Double S ­ - Housemaker  5´12

CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.

** O CD promocional foi distribuído em lojas da grife Colcci em todo o Brasil.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pato Fu - Depois remix (Single promocional)

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A banda Pato Fu, foi criada por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco e Lulu Camargo, em 1992 na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A crítica classifica a sonoridade do grupo de rock alternativo, mas não significa que a banda seja escrava de um conceito musical único. Mesmo de forma superficial, nos anos noventa houve diversos trabalhos roqueiros em varias culturas no mundo, que também beberam da fonte musical eletrônica. Entre vários motivos, a nova sonoridade (até então mal explorada e compreendida por artistas brasileiros) tinha o objetivo de proporcionar um pouco de contemporaneidade ao trabalho musical tupiniquim. Naquela época, o rock´n´roll já não era mais tão popular quanto foi na década anterior. Pesquisadores afirmam que tanto as bandas quanto parte do público consumidor, estavam saturados com a repetição de conceitos musicais. Portanto, a década de 90 também foi um momento em que as pessoas procuraram algo novo ou alguma coisa diferente.
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Alguns anos se passaram e em 1999 a banda Pato Fú lançou o álbum chamado “Isopor”, pela gravadora BMG. Para divulgar a proposta grupo, também foi distribuído o Cd single promocional da canção “Depois”. A versão original tinha uma composição poprock e foi bem recebida pelos fãs e até ganhou um remix, para agitar os programas de rádio voltados ao público dance. Porém, a estrutura do remix era muito simples e não teve a mesma graça nos clubes, tanto quanto o sucesso obtido no rádio. A remixagem não possui créditos. Aliás, não é novidade para a equipe do blog. Ou seja, na música brasileira existem bons produtores, mas não significa que eles frequentem os clubes para saber o que a galera esta dançando. Então existem alguns remixes nacionais, que por vergonha ou medo da reação do público, não foram creditados para não “queimar o filme” do produtor.
Pato Fu / Imagem reprodução

Dessa forma, muitos remixes “made in Brazil” valeram pela tentativa, mas não fizeram muita diferença no resultado final. A versão remix da canção “Depois” apresenta a mesma base da música original, com uma pequena passagem melódica, que poderá lembrar os riffs de teclado da canção “Da,Dá,Dá” dos alemães da banda Trio, que foi sucesso lá em 1982.  Só isso!

Este single possui as seguintes versões:

1 – Depois – Versão original – 4´27
2 – Depois – Versão remix – 5´55

CD

* Não há informação que o single promocional tenha sido editado no formato de vinil 12”.

** A canção “Made in Japan” também faz parte do álbum “Isopor”, mas o single remix será postado pelo blog em breve. 

*** Até o momento, não há registro que o remix tenha sido lançado comercialmente.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

@bril music promo dance vários (Compilação promocional - item de colecionador)

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Quando não existem ou quando os singles promocionais individuais não alcançam uma boa distribuição logística, entra em cena as compilações promocionais. Elas são utilizadas como se fossem uma espécie de mostruário musical de canções, que servem para divulgar o trabalho dos artistas que fazem parte do cast da gravadora.

Para ilustrar a postagem de hoje, apresentamos a compilação www.dance.com@bril.music, lançada em 2000 pela Abril Music. Nessa coletânea observamos um total de sete canções de vários artistas nacionais e internacionais. Como o objetivo do blog está voltado para a cena dance brasileira, logo, vamos nos ater aos artistas nacionais.
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Recém-estabelecida no mercado, a gravadora Abrilmusic estava em lua de mel com o Brasil. Tanto quanto a maioria das outras majors, o início das atividades marcou vários investimentos musicais em diversas áreas. A coletânea www.dance.com@bril.music apresentava um nicho musical voltado para a dance music. Entre os artistas brasileiros contemplados na compilação estão canções remixadas do cantor Maurício Manieri, Hannah Lima e Márcia Freire. De forma geral não há surpresas nos remixes, que seguem a linha pop comercial voltada para agitar programas de rádio, apenas. Nos clubes e nas festas a realidade dançante era outra. Porém, os remixes valem pelo registro e quem sabe no futuro novas versões mais empolgantes sejam criadas para agitar a galera no dancefloor.

A coletânea registra as seguintes musicas:

1 - Hanna Limah – Demorô (Remix) 4´00
2 - The Mickey D. Connection – American Pie (dance mix)
3 - U.N.I.T.Y. – I Don´t know
4 - Maurício Manieri– Pensando em você (Mambo Pinda Mix) 4´36
5 - Jennifer Paige – Chush (David Morales radio Alt intro)
6 - Ciuciurillo – Tarantella
7 - Márcia Freire – Esta chovendo homem (Memê´s radio club Mix) 4´29
CD 

* Não há informação se a coletânea tenha sido editada em vinil.

** Agradecimento especial ao Dj André Borges por ter fornecido as imagens do Cd.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Silvia Patricia - Mil pedaços e...crac! remix (single promocional - Item de colecionador)

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Na década de 90 a canção “Mil pedaços e... crac!” da cantora Silvia Patrícia, fez grande sucesso nas rádios AM e FM no Brasil inteiro. A melodia pop, que também possui um refrão da música “Can Take my eyes of you...”,  acabou ganhando um remix, que foi lançado em single vinil promocional pela gravadora Warner/WEA, em 1991. Mesmo que os produtores tenham se preocupado em ampliar as oportunidades musicais da cantora, ao investir no conceito de remix, o resultado final passou quase despercebido.
Silvia Patricia / Reprodução

Na análise feita pela equipe do blog, não houve consenso de opinião na proposta apresentada pelo remix da canção. Enquanto alguns djs ignoraram o trabalho, outros tiveram uma postura mais diplomática e compreenderam, que o conceito utilizado pelo produtor GPA, contemplava uma versão simples e levemente dançante, apenas.
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O remix possui o sample da canção “I like you” do Culture Beat, que havia sido lançada em 1990. Muitos Djs não tocaram a canção Mil pedaços e crac nos clubes e nas festas, pelo fato do remix não ser tão empolgante para o público. Porém, lembramos que não há nada que impeça a realização de um novo remix no futuro. Vale ficar na torcida!

LADO A
1- Mil pedaços e... crac! – Versão original 4´25

LADO B

1- Mil pedaços e... crac! – Versão remix 4´57

* Não há informação que o single tenha sido editado em CD.
** A versão original está no álbum “Curvas e retas” lançado pela cantora em 1991. 

sábado, 11 de julho de 2015

BRASIL eletrônico - vários (single promocional)

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No final de década de 90 e início do século 20, os timbres eletrônicos chamavam a atenção das pessoas envolvidas e antenadas com a cena musical mundial. Em parte do Brasil não foi diferente. Aliás, apenas “em parte”, porque o interior do país permanecia longe dos acontecimentos mundiais e nem sabia exatamente, o que significavam as musicas que tocavam nas emissoras de rádio ou as canções que agitavam o povo nos clubes, enfim...
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Hoje apresentamos o CD single promocional Brasileletrônico, que foi distribuído em 2001, na edição número 4 da revista ÚNICA, em parceria com a gravadora TRAMA.  Neste trabalho foram incluídas quatro canções dos artistas, OTTO, M4J, XRS Land e Drumagick, que faziam parte do elenco musical da gravadora naquela época.  As faixas que compõem o single foram escolhidas pelo jornalista Marcelo Ferla, com projeto gráfico assinado por Walkyria Garotti.

Entre vários conceitos musicais eletrônicos disponíveis no mercado, o single promocional contempla algumas musicas de artistas que desenvolviam uma sonoridade voltada para os beats sintéticos, que estavam em evidência. O estilo melódico do Drum´n´bass tomou conta do gosto popular e acabou se espalhando em vários cantos do Brasil. Mesmo sendo tratado com "certa indiferença" no país, o Techno marcou presença e fez história na cena musical tupiniquim. Aliás, ambos os gêneros (Drum´n´bass e Techno) continuam se misturando e se desenvolvendo junto a musicalidade brasileira. Na MPB também haviam artistas que beberam da fonte musical eletrônica. Como é o caso do cantor e compositor OTTO e o remix da canção “Distraída pra morte”, produzido por Max de Castro. Algumas faixas do single promo, já foram postadas pelo blog, com exceção de XRS Land, que em breve irá aparecer por aqui.

O single possui as seguintes canções:

1- XRS Land - Bom dia (original)
2- M4J -  Paulicéia (original)
3- Drumagick -  Aí maluco (remix)
4- OTTO - Distraída pra morte (remix Max de Castro)

CD

* Este single promocional não foi lançado em vinil.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Jota Quest - Waiting for you remixes (single digital)

Capa do single virtual

Voando para o tempo presente, chegamos em 2014 com o belo single de remixes para a canção Waiting for you da banda Jota Quest. Isso mesmo! A equipe do blog irá chamar de “single” e não de “Extended Play – EP”, como o departamento de marketing da gravadora da banda escolheu para divulgar os remixes da música.

A equipe do blog entende que ninguém no mercado musical utiliza a definição de “Extended play – EP” para condicionar remixes. Extended Play serve para definir “mini-álbum” ou mini-LP de canções. Falou em remix ou pensou em remix, todo mundo chama de “Single” ou “Maxi single”. O objetivo é justamente para não confundir com EP, que apresenta diferentes canções e não “diferentes versões” ou remixes!!

No mercado musical nacional e internacional ninguém diz: “Comprei o novo EP de remixes do fulano de tal”. O mercado, os vendedores, os fãs e os próprios artistas dizem: “Comprei o novo “single” de remixes de fulano de tal.” 

Até o momento, o single com remixes da canção Waiting for you, não foi disponibilizado em CD ou em vinil. As versões remixadas existem apenas no formato digital e estão sendo comercializadas em sites de vendas de arquivos musicais.

OS REMIXES…
Jota Quest / imagem reprodução

Já falamos em outras postagens, que a sonoridade do Jota Quest está entre as bandas mais bem sucedidas no mercado brasileiro no momento atual. Embora o grupo tenha preferência pelo poprock juvenil e adulto, vale lembrar que o mundo não gira exclusivamente ao redor de um único estilo. Por essa razão, dadas às proporções, o Jota Quest consegue se sair muito bem em vários nichos musicais, que passam pelo Pop, Rock, Poprock, MPB, Hip-Hop, Downtempo, Dance, Techno, Disco, Funky, Black, entre outras conexões melódicas, com a ajuda - é claro – de bons produtores e bons Djs.

O single virtual contempla várias opções de remixes, para satisfazer diversos modelos de público, espalhados em diferentes festas pelo Brasil.

Ops! O discurso do remix já mudou!!??

- Exato!

Antes os djs faziam um único remix para o Brasil inteiro. Mas aos poucos as pessoas começaram a perceber, que não existe unidade musical no país. Logo, dependendo do conhecimento e do interesse de cada região, alguns remixes acabam fazendo mais sucesso que outros. Por esse motivo e para valorizar a remixagem feita por vários djs, o single registra uma lista de versões diferentes pra todo mundo ficar feliz!  Ou quase isso!

O single virtual apresenta os seguintes remixes:

1 - Waiting For You (Party On) 2´25
Análise: Versão pop contemporânea igual a versão original do álbum.

2 - Waiting For You (Shine On, Shine On) 3´38
Análise: Versão cremosa cheia de dengos para seduzir namorados numa linda noite de luar. A estrutura melódica embalada por voz e violão é a trilha perfeita para casais românticos.

3 - Waiting For You (Ready2Go, Marc Ruzz & Giovany Ribeiro Remix) 3´12
Análise: Remix bacana pra quem gosta de EDM made in Dj David Ghetta!

4 - Waiting For You (Pic Schmitz Club Remix) 3´01
Análise: Ótimo remix pop para programas de rádio, porém ficou muito curto para a pista de dança. Cadê a versão longa?????

5 - Waiting For You (Morgana & Thascya Remix) 3´23
Análise: Esse remix possui influências eletrônicas Davidghettanas…..(Davi Ghetta), muito bom para programas de rádio e muito curto para as pistas.

6 - Waiting For You (Leo Z & Guz Zanotto Remix) 7´01
Análise: Chegamos ao melhor remix do single. A versão produzida por Léo Z e Guz Zanotto apresenta uma das linhas melódicas da EDM comercial, que mais está fazendo sucesso no momento. Mas atenção, os djs devem ter cuidado para tocar esse remix porque ele não combina com qualquer festa e qualquer tipo de público.

7 - Waiting For You (Babey Drew Dub Club Remix) 4´13
Análise: Produzido pelo Dj americano Babey Drew, a construção melódica do remix deve ser encarada de forma diferente. Por esse motivo sugerimos ouvir a faixa separada das outras. Se o remix for ouvido junto com os outros remixes da canção, haverá comparações e a galera vai torcer o nariz. A versão é interessante porque ela foge do padrão dance comercial tradicional e não funciona em qualquer tipo de festa ou para qualquer tipo de programa de rádio. O remix é ideal pra quem está cansado da mesmice e procura uma sonoridade diferente para causar.

8 - Waiting For You (Bleeping Sauce Hyperpower Remix) 4´45
Análise: Temos aqui um remix nervoso com atmosfera rocker, nuances de Dub Step e uma pegada quase Broken Beats, mas não é indicado para a pista de dança comercial. A versão produzida por Bleeping Sauce utiliza uma linha de baixo perigosa, com tempero ideal para filmes de ação à la James Bond! Vale a pena curtir sem preconceitos musicais!

9 - Waiting For You (Mister Jam & Gabiru Radio Remix) 3´49
Análise: Festa garantida com esse remix bem pop comercial para programas de rádio, mas ficou curto para o dancefloor. 

* A versão original da canção Waiting for you foi lançada pela banda no álbum Funky funky boom boom, em 2013 pela gravadora Sony.

** Lembramos que alguns artistas preferem chamar o "EP" de "mini-álbum" para dar um significado maior ao seu trabalho em vez de ser classificado apenas como mais um complemento em sua discografia. Entretanto, a equipe do blog escolheu chamar de single, por ser uma expressão mais popular e facilmente compreendida por aqueles que trabalham na cena musical. 

*** Todos os remixes podem ser ouvidos clicando aqui!

sábado, 27 de junho de 2015

Cidade Negra - Eu também quero beijar remix (Single promocional raro - Item de colecionador)

Imagem do single sem encarte

Em busca dos remixes perdidos ou será desconhecidos?.....Apresentamos a canção Eu também quero beijar”, da banda Cidade Negra. Este single promocional sem encarte, foi divulgado pela gravadora SONY e faz parte do que poderíamos chamar de remixes “escondidos” dos fãs e do público. Como a versão original da música era muito boa, a equipe do blog suspeitava, mas não tinha certeza, que um remix havia sido produzido. Depois de um longo tempo garimpando em lojas de artigos musicais usados, nossa desconfiança chegou ao fim. Naquela ocasião localizamos, acidentalmente, um single promo “desconhecido” para a canção “Eu também quero beijar” do grupo Cidade Negra. Pronto! O sorriso tomou conta da equipe, pois estávamos diante de uma grande surpresa!!!

Entusiasmados com a descoberta e sem perder tempo, corremos pro estúdio de som para testar a novidade. Porém, depois de alguns minutos o que era para ser uma grande festa, foi tomado pelo silêncio e se tornou uma grande decepção.

- Que roubada!!!

O remix foi visto com revolta e indignação pela equipe do blog e por muitos fãs de remixes, que não gostaram do resultado final por vários motivos:

1)A versão remix apresenta um balanço melódico tão fraco que chega a parecer “um remix de fundo de quintal”.

2) Apesar de alguns remixes “toscos”, o Dj Cuca já produziu releituras interessantes de outros artistas. Porém, a versão assinada por ele não fez e não faz a menor diferença. Ninguém vai sentir falta!

3) A versão remix ficou tão inexpressiva que os fãs da banda nunca tinham ouvido falar a respeito.

4) Com 3min e 38seg de duração é possível fazer uma ótima melodia. Porém, um remix de respeito precisa ser maior. A “graça” do remix é dançar e curtir a versão tocada nos clubes por mais tempo – para não repetir à mesma música a noite toda.

5) Entre o remix simplório e a versão original? – Ficamos com a versão original!

Diante da decepção, a equipe do blog definiu uma regra básica para djs e produtores que ainda não entenderam como funciona o remix. Para ler em voz alta:


- A pista de dança é um momento de glória e pura diversão. O (público) tem que ter o incentivo e o prazer de dançar a música que o (artista) inventou. O (público) é cliente dos músicos e dos djs. Lembre-se, as festas, as danceterias e os clubes existem porque o (público) escolheu esse modelo de divertimento para se entreter. Se não fosse pelos clientes (público) não haveria festa. Por isso, o trabalho dos artistas e dos djs tem que ser satisfatoriamente bom, à ponto de fazer o (público) dançar e prestigiar o dj e o artista a noite toda! Caso contrário, não adianta reclamar da concorrência musical estrangeira. Portanto, quem produzir música dançante seguindo a estética internacional é importante saber, que a melodia da canção deve ser ultra-super-megadançante. Caso contrário não faça! Amém!


Este Cd single possui as seguintes “tentativas” de remix:

1- “Eu também quero beijar” – Cuca remix 3´38
2- “Eu também quero beijar” – Cuca instrumental remix 3´38
3- “Eu também quero beijar” – Cuca dub remix 3´38

* Não acreditamos que a gravadora SONY teria a coragem de investir na distribuição promocional de um remix tão “inexpressivo”, no formato de vinil 12”.

** Na figura seguinte podemos ver a imagem de outro Cd single da canção, editado de forma simples com a mesma versão apresentada no álbum.
Single simples  

*** A música “Eu também quero beijar do grupo Cidade Negra, foi originalmente incluída na coletânea de sucessos “Hits & Dubs”, lançada pela banda em 1999. 
Coletânea de sucessos da banda

**** A equipe do blog descobriu o single esquecido, mas diante da decepção com o resultado, acabou compreendendo porque ninguém falava a respeito do assunto! Muitas vezes a crítica não tem o objetivo de destruir o trabalho dos djs, mas de alertar que quando a questão se refere ao remix, não basta ser feito qualquer tum-tis-tum e jogar na cara do público que vai estar tudo bem.
É preciso um pouco de consciência sobre o que está sendo produzido, mesmo que o “parte” do público não tenha o conhecimento necessário para valorizar o os remixes dançantes. Mas é uma questão de tempo....
Para o blog não ser tachado de carrasco, lembramos que nada impede da canção ser remixada no futuro. Que alívio!