terça-feira, 28 de junho de 2011

Marina Lima - O Chamado (Box edição especial para colecionadores)

Marina Lima Cd box 

Este Cd álbum não se trata de um remix! Digamos que seja um presente meu para os leitores do blog e fãs da cantora Marina Lima. Afinal, além de postar informações sobre singles e CDs com remixes de diversos DJs e artistas brasileiros, na medida do possível, também serão postados pelo blog (para aguçar a felicidade de colecionadores) edições especiais e raras sobre o trabalho de alguns desses artistas. Dizem os internautas, que não há nada tão gratificante quanto receber boas surpresas ao navegar pela internet e se deparar com coisas muito interessantes. Pois bem, descobrir essa raridade não foi uma tarefa fácil. Confesso que fui pego de surpresa e essa edição especial (rara) quase passou despercebido. Mas vamos ao que importa. 

Este Box é uma edição especial feita para promover o lançamento do cd “O Chamado” da Cantora Marina Lima em 1994. Especialistas afirmam que existem apenas 500 unidades dessa edição. Porém, os mais céticos nos revelam que possivelmente tenham sido confeccionadas somente 100 cópias, dado o alto custo de produção e a falta de mão-de-obra especializada no Brasil para fazer o trabalho de confecção do Cd.  Dessa forma, há quem entenda que naquela época, essa edição especial tenha sido produzida fora do país. Nas imagens seguintes você pode ver os detalhes do Cd box.

01 box estilizado (caixa de papel)
01 Cd "O chamado"
02 adesivos: Um com a imagem da capa do Cd e o outro com os dizeres: "Arriscar e amar até o fim."
04 cartões (cards) coloridos que formam de um lado a imagem da cantora e do outro estão pensamentos, frases e poesias escritas em português e em inglês. por Marina Lima, Antônio Cícero, Alvil L. e Pat MacDonald.
Capa
Cards frente
Cards verso
Box com Cd
Box + Cd + adesivos

* Infelizmente, este CD box não foi comercializado ao grande público. Trata-se de uma edição promocional dentro de um trabalho de marketing para presentear proprietários e locutores de emissoras de rádio, jornalistas, críticos musicais, publicitários, produtores e apresentadores de programas de TV, entre outros. Esse tipo de produto é muito comum no mercado internacional. Independente do artista ou de estilo musical, várias edições especiais de álbuns de diversos artistas são lançados anualmente. Quer dizer, não apenas distribuídos de forma escondida para meia dúzia de pessoas e sim, comercializados ao público em geral. Claro, tudo tem o seu preço. Mas ao menos está a disposição das pessoas terem a oportunidade para visualizar. Compra quem quiser ou quem puder. Não se trata de capitalismo ou socialismo, mas de presentear o público e os fãs com um produto diferenciado. Já imaginou se todo mundo tivesse que utilizar uniforme?!!! E a criatividade artística?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

kid Abelha - Como é que eu vou embora (single remixes) promocional

Capa

Ao pensar em poprock com a utilização de saxofone, sem dúvida alguma você irá se lembrar das musicas do Kid Abelha. A combinação e harmonia dos instrumentos é marca registrada da banda. Nada ou quase nada na música brasileira é tão peculiar quanto a vibração musical desse grupo, também conhecido pelo nome de Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Em 1996 a banda lançou o álbum chamado Meu mundo gira em torno de você. Neste trabalho são apresentadas 12 canções e entre elas está a música Como é que eu vou embora que é o tema deste cd single promocional de rádio com remixes lançado pela gravadora WEA.  



Este single apresenta os seguintes remixes:

1- Pop Dreams Radio Edit  3 ´54 **

Análise: Remix poprock ideal para rádios FMs, festas de aniversário, festas em família com todo mundo fazendo passinho e sorrindo para câmera fotográfica. Um remix produzido por DJ Cuca para ser tocado muito, mas muito longe das pistas e dos Clubs.

2- Crossover Radio Edit  3 ´52

Análise: Já falei que tenho medo de alguns remixes produzidos por Dj Cuca. E esse remix é um deles. Respeito a criatividade e a concepção, mas o resultado final ficou estranho. O remix não é dançante, não é house, não é funk carioca, não é acid house, enfim. É uma mistura de tudo e ao mesmo tempo não é nada. Apenas mais uma versão. Pena. Vale pelo registro da época. Hoje não toca mais.

3- Pop Extended Mix 4´40

Análise: A música foi um grande sucesso da banda, mas esse remix poprock também produzido por DJ Cuca segue uma linha poprock básica previsível. Mesmo sendo lançado na década de 90, esse tipo de remix não tocava nos clubs. Hoje então, virou coisa do passado!

4- Crossover Extended Mix 4 ´54 **

Análise: Esse remix é igual ao remix apresentado na segunda faixa do Cd, mas essa versão é mais longa. Por isso se chama extended.

5- Pop Instrumental Mix 4 ´40

Análise: Essa faixa não é um remix, mas apenas a versão instrumental do remix chamado pop dreams mix.

6- Crossover Instrumental Mix 4 ´40

Análise: Essa faixa também não é um remix, mas apenas a versão instrumental do remix chamado Crossover extended mix.

7- Álbum version 3´44

Análise: Essa música não se trata de um remix, mas apenas a versão original igual a versão lançada no Cd álbum. 


 
















CD

** Duas versões remixadas deste single aparecem em outro Cd single de remixes oficialmente lançado (os fãs agradecem!!!) pela banda em 1997.

** Outras duas versões remixadas deste single também foram lançadas oficialmente em edição especial com "bônus cd" para o álbum chamado "Meu mundo gira em torno de você"

*** Logo abaixo disponibilizamos as imagens de capa do Cd single promocional simples - trazendo apenas a canção original - que  também foi distribuído para rádios e Djs na época de lançamento do álbum.



*  Infelizmente, o Cd single com remixes postado hoje não é mostrado e nem comentado no site oficial da banda. Também não há informações de que estes remixes tenham sido lançados em vinil.



domingo, 12 de junho de 2011

Cazuza - Remixes


Capa

O cantor Cazuza merecia um tratamento melhor no que se refere aos remixes de suas musicas, diante do resultado final apresentado no álbum Cazuza - Remixes.
Mas o que salva é saber que a qualquer momento é possível remixar suas canções, que agitaram toda uma geração na década de 80. 

A morte de Cazuza em decorrência da AIDS mostra um lado obscuro de alguns artistas, que infelizmente não tomam ou não tomaram os cuidados necessários com sua própria saúde. Espiritualmente falando, Cazuza pode ser visto como um suicida. Ou seja, partindo do princípio de que a doutrina espírita seja verdadeira, ela explica que todo mundo que não cuida de sua saúde e que acaba morrendo em razão de um exagero é visto como suicida. Enfim, mas voltando aos remixes, este álbum foi lançado em 1998 pela gravadora Polygram. Possui 14 faixas remexidas ou quase isso. Entre as versões apresentadas nem todas deveriam se chamar de remix. Mas por enquanto é o que se tem.

1 - Bete balanço  (Hitmakers Funky Edit)  3´53

Análise: Essa canção dispensa apresentações. Trata-se de um clássico no poprock brasileiro da década de 80. Poderia ter sido feito um outro tipo de remix, porém na área de remixes existe um dado interessante para saber. Ou seja, não é bem assim remexer uma melodia e jogar na cara do público. É preciso respeitar alguns critérios musicais. Existem remixes mais sérios, remixes com um estilo mais lúdico, remixes descartáveis, remixes modistas, remixes adolescentes, remixes adultos, etc. A música Bete Balanço tem uma levada maliciosa com uma atmosfera séria. Dessa forma, os produtores podem até brincar com a melodia, porém ela exige um remix mais sério do que necessariamente um remix com influências lúdicas, por exemplo. Essa versão foi produzida por Rodrigo Kuster, Fabio Tabach e Luis Carlos para Hitmakers Music e foi chamada de Hitmakers Funky Edit. Tocou em muitos programas de rádio e até em algumas danceterias. Tem uma ótima levada poprock, mas um tanto moderada para o dancefloor. Remix ideal para os fãs da primeira fase do Barão Vermelho.

2 – Ideologia (Cuca House Edit)  4´10

Análise: ...Ideologia, eu quero um remix pra viver......Brincadeiras à parte,  infelizmente essa versão não tocou tanto quanto merecia. Ás vezes eu tenho um pouco de receio dos remixes produzidos pelo DJ Cuca. Porém confesso que em outros momentos ele consegue surpreender. E essa versão é sensacional! 100% dance club com todas as luzes e as palmas necessárias, para incendiar a pista com influências do house quase progressivo e sua pegada arrebatadora para deixar a galera alucinada com gostinho de quer mais! O remix foi muito bem masterizado. Sem dúvida um dos melhores remixes do álbum pra quem gostar de dançar! Recomendo!!!

3 – O tempo não para (Hitmakers Don´t Stop Edit)  4´06

Análise: Esse remix mantém o estilo poprock da versão original com levada funk e até influências do soul e hip hop. Ideal para FMs,  mas longe das pistas.

Atenção: Não confunda Funk com o Funk Carioca!!!! São duas coisas bem diferentes!!!

4 – Exagerado´( 98)  3´47

Análise: Essa versão é fraca e um tanto confusa. Produzida por Alessandro Tausz e Fábio Cárdia a impressão que há é de que as bases da versão original estão tocando e sobre elas foram adicionados outros instrumentos musicais para dizer que era um remix. Só isso! De fato é um remix. Mas não convence! 

5 – Codinome beija-flor (Hitmakers Black Edit)  3´32

Análise: Ótimo remix, manteve o clima da versão original com influências da Black music, utilizou o sample da canção “La vie in Rose” de Grace Jones, e adicionou uma camada de teclados trancedentais para harmonizar ainda mais a faixa. Produzido por Hitmakers. Versão muito boa para lounges e bares com apelo romântico.



















6 – Por que a gente é assim? (G-vô e E-A.W.Remix) 4´23

Análise: Remix básico sem criatividade ao estilo poprock. Produzido por Paulo Jeveaux e André Werneck, essa versão não tem apelo super-dançante, infelizmente. Fica apenas o registro.

7- Faz parte do meu show (Hitmakers Drum n´bass Edit) 2´52

Análise: Essa track é uma delícia! Produzida por Hitmakers, manteve a base original suave e tranquila da canção adicionando apenas uma modernosa levada eletrônica de Drum n´bass. Os produtores devem ter utilizado algum sample de bateria de algum artista internacional porque a bateria utilizada nessa versão não é o tipo de bateria eletrônica geralmente utilizada por artistas brasileiros. Remix clássico e sempre bem vindo!

Os: Se essa versão é editada, onde está a versão longa? Desculpe, mas ainda não encontramos. Talvez em algum cd promocional perdido por ai! Vai saber...

8- O nosso amor a gente inventa (Estória romântica) (Digital Track´s DJs Radio) 3´35

Análise: Alguém poderia jurar que esse remix é a cara do Kid Abelha na década de 80! Essa versão é 100% estilo pop, para tocar em FMs da vida e bem longe de qualquer pista de dança. Não é house, não é funk carioca, não é rock, não é dance, enfim. Parece um remix para preencher espaço! Produzida por Wallace DJ, a versão tem influências da Black music. Vale pelo registro, apenas.

9- Brasil (Hitmakers radio Edit) 3 ´43

Análise: A letra da música é ótima, mas a melodia do remix não apresenta novidade, infelizmente. Poprock e mais poprock. Essa versão nem deveria ser chamada de remix! As vezes me pergunto:  Será que Cazuza autorizaria determinados remixes para seu álbum? Mas por outro lado, penso que talvez nem o próprio Cazuza tinha conhecimento sobre a essência do remix. Talvez ele e parte da galera que estava ao seu redor conhecesse apenas os remixes de Freddie Mercury ou das musicas da Madonna! Enfim, nunca vamos saber.

10- Maior abandonado (Tausz Groove Mix) 3´39

Análise: Remix produzido por Alessandro Tausz com estilo House e sample da canção “Let´s Groove”, da banda Earth Wind and Fire. Além disso, o acompanhamento musical que utiliza um timbre de sintetizador lembrando a Ítalo House no fim da década de oitenta não combinou com a versão, mesmo que tenha sido apenas uma homenagem. Para piorar, o remix não empolga a galera do dancefloor. Fique com a versão original.

Encarte

11- Pro dia nascer feliz (Hitmakers Club Edit) 4 ´01

Análise: Quando ouço esse remix entendo alguns roqueiros que se queixam dizendo que a música foi estragada. Esse remix é tudo de ruim! Sem dúvida esse clássico do rock da década de 80 merecia algo mais festivo! Essa versão sofrível começa ruim com um efeito eletrônico de apito idiota e termina de repente sem dizer adeus. Desperdício! Que pena!

12- Bete balanço (Hitmakers Funky Mix) 4´07

Análise: Um detalhe precisa ser esclarecido para o leitor. Ou você faz um remix para tocar no rádio ou você faz um remix para tocar na pista. Porque misturar os dois não dá certo e o resultado fica pela metade. Responda rápido: Qual é a diferença entre 3:53 min e 4:07 min? Para com isso!!!  Quatorze segundos não é nada! Não adianta diminuir 14 segundos de uma música apenas para diferenciar a versão longa da versão curta como ocorreu neste remix. Na prática essa versão é igual a primeira faixa do CD já comentada neste post. Aqui tem cheiro de malandro querendo enganar a torcida!

13- Ideologia (Cuca´s 99´s Club Remix) 6´52

Análise: Remix igual a segunda faixa desse CD, porém mais longo. Ótima pegada para divertir a galera na pista. Também remixada pelo DJ Cuca. Recomendo!!

14 – Exagerado (Dance Mix) 4 ´07

Análise: Esse remix é uma vergonha!!! Essa versão produzida por Nino Carlo e Rodrigo Kuster é horrível e a faixa ainda recebe o nome de historic mix?? Pelo amor de Deus, não sei onde estavam com a cabeça e com o corpo quando produziram tamanha bizarrice! Esse remix deveria ser banido desse CD e da história musical de Cazuza e dos remixes nacionais. Lamento! Tecladinho euro dance de quinta categoria, bateria pingue-pongue terrível, harmonia musical que não serve nem para divertir a garotada de cinco anos nas festinhas de aniversário com o palhaço Bozo! Nem a Xuxa, fez um remix tão ruim! Fora!!!

Contra capa








CD

domingo, 5 de junho de 2011

DJ Mau Mau – Arts, Plugs and soul (CD álbum)

Capa principal























Este álbum foi produzido pelo DJ Mau Mau, também conhecido por Maurício Souza. Não se trata de um cd de remixes, mas de um álbum com musicas eletrônicas produzido por um brasileiro.
Porém, mesmo estando em  2010, (por enquanto no Brasil) ainda não há um grande público consumidor da estética musical eletrônica. Isso ocorre por vários motivos: Interesse, tecnologia, conhecimento, confusão musical, consciência, reflexão, medo, escravidão a estilos musicais do passado, falta de noção, entre outros.
Encarte 1









Encarte  2












Encarte 3















Arts, plugs and soul   registra a existência de uma concepção musical "electro-tupiniquim" no meio de quase nada. Digo, no meio de quase nada de forma provocativa. Até porque do jeito que as coisas andam no Brasil, até a Amazônia corre sério risco de ser toda destruída! Restando quase nada para as futuras gerações!  Dúvida??? Cuidado! Não coloque a mão no fogo em nome de outras pessoas pensando que todo mundo é querido e honesto. Milhares de árvores desmatadas na floresta amazônica não servem apenas para gerar emprego e sustentar as famílias. Mas grande parte da riqueza adquirida pela destruição da mata, vai parar no bolso de meia dúzia de medalhões para sustentar uma vida repleta de vaidades e libertinagens. E nem vou entrar em maiores detalhes porque algumas pessoas são tão ingênuas que nem acreditariam na própria sombra!  Imagine se eu continuasse a falar sobre esse assunto! Enfim.
Outra parte do encarte do C
Arts, plugs and soul é um álbum de música eletrônica bem interessante e possui doze faixas normais, acompanhadas de quatro músicas exclusivas (remixes) em MP3 para rodarem no computador. Lançado em 2006 pela gravadora Trama, todas as melodias não seguem um conceito obrigatoriamente dançante, mesmo que tenham sido feitas sob a estética eletrônica. O álbum apresenta influências musicais variadas entre o ambient, o dub, o future jazz e o techno. Para ouvidos mais exigentes é possível observar uma linguagem musical com referências ao Future Sound of London, Underworld, Aphex Twin, 808 State e até do alemão Sven Vath. Não se trata de um Cd para ser escutado de repente. É preciso ter conhecimento de música eletrônica básica, ao menos. Esse é outro grave problema no Brasil. Quando muitas pessoas falam em música eletrônica elas pensam em Village People, mas Village People não é música eletrônica!! Village People é disco music!! Enfim, existem pessoas preconceituosas porque é bastante cômodo para elas permanecerem assim. Mas é preciso ter cuidado para não se tornar uma pessoa velha dentro de conhecimentos bizarros e ultrapassados!

Este Cd possui as seguintes músicas:

1- Um Novo

2- Perfect Blur

3- Hipjazz

4- That´s It  

5- See me

6- Choro Ritual

7- 9997

8 – Another Time

9- Globalization

10- Destruição

11- How to Find

12- Exotika 

Bonus tracks em MP3 (remixes) para computador

13 - Sebastian

14- Future Attrations

15- Dance Floor

16- 3 Lovers

contra-capa do CD















CD









* Até o momento não há informações de que este álbum tenha sido editado em vinil. 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fernanda Abreu - A noite remix (single promocional - Item de colecionador)


capa/verso
Na década de 90, Fernanda Abreu foi uma das referências musicais brasileiras mais contemporâneas naquele período. Depois de fazer parte da banda Blitz, se lançou em carreira solo com o ótimo álbum chamado “Sla Radical Dance Disco Club”. Este trabalho rendeu três singles remixes (fato um tanto inédito na cena musical tupininquin) para as musicas A noite, Sla radical dance disco Club e kamikases do Amor. Mas por enquanto, vou dedicar esse post para falar sobre a música chamada “A noite” que agitou várias pistas de dança no país inteiro.  Sem dúvida ela é um dos grandes sucessos da cantora e pode ser considerada um clássico nas danceterias pelo Brasil afora tanto quanto “Dancin´days” das Frenéticas ou “Descobridor dos sete mares” de Lulu Santos. Este single remix foi lançado de forma promocional em 1990 pela gravadora EMI Odeon. Possui três músicas divididas em três versões diferentes, mas com apenas um remix. 

A) A Noite - Álbum mix- 4´27
B) A noite - New York dance mix - 5´08
B) A noite - Instrumental álbum mix - 4´34

A primeira versão é chamada de álbum mix.  Possui uma levada house e foi produzida pelo cantor Herbert Vianna da banda Paralamas do Sucesso e Fabio Fonseca. Não é um remix, mas apenas a versão igual a versão original lançada no disco da cantora.

A segunda versão é um remix chamado de New York dance Mix. Também possui uma levada house com bateria marcante com influências do  Freestyle. O remix foi produzido por Tuta Aquino e pelo DJ Irai Campos. Entretanto, essa versão não agradou a todos porque naquela época, grande parte do público festeiro estava mais voltado para o estilo “Vogue” da cantora Madonna do que necessariamente para o estilo “New York Dance” de Fernanda Abreu. Em resumo:  De um lado temos o estilo brasileiro e a concepção própria da cantora Fernanda Abreu com um remix simples para a música A noite. E do outro, temos a atenção massiva voltada para o estilo contundente e marcante da música vogue da cantora Madonna. São conceitos bem diferentes, mas no remix, quem saiu perdendo foi a cantora Fernanda Abreu por ter apresentado um remix muito fraco para uma canção de grande sucesso. Essa simplicidade ofuscou o remix produzido para a música A noite” fazendo com que a galera preferisse ficar com a versão original da melodia. Aqui é necessário fazer uma explicação:

"No conceito de remix, subentende-se que a versão remixada seja mais completa ou mais turbinada que a versão original. É como se a versão original fosse um “fusquinha” e a versão remixada fosse uma “mercedes”, entendeu!? Se não houver esse entendimento, não existe motivo para fazer um remix. 
- Ahhhhhhh, eu não sabia desse detalhe!!!
Prezado leitor, lembre-se que é dessa forma que funciona! Sinto muito! É como fazer amor. Não basta ser uma "transadinha". O sexo tem que ser o momento máximo no amor entre duas pessoas." Logo,

o remix deve ser o  momento máximo de diversão na pista de dança! 

Essa situação se confirma na voz de muitos DJs pelo Brasil que nunca tocaram o remix de “A noite” por não se encaixar no set dançante com a mesma harmonia como outras musicas de sucesso internacional agitavam a galera naquele período. Um fato curioso é que haviam DJs que preferiam tocar a versão original com a desculpa de que o remix não era tão empolgante para fazer a pista de dança balançar!  

A terceira versão não se trata, necessariamente de um remix.  Mas apenas uma versão instrumental da versão original. Ainda na década de 90 foi lançado um novo remix para a música “A noite”, no álbum de remixes da cantora chamado  “Raio X, no entanto, também não emplacou tanto como a versão original.

Capa
Notas:

** Existem algumas cópias deste vinil 12” remix à venda pelo Brazil nas melhores casas de CDs e discos usados. O preço varia de R$15,00 a R$30,00 reais, dependendo do estado de conservação.

*** Não há referências de que este single tenha sido lançado em CD.

* A Cantora Fernanda Abreu possui um site quase completo, com informações sobre sua carreira musical, mas infelizmente, não se sabe por qual motivo, este single  não aparece até o momento em sua discografia. http://fernandaabreu.uol.com.br


domingo, 22 de maio de 2011

O Rappa - Vapor Barato ( single remix) Item de colecionador


Capa
Este single faz parte da série “quem procura acha”. Ele poderia estar abandonado ou se decompondo em alguma lojinha vagabunda de CDs roubados. Como também, poderia estar perdido e mofando em alguma sala fedorenta com discos velhos de alguma rádio pelo país. Dúvida? Desculpe, mas eu não! Conhecendo o meio musical de parte do Brasil, afirmo que não vale à pena pôr a mão no fogo por determinados profissionais e determinadas emissoras rádio. Organização? Compromisso? Hahaha! Piada! Ninguém está defendendo o endeusamento das músicas!!! Apenas estamos alertando que parte da história musical no Brasil está sendo destruída graças algumas pessoas inescrupulosas que tomaram conta de parte da mídia!
Mas nem tudo está perdido e muitas coisas não acontecem por acaso. Um exemplo disso foi a localização e compra deste single remix “quase raro" da música Vapor barato” da banda O Rappa.  Não se trata da melhor música do grupo e nem da melhor música do Brasil, mas pelo simples fato de ter sido apresentada em single remix já faz parte da história das musicas brasileiras na área de remixes. Lançado em 1997 pela gravadora Warner Music Brasil, “Vapor barato” fez sucesso em várias regiões do país. A música tem produção de Liminha e quem assina o projeto gráfico do cd single é Cristina Portella.  
O Rappa tinha em sua formação original os músicos Falcão, Marcelo, Xandão, Marcelo Lobato e Lauro Farias.

1) Vapor Barato – Álbum version: 4´23

Análise: Álbum version não é remix, mas apenas uma versão da música igual a versão original apresentada no CD álbum da banda chamado Rappa Mundi.

2|) Vapor Barato – Kaya radio mix: 4´24

Análise: Remix ao estilo reggae pop com pitadas de rock e composição marcante com forte apelo social. Uma ótima versão para ser tocada nas ondas do rádio e longe das pistas de dança. Produzido por DJ Cuca. 

Contra capa
3) Vapor Barato – Main remix: 3´54

Análise: A tradução literal de “Main remix” possui o significado de “remix principal”. De certa forma é até compreensível porque entre todas as versões deste single, sem dúvida é a única que poderia ser encaixada num set musical dançante nos clubes. Com uma levada house, mas ser perder as influências do reggae foi produzida por Paul Ralphes. (Esse remix também foi editado no cd Pop Brasil Remix 99Fm, que em breve será postado no blog.

4) Vapor Barato – Dub: 3´50

Análise: Remix Dub com tempo de duração muito curto, mas com ótima levada para amantes do estilo. Mantém a base voltada para o reggae e influências do hip-hop. Produzido por Paul Ralphes, a canção possui atmosfera introspectiva com riffs de piano moderado para garantir uma boa viajem naquele velho navio, oh minha honey baby, babyyyyy, babyyyyy, honey babyyyyyyyyyyyyy. 

CD
*Até o momento não há informações se este single foi lançado em vinil 12".


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Jorge Benjor - World Dance (remixes)

Capa

Jorge Benjor poderia ser chamado de Filho Maravilha da música brasileira. O cantor apareceu no cenário nacional em 1963, com a canção “Mas, que nada", no álbum Samba esquema novo. Depois de várias músicas e diversos álbuns gravados mudou seu nome artístico de Jorge Ben para Jorge Bem Jor e depois para Jorge Benjor. No início da década de 90 seu trabalho musical foi direcionado mais para a linha pop. Afinal, a maior parte do público que compra discos e CDs está na faixa etária dos quinze aos quarenta anos. Nada mais justo para qualquer artista dar uma turbinada em sua carreira. Não que as pessoas mais velhas não tenham valor. Porém as pessoas mais velhas geralmente são acomodadas e pensam que já viram tudo na vida. Dessa forma e por outros motivos naturais, perdem o interesse para determinadas coisas. Exemplos? Nem preciso citar. Enfim....

O álbum de Jorge Benjor é uma coletânea com várias canções remixadas do cantor com produção internacional de Ricky Peterson. Gravado e mixado no Paisley Park Studios em Mineapolis e masterizado em Nova Iorque nos EUA. Apesar de toda a produção internacional, ao analisar a coletânea por inteira, diria que ficou com uma vibração um tanto contida. Os remixes são interessantes e diferentes. Porém muitas pessoas dizem que poderia ser mais vibrante. 
Encarte

Se houvesse uma comparação entre o álbum de remixes de Lulu Santos remixado pelo DJ Memê em 1996, e a coletânea de remixes de Jorge Benjor remixado por um time de primeira linha com diversos recursos musicais disponíveis para o padrão internacional, com certeza o álbum do Lulu Santos ficou bem mais contagiante que o de Jorge Benjor.  Porém, nada que não possa ser consertado. Ou melhor, remixado novamente para a nova geração! Quem sabe? Por que não? World Dance foi lançado em vinil, K-7 e CD em 1995. Gravadora Warner Music Brasil. 

OBS: Infelizmente até a data desse post, verificou-se que o site Wikipédia não é uma fonte confiável de referências musicais. Suas informações são limitadas sobre a discografia de dezenas de artistas brasileiros. Por exemplo, até o momento, a página de Jorge Benjor no site Wikipédia não informa a existência desse álbum na carreira do artista. Isso ocorre muitas vezes porque algumas pessoas ou fãs que divulgam as informações sobre o artista, descrevem apenas o que gostam ou o que desejam. Por esse motivo, infelizmente, o Wikipédia não é confiável. Porém, o site oficial do cantor http://www.jorgeben.com.br/ divulga os devidos créditos de forma correta. Ainda bem! 













1 - Pisada De Elefante (Radio Version)
Análise: Por experiência de muitos anos lidando com mixes e remixes de vários artistas mundiais, existe o entendimento que quando uma música vem acompanhada da referência “radio version” significa que a mesma música possa ter outras versões. Por exemplo, “álbum version”, "club version", "dance version" entre outros. Até porque, ninguém vai colocar de graça a expressão “radio version” sem que haja (tenha) algum sentido para isso! Então suspeita-se que a outra versão dessa mesma melodia não foi editada nesta coletânea por falta de espaço ou pelo fato da versão não ter ficado tão boa para satisfazer o gosto do consumidor na época. Enfim. Pisada de elefante não é um remix, mas apenas uma canção poprock. Produzida por Paul Peterson.

2 W Brasil (Club Dance Version)
Análise: Essa música foi encomendada pela agência de publicidade W/Brasil. O remix foi chamado de “Club Dance Version” e de acordo com informações apresentadas nos créditos do encarte da coletânea, essa versão também foi produzida por Paul Peterson. Trata-se, a meu ver, de um remix pop que em alguns momentos lembra a pegada musical do cantor americano Prince. Não foi uma versão que “bombou” nas pistas.

3 Dzarm (Radio Version Elétrica) ***
Análise: Versão pop normal para ser tocada no rádio, produzido por Kirk Johnson. Não se trata de um remix.

4 A Banda Do Zé Pretinho (Radio Version)
Análise: A melodia é muito boa, mas não existem motivos para se chamar de remix. No máximo, uma versão pop gostosa para ser tocada em FMs pelo Brasil. Se essa versão fosse apresentada em 1977 junto com Dancin days das Frenéticas até era possível fazer a pista de dança ferver. Mas em 1995 essa pegada já era.

5 Filho Maravilha (Club Dance Version)
Análise: A letra da música é ótima, mas o remix não empolgou. Produzido por Kirk Johnson, de ”club” não tem nada! Até parece algumas produções de Dudu Marote com uma bateria eletrônica mixuruca. O remix tinha tudo pra ser o carro chefe do álbum, entretanto ficou muito fraco! Quem sabe na próxima. Lamento!

Encarte
6 Pais Tropical (Radio Version)
Análise: Ótima versão para fãs da década de 70. Em 1995 já era!

7 Spirogyra Story (Club Dance Version)
Análise: Aqui temos uma levada house com influências do afro-house. Um remix interessante produzido por Kirk Johnson.

8 Alcohol (Radio Version)
Análise: Versão pop para ser tocada em FMs com direito a efeito de vocais infantis cantando em inglês. 

9 Engenho De Dentro (Club Dance Version)
Análise: Remix com referências house com pitadas de funk a la James Brown. Produzido por Kirk Johnson. Ótima pedida para um “revival brasileiro” em bares e lounges lá pelas 4 da manhã! É sério!!!

10 Taj Mahal (Club Dance Version)
Análise: “Tete te te re te te re te te re te...Tah Mahal”.....Muitos consideram um dos remixes mais legais dessa coletânea. Nem tão dançante para “bombar” a galera na pista e nem tão calmo como nas canções românticas. É um remix de final de festa e volta para o aconchego do lar. É o típico remix saudosista que gosto de ouvir no rádio do carro voltando para casa ao amanhecer. Produzido por Kirk Johnson, essa versão tem uma levadinha ambient-house com direito a baking vocals caprichados e harmonia cósmica. Esse remix também poderia ser encaixado no conceito de balearic beats** da famosa ilha de Ibiza.

11 Dzarm (Radio Version Acústica) ***
Análise: Aqui não se trata de um remix, mas apenas de uma versão acústica para a música. 

12 Filho Maravilha (Radio Version)
Análise: Sem dúvida o melhor remix deste álbum. Pensando bem, o nome da versão “radio version” está errado e deveria se chamar “club version!” Enfim, vai entender!!! Diferente da versão remix “Club Dance Version”, essa  remistura*  tem influências da ítalo-house e uma ótima pegada para agitar o dance floor num set de flashback brasileiro. Produzido por Paul Peterson.

13 Pisada De Elefante (Club Dance Version)
Análise: Remix básico ao estilo house bem masterizado mas sem muitas variações ou efeitos adicionais. Produzido por Kirk Johnson. 
Contracapa 

* Remistura: Infelizmente é uma palavra pouco utilizada no vocabulário português do Brasil. Tem o mesmo significado da expressão remixagem.

** Balearic Beats é a levada musical das ilhas baleares de Ibiza, na Espanha, que tem o nome de: Maiorca, Menorca, Ibiza e Formentera. É uma referência aos ritmos musicais do balneário de Ibiza.

*** Dessa coletânea foi retirada a faixa Dzarm que compõem o single promocional de remixes que em breve será postado pelo Blog. Aguarde.
CD

* Na imagem seguinte você pode visualizar a coletânea de remixes editada em fita-K7.