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sábado, 8 de julho de 2023

RPM - Rádio Pirata (single promocional - item de colecionador)

De 1985, relembramos o single de sucesso da banda RPM, com o remix da música Radio Pirata.

Essa canção foi escolhida para ilustrar a postagem de hoje, pelo fato de estar entre os primeiros singles 12” promocionais “com remix”, a serem distribuídos para algumas rádios e Djs no Brasil de forma oficial em 1985, pela gravadora CBS – atual Sony.

Não há necessidade de fazer uma resenha sobre a música Rádio Pirata, diante de todo o material disponível (comentários, análises, vídeos, agradecimentos, críticas e elogios) na internet, a respeito da canção.

Já se passaram quase 40 anos (38 para ser exato), desde o seu lançamento até a data dessa postagem feita aqui no blog. Infelizmente, o tempo acabou levando dois integrantes da banda de sua formação original. Paulo Pagni (baterista) faleceu em 2019 e Luiz Schiavon (tecladista) faleceu em 2023.

O remix foi produzido por Julinho Mazzei e pelo Dj Grego.

PERDA DE OPORTUNIDADE

Aproveitando a ocasião para não passar despercebido, a equipe do blog lamenta muito a “perda de oportunidade” do músico Luiz Schiavon.

Perceba que ser musico ou ter habilidade musical não é tão simples quanto se possa imaginar. A pessoa precisa ter muita dedicação e vários anos de estudo, treinamento e compreensão da estrutura melódica de uma canção. Para conseguir um bom profissional disponível nessa área dá trabalho e não é tão simples encontrar bons músicos num estalar dos dedos.

Entretanto, Luiz Schiavon estava entre os melhores tecladistas do país, e sabe se lá por qual motivo, desperdiçou um momento de ouro durante TODA A DÉCADA DE 90, sem aproveitar o seu talento nato para explorar e lançar trabalhos musicais paralelos no auge da música eletrônica no Brasil e no mundo. Luiz Schiavon não precisava treinar para aprender a tocar sintetizador, ele já estava 100% pronto e não fez nada! (?)

Veja bem, entre tantos exemplos no Brasil e no mundo, podemos citar o músico Edgard Scandurra que era guitarrista da banda Ira e, sem lenço e sem documento, percebendo o que acontecia na cena musical na década de 90, lançou no mercado um trabalho paralelo muito interessante chamado Benzina, que era voltado para a música eletrônica. 

Isto é, Scandurra 100% rock n roll, sem nenhum compromisso ou habilidade com teclados, programação, computadores e sintetizador foi lá, fez e aconteceu, deixando seu nome gravado na história musical. Logo, Schiavon que era o "mago" dos teclados e tinha praticamente tudo ao alcance dos dedos não fez nada. Não lançou nada, nem de brincadeira, nem de mentirinha, nada, nada e nada! Um desperdício de talento! Muito estranho, pra quem ajudou a compor tantas melodias de sucesso, incluindo a ótima track “Naja” do grupo RPM. Faltou independência e visão. 

Diante disso, fica o recado para todos os músicos do Brasil. Lembrem-se que o talento musical não pode se aposentar. É preciso fazer dinheiro e explorar TODOS os estilos musicais sem ficar preso ou confinado a um segmento, apenas. Recado dado! 

O passado já foi, o presente é agora e o futuro é incerto! Vamos sacudir essa poeira que tem muita música boa pra ser feita ainda! Então aproveitem tudo.....

O single vinil 12” registra as seguintes faixas:

LADO A
1- Radio pirata (versão Re-mix) 4´41

LADO B
1- Radio Pirata (versão original) 3´31

A equipe do Brasilremixes lamenta que a melodia não foi atualizada e nem remixada pela banda RPM ao longo dos anos. Fica o registro. Oportunidades para isso ser feito, também não faltaram.....

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

RPM - Naja (single promocional - item de colecionador)

Capa

.... De 1986,  hoje relembramos o single vinil promocional da música "Naja" da banda RPM.

Estávamos na metade da década de 80 e bem no auge de sucesso da banda RPM, que após lançar seu disco de estreia chamado Revoluções Por Minuto, emplacou nas paradas de sucesso, outro disco que foi gravado ao vivo. Neste trabalho, foi incluída a melodia chamada Naja.
Contracapa

Naja é uma faixa instrumental registrada em nome de Paulo Ricardo (vocalista) e Luiz Schiavon (tecladista) da banda. Até aqui tudo certo. O que chama a atenção para alguns especialistas na área musical, é que naquela oportunidade, Naja pegou carona no êxito da banda. Isto é, se a música fosse lançada isoladamente, talvez ela não tivesse recebido tanto destaque quanto teve. 

Isso significa que quando um artista está no auge da fama e no centro das atenções, o público curte, aceita e se diverte com qualquer música lançada por ele, independente se o trabalho for bom, médio ou ruim. Passado o período de atenção e sucesso, qualquer canção, mesmo que seja de um artista famoso, precisa seguir o caminho de reconquista natural dos fãs e do público. 

Nessa época poucas pessoas ouviam, conheciam e gostavam de música instrumental. Menor ainda era o número de consumidores que curtiam músicas gravadas ao vivo. Contudo, a banda RPM fez tanto sucesso - mas tanto sucesso, que o disco que registra a performance do grupo em um show feito em São Paulo, vendeu mais que o álbum gravado em estúdio com as mesmas canções.

Essa situação também pode ocorrer no mercado internacional. Em 1988, por exemplo, a banda Depeche Mode lançou um disco duplo ao vivo (101), que fez mais sucesso que muitos discos de estúdio, até então gravados pelo grupo.

No caso do RPM, além de ser ao vivo, a música Naja também era instrumental. Para quem gostava de musica eletrônica e dos beats sintetizados já estava acostumado com esse tipo de sonoridade. Porém, a maior parte do público brasileiro, nem sabia a diferença entre piano, teclado e sintetizador, (risos). Então pelos motivos apresentados, alguns especialistas constatam que a música Naja acabou pegando carona no sucesso da banda.
LADO A e LADO B
1 - Naja (instrumental) - 3´47

Toda canção tem uma história para quem produz e para quem ouve. Nesse caso, a equipe do Brasilremixes lembra que naquela época era moda os estudantes fazerem concursos de beleza, para eleger a garota mais bonita da escola.

O evento acontecia no ginásio de esportes do colégio, com torcida organizada, equipe de som profissional, passarela, sorteio de prêmios, coroa, faixa e buquê de flores para a campeã. Todas as garotas desfilavam com músicas diferentes, e a canção mais disputada para tocar no momento do desfile individual, era justamente “Naja” da banda RPM, que estava no auge do sucesso.

Para os fãs, a canção se tornou em um clássico do synth-pop nacional. A equipe do Brasilremixes lamenta que a melodia não foi atualizada e nem remixada pela banda ao longo dos anos. Fica o registro. Oportunidades não faltaram.....

domingo, 27 de outubro de 2013

Banda ZERØ – Agora eu sei remix / Formosa (single promocional – item de colecionador)

Capa

Resgatando um grande momento do pop rock nacional na década de 80, apresentamos o single remix da canção “Agora eu sei” da banda ZERØ. O grupo surgiu em 1983 no estado de São Paulo e seu estilo musical passeava entre o pop rock, new wave, new romantic e até algumas influências do synth pop. O sucesso comercial da banda em várias partes do Brasil, ocorreu após o lançamento de seu o disco de estreia chamado “Passos no Escuro”, em 1985, pela gravadora EMI-Odeon.
Banda ZERØ na década de 80 / imagem reprodução

Neste álbum, as canções “Agora eu sei” e “Formosa” ganharam notoriedade em várias emissoras de rádio e agitaram o set de diversos djs pelo país. Pelo sucesso alcançado com as vendas do LP “Passos no escuro”, a banda ZERØ recebeu o disco de ouro. Nessa faze, o grupo era formado por Guilherme Isnard nos vocais, Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe Euthanázia) no baixo, Freddy Haiat (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa (ex. Tan-Tan Club) na bateria.

Contracapa 

A canção "Agora eu sei" também contava com a participação de outro ícone dos anos 80, o cantor Paulo Ricardo, líder a banda RPM, que também estava no auge do sucesso com seu grupo pelo Brasil. O remix deste single vinil 12” foi produzido pelo dj Irai Campos com participação de Guilherme Canais. O disco apresenta as versões remix e a capella + a versão original da música “Formosa”. A qual, também recebeu um remix editado e distribuído separadamente, que em breve será postado pelo blog.

No remix de “Agora eu sei” o dj Irai Campos junto com Guilherme Canais mantiveram a estrutura original da canção, limitando-se a adicionar algumas passagens melódicas instrumentais (dubs), que deixaram a música mais longa. No caso da versão a capella, trata-se apenas de uma versão sem os riffs de bateria, permitindo que fãs e ouvintes tenham a possibilidade de apreciar a desenvoltura vocal do cantor.

LADO A


1- Agora eu sei – Nova versão remix 6´00

LADO B


1- Agora eu sei – Versão a capella 5´01

2- Formosa 4´17

*Não há informação que este single tenha sido editado em CD.

** Como você pode observar na impressão da contracapa do disco, o remix também foi chamado de “nova versão”.
*** Existem algumas informações não confirmadas sobre a existência de outros remixes para a música Agora eu Sei. São eles: versão eletrofunk e versão house.

**** Em 2000 a banda lançou um Cd chamado Eletro acústico e mais um outro  CD single promocional para a canção Agora eu sei, trazendo as seguintes versões: electro acústico rádio, electro acústico extended, versão electro, versão electro extended e versão acústica.

*** A equipe do blog Brasilremixes agradece ao colecionador, radialista e DJ Cleberson Ribeiro por ter gentilmente, fornecido as imagens do tópico de hoje; para que os fãs e o público em geral pudessem ter a oportunidade de conhecer e saber um pouco mais sobre este single de remixes da banda ZERØ. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Paulo Ricardo - Dois remix (single promocional)

 Single promo

O cantor e compositor Paulo Ricardo possui uma respeitada carreira artística ao transitar por vários gêneros musicais que passam pelo rock, pop, romântico e eletrônico. Durante a década de 80 o cantor esteve a frente de grandes sucessos com banda RPM. Nos anos 90 seguiu em carreira solo chegando a interpretar clássicos da música pop-romântica nacional e internacional como a canção “Detalhes” de Roberto Carlos e “Imagine” de John Lennon. Naquele período também ilustrou parcerias com Martha Sanchez em “Desperate lovers” e Renato Russo em “A cruz e a espada”. Atualmente, Paulo Ricardo segue em turnê pelo Brasil divulgando seu novo trabalho ao lado da grupo RPM, que está de volta as paradas de sucesso.

Paulo Ricardo/ Imagem reprodução 

O tópico desta semana relembramos um momento da carreira solo de Paulo Ricardo com o lançamento promocional do single remix da música chamada “Dois”. Este Cd single foi distribuído em 1998 pela extinta gravadora Polygran, para promover a versão dançante da canção de sucesso que se tornou uma das musicas mais executadas em programas rádio pelo país naquele ano. A canção original apareceu no álbum O amor me escolheu, lançado em 1997.  Composta em parceria com Michael Sullivan, a melodia  também acabou sendo  incluída na trilha sonora da novela de TV “Corpo Dourado”. Os remixes deste single seguem a linha dance popular e foram produzidos por Hitmakers.
  
1 Hitmakers Pac Mix 3´50
Análise: Essa versão mantém a base original e possui um andamento suave de Rhythm and blues e Black music. Boa pedida para aquecer os corações apaixonados.

2 Hitmakers R&B 4´14
Análise: Outro remix romântico que mantém a base original, mas que nesta versão recebeu um “verniz” para que a música ficasse mais melódica como se estivesse saído dos filmes de castelo encantado.

3 Himakers Dance Extended 5´42
Análise: Remix dance popular extremamente comercial com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Apesar de fazer sucesso em alguns programas de rádio pelo Brasil, tem muita gente que se decepcionou. Quem sabe o próximo remix.

4 Hitmakers Radio Dance 4´05
Análise: Mais uma versão dance popular igual a melodia anterior, porém com tempo de duração menor para tocar em programas de rádio.

* As versões "Himakers Dance Extended" e "Hitmakers PAC mix" também foram  lançadas na coletânea de remixes chamada POP HITS REMIXES que já foi postada pelo blog e que você pode rever clicando aqui! 

**Para assistir ao vídeo clip original da canção, lançada em 1997, clique aqui!

*** Até o momento não há registro que este single tenha sido editado em vinil.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POP HITS Remixes (vários)

Capa 
 
A coletânea POP HITS Remixes reúne diversas musicas remixadas do “cast” de artistas que pertenciam a gravadora Polygram em 1998. Neste trabalho tem um pouco de:

- Reggae (Sine Calmon e Morrão Fumegante),
- Axé music (Timbalada, Banda Cheiro de Amor, Jheremias não bate corner),
- Rock n roll (Raul Seixas),
- Soul music (Cabeça de Nego),
- Samba/MPB (Tamba Trio),
- Pop (Marina Lima, Paulo Ricardo e Cris Braun).
 
Independente de gênero musical todas as canções abraçam a proposta do remix e o resultado é 100% pop. É bom lembrar que a compilação foi lançada numa época de ouro para os remixes nacionais, entretanto nem todas as musicas fizeram sucesso no Brasil. Aliás, existem algumas canções que nem tocam mais nas rádios e parte do público nem se lembra quem era.  De forma geral o Cd está voltado mais para programas de rádio e menos para as pistas.

1- Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers dance extended) 5´42

single remix promo

Análise: A versão original dessa música possui uma levada romântica, mas o remix produzido por Hitmakers transformou a melodia numa versão dançante com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Com exceção de casos isolados no Brasil onde algumas pessoas vivem num processo musical próximo as melodias da cantora Xuxa! E nada mais!

2 - Cris Braun – Cuidado com pessoas como eu (Cuca 80´s mix) 4´24

Análise: Remix comportado produzido pelo DJ Cuca com influências da house music e inspiração na melodia “Holiday” da Madonna. A versão é simples e gostosa para ser dançada em clubes com festas para casais.

3 - Sine Calmon e Morrão Fumegante – Nayambing blues (Hitmakers Legalize remix) 4´41
single remix promo

Análise: A versão original possui estilo de reggae music e o remix mantém o mesmo direcionamento. Só isso!











4 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Pop radio mix) 3´34

Análise: Sinceramente falando, de remix, a melodia não possui quase nada. Lembra apenas uma versão musical melhorada com timbres que passeiam entre o axé music e o reggae. Sinto muito!

5 - Marina Lima – Fulgás (Memê´s radio mix) 5´10

Análise: Opa! DJ Memê entra na área para salvar a compilação de remixes! Ufa! Ainda bem!!! Já estávamos ficando desesperados com tanta simploriedade! É claro que tem uma grande porcentagem de consumidores brasileiros que não entendem nada. Normal, mas nós entendemos! E esse remix é uma delícia! Melhor que isso só o álbum inteiro de remixes da cantora que brevemente será postado pelo blog. Aguarde! 

6 - Raul seixas – É fim de mês (remix 98) 3´48

Análise: Sugerimos ao leitor que pule esta faixa. Raul Seixas não combina com remix. É preciso muito conhecimento para produzir algo musicalmente interessante do cantor. A combinação de scratch com vocal rap meio dançante meio pop com alterações na velocidade melódica fazendo estilo cantor Gabriel O Pensador não funcionou bem. Passe para a próxima.

7 - Cabeça de nego – Tudo é fantasia (remix) 4´48
single remix promo

 Análise: Bom grupo de soul music na lingua portuguesa, mas não atingiu o sucesso esperado no país. A canção “Tudo é fantasia” é uma adaptação da música “Just my Imagination”  do grupo The Temptations. O remix mantém as bases originais da melodia na versão original dando apenas a impressão de que foi melhorada e não remixada. Mesmo assim, a versão é uma boa alternativa para programas de rádio.







8 - Tamba trio – Mas que nada (remix 98) 3´05

single remix promo

 Análise: Outro remix produzido por Hitmakers que também não teve toda a repercussão que pudesse merecer. A música mantém a malevolência do samba incorporando alguns efeitos eletrônicos. Uma boa canção retrô para fazer sucesso no mercado internacional já que grande parte do Brasil não valoriza seus artistas tanto quanto mereciam.







9 - Banda Cheiro de Amor – Me chama (Cuca pop mix) 4´17

single remix promo

Análise: A canção segue o nome do remix. Isto é, 100% pop com gostinho de axé music. A versão original da canção composta pelo cantor Lobão e regravada pela Banda Cheiro de Amor mantém o clima romântico com boa aceitação em programas de rádio.








10 - Timbalada – A latinha (Cuca´s Drum & bass felling) 3´50

Análise: O Timbalada é o típico caso de banda musical brasileira que se fosse produzida para o mercado internacional o sucesso teria sido grandioso. Alguns especialistas sugerem que a banda teria feito mais sucesso do que o grupo franco-brasileiro KAOMA com a lambada em 1989. Porém, como estamos falando do Brasil, cujo o tamanho do país não corresponde ao tamanho do entendimento musical de seu povo doutrinado por bolas, novelas e chacretes, o projeto musical Timbalada foi mais um grupo que veio e se foi. O remix dessa canção foi produzido pelo DJ Cuca e segue o estilo Drun n´bass. 

Bônus tracks

11 - Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers Pac mix) 3´50

Análise: Outra versão para a música “Dois” que mantém o clima romântico ideal para embalar corações em programas de rádio. Longe das pistas.

12 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Soft soul) 3´12

Análise: Nessa versão a proposta do remix é perfeita para aquecer corações apaixonados numa linda tarde de verão. O clima romântico está no ar e foi embora como uma onda do mar. Op´s rimou!!

CD













Contracapa
 

 ** Até o momento não há registro de que essa compilação tenha sido lançada em vinil ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

*** O Cd está fora de catálogo. Quem estiver interessado poderá comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil.

*** Para variar, a existência da maioria das musicas apresentadas nesta compilação não foram mencionadas até o momento nos sites oficiais dos respectivos cantores. Talvez seja por desleixo, descaso, vergonha ou para não "manchar" a "honra musical" do artista. Como se fosse algo sagrado!!! Vai saber?!!

**** Algumas musicas destacadas no Cd foi possível adicionar a imagem do single promo individual distribuido para algumas rádios e djs. Entretanto até o momento não foram localizadas as imagens de todos os singles. As que faltam serão adicionadas gradativamente pelo blog.  Aceitamos doações!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Paulo Ricardo - A um passo da eternidade remix (single promocional - Item de colecionador)





















Em 1989 o cantor e compositor Paulo Ricardo, nacionalmente conhecido por ser o vocalista da banda de sucesso RPM, lançou seu primeiro álbum solo que levava o próprio nome do artista. O trabalho rendeu três singles 12”. Entre eles está o remix bem produzido para a canção “A um passo da eternidade”, que tocou de forma interessante em várias rádios pelo país. Se estivéssemos nos EUA ou na Europa, a melodia seria incluída no estilo musical chamado de Synthpop (pop sintentizado). Synthpop é um estilo de música em que os teclados e sintetizadores são os instrumentos musicais predominantes. O single foi distribuído de forma promocional e apresenta quatro versões. O remix principal foi realizado por “Two Junks” nos estúdios Transamérica em São Paulo. 

Contracapa

Mas quem era Two Junks?

Existia uma dúvida nessa situação. De um lado ninguém sabia quem era ou quem eram as pessoas por trás do nome “Two Junks”. Do outro, havia um pensamento afirmando que “Two Junks” na verdade seria “Two Junkies”. O problema teria ocorrido pelo fato da produção geral ter impresso erradamente o nome Two Junks nos créditos do remix postado na contracapa do vinil de Paulo Ricardo. Essa teoria ganhou força após o blog fazer uma rápida pesquisa de dados e conseguir localizar um outro single lançado na mesma época (1989/1990) com a música “Eu vou comer a Madonna” cantado por Leo Jaime. O qual, os créditos do remix estão postados corretamente como “Two Junkies”!!!

Na prática ouve duas coincidências para essa situação: A proximidade do nome e a proximidade do ano de lançamento. Porém uma luz ascendeu em meio as informações desencontradas e o DJ Silvio Müller (atualmente atendendo pelo nome artístico de "DJ Dumato") esclareceu os fatos. Ou seja, o Dj afirmou que o nome correto é Two Junkies, como havíamos imaginado!  Portanto, Two Junkies era o nome artístico da dupla de DJs/produtores Sylvio Müller e  Hipócrattis que infelizmente faleceu em 2010. 

LADO A:
1- A um passo da eternidade – Radio version 4´20
Análise: Remix editado para ser tocado em programas de rádio. 

2- A um passo da eternidade – Instrumental 5´14
Análise: Versão do remix sem os vocais.   

LADO B: 
 
1 - A um passo da eternidade – Junk Club version 6´00
Análise:  Versão remix direcionada aos clubes, mas lembro que a pegada festiva na época já era outra. Esse remix é ótimo, porém um tanto comportado. O estilo lembra os remixes de artistas como Icehouse, Human League, Bryan Ferry e Spandau Ballet.

2- A um passo da eternidade – Eternapella 5´32
Análise: Remix em versão capella sem percussão ou bateria. (apenas cantado)

* Até o momento não há informação que este remix tenha sido lançado em Cd single ou comercializado digitalmente.


** Gostaríamos de agradecer ao DJ Max por ter fornecido as informações deste single e também ao belo tratamento digital feito pelo designer Benno na restauração da imagem mantendo a originalidade da capa e contracapa deste vinil.